A revitalização da indústria naval brasileira e o anúncio da entrada em operação de pelo menos 13 novos estaleiros no Brasil ainda não são suficientes para que as plataformas de petróleo sejam inteiramente fabricadas aqui. Nos últimos quatro anos foram encomendadas 22 plataformas de produção de petróleo, em sua grande maioria pela Petrobras. Dessas, só 3 estão sendo integralmente construídas no Brasil, segundo o Sinaval (Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval): a P-51, a P-55 e a P-56. Dentre os gargalos enfrentados pela indústria local estão a falta de componentes nacionais e a sobrevalorização do real, que torna o produto importado mais barato.
As plataformas que atuam em grandes profundidades são na maioria navios petroleiros adaptados para produzir petróleo. E é mais fácil, rápido e barato encontrar no exterior esse tipo de embarcação, em sua maioria navios desativados, sem a necessidade de grande espera. Nas duas últimas décadas, enquanto a indústria brasileira ficou paralisada, países como Coreia do Sul, China e Cingapura desenvolveram suas indústrias navais investindo em tecnologia e dando subsídios estatais ao setor.
Um empresário da área que atua no Brasil diz que a indústria brasileira ainda é pequena e não existe um plano de governo para desenvolvê-la, apesar das grandes descobertas de petróleo. Ele diz que existem boas notícias no setor, como a projeção de demanda por sondas e plataformas nos próximos dez anos, pelo menos, o que não existia no Brasil há pouco tempo. Mas falta uma política de financiamento. Hoje, o BNDES, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil são repassadores do Fundo da Marinha Mercante, mas não há recursos suficientes e há excesso de burocracia. PETROBRAS Outro executivo do setor diz que esse processo de revitalização se deve em grande parte à Petrobras, cujo plano de investimentos para os próximos quatro anos prevê US$ 224 bilhões -média de US$ 44,8 bilhões por ano. Mesmo assim, a maioria das plataformas encomendadas pela estatal será total ou parcialmente fabricada e montada no exterior.
A OGX, braço do setor de óleo e gás do grupo EBX, controlado pelo empresário Eike Batista, está contratando quatro plataformas no exterior, mesmo contando com uma empresa do setor naval dentro do grupo, a OSX. Como a OSX ainda não tem um estaleiro funcionando, as plataformas serão construídas em Cingapura. Mas, segundo a empresa, apenas as primeiras unidades serão contratadas fora do país. A demanda total da OGX será de 48 plataformas até 2019, das quais 90% serão produzidas em território nacional, no estaleiro que está sendo construído pela OSX, segundo a empresa.
Fonte: http://www.portalnaval.com.br/
As plataformas que atuam em grandes profundidades são na maioria navios petroleiros adaptados para produzir petróleo. E é mais fácil, rápido e barato encontrar no exterior esse tipo de embarcação, em sua maioria navios desativados, sem a necessidade de grande espera. Nas duas últimas décadas, enquanto a indústria brasileira ficou paralisada, países como Coreia do Sul, China e Cingapura desenvolveram suas indústrias navais investindo em tecnologia e dando subsídios estatais ao setor.
Um empresário da área que atua no Brasil diz que a indústria brasileira ainda é pequena e não existe um plano de governo para desenvolvê-la, apesar das grandes descobertas de petróleo. Ele diz que existem boas notícias no setor, como a projeção de demanda por sondas e plataformas nos próximos dez anos, pelo menos, o que não existia no Brasil há pouco tempo. Mas falta uma política de financiamento. Hoje, o BNDES, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil são repassadores do Fundo da Marinha Mercante, mas não há recursos suficientes e há excesso de burocracia. PETROBRAS Outro executivo do setor diz que esse processo de revitalização se deve em grande parte à Petrobras, cujo plano de investimentos para os próximos quatro anos prevê US$ 224 bilhões -média de US$ 44,8 bilhões por ano. Mesmo assim, a maioria das plataformas encomendadas pela estatal será total ou parcialmente fabricada e montada no exterior.
A OGX, braço do setor de óleo e gás do grupo EBX, controlado pelo empresário Eike Batista, está contratando quatro plataformas no exterior, mesmo contando com uma empresa do setor naval dentro do grupo, a OSX. Como a OSX ainda não tem um estaleiro funcionando, as plataformas serão construídas em Cingapura. Mas, segundo a empresa, apenas as primeiras unidades serão contratadas fora do país. A demanda total da OGX será de 48 plataformas até 2019, das quais 90% serão produzidas em território nacional, no estaleiro que está sendo construído pela OSX, segundo a empresa.
Fonte: http://www.portalnaval.com.br/
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