quinta-feira, maio 31, 2012

Tubulação Offshore garante segurança em plataformas de petróleo

Mais resistente ao desgaste das camadas internas e externas, a garantia desses produtos é de mais de 50 anos.

A aplicação de materiais compósitos vai desde simples artigos utilizados no nosso dia a dia até aplicações para indústrias de ponta. E entre os compósitos mais utilizados está o FRP (polímero reforçado com fibra de vidro), um composto da aglomeração de finos filamentos de vidro altamente flexíveis. Este material começou a ser utilizado na fabricação de diversos produtos na década de 40. Já na década de 50 os tubos FRP foram introduzidos no mercado petrolífero como alternativa aos tubos de aço.

De acordo com o Arnaldo Gatto, gerente de desenvolvimento de produtos da Edra, estes tubos são uma alternativa vantajosa para as plataformas de petróleo pelo fato de serem mais resistentes aos desgastes que ocorrem neste tipo de atividade. A Edra disponibiliza para o segmento petrolífero a linha de tubulação Offshore, desenvolvida para atuar em situações bastante severas, além de possuir a capacidade de dissipar cargas elétricas. “Uma das características deste produto é a resistência à corrosão interna e externa, problema comum nas plataformas de petróleo. Como tem maior resistência à corrosão, este tipo de tubulação minimiza as paralisações para o reparo e sua vida útil é de aproximadamente 50 anos. Além disso, ela foi projetada para atender vários níveis de pressão e em seu processo de fabricação são utilizados insumos que garantem baixa emissão de fumaça e a não propagação do fogo”, comenta Gatto.

O grande impacto que esta tubulação traz para o setor de extração e produção de petróleo é o baixo custo de manutenção, facilidade de instalação e longevidade da instalação, além de alta resistência química, baixo índice de transmissão térmica e baixo peso. “Em geral, eles são aplicados em linhas de baixa pressão (até 20 kgf/cm2) e servem para a drenagem de efluentes, condução de água potável, água salgada, transporte de produtos químicos, linhas de incêndios e água de lastro”, explica.

Composição dos produtos -Os tubos para o setor petrolífero são fabricados com fios contínuos de fibras de vidro embebidos com resina epóxi vinil éster através do processo de filamento contínuo (filamnete wound), em conformidade com a norma ASTM D 2996 e líner conforme o projeto.

Os acessórios também são fabricados com os fios contínuos de fibras de vidro embebidos com resina epóxi vinil éster através do processo de filamento contínuo (filamnete wound), só que em conformidade com a norma ASTM D 5685 e líner conforme o projeto.

O Flange também é fabricado da mesma forma só que em conformidade com a norma ASTM D 4024 e liner conforme o projeto e o líner (camada interna, mantida em contato permanente com o fluído) deve ser fabricado com matérias-primas compatíveis ao meio.

Características do produto: mediante as exigências do projeto, a tubulação EDRA pode atender uma gama de solicitações com o uso de aditivos adicionados ao compósito. Desta forma, o produto possui as seguintes características:

• Resistência à chama, adquirida através da adição de aditivos à resina ou através de pintura intrumescente, que garante ao produto alta resitência ao fogo, atendendo as exigências da norma IMO res. A 753 (18) nível 3.

• Baixa propagação de chama, obtida mediante a adição no compósito de aditivos que fazem com que chama não se propague ao longo do sistema de tubos. Esta característica é ativada em conformidade com a norma ASTM D 635.

• Condutividade elétrica, obtida através da adição de aditivos à resina e pelo processo de fabricação empregado, possibilitando atender a norma ASTM D 257.

Além disso, é necessário que seja realizado a união entre os tubos. De acordo com Gatto, diversos são os tipos de uniões (certificadas). A Edra se utiliza das seguintes: • Sistema de união por meio de ponta bolsa colada com adesivo epóxi.

Este sistema é usado quando uma das extremidades for ponta e a outra for bolsa (Bell). É recomendável preparar e aplicar a mistura do adesivo no tempo de trabalho não superior a 15 minutos e à temperatura ambiente.

• Sistema de união por laminação -É a união de topo formada por extremidades planas, que ocorre mediante a colocação de camadas de mantas e tecidos de fibras de vidro impregnadas com resina envolvendo as extremidades. O número de camadas é calculado para assegurar as propriedades mecânicas do sistema.

• Sistema de união por flanges -Neste sistema, as extremidades são flanges, unidas por elementos de fixação em conformidade com as normas vigentes. As juntas de vedação variam mediante o fluído a que estarão expostas.

Perfil - A Edra é uma empresa pioneira fabricante de tubos e conexões, reservatórios, tanques de transporte rodoviário, estações de tratamento e peças especiais, presente no mercado há 37 anos. É líder no fornecimento desses produtos para o setor sucroalcooleiro, além de possuir forte participação nos mercados de saneamento e nas indústrias químicas, petroquímicas, farmacêuticas,de papel e celulose, irrigação, alimentação e bebidas.

Localizada em Ipeúna, interior do estado de São Paulo, destaca-se como uma empresa pioneira na fabricação de produtos em fibra de vidro, possui um parque industrial com alta capacidade produtiva, inovando sempre com a mais alta tecnologia.

Atualmente, a Edra gera mais de 500 empregos diretos e possui representantes em todo o Brasil e em países da América Latina. [www.edra.com.br
Blog (http://edradobrasil.wordpress.com].

RECIFE – O Estaleiro Atlântico Sul (EAS) terá que conseguir um novo parceiro tecnológico até 30 de agosto, uma vez que os contratos com a Transpetro estão suspensos. Essa necessidade surgiu por causa da saída da Samsung Heavy Industries (SHI), que vendeu a participação de 6% – deixando como sócios (com 50% cada), a Camargo Corrêa Naval e a Queiroz Galvão Participações e Concessões.

A preocupação agora é que, sem os repasses de recursos da Petrobras, o EAS terá fôlego para continuar a construção das demais embarcações? Só o atraso na entrega do navio João Cândido acarretou ao EAS um custo adicional de R$ 170 milhões ao projeto. Como a Petrobras arcou apenas com a correção monetária da encomenda, o repasse ao EAS somou R$ 363 milhões – sendo a diferença assumida pelo estaleiro, que ainda deve pagar a multa (de valor não revelado por questões contratuais), a ser confirmada ou não em até 30 dias.

O Atlântico Sul tem contrato para entregar 22 petroleiros à subsidiária da Petrobras, ao custo de US$ 3,1 bilhões, até 2016. O estaleiro também construirá sete navios-sonda para a Sete Brasil, na qual a Petrobras tem participação de 10%. O total das encomendas é avaliado em US$ 4,6 bilhões.

Fonte: DCI

quarta-feira, maio 30, 2012

Repsol Sinopec confirma o grande potencial do bloco BM-C-33 na Bacia de Campos

O total de recursos estimados no bloco representa mais de 700 milhões de barris de óleo leve e 3 Tcf (trilhões de metros cúbicos) de gás (o equivalente a 545 milhões de barris de petróleo). Estas cifras confirmam o alto potencial do bloco BM-C-33, na Bacia de Campos, onde se encontram as recentes descobertas de Seat, Gávea e Pão de Açúcar. A Repsol Sinopec Brasil opera esta concessão com 35% de participação no consórcio formado também por Statoil (35%) e Petrobras (30%).O consórcio está preparando um plano de avaliação para apresentar à Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). O poço Pão de Açúcar foi perfurado a aproximadamente 2.800 metros de lamina d’água e encontrou uma coluna de hidrocarbonetos de cerca de 500 metros. O poço está localizado a 195 quilômetros da costa do Estado do Rio de Janeiro. O sucesso exploratório da Repsol Sinopec Brasil resultou na criação de uma importante carteira de projetos que permitirão incrementar a produção da companhia nos próximos anos. Os êxitos nas águas ultraprofundas da Bacia de Campos representam importantes desafios tecnológicos para a indústria do petróleo. O offshore brasileiro é uma das áreas com o maior crescimento de reservas de hidrocarbonetos no mundo

A Repsol Sinopec Brasil anuncia que o bloco BM-C-33, em águas profundas da Bacia de Campos, contém recursos de mais de 700 milhões de barris de petróleo leve e 3 Tcf de gás. Os sócios trabalham em um plano de desenvolvimento para a área, cujo grande potencial já é uma realidade.

O consórcio que opera o poço, liderado pela Repsol Sinopec Brasil, que detém 35% de participação, também conta com a presença da Statoil (35%) e da Petrobras (30%).

O bloco BM-C-33, no litoral do Estado do Rio de Janeiro, engloba as recentes descobertas de Seat, Gávea e Pão de Açúcar. Este último é uma das cinco maiores descobertas do mundo neste ano.

O total de recursos estimados dessas três acumulações representa mais de 700 milhões de barris de óleo leve e 3 Tcf de gás. O poço Pão de Açúcar, perfurado a aproximadamente 2.800 metros de lamina d’água e a 195 quilômetros da costa do Estado do Rio de Janeiro, tem uma coluna de hidrocarbonetos de cerca de 500 metros.

A Repsol Sinopec e seus sócios estão preparando um plano de avaliação para apresentar à Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). O offshore brasileiro é uma das áreas com o maior crescimento em reservas de hidrocarbonetos no mundo.

Perfil – A Repsol Sinopec Brasil é uma das companhias energéticas independentes líderes em exploração e produção no Brasil. Dispõe de uma posição estratégica nas áreas do pré-sal brasileiro e tem importante participação na atividade exploratória nas bacias de Santos, Campos e Espírito Santo, que formam uma das maiores áreas de crescimento em reservas de hidrocarbonetos do mundo.

A companhia possui um importante e diversificado portfólio de projetos no país, que inclui um campo produtor (Albacora Leste), dois campos em desenvolvimento (Piracucá e Sapinhoá – antigo Guará), um bloco em avaliação (BM-S-9: Carioca) e 12 blocos exploratórios de grande potencial, dos quais opera cinco, em uma das maiores áreas de crescimento em rese4vas de hidrocarbonetos no mundo.

A Repsol Sinopec Brasil foi criada no final de 2010 para desenvolver conjuntamente projetos de Exploração e Produção no país. É constituída por 60% de participação da Repsol e 40% da chinesa Sinopec, e atualmente suas reservas provadas são da ordem de 35,6 Mbep.

Fonte: Revista Fator

terça-feira, maio 29, 2012

IADC realiza recrutamento em Macaé

O IADC (International Association of Drilling Contractors) trabalha junto às sempresas na indústria de perfuração, buscando os interesses de melhoria contínua, em comum. A filiação é aberta a todas as empresas e companias que trabalham na exploração, perfuração ou produção de óleo e gás, well servicing, fabricação ou fornecimento de equipamentos e serviços para indústria de petróleo.

Na espectativa de criar um network entre o público e as empresas, e também com a finalidade de recrutar, posteriormente, pessoas interessadas em trabalhar no ramo petrolheiro, o IADC estará com um stande no Parque de Exposições de Macaé durante o aniversário da cidade.

O evento acontecerá no Parque de Exposições Latiff Musse Rocha de Macaé nos dias 28, 29, 30 e 31 de julho, nos horários entre 14 e 21 hrs.

A intençao é criar um banco com currículos para que as empresas do IADC possam consultar quando aparecerem as vagas.

Portugal e Espanha disponibilizam 400 profissionais para o Brasil

Em função da carência de mão-de-obra qualificada (técnicos e engenheiros) no Brasil, Portugal e Espanha estão colocando à disposição do Governo Brasileiro cerca de 400 profissionais altamente qualificados, além de universidades, associação e entidades sindicais, conforme disse ao MONITOR MERCANTIL o Presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval (Sinaval), Ariovaldo Santana Rocha, para quem essa disponibilidade não significa que o país esteja preparado para recebê-los.

- Em algum momento isso vai chegar ao Governo Federal, que tomará essa decisão. Mas, ainda não tem nada definido. Espanhóis e portugueses, sem dúvida, pelo que passando em suas economias, onde o desemprego é grande (Espanha 25% e Portugal 14%). Então essa mão de obra qualificada talvez esteja prospectando lugares para sobreviver como aconteceu no Brasil há duas décadas, onde o pessoal foi para os EUA e outros países – disse, acrescentando que o Brasil está se preparando para recebê-los ou buscar no mercado interno.

O Presidente do Sinaval também elogiou a iniciativa do Governo do Estado do Rio de Janeiro de criar um pólo de navipeças. Segundo ele, o Estado do Rio é o pai e a mãe da construção naval brasileira.

- Com essa iniciativa o Estado do Rio está saindo na frente, oferecendo essa possibilidade ao setor de navipeças dentro ou perto do construtor. Só tenho que agradecer e dizer que mais uma vez que o Rio saiu na frente – ressaltou, lembrando que o setor de navipeças também carência de mão-de-obra qualificada.

Ainda segundo ele, “para se ter noção, foram 10 anos de preparação na Coréia e 20 anos para chegar ao ponto que eles (coreanos) estão. Nós estamos há oito anos, com praticamente duas décadas desativadas. As áreas de óleo e gás e a cadeira de engenharia formavam poucos profissionais. Isso hoje está mudando. Há um número maior de alunos, acadêmicos para o segmento. Mas, há ainda uma carência de mão-de-obra. E não é só no setor de construção naval. A Marinha Mercante brasileira também tem uma deficiência. O governo federal está empenhado em dar o apoio para desenvolver o setor. Não só o apoio dá a vara e até o peixe. Nós consideramos isso positivo”.

Quanto à pressão que a Presidente da Petrobras, Graça Foster, juntamente com o Presidente da Transpetro, Sérgio Machado, estão fazendo junto ao Estaleiro Atlântico Sul (EAS) para que apresente um parceiro tecnológico de alto nível, o executivo Rocha disse não saber nada sobre o assunto. No entanto, frisou que o EAS está bem avançado em termos tecnológicos e estão negociando com alguns parceiros.

- Eles (EAS) vão ter um parceiro de alto nível. Tanto é que já tem um parceiro para a construção de sondas, que é a Monitova e a LGM. E estão se preparando para ter um parceiro para a construção de navios.

Fonte: Monitor Mercantil

segunda-feira, maio 28, 2012

Macaé é alternativa para terminal portuário da Transpetro

A informação é do secretário de Desenvolvimento do RJ, que vetou projeto de ampliação de terminal portuário em Angra

Rio de Janeiro (RJ) - Macaé pode ser alternativa para a construção de um terminal portuário da Transpetro, braço logístico da Petrobras. A oferta foi feita nesta quinta-feira (24) pelo secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Julio Bueno. O anúncio deu-se após a divulgação de veto do Governo do Estado do Rio ao projeto de ampliação do Terminal da Baía da Ilha Grande (Tebig), solicitado pela Transpetro. Além de Bueno, a medida foi tomada, em conjunto, com outros dois secretários estaduais: Carlos Minc (Ambiente) e Felipe Peixoto (Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca).

Para Julio Bueno, o projeto, orçado em R$ 2 bilhões, encontra outras alternativas no Rio de Janeiro, com destaque para o Terminal Portuário de Macaé e seu similar em Itaguaí. "Estamos sempre conversando com o pessoal da Transpetro e assim que formos procurados, vamos oferecer essas alternativas. Com certeza o projeto de construção de terminal para empresa continuará no Rio", disse Bueno.

No documento apresentado, os riscos de impactos ambientais e de danos nos setores de turismo e pesqueiro da região foram as razões que fizeram com que o grupo coordenado pelas três secretarias não aprovasse a proposta de ampliação do Tebig.

"Queremos que os investimentos 'bombem' no Rio de Janeiro, mas sem que destruam o ambiente. Já estamos gastando bastante para despoluir as baías de Guanabara e de Sepetiba. Não podemos colocar em risco a baía de Ilha Grande", afirmou Carlos Minc. Segundo ele, a Baía de Ilha Grande sofreu, ao longo de mais de duas décadas, cinco acidentes com derramamento de óleo.

Durante a coletiva, o vereador José Antônio (PMDB), do município de Angra dos Reis, manifestou-se contra a conclusão do governo estadual, afirmando que o documento apresentado continha erros de avaliação. Ele disse ainda que a proibição do projeto de ampliação do Tebig irá acarretar perdas de arrecadação para os cofres do munícipio. O porto de Angra dos Reis é o maior exportador de petróleo do Brasil.
 

domingo, maio 27, 2012

Profissionais estrangeiros da área de petróleo e gás fazem salários aumentarem na América do Sul, diz HAYS

A América do Sul continua oferecendo pacotes salariais atrativos para profissionais da área de petróleo e gás. A informação consta no The Oil & Gas Global Salary Guide 2012, guia salarial anual produzido pela consultoria de recrutamento HAYS em parceria com o site Oil & Gas Job Search. A pesquisa deste ano envolveu 53 países e coletou mais de 14 mil respostas.

Os maiores aumentos ocorreram para profissionais estrangeiros. O levantamento apontou, por exemplo, que a média salarial anual para esses colaboradores é de US$ 122.600,00 na Colômbia, US$ 109.400,00 na Venezuela e US$ 106.700,00 no Brasil.

Já a média salarial anual para profissionais locais fica entre US$ 68.800,00 na Argentina e US$ 75.500,00 na Venezuela. No Brasil, porém, a média salarial anual para profissionais locais é de US$ 119.600,00, valor visto sendo pago para posições mais altas em empresas dos Estados Unidos, Canadá e Norte da Europa. Para a realidade nacional, é um aumento de 20% ao ano e claramente reflete o importante investimento realizado pelo País na infraestrutura local.

Para Matt Underhill, diretor global da área de expertise Hays Oil & Gas, a América do Sul é uma região com um potencial fantástico para profissionais de petróleo e gás, tanto para talentos locais, quanto para profissionais vindos de fora. “Os campos de exploração do pré-sal estão oferecendo uma série de desafios para os engenheiros da indústria e as empresas não estão medindo esforços para atrair os melhores talentos”.

Ainda de acordo com o executivo, Brasil e Austrália observaram os maiores aumentos nas taxas de contratação no último ano. “Nossa expectativa é que esse crescimento continue no próximo ano”, afirma. O Guia Salarial ainda apontou outros dados interessantes: mais de 30% dos profissionais que participaram da pesquisa ao redor do mundo esperam que os salários aumentem mais de 10% em um período de até 12 meses.

A confiança dos empregadores também tem aumentado, com 26,7% dos participantes extremamente otimistas com o mercado atual, contra 9,7% em 2011. Duncan Freer, diretor geral do site Oil & Gas Job Search, afirma que o Brasil e a América do Sul, como um todo, é um dos lugares de maior destaque para o setor de petróleo e gás. “A região tem investimentos significativos e um enorme potencial. A expectativa é que o crescimento continue em 2012”, acrescenta.

HAYS - Especializada em recrutar profissionais para média e alta gerência, a HAYS (www.hays.com.br), líder no mercado mundial, tem mais de 50 anos de atuação e é reconhecida como a maior empresa do setor listada na Bolsa de Valores de Londres (LSE). Pautada em um dos seus principais valores, a paixão por pessoas, oferece serviço consultivo especializado sobre o mercado de trabalho e suas tendências. No ano fiscal encerrado em 30 de junho de 2011, a consultoria foi responsável em todo o mundo por cerca de 60 mil contratações em regime permanente e 190 mil em vagas temporárias. Seu faturamento mundial alcançou £ 3,25 bilhões, com lucro líquido de £ 672 milhões e lucro operacional de £ 114 milhões.

Chegou ao Brasil em 2006, estabelecendo-se primeiro em São Paulo, depois no Rio de Janeiro (2007), em Campinas (SP) (2010) e, mais recentemente, em Curitiba (PR). No País, a consultoria atua em 15 áreas de expertise, recrutando apenas para vagas permanentes: Hays Accountancy & Finance, Hays Banking, Hays Construction & Property, Hays Engineering, Hays Human Resources, Hays Legal, Hays Logistics, Hays Procurement, Hays Life Sciences, Hays Sales & Marketing, Hays Oil & Gas, Hays Insurance, Hays Retail e Hays Information Technology. É a única consultoria do Brasil que tem uma divisão especializada em impostos, Hays Taxation. Em todo o mundo a HAYS atua em 20 áreas de expertise.

Emprega mais de 7,5 mil funcionários, que atuam em mais de 250 escritórios distribuídos por 32 países. Em continuidade à bem-sucedida entrada na América Latina, a consultoria abriu escritórios no México, na Colômbia e no Chile, reforçando a presença na região e consolidando uma ação integrada no bloco.

Seu modelo de negócios tem como foco os resultados, base de sua prática comercial, e é 100% voltado à parceria de longo prazo com as empresas requisitantes. Seus consultores têm formação acadêmica e experiência profissional prévia na área de expertise para a qual recrutam, além de possuir especialização em recrutar profissionais e identificar talentos.

Repsol Sinopec confirma o grande potencial do bloco BM-C-33 na Bacia de Campos

.O total de recursos estimados no bloco representa mais de 700 milhões de barris de óleo leve e 3 Tcf (trilhões de metros cúbicos) de gás (o equivalente a 545 milhões de barris de petróleo). Estas cifras confirmam o alto potencial do bloco BM-C-33, na Bacia de Campos, onde se encontram as recentes descobertas de Seat, Gávea e Pão de Açúcar. A Repsol Sinopec Brasil opera esta concessão com 35% de participação no consórcio formado também por Statoil (35%) e Petrobras (30%).O consórcio está preparando um plano de avaliação para apresentar à Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). O poço Pão de Açúcar foi perfurado a aproximadamente 2.800 metros de lamina d’água e encontrou uma coluna de hidrocarbonetos de cerca de 500 metros. O poço está localizado a 195 quilômetros da costa do Estado do Rio de Janeiro. O sucesso exploratório da Repsol Sinopec Brasil resultou na criação de uma importante carteira de projetos que permitirão incrementar a produção da companhia nos próximos anos. Os êxitos nas águas ultraprofundas da Bacia de Campos representam importantes desafios tecnológicos para a indústria do petróleo. O offshore brasileiro é uma das áreas com o maior crescimento de reservas de hidrocarbonetos no mundo

A Repsol Sinopec Brasil anuncia que o bloco BM-C-33, em águas profundas da Bacia de Campos, contém recursos de mais de 700 milhões de barris de petróleo leve e 3 Tcf de gás. Os sócios trabalham em um plano de desenvolvimento para a área, cujo grande potencial já é uma realidade.

O consórcio que opera o poço, liderado pela Repsol Sinopec Brasil, que detém 35% de participação, também conta com a presença da Statoil (35%) e da Petrobras (30%).

O bloco BM-C-33, no litoral do Estado do Rio de Janeiro, engloba as recentes descobertas de Seat, Gávea e Pão de Açúcar. Este último é uma das cinco maiores descobertas do mundo neste ano.

O total de recursos estimados dessas três acumulações representa mais de 700 milhões de barris de óleo leve e 3 Tcf de gás. O poço Pão de Açúcar, perfurado a aproximadamente 2.800 metros de lamina d’água e a 195 quilômetros da costa do Estado do Rio de Janeiro, tem uma coluna de hidrocarbonetos de cerca de 500 metros.

A Repsol Sinopec e seus sócios estão preparando um plano de avaliação para apresentar à Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). O offshore brasileiro é uma das áreas com o maior crescimento em reservas de hidrocarbonetos no mundo.

Perfil - A Repsol Sinopec Brasil é uma das companhias energéticas independentes líderes em exploração e produção no Brasil. Dispõe de uma posição estratégica nas áreas do pré-sal brasileiro e tem importante participação na atividade exploratória nas bacias de Santos, Campos e Espírito Santo, que formam uma das maiores áreas de crescimento em reservas de hidrocarbonetos do mundo.

A companhia possui um importante e diversificado portfólio de projetos no país, que inclui um campo produtor (Albacora Leste), dois campos em desenvolvimento (Piracucá e Sapinhoá – antigo Guará), um bloco em avaliação (BM-S-9: Carioca) e 12 blocos exploratórios de grande potencial, dos quais opera cinco, em uma das maiores áreas de crescimento em rese4vas de hidrocarbonetos no mundo.

A Repsol Sinopec Brasil foi criada no final de 2010 para desenvolver conjuntamente projetos de Exploração e Produção no país. É constituída por 60% de participação da Repsol e 40% da chinesa Sinopec, e atualmente suas reservas provadas são da ordem de 35,6 Mbep.

sábado, maio 26, 2012

Coreano cria robô para limpeza de petróleo no mar

São Paulo – Hsu Sean, designer coreano, criou um robô capaz de limpar áreas atingidas por vazamento de petróleo. Segundo Sean, a opção é prática e segura.

Bio-Cleaner funciona como um aspirador de pó marinho. O helicóptero lança o equipamento na área atingida pelo vazamento, então, ele suga o óleo e começa a limpar a água.

O sistema é composto por um robô amarelo que tem três braços, além de uma bomba embutida. Assim, a ferramenta consegue se movimentar e separar os resíduos da água. Há também um compartimento com bactérias capazes de degradar o petróleo na água.

O dispositivo também tem um sistema de onda acústica. Ele emite ondas sonoras de alta frequência para manter os animais distantes da região afetada. Essa funcionalidade é importante porque evita que animais morram ao entrar em contato com o óleo.

No entanto, o Bio-Cleaner é apenas um conceito. Ainda não há previsão de comercialização do produto nem evidências de que ele está próximo de se tornar realidade.

Fonte: Vanessa Daraya, de INFO

sexta-feira, maio 25, 2012

Grupo Brasbunker adquire duas embarcações norueguesas

Elas servirão para atuar em serviços de recolhimento de óleo derramado acidentalmente

Rio de Janeiro (RJ) - O Grupo Brasbunker acaba de concluir a aquisição das embarcações do tipo PSV (Plataform Supply Vessel) Viking Surf e Viking Thaumas, de bandeira norueguesa. As embarcações já vêm operando, desde 2010, em contrato de quatro anos com a Petrobras para serviços de recolhimento de óleo derramado (OR – Oil Recovery) – acordo que poderá ser prorrogável por mais quatro, até 2018. Atualmente, as embarcações estão atuando em Aracaju, Sergipe (Surf), e em São Luís, no Maranhão (Thaumas).

O Viking Surf e o Viking Thaumas são barcos de apoio e suprimento a plataformas de petróleo, com 14 tripulantes por turno em cada, altamente capacitados. Segundo informações da assessoria do grupo, as embarcações têm como diferencial equipamentos de última geração para atuação em contingências de qualquer natureza no mar, em especial serviços de recolhimento de óleo derramado acidentalmente. Construídas em 2002 e 2005, respectivamente, elas possuem alto grau de performance e apresentam em média 95% de operacionalidade anual.

“A aquisição está em consonância com nossos objetivos de crescimento estruturado e alinhado à crescente demanda dos serviços do mercado Offshore. Estamos atualizando nossa frota própria, adquirindo embarcações com tripulação experiente e motivada, o que nos mantém no escopo das operações com embarcações de OR e, mais ainda, fortalece nossa parceria de médio prazo com nosso principal cliente, a Petrobras”, avalia o diretor de Offshore do Grupo Brasbunker, Carlos Cruz.

Fonte: Redação Macaé Offshore

quinta-feira, maio 24, 2012

Eike Batista continua com foco em petróleo

Empresário diz em evento que descarta investimentos no setor de siderurgia

Rio de Janeiro (RJ) -"Garanto a você que não vou investir em siderurgia, vou investir em campo de petróleo", foi o que disse o empresário Eike Batista durante entrevista de encerramento do Rio Investors Day, descartando investimentos no setor siderúrgico. Segundo ele, o setor "não é a prova de idiota", como os demais ativos do grupo, que não teriam chance de dar errado. Para o empresário, o setor está com capacidade excedente e não está nos planos do grupo EBX.

Ele afirmou, ainda, que vai intensificar a parceira com a Petrobras, conforme já havia informado no mês passado, quando a presidente Dilma Rousseff visitou o Porto do Açu, em São João da Barra.

"A visita da presidente Dilma consolidou isso, por que não dois grandes grupos nacionais trabalharem juntos?", perguntou.

Ele disse que pretende fornecer navios e plataformas para a Petrobras dos seu estaleiro, que está sendo construído ao lado do Porto do Açu, e prometeu preços 20% inferiores em relação a outros estaleiros nacionais. "O (Roger) Agnelli, da Vale, e o (José Sérgio) Gabrielli, da Petrobras, falavam mal de mim para o Lula, para a Dilma. Eu continuo aqui e agora vamos fazer parcerias", disse o empresário referindo-se ao fato de que os dois executivos foram demitidos dos seus cargos, para delírio da plateia do evento.

Fonte: Folha de São Paulo

Petrobras posiciona-se como a 75ª empresa mais valiosa do mundo

O estudo refere-se ao ano de 2011. Apple manteve a liderança

Rio de Janeiro (RJ) - De acordo com estudo Brandz, da consultoria Milward Brown, divulgado ontem, revelou que a Petrobras figura entre as principas empresas do mundo. A estatal petrolífera foi a única brasileira a aparecer na lista, ocupando a 75ª posição, com valor de US$ 10,5 bilhões. A empresa despencou da 61ª posição do ranking do ano passado, quando foi a brasileira melhor colocada. Os bancos Itaú e Bradesco, que ficaram em 90º e 98º lugar em 2011, respectivamente, não aparecem no ranking deste ano.

O valor da marca Apple subiu 19% no ano passado, para US$ 183 bilhões, ou 37% de seu valor de mercado, de acordo com o BrandZ, estudo anual sobre as marcas mais conhecidas realizado pela companhia de pesquisas de mercado Millward Brown.

O Facebook, com valor de mercado de US$ 82 bilhões após a oferta pública inicial de ações na semana passada, teve a mais alta ascensão entre os 100 primeiros colocados, com salto de 74% no valor de marca, para US$ 33,2 bilhões, o que deixou a rede social em 19º lugar.

Sete das dez marcas mais conhecidas são de empresas associadas à tecnologia, embora McDonald's e Coca-Cola tenham se mantido respectivamente em quarto e sexto lugares.

O diretor-executivo da consultoria responsável pela pesquisa, Nick Cooper, disse que a força das marcas é um indicador do papel central e transformador que a tecnologia desempenha na vida contemporânea.

"(A tecnologia) é onipresente, e há muito entusiasmo e novidades. É nesse o ramo em que tudo acontece, o que tende não só a aumentar a demanda e melhorar o desempenho financeiro como a ampliar o papel da marca", afirmou Cooper.

A Millward Brown, parte do grupo publicitário mundial WPP, considera o valor financeiro da companhia ou da parte dele que responde pela marca e combina esse cálculo à capacidade da marca de gerar fidelidade.

Marcas de tecnologia corporativa também ocuparam posições importantes na lista, com a IBM trocando de posição com o Google e subindo ao segundo posto, enquanto a Microsoft manteve o quinto lugar.

Brasil

"Uma de cada cinco marcas do BrandZ de 2012 veio de países emergentes, mas o valor total dessas marcas caiu pela primeira vez, levemente, para US$ 330,8 bilhões, por causa do desaquecimento na China e no Brasil", afirmou o estudo.

Apesar disso, o levantamento cita que 70% dos brasileiros acreditam que a situação financeira do país está indo "bem" ou "razoavelmente bem" ante uma média global de 39%.

No ranking por setor, a Petrobras ocupa a quinta posição no segmento de petróleo e gás, que a ExxonMobil lidera com US$ 18,1 bilhões.

O setor em que mais aparecem companhias brasileiras é o de cervejas. A Skol aparece em quinto lugar, valendo US$ 4,7 bilhões, e a Brahma vem na oitava posição, com US$ 2,3 bilhões. As duas marcas são da Ambev.

A Natura representa o Brasil no segmento de cuidados pessoais, ocupando a 11ª posição e com valor de marca de US$ 3,3 bilhões.

Fonte: Reuters

Petrobras vai aumentar investimentos no pré-sal, diz diretor

Ainda segundo o executivo, a estatal tem potencial para produzir de 15 a 20 bilhões de barris/dia na Bacia de Santos

Rio de Janeiro (RJ) - A Petrobras pretende intensificar ainda mais os investimentos na área de Exploração e Produção da companhia, em especial na região do pré-sal da Bacia de Santos, onde o Campo de Lula (antigo Tupi) “está prestes” a alcançar uma produção diária de 100 mil barris de petróleo – maior produção individual por poço da estatal.

As informações foram dadas pelo diretor do Departamento Financeiro e de Relações com os Investidores da companhia, Almir Barbassa, durante o Rio Investors Day, evento que reúne, no Rio de Janeiro, empresas de capital aberto e investidores de todo o mundo.

Em sua palestra, Barbassa informou que a Petrobras deverá chegar ao final do ano com cerca de 20 sondas de prospecção na área do pré-sal. “O objetivo é intensificar ainda mais os investimentos no desenvolvimento e no crescimento da produção de petróleo no país”.

Segundo o diretor financeiro da Petrobras, a estatal vai centrar o foco nos setores de planejamento e execução da companhia. “Faremos acompanhamento diário dos projetos. No pós-sal, responsável por 80% da nossa produção, vamos investir no desenvolvimento de equipamentos que proporcionem a sustentação da produção no longo prazo”, disse o diretor.

Barbassa lembrou que a perspectiva da empresa, apenas na região do pré-sal, é chegar aos 15 a 20 bilhões de barris de petróleo recuperáveis, já considerando os 5 bilhões de barris adquiridos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) por meio da cessão onerosa .

“Estamos muito confiantes quanto à geração de valores a partir dessa aquisição”, disse. O diretor financeiro da Petrobras destacou que os sete blocos envolvidos na operação de cessão onerosa (forma proposta pela União para capitalizar a empresa) estão próximos às áreas das grandes descobertas da Bacia de Santos. “Não há outra empresa no mundo que tenha o mesmo conjunto de oportunidades que a Petrobras tem hoje”.

Sobre as oscilações das ações da Petrobras na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), respondendo diretamente aos investidores, Barbassa disse que o retorno financeiro das ações da companhia para os investidores virá com a maturação dos projetos em desenvolvimento.

“No final do primeiro trimestre, tínhamos R$ 160 bilhões investidos nos projetos em curso. Estamos, portanto, em um período de grandes investimentos. Na medida em que eles [os projetos] se tornarem produtivos, haverá naturalmente retorno para os investidores”, ressaltou.

Com uma carteira de investimentos de US$ 224,4 bilhões, constante do Plano de Negócios 2011-2015, a Petrobras produz atualmente nos campos do país cerca de 2,4 milhões de barris de óleo equivalente (petróleo e gás natural) por dia. O Plano de Negócios para o período 2012-2016 está em fase de revisão pelo Conselho de Administração da Petrobras e deverá ser divulgado, segundo expectativa do mercado, entre junho e julho deste ano.

Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, maio 23, 2012

Protection Offshore: evento confirmado para junho


Foi promovida mais uma reunião para a organização da Protection Offshore, que, este ano, será realizada nos dias 26, 27 e 28 de junho, no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho (Macaé Centro). A programação, que está sendo definida, é de responsabilidade de Reed Exhibitions Alcântara Machado, com o apoio da Prefeitura.


O evento promoverá diversas conferências voltadas a questões de segurança, prevenção e recuperação focadas no ramo offshore. As inscrições podem ser feitas no site http://ibp.tempsite.ws/loja.net/WebForms/wfrProduto.aspx?IdSubCategoria=160.

Participaram da reunião o subsecretário de Governo, Fernando Amorim, a subsecretária de Comunicação, Ana Valéria Vieira, e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Cliton da Silva Santos, que receberam o gerente de Negócios de Viagens e os diretores de Eventos da Reed Exhibitions, Eduardo Gagliard e Igor Tavares.

O presidente da Macaé Convention & Visitors Bureau, Marco Antonio Navega, também participou da conversa, que traçou novas metas e possibilidades para a programação do evento, que vai contar com debates e palestras técnicas, fechadas em parceria com o Instituto Brasileiro de Petróleo e Biocombustíveis (IBP) e pela Petrobras.

- A prefeitura, mais uma vez, cria possibilidades para que eventos desse porte possam fazer parte da realidade da atuação offshore. Vamos ter representantes de empresas que oferecem serviços fundamentais para evitar crimes ambientais como escapamento de óleo. A questão do acidente da Chevron, por exemplo, também estará em pauta. Serão apresentados os cuidados, a questão da segurança e da responsabilidade. E a secretaria de Governo também busca essa interação, sempre focada na ideia de estar planejando ações que coloquem o município em evidência nessa área — observa Fernando Amorim, ressaltando o planejamento da prefeitura no sentido de melhora o fluxo no trânsito da cidade e atrair cada vez mais feiras do tipo.

O subsecretário lembra que a cidade já conta com o arco viário, e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), o Metrô Macaé, que já é realidade e funcionará em julho deste ano, e até a reforma no aeroporto, que, em 2013, vai proporcionar maios mobilidade e atrair cada vez mais interessados do ramo.

A Protection é o segundo maior evento de petróleo sediado em Macaé, que em 2013 terá mais uma edição da Brasil Offshore, terceira maior feita do mundo no setor. Segundo Igor Tavares, 80 técnicos da Petrobras já estão confirmados para o evento, assim como 30 palestrantes e várias empresas. As vagas para as conferências são limitadas em 250 a 300 pessoas por palestra. Um tema já estudado para, inclusive, ser apresentado na Brasil Offshore do ano que vem, é a questão do apoio aéreo do segmento.

- A ideia é que no ano que vem, seja separada uma área somente para esse setor e, já no outro ano, estuda-se a possibilidade de uma feira voltada focada somente no segmento. Sempre fomos bem recebidos em Macaé e sempre pudemos contar com o apoio total da Prefeitura, que conta com o Centro de Convenções para receber bem a feira, por exemplo, e apoio também na execução do evento. A adição da linha aérea Macaé/Campinas, e a adição da linha de trem vai fazer toda a diferença. É importante discutir o crescimento da cidade como polo de petróleo no Brasil — ressalta Igor.

Fonte: Comunicação Social - Macaé

Primeiro leilão do pré-sal poderá ocorrer em 2013

O secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins Almeida, afirmou, em palestra promovida pela Câmara Britânica de Comércio e Indústria, no Rio, ter esperança de que o primeiro leilão de blocos exploratórios do pré-sal possa ser realizado até o final do ano que vem, já pelo novo modelo de partilha.

Para ele, a realização desse leilão é “um dos desafios” do governo Dilma Rousseff. Martins Almeida disse ainda que a 11ª rodada de licitação de blocos promovida pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) poderá ser realizada este ano desde que a autorização da presidente ocorra até agosto. Este leilão não incluirá blocos na camada pré-sal. Haverá áreas em terra e outras marítimas no pós-sal.

REFINARIAS – Segundo o engenheiro, se quiser ser exportador de derivados de petróleo até 2020, o governo brasileiro terá que planejar pelo menos uma refinaria a mais, além das quatro já anunciadas.

De acordo com Martins Almeida, as quatro refinarias (Rio de Janeiro, Pernambuco, Maranhão e Ceará) foram concebidas para que o Brasil se tornasse exportador de derivados, mas o mercado interno cresceu tanto que o que elas vierem a produzir será consumido no Brasil.

O secretário falou rapidamente com jornalistas apenas à saída do evento, enquanto se dirigia ao táxi, disse que a construção de novas refinarias ainda não está decidida pelo governo, que apenas avalia essa necessidade.

Fonte:AE (Agência Estado)

Quartel da PM poderá ser vendido para Petrobras

A Petrobras confirmou que formalizou a intenção de compra do terreno de 13.500 metros quadrados do Quartel-General (QG) da Polícia Militar do Estado do Rio na Rua Evaristo da Veiga, em uma área nobre do centro da capital. A compra, no valor de R$ 336 milhões, será a maior transação imobiliária na cidade nos últimos anos.

Entretanto, pelo menos um fator preocupa a direção da estatal em relação à compra. Dois projetos de lei – na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e na Câmara de Vereadores – pedem o tombamento do quartel, pelas importâncias histórica, artística e cultural. O início da construção dos edifícios data de 1740. Antes de acertar a compra, a Petrobras exige que o Estado entregue o terreno já sem os prédios, de modo a que seja minimizado o risco de embargos judiciais posteriores à conclusão do negócio.

As negociações com o governo estão sendo tocadas pelo diretor de Assuntos Corporativos da Petrobras, José Eduardo Dutra, ex-senador, ex-presidente nacional do PT e ex-presidente da própria Petrobras. O diretor financeiro e de Relações com Investidores da estatal, Almir Guilherme Barbassa, disse que as negociações com o governo fluminense para a aquisição do terreno ainda não foram concluídas. “Não está fechado, está em finalização”, afirmou. Se a compra ocorrer, Barbassa disse que a Petrobras construirá “mais um prédio para uso próprio”. “Dentro do Rio de Janeiro nosso pessoal está distribuído, se não me engano, em 16 prédios”, disse ele, para quem “é benéfica” a concentração de parte dos funcionários em uma área bem localizada como a do quartel, que definiu como “um espaço interessante”.

Após o anúncio da negociação do terreno, o vereador Carlo Caiado (DEM) e o deputado estadual Paulo Ramos (PDT), autores de projetos de tombamento do QG da PM na Câmara do Rio e na Alerj, respectivamente, acertaram a votação de seus textos na próxima semana para impedir a venda. “O projeto entrou em pauta em março, mas decidi retirá-lo após um acordo com a liderança do governo, que ficou de trazer à Câmara representantes do Estado e da Prefeitura para explicarem como a venda seria feita. Fui surpreendido com esse anúncio antes do cumprimento do acordo. Então vamos votar o projeto antes da concretização do negócio”, disse Caiado. “Apresentei o projeto no início do ano, assim que soube da intenção de vender o QG. Conversei com colegas e vamos votar o tombamento em plenário na semana que vem”, explicou Ramos.

Não houve necessidade de licitação para a venda do terreno, já que a negociação será feita com a Petrobras, uma entidade da administração pública indireta. O governo Sérgio Cabral também pretende vender os terrenos de outros três batalhões da PM na cidade: Leblon e Botafogo, na zona sul; e Tijuca, na zona norte. Parte do terreno de 5.800 metros quadrados do 23º BPM (Leblon) será utilizado, até 2016, como canteiro de obras da Linha 4 do metrô, que vai ligar Ipanema à Barra da Tijuca, na zona oeste. Somente depois das obras será decidido o seu destino. O Estado pretende vender a maior parte da área do terreno, de cerca de 5 mil metros quadrados, voltada para a Rua Visconde de Albuquerque. O lote é estimado entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões, segundo a Casa Civil do governo estadual.

A Secretaria de Segurança e a PM não informaram por quanto pretendem vender os terrenos do 2º BPM (Botafogo) e do 6º BPM (Tijuca). A reportagem, então, solicitou à Secretaria de Fazenda da Prefeitura a área dos dois imóveis que constam no cadastro do IPTU, a fim de estimar o valor dos terrenos dos batalhões, mas também não obteve resposta.

Em nota, a Secretaria estadual de Segurança informou que a venda do QG “é apenas o primeiro passo de um amplo projeto de reestruturação dos batalhões e da sede administrativa da PM. O objetivo do projeto é dotar a Polícia Militar de instalações modernas e mais adequadas a seu trabalho”. Ainda segundo a Secretaria, “os recursos das vendas serão inteiramente usados na área de Segurança Pública, seja em equipamentos, capacitação técnica, etc”.

Fonte: AE (Agência Estado)

terça-feira, maio 22, 2012

HRT O&G conclui teste de formação na Bacia Solimões

Companhia informou que novos dados de sísmica permitiram o mapeamento de novos prospectos com potencial para óleo, no Bloco SOL-T-170 que serão objeto de novas perfurações

São Paulo (SP) - A HRT Participações em Petróleo informou nesta segunda-feira que sua subsidiária HRT O&G Exploração e Produção de Petróleo concluiu o teste de formação do poço 1-HRT-6-AM, no Bloco SOL-T-170, na Bacia do Solimões. Conforme o fato relevante, o poço 1-HRT-6-AM alcançou a profundidade final de 3.384 metros e registrou durante a perfuração indícios de óleo e gás em dois intervalos, com espessura líquida de 4 e 8 metros, em reservatórios de idade Devoniana.

"A HRT testou os dois intervalos, com produção de filtrado da lama de perfuração e óleo em um dos intervalos, em quantidade não comercial. O óleo recuperado no teste foi analisado e apresentou 41 graus API, com características geoquímicas semelhantes ao óleo produzido no Campo de Urucu", apontou o fato relevante. Ainda conforme o comunicado, os dois testes revelaram intervalos de baixa permeabilidade, confirmando, no entanto, o potencial para óleo leve no Bloco SOL-T-170.

A companhia informou que novos dados de sísmica permitiram o mapeamento de novos prospectos com potencial para óleo, no Bloco SOL-T-170 que serão objeto de novas perfurações, após a conclusão de estudos em andamento. "Além disso, ainda em 2012, entraremos com Plano de Avaliação (PAD), junto à ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), para vários blocos, incluindo o Bloco 170, onde esperamos reavaliar o desempenho dos reservatórios identificados nos poços HRT-1 e HRT-6", afirma, no fato relevante.

A HRT acrescenta que, o final do trimestre, as perfurações dos poços HRT-7D e HRT-8 devem ser concluídas. "Com base nos resultados, HRT OG e TNK-Brasil darão mais um passo importante no processo de monetização de gás e na produção de líquidos (com o potencial Teste de Longa Duração de condensado Bloco SOL-T-194)."

No início do segundo semestre, ainda de acordo com o comunicado, as estruturas localizadas no Cluster Aruã (blocos 148, 149 e 172) serão perfuradas. "A campanha sísmica foi concluída com sucesso em janeiro de 2012, e os dados foram processados e mapeados", concluiu o comunicado.

Fonte: Agência Estado

Infraestrutura brasileira pode se beneficiar de investimentos chineses


De acordo com Maurício Endo, sócio-líder da área de Infraestrutura e Governo da KPMG no Brasil, a eventual ampliação dos investimentos chineses em nosso País será muito bem recebida

São Paulo (SP) - O Brasil pode se beneficiar significativamente de investimentos diretos vindos da China a partir deste ano, principalmente na área de energia e petróleo e gás. Esta é a conclusão de Alison Simpson, sócia da KPMG China, em artigo na última edição da revista “Insight – The global infrastructure magazine”, publicada sob responsabilidade da prática global de Infraestrutura da KPMG.

Segundo a executiva, “uma parcela importante da estratégia expansionista dos investimentos da China (seguindo as indicações do 12° Plano Quinquenal do país) é criar lideranças mundiais”. Assim, as grandes companhias petroquímicas chinesas tendem a se enquadrar nessa perspectiva. Além disso, “o foco de muitas fusões e aquisições recentes mudou-se para o setor de energia”, inclusive com negócios no Brasil. “A maioria das empresas chinesas de infraestrutura ainda consideram África, América Latina e o Sudeste Asiático como principais mercados”, afirma Alison no texto.

De acordo com Maurício Endo, sócio-líder da área de Infraestrutura e Governo da KPMG no Brasil, a eventual ampliação dos investimentos chineses em nosso País será muito bem recebida. “O Brasil precisa muito de empreendedores interessados em investir em nossa infraestrutura, especialmente diante das necessidades crescentes em áreas como energia, óleo e gás - em razão do pré-sal -, preparação para a Copa do Mundo e as Olimpíadas, mas também em transportes, saneamento e habitação, que são segmentos cuja atividade dos chineses é bastante significativa”, afirma o executivo brasileiro.

Já Daniel Lau, diretor responsável pelo China Desk da KPMG no Brasil, avalia que o interesse dos chineses pelo Brasil é crescente. “Não só na área de investimentos em infraestrutura, mas também na presença de empresas chinesas que buscam instalar-se por aqui. O histórico da relação comercial e econômica entre os dois países aponta na direção do crescimento, o que é muito interessante para ambos”, avalia o especialista.

O artigo completo, em inglês, está disponível nas páginas 36 e 37 da edição número 3 da revista “Insight – The global infrastructure magazine”: www.kpmg.com/Global/en/IssuesAndInsights/ArticlesPublications/insight-magazine/Documents/insight-investmentv3.pdf

Fonte: Redação Macaé Offshore com informações Último Instante

Networking é aquilo que você sente falta quando está desempregado

Sem oportunidades geradas de forma constante e consistente, a carreira profissional pode ser interrompida a qualquer momento. Uma demissão inesperada, a fusão da empresa com o concorrente ou uma nova tecnologia podem destruir carreiras até então muito bem fundamentadas. Além disso, os ciclos econômicos estão cada vez mais velozes e complexos. Por mais que a pessoa tente acompanhá-los e compreender como influenciam sua vida, seu tempo é escasso e preenchido com compromissos de seu cargo atual. Como resultado, o indivíduo tem alta dose de incerteza quanto ao futuro de sua carreira.

Essa situação é agravada, porque muitas pessoas relutam em fazer o networking e possuem todo tipo de restrições sobre o tema. Elas o consideram inconveniente, obscuro, feito puramente por interesse, e não sabem como desenvolvê-lo, somente para mencionar algumas razões que usam para evitá-lo.

Pensar em networking na emergência, não funciona

Mas o fato é que o networking é aquilo de que a pessoa sente falta quando fica desempregada. Para quem ligar quando precisar de uma indicação para uma vaga de emprego? Não é nada fácil montar uma rede de relacionamentos relevantes no momento em que precisar dela. O indivíduo tem de se preocupar com isso antes. Ocorre que, em geral, quando está empregado, fica 100% do tempo ocupado com as questões da empresa e esquece-se de si mesmo, da carreira e do próprio futuro. Aí, vem uma crise e toda a sua dedicação é inútil, se a empresa em que trabalha vai à falência, funde-se com outra ou enfrenta dificuldades que a obriga reduzir seus quadros.

segunda-feira, maio 21, 2012

Dinamarquesa investe US$ 2,2 bi em 16 navios que vão atender o Brasil

Previsão é de que os outros seis navios, todos pertencentes à classe Sammax, comecem a operar até o início do próximo ano

São Paulo (SP) - Até 2013, a dinamarquesa Maersk Line terá concluído a renovação da frota de navios de contêineres que servem o Brasil. A empresa tem em curso desde 2011 um programa de investimentos de US$ 2,2 bilhões que contempla a entrega de 16 novos navios. Desse total, dez estão em operação entre a Costa Leste da América do Sul, a Ásia e a Europa. A previsão é de que os outros seis navios, todos pertencentes à classe Sammax (iniciais de South America Max), comecem a operar até o início do próximo ano.

Os Sammax são importantes na estratégia da Maersk de garantir economia de escala, disse Robbert Jan van Trooijen, presidente da Maersk Line para a América Latina. "Vemos o investimento de US$ 2,2 bilhões nos navios como um investimento para o Brasil", diz Trooijen. Os novos navios, com capacidade de 7,5 mil TEUs (contêiner equivalente a 20 pés), estão substituindo parte da frota em operação. Mas a Maersk, a maior empresa de navegação do mundo no transporte de contêineres, não vai aumentar a capacidade total de sua frota na região. Isso porque as novas embarcações vão substituir parte da frota da Maersk hoje em operação na costa leste da América do Sul, composta por 33 navios.

Segundo Trooijen, o planejamento da nova série de embarcações, encomendadas a estaleiros na Coreia do Sul, começou em 2007. A renovação da frota é acompanhada de um esforço da Maersk em melhorar o retorno financeiro de rotas-chave, caso da América Latina, região na qual a empresa tem 15% de participação de mercado. No Brasil, a Maersk foi a terceira no ranking na navegação de longo curso, entre operações de exportação e importação, em 2011, com um market share médio de 11%.

A Maersk vem fazendo um trabalho para aumentar os preços dos fretes como forma de tornar o negócio novamente rentável. A alta de custos tem levado as empresas de navegação de contêineres a registrar prejuízos. No primeiro trimestre, a Maersk Line registrou prejuízo de US$ 599 milhões. Na política de recomposição de preços, a empresa já anunciou ao mercado novas tarifas que devem entrar em vigor em junho.

O frete para carga seca e refrigerada na rota intra-Américas, que inclui o Brasil, outros países latino-americanos e do Caribe, Canadá e Estados Unidos, vai aumentar US$ 100 por TEU a partir de 11 de junho. No dia 15 do mesmo mês, haverá aumento de US$ 500 por TEU para cargas na importação da Ásia. E na rota de exportação do Brasil para a África Ocidental o aumento será de US$ 200 por contêiner a partir de 1º de junho.

Esses reajustes dão continuidade a um movimento que começou em março e prosseguiu em abril. Os reajustes variam de acordo com a linha e os clientes, mas, em média, ficam em cerca de 30%. Os aumentos buscam compensar a alta de custos, em especial do combustível de navegação, que representa mais de 40% dos gastos das empresas de navegação. No primeiro trimestre, o bunker (o combustível usado nos navios) atingiu US$ 710 por tonelada, com alta de 9% sobre os US$ 652 por tonelada do trimestre anterior, de acordo com a Alphaliner, publicação especializada no setor.

No primeiro trimestre, porém, os aumentos nos fretes ainda não se refletiram nos resultados financeiros da Maersk. A expectativa é de que isso ocorra a partir do segundo trimestre do ano.

Fonte: Valor Ecômico

domingo, maio 20, 2012

Lupatech aposta no aumento de capital para reverter crise

Em meio a uma crise que já dura mais de três anos, a Lupatech sinaliza para o mercado com metas de recuperação. A fornecedora de equipamentos e serviços para o setor de gás e petróleo aposta suas fichas na operação de aumento de capital em andamento, que pode chegar a R$ 700 milhões, e na incorporação da San Antonio Brasil.

Em teleconferência realizada na quinta-feira, (17/05), com analistas, o presidente da empresa, Alexandre Monteiro, disse que a meta é fechar 2013 com Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de R$ 170 milhões e receita líquida de R$ 1,2 bilhão. Em 2011, a Lupatech teve R$ 62,22 milhões de Ebitda e receita de R$ 574 milhões.

No primeiro trimestre, a companhia registrou avanço de 11% da receita líquida na comparação com os três primeiros meses de 2011, para R$ 134 milhões, mas foi praticamente o único número que evoluiu. O Ebitda caiu 41% na mesma base de comparação, para R$ 9,5 milhões, e o prejuízo líquido no período foi de R$ 69 milhões ante prejuízo de R$ 8,9 milhões no primeiro trimestre de 2011. Na avaliação do presidente, foi um começo de ano “bastante duro” e as dificuldades ainda se arrastam. Em abril, foram cancelados dois contratos de prestação de serviços para a Petrobras, que somavam US$ 779 milhões até 2015.

Neste mês, a empresa elegeu um novo conselho de administração, com maioria dos membros independentes. A Lupatech pretende ganhar eficiência também a partir de sinergias com a San Antonio. Segundo Monteiro, em 2013 os ganhos com a junção das operações serão de R$ 4 milhões e, em 2014, saltarão para R$ 19 milhões.

A racionalização da estrutura de gestão, aliada ao aumento de capital e à expansão em portfólio na área de petróleo e gás sustentam o otimismo em relação ao futuro. Na semana passada, o presidente havia dito que a San Antonio tem potencial para gerar incremento de Ebitda de cerca de R$ 30 milhões nos 12 meses seguintes à conclusão da incorporação, prevista para ocorrer até junho.

Questionado por analistas sobre a margem Ebitda (medida pela relação do Ebitda com a receita líquida), Monteiro espera ver o índice se recuperar nos próximos anos, a um patamar acima dos 20%. Até 2008, a Lupatech obteve, anualmente, margens Ebitda que giravam entre 25% e 30%. No entanto, desde que os problemas financeiros se agravaram, com encomendas adiadas e crescente endividamento, a margem caiu para 14% em 2009, 11,7% em 2010 e 11% em 2011. No primeiro trimestre, foi de 13%.

O endividamento total ficou contido, mas ainda cresceu 3% nos primeiros três meses do ano, em relação ao patamar observado em dezembro. Ao fim de 2011, estava R$ 1,284 bilhão e alcançou R$ 1,324 bilhão em março. A direção justificou o aumento para atender à necessidade de capital de giro.

Fonte: Valor Econômico

Maersk Line investe US$ 2,2 bi em 16 navios que vão atender o Brasil

Até 2013, a dinamarquesa Maersk Line terá concluído a renovação da frota de navios de contêineres que servem o Brasil. A empresa tem em curso desde 2011 um programa de investimentos de US$ 2,2 bilhões que contempla a entrega de 16 novos navios. Desse total, dez estão em operação entre a Costa Leste da América do Sul, a Ásia e a Europa. A previsão é de que os outros seis navios, todos pertencentes à classe Sammax (iniciais de South America Max), comecem a operar até o início do próximo ano.


Os Sammax são importantes na estratégia da Maersk de garantir economia de escala, disse Robbert Jan van Trooijen, presidente da Maersk Line para a América Latina. “Vemos o investimento de US$ 2,2 bilhões nos navios como um investimento para o Brasil”, diz Trooijen. Os novos navios, com capacidade de 7,5 mil TEUs (contêiner equivalente a 20 pés), estão substituindo parte da frota em operação. Mas a Maersk, a maior empresa de navegação do mundo no transporte de contêineres, não vai aumentar a capacidade total de sua frota na região. Isso porque as novas embarcações vão substituir parte da frota da Maersk hoje em operação na costa leste da América do Sul, composta por 33 navios.

Segundo Trooijen, o planejamento da nova série de embarcações, encomendadas a estaleiros na Coreia do Sul, começou em 2007. A renovação da frota é acompanhada de um esforço da Maersk em melhorar o retorno financeiro de rotas-chave, caso da América Latina, região na qual a empresa tem 15% de participação de mercado. No Brasil, a Maersk foi a terceira no ranking na navegação de longo curso, entre operações de exportação e importação, em 2011, com um market share médio de 11%.

A Maersk vem fazendo um trabalho para aumentar os preços dos fretes como forma de tornar o negócio novamente rentável. A alta de custos tem levado as empresas de navegação de contêineres a registrar prejuízos. No primeiro trimestre, a Maersk Line registrou prejuízo de US$ 599 milhões. Na política de recomposição de preços, a empresa já anunciou ao mercado novas tarifas que devem entrar em vigor em junho.

O frete para carga seca e refrigerada na rota intra-Américas, que inclui o Brasil, outros países latino-americanos e do Caribe, Canadá e Estados Unidos, vai aumentar US$ 100 por TEU a partir de 11 de junho. No dia 15 do mesmo mês, haverá aumento de US$ 500 por TEU para cargas na importação da Ásia. E na rota de exportação do Brasil para a África Ocidental o aumento será de US$ 200 por contêiner a partir de 1º de junho.

Esses reajustes dão continuidade a um movimento que começou em março e prosseguiu em abril. Os reajustes variam de acordo com a linha e os clientes, mas, em média, ficam em cerca de 30%. Os aumentos buscam compensar a alta de custos, em especial do combustível de navegação, que representa mais de 40% dos gastos das empresas de navegação. No primeiro trimestre, o bunker (o combustível usado nos navios) atingiu US$ 710 por tonelada, com alta de 9% sobre os US$ 652 por tonelada do trimestre anterior, de acordo com a Alphaliner, publicação especializada no setor.

No primeiro trimestre, porém, os aumentos nos fretes ainda não se refletiram nos resultados financeiros da Maersk. A expectativa é de que isso ocorra a partir do segundo trimestre do ano.

Fonte: Valor Econômico

sexta-feira, maio 18, 2012

Queiroz Galvão tem maior lucro entre as petroleiras privadas

DO RIO - Entre as principais empresas brasileiras privadas do setor de petróleo com ações negociadas em Bolsa -QGEP, da Queiroz Galvão; OGX, do empresário Eike Batista; e HRT, do empresário Márcio Mello-, o melhor resultado ficou com a QGEP, mais antiga e única que já produz.
A QGEP, que é a sétima maior operadora do país e tem participação de 45% no campo de Manati, no qual é sócia da Petrobras, teve lucro de R$ 69,2 milhões no primeiro trimestre, crescimento de 72% em relação ao mesmo período do ano passado.
A empresa está também em blocos na bacia de Santos (BM-S-8 e BM-S-12) em parceria com a estatal e é operadora dos blocos BM-J-2 (bacia do Jequitinhonha) e BS-4 (bacia de Santos).
A QGEP produziu em março 2,3 milhões de metros cúbicos diários de gás natural, ou 15 mil boe (barris de óleo equivalente), ficando atrás só da Petrobras na produção de gás natural no país.
PRÉ-OPERACIONAL
Já a OGX, que iniciou este ano produção no campo de Waimea, agora denominado Tubarão Azul, registrou prejuízo de R$ 144,8 milhões.
A perda foi quase três vezes maior que há um ano, de R$ 33,8 milhões, refletindo a condição pré-operacional da companhia, parte do grupo de Eike Batista.
No primeiro trimestre de 2012, a OGX produziu em média 11 mil barris diários de petróleo, ficando em sexto lugar no ranking da produção de petróleo no Brasil divulgado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Biocombustíveis e Gás Natural).
A HRT, apesar de também pré-operacional, obteve no primeiro trimestre do ano lucro de R$ 53,3 milhões, depois de ter registrado prejuízo de R$ 13,8 milhões no mesmo trimestre de 2011.
O resultado é explicado por uma operação financeira de compra e venda de ativos na qual obteve lucro de R$ 186 milhões.
Apesar da melhor performance financeira, as ações da QGEP acumulavam queda de 19,7% no ano até março.
Já os papéis da OGX acumulavam alta de 10,9% e os da HRT, de 11,3%.
As ações da Petrobras acumulavam altas de 10,2% (PN) e 7,1% (ON) neste ano até o mês de março.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

Reservas de petróleo e gás do país poderão chegar a 30 bilhões de barris nos próximos anos

A incorporação das reservas ainda não provadas do pré-sal e os 5 bilhões de barris repassados pela União na cessão onerosa elevarão as reservas brasileiras de petróleo e gás para 30 bilhões de barris, nos próximos anos, disse ontem o gerente executivo de Desenvolvimento da Produção da Petrobras, Osmond Coelho Júnior, no 24º Fórum Nacional, no Rio de Janeiro. Em 2011, as reservas totalizaram 15 bilhões de barris.

O gerente declarou ainda que a área total do pré-sal atinge 150 quilômetros quadrados, “três vezes o tamanho do estado do Rio de Janeiro”, com largura de 200 quilômetros. Esse depósito do pré-sal foi batizado pelos técnicos da Petrobras de “picanha azul”, revelou.

Para que a empresa possa explorar todo esse potencial, Coelho Júnior ressaltou a importância dada pela empresa à inovação tecnológica. “A Petrobras enxerga pesquisa e desenvolvimento como um passo inicial para capacitar a engenharia e ter os benefícios do conhecimento mais à frente”. Ele acrescentou que o objetivo é suprir a estatal de soluções para as suas demandas.

Em 2010, o investimento da estatal em pesquisa e desenvolvimento somou US$ 1 bilhão, o equivalente a 0,8% da receita bruta daquele ano. Em 2011, o valor subiu 50%, atingindo US$ 1,5 bilhão, o que correspondeu a 0,9% da receita bruta.

Coelho Júnior ressaltou também o aspecto da sustentabilidade. Como se trata de uma indústria poluidora, ela “tem que trabalhar a sustentabilidade como pano de fundo”, admitiu. Destacou que para continuar avançando nas tarefas, o conceito estabelecido pela presidenta da Petrobras, Graça Foster, é “vazamento zero”.

O gerente executivo disse que o pré-sal pode alavancar o desenvolvimento tecnológico da Petrobras. Os desafios nessa área incluem a padronização de projetos, a concepção de sistemas mais simples, aumento da competitividade em relação aos projetos de companhias estrangeiras, conteúdo nacional e sustentabilidade.

Mão de obra vira principal dor de cabeça dos executivos

Durante evento realizado em São Paulo, executivos de grandes empresas afirmaram que a mão de obra é a principal carência para setores em desenvolvimento no Brasil. Em uma lista de seis itens de "preocupações imediatas" - demanda fraca, mão de obra, inflação, câmbio, custo do crédito e inadimplência dos clientes - a disponibilidade, o custo de pessoal e sua qualificação receberam as notas máximas (de oito a dez), seja na indústria, no varejo ou em serviços. A nota para essa preocupação ficou acima da inflação, revertendo inquietações de 2011. No ano passado, no mesmo evento, executivos relataram que "velhas" preocupações com aumento de custos de insumos haviam retornado para sua agenda.
Demanda fraca e câmbio também apareceram como fortes preocupações de curto prazo. Para esses itens, os temores foram mais fortes entre as companhias muito ligadas ao comércio exterior, mas também apareceram entre diferentes produtores de bens de consumo, como automóveis, vestuário e bebidas.
O presidente da CPFL, Wilson Ferreira Júnior, explica que não há "uma preocupação somente com qualificação, mas também com disponibilidade de mão de obra. A disputa por funcionários acaba inflacionando os salários e, em alguns casos, as opções de contratação são muito poucas", diz o executivo. Renato Alves Vale, presidente da CCR, acrescenta à disponibilidade outra preocupação: a formação. "Nossa preocupação é ter pessoal preparado para garantir sucesso em um ambiente de crescimento, com aumento de demanda." Essa preparação, salienta, também envolve a capacidade de gerar lideranças para guiar a empresa.
"A formação de mão de obra no médio prazo é o principal motivo de preocupação para a Totvs, afirma Laércio Cosentino, executivo-chefe da maior companhia de software de capital nacional. "O setor de tecnologia da informação demanda mão de obra em larga escala e a velocidade da formação de técnicos nos próximos anos será inferior à necessidade das empresas", diz Cosentino. Para ele, demanda fraca, crédito, inflação, inadimplência dos clientes e câmbio mereceram notas muito baixas - de dois a três.
A mão de obra também está entre as maiores preocupações da farmacêutica francesa Sanofi-Aventis, controladora do laboratório Medley, maior de genéricos do Brasil, presidida no país por Heraldo Marchezini. Esse item recebeu nota oito. Na petroquímica Braskem, o projeto de crescimento e internacionalização fez a mão de obra subir ao topo dos temores. Carlos Fadigas, presidente da companhia, diz que esse fator já seria crítico em qualquer circunstância. "Como vivemos uma época de pleno emprego, a disputa natural entre as empresas pelos melhores talentos do mercado torna-se mais acirrada e pressiona os salários para cima, o que torna a questão dos recursos humanos ainda mais relevante", diz ele. Por isso, o executivo sugere que o governo siga desonerando o custo da mão de obra.
Fabio Schvartsman, diretor-geral da Klabin, acrescenta demanda fraca e inadimplência à preocupação com mão de obra. Schvartsman diz que o conjunto de medidas tomadas pelo governo para fortalecimento da economia, seja de incentivo às indústrias, sejam as ações da política monetária de redução de juros, ainda não se traduziram em recuperação importante na economia. Outro setor, bem diferente, tem preocupação semelhante. A demanda fraca e o custo do crédito são as maiores preocupações para Jayme Garfynkel, presidente da Porto Seguro. Quanto ao custo do crédito, seu maior temor recai sobre o financiamento de veículos, que, segundo ele, já afeta o mercado de seguros.
Já para o presidente do grupo São Martinho, Fábio Venturelli, o câmbio está no topo das preocupações. A estabilidade do moeda, diz ele, é essencial para as atividades da companhia por conta de seu "expressivo volume de exportações". Em um segmento com características semelhantes, o presidente da BRF - Brasil Foods, José Antonio do Prado Fay, também relacionou a mão de obra como principal preocupação. "Trabalhamos em um setor em que a mão de obra é muito intensiva e temos dificuldade para contratar", disse ele, citando os cerca de 2 mil postos de trabalho abertos que a BRF não conseguiu preencher.
Ainda no agronegócio, o presidente da JBS, Wesley Batista, também elencou mão de obra como sua principal inquietação. "Para fazer frente ao crescimento do Brasil, precisamos de mão de obra qualificada", sendo necessário maior "investimento em educação".
Em outro setor, e procurando outro perfil de profissional, o presidente da operadora de telefonia Telefônica/Vivo, Antônio Carlos Valente, fez coro aos empresários do agronegócio. "Trata-se de um tema que, devido ao desempenho econômico dos anos recentes, pode trazer algumas dificuldades para companhias dos mais variados segmentos, em especial para aquelas com alto nível de especialização como o nosso", diz Valente. Ainda no setor de serviços, a retenção dos empregados é uma preocupação. O presidente do Cinemark, Marcelo Bertini, diz que a empresa trabalha muito com primeiro emprego e salário mínimo, onde o mercado é muito competitivo, dificultando a manutenção dos funcionários na empresa.
Câmbio, mão de obra, demanda fraca e inadimplência ocupam, cada um, a mesma nota de preocupação do presidente da Fiat, Cledorvino Belini. Marcando oito para cada um desses itens, ele aposta que a redução dos juros trará uma reversão do quadro de retração que marcou o primeiro trimestre.
A demanda também está entre as preocupações de outro setor ligado ao consumo. Apesar dos bons resultados da companhia nos últimos trimestres, o presidente da Hering, Fabio Hering, nota desaceleração da demanda. "Não sei se esse movimento está relacionado com o endividamento grande, principalmente da classe média. Porque a gente não vê nada em termos de emprego e renda", observa o executivo.
A dificuldade em entender o que está acontecendo com a demanda é partilhada pelo presidente da Ambev, João Castro Neves. Ele disse que a demanda é uma preocupação "importante" da companhia. Ele diz que o segmento em que a companhia atua passou por forte crescimento em 2009 e 2010, e desde 2011 está vivendo um processo de desaceleração. No primeiro trimestre do ano, o volume de vendas da companhia cresceu, mas por conta de ganho de participação de mercado, e não por conta da expansão do segmento. "A preocupação com essa retração ou desaceleração, como se queira chamar, não está restrita ao nosso setor nem à nossa companhia, mas ao mercado como um todo".
Mostrando que as preocupações de curto prazo são as mesmas que marcam uma visão de longo prazo, a questão tributária, um tema que vem atormentando a companhia nos últimos meses, é a principal preocupação do presidente da Vale, Murilo Ferreira. "Isso gera uma incerteza na precificação das ações da empresa e causa receio para os investidores e para a companhia", afirmou. A essa questão ele atribuiu nota oito. Em seguida, ele elenca a mão de obra (sete) e o câmbio.
Ferreira não ficou sozinho. O que mais preocupa Alessandro Carlucci, presidente da empresa de venda direta de cosméticos Natura, neste momento, é o "arcabouço tributário do Brasil", que, segundo ele, dificulta o planejamento das empresas. Entre os itens levantados pelo Valor, a dificuldade de mão de obra está entre os assuntos que mais afligem o executivo, que atribui um grau de preocupação entre cinco e seis ao tema. "A busca por talentos vai ficar cada vez mais desafiadora, porque a capacidade do Brasil de desenvolver pessoas não é na mesma velocidade com a qual a economia cresce", diz.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br