Sem oportunidades geradas de forma constante e consistente, a carreira profissional pode ser interrompida a qualquer momento. Uma demissão inesperada, a fusão da empresa com o concorrente ou uma nova tecnologia podem destruir carreiras até então muito bem fundamentadas. Além disso, os ciclos econômicos estão cada vez mais velozes e complexos. Por mais que a pessoa tente acompanhá-los e compreender como influenciam sua vida, seu tempo é escasso e preenchido com compromissos de seu cargo atual. Como resultado, o indivíduo tem alta dose de incerteza quanto ao futuro de sua carreira.
Essa situação é agravada, porque muitas pessoas relutam em fazer o networking e possuem todo tipo de restrições sobre o tema. Elas o consideram inconveniente, obscuro, feito puramente por interesse, e não sabem como desenvolvê-lo, somente para mencionar algumas razões que usam para evitá-lo.
Pensar em networking na emergência, não funciona
Mas o fato é que o networking é aquilo de que a pessoa sente falta quando fica desempregada. Para quem ligar quando precisar de uma indicação para uma vaga de emprego? Não é nada fácil montar uma rede de relacionamentos relevantes no momento em que precisar dela. O indivíduo tem de se preocupar com isso antes. Ocorre que, em geral, quando está empregado, fica 100% do tempo ocupado com as questões da empresa e esquece-se de si mesmo, da carreira e do próprio futuro. Aí, vem uma crise e toda a sua dedicação é inútil, se a empresa em que trabalha vai à falência, funde-se com outra ou enfrenta dificuldades que a obriga reduzir seus quadros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário