domingo, janeiro 23, 2011

Mercado brasileiro consolida com refino


De acordo com o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, o aumento da competitividade no setor petroquímico promove a consolidação no mercado brasileiro, garantindo diversas vantagens para a indústria petroquímica nacional, como a ampliação da capacidade de captar recursos e realização de investimentos de expansão.

Durante o 13º Encontro Anual da Indústria Química, Gabrielli enfatizou que o crescimento sustentado previsto para a economia brasileira, aliado às novas descobertas de petróleo, estabelece um cenário de longo prazo favorável para o desenvolvimento da indústria petroquímica nacional. “Pretendemos manter os nossos investimentos no setor petroquímico, tanto acompanhando a Braskem e a Quattor, das quais somos sócios, como em projetos individuais”.

Entre os principais projetos da Companhia no setor petroquímico, o presidente destacou a Companhia Petroquímica de Pernambuco (Petroquímica Suape), a Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe) e o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), este último com investimento da ordem de US$ 8,4 bilhões. O Comperj aumentará a capacidade nacional de refino de petróleo pesado com consequente redução da importação de derivados, como a nafta, e de produtos petroquímicos.

Estudo recente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) aponta que a descoberta de petróleo na área do pré-sal, gerando perspectiva de abundância de matérias-primas, e a manutenção do programa de investimentos em refino, inclusive a construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), com investimentos estimados em US$ 8,4 bilhões, abrem “perspectivas auspiciosas” para a inserção da petroquímica brasileira no cenário internacional.

Estas são algumas das conclusões do estudo “Desafios da Petroquímica Brasileira no Cenário Global” , elaborado pela economista Valéria Delgado Bastos, do Departamento de Indústria Química do banco. O estudo do BNDES mostra que haverá um deslocamento do eixo da produção obedecendo a uma lógica centrada no controle das matérias-primas e no acesso a mercados. Até recentemente, a lógica da expansão petroquímica era determinada pelo estágio de desenvolvimento econômico dos países produtores.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/?sec=47&pag=noticia&cod=7089

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