Em cinco meses, mais de dez sites surgiram no país; promoções oferecem altos descontos e têm curta duração
SÃO PAULO - Após a febre das outlets virtuais, é a vez de um novo modo de compra tomar a internet: os sites de compras coletivas.
Nestes serviços, os usuários adquirem ofertas com descontos que podem chegar até a 80%, segundo os anúncios. O modelo é possível pois as ofertas dão preferência a serviços em vez de produtos. Jantares, serviços de estética, de bem-estar e espetáculos estão sempre em destaque.
Quem inaugurou o formato foi o Groupon, lançado em novembro de 2008 nos Estados Unidos. Hoje, a empresa atua em mais de 40 cidades norte-americanas. Em maio, a empresa estendeu seus tentáculos até a Europa ao comprar o MyCityDeal.
Os descontos são possíveis devido ao número elevado de compradores. Para se efetivar, uma compra precisa atingir um mínimo de interessados, que pode variar de 20 até 100 pessoas ou mais, dependendo da oferta.
“É o mesmo sistema de compra em escala utilizado por magazines e megarredes, porém, feito por cidadãos comuns por meio da internet”, explica o publicitário Guilherme Wroclawski, sócio-criador do Coletivar, lançado em junho, no Rio.
A fim de atingir as metas, os próprios compradores se empenham em fazer propaganda das ofertas via redes sociais, como Twitter, Facebook e Orkut. As promoções tem um tempo limite que, geralmente, varia entre um e dois dias.
Caso o número seja atingido, todos os compradores recebem um cupom que dá direito a usufruir do serviço. Em caso negativo, eles têm o valor ressarcido no cartão de crédito. Dependo da parceria, os sites promocionais lucram entre 40% e 50% sobre o valor das vendas.
No Brasil
Quem estreou o formato no Brasil foi o Peixe Urbano em março deste ano. Criado por Júlio Vasconcellos (que permaneceu dez anos no Vale do Silício trabalhando em start-ups), o site atua hoje em mais oito cidades: São Paulo, Curitiba, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Campinas e Niterói.
O modelo soou tão promissor que logo foi copiado por outros empresários. Cinco meses após o start, já são mais de dez sites, como Clickon, Imperdível, Coletivar, Agrupe, Clube Urbano, Wego, Oferta Única etc.
Fonte: http://info।abril.com.br/
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