SÃO PAULO – As penitenciárias de São Paulo adotarão tornozeleiras com localizadores para rastrear detentos em regime semiaberto ou com direito a saída temporária.
No sistema escolhido pela Secretaria de Administração Penitenciária, cada identificador possui um número, que pode ser enviado à polícia caso o lacre do equipamento seja rompido.
A tornozeleira pode trabalhar com GPS e dois chips de celular de operadoras diferentes, usando satélites ou triangulação de antenas para o rastreamento. Assim, três sistemas funcionam em redundância para garantir que não haverá falhas.
O equipamento tem bateria interna com duração de 24 meses, dependendo da intensidade do uso, e também pode ser encontrado embaixo da água, com limite de profundidade de até cinco metros.
O Diário Oficial do Estado de São Paulo publicou nesta semana as empresas vencedoras da licitação para fornecer o produto e prestar o serviço. O governo estadual gastará mais de 50 milhões de reais no projeto.
O consórcio é formado pelas empresas Spacecom (fabricante da tornozeleira), Daiken (desenvolvedora de sistemas e microeletrônica) e Sascar (que fornece programas de rastreamento em tempo real).
30 presos voluntários, escolhidos pelo bom comportamento, já testaram o serviço. Há três anos a Secretaria de Administração Penitenciária tem estudado sua adoção.
Cerca de 3 mil presos, atualmente em regime semiaberto, usarão o equipamento. Aqueles beneficiados por saídas temporárias durante o ano também receberão a tornozeleira, totalizando 4,8 mil detentos monitorados.
Fonte: http://info.abril.com.br/
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