O primeiro aparelho da Motorola que saiu com Android 2.1 e Motoblur 1.5 direto da fábrica já está em nossas mãos. Apesar de ter levantado sobrancelhas na redação a princípio, o formato inusitado do Motorola Flipout acabou sendo bem aceito. Confira nossas impressões sobre o smartphone quadradão que gira ao redor de si mesmo:
Diferente do Motorola Backflip, o formato do Flipout praticamente não exige tempo do dono para se acostumar. A tela simplesmente gira 90 graus para o lado e revela um teclado QWERTY com teclas um pouco estreitas, mas que usamos normalmente, sem errar na digitação. Uma característica que facilita bastante a vida é a existência de uma linha só para os números. Há também um botão direcional. Bom sinal, já que o teclado virtual da tela é dificílimo de usar.
Como a tela mede 2,8 polegadas e o formato do smartphone é quadrado à la Motocubo, a resolução apresenta um número um tanto bizarro de 320 por 240 pixels. Por isso ele pode não ser a melhor opção para quem quer navegar na web.
Mas com esse tamanho, a intenção dele não é mesmo concorrer com os smartphones de telas gigantescas, e sim ser um telefone portátil e conectado para quem é fã das redes sociais. Nesse ponto, o Motoblur dá conta muito bem do recado.
Um zoom no Motoblur 1.5
Ao combinar seu Motoblur 1.5 com o Android 2.1, a Motorola conseguiu apresentar um resultado bastante agradável. O Flipout tem sete telas customizáveis com uma enxurrada de aplicativos da interface e do Android Market.
Algumas das melhorias que ajudam bastante são os widgets redimensionáveis e a opção de RT e curtir direto no widget, para Twitter e Facebook. O Connected Media Player também ficou bacana, com opções de baixar letras, álbuns e ver vídeos da música tocando no momento. Há outras novidades como e-mail corporativo, mudanças no calendário e bloco de notas.
Mas mais atenção ainda para algumas funções bem bacanas para quem se preocupa com economia: um gerenciador de dados, por exemplo, mostra quantos Kb foram baixados por dia e por que banda (Wi-Fi, 3G, etc). Dá para configurar, por exemplo, para baixar determinados arquivos somente na rede Wi-Fi. Já uma personalização em cima do gerenciador de bateria do Android permite parar de sincronizar com redes sociais na parte da noite, quando você não estiver nem aí para o que seu amigo falou no Facebook e, de quebra, poupar a bateria.
O que tem e quanto custa?
Dentro do cubo, mora um processador Cortex A8 de 600 MHz, o mesmo do Milestone. A memória é de 512 MB, expansível por um SD de 2 GB que já vem no pacote. É possível usar cartões de até 32 GB. A conexão à web fica por conta do Wi-Fi e do 3G, e ele embarca também um GPS. A câmera tem decentes 3,1 megapixels.
Outra novidade é a loja Shop4Apps, a qual ele vai inaugurar. Ela vai permitir o desenvolvimento e download de aplicativos para complementarem o Android. Todos os telefones da Motorola com o sistema operacional poderão receber os aplicativos, mas cada um terá programas de acordo com suas características.
Desbloqueado, ele custa 999 reais, mas pode esperar por planos com todas as operadoras, que devem começar a pipocar em aproximadamente 30 dias, junto com o seu lançamento, até o fim de julho.
Fonte: http://info.abril.com.br/
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