Smartphone quadradinho e com teclado QWERTY faz a alegria dos tuiteiros
O descolado Motorola Flipout é como aquele cara esquisitão, porém gente boa, que todo mundo já conheceu no colégio. Ele chega causando desconfiança, mas aos poucos vai quebrando preconceitos. As “anomalias” do smartphone com Android são o formato de cubo e o teclado giratório – que se abre após um rodopio de 90 graus em torno de si mesmo. A tela achatada também é de se estranhar. No entanto, o aparelho tem visual agradável para redes sociais e bom desempenho. Desbloqueado, ele custa 999 reais.
A primeira impressão de desconforto passada pelo teclado pequeno não se confirma após alguns minutos de uso. Os botões são estreitos, mas facilitam a digitação por causa da leve curvatura. Com as pontas dos dedos, você consegue pressionar rapidamente as teclas corretas, sem se atrapalhar. Dois detalhes positivos são a linha superior com números e os direcionais no canto inferior esquerdo. Caso não queira abrir o teclado físico, o usuário pode trabalhar com o virtual, minúsculo e chatinho de usar.
Com resolução de 320 por 240 pixels, a tela de 2,8 polegadas do smartphone está longe de ser convencional. Ela tem boa sensibilidade, é multitoque e não compromete durante a navegação pelos ícones e atalhos do Android. No entanto, é muito pequena para quem tem pretensões de usar bastante a internet. No browser, fica até difícil de ler os textos em seu tamanho natural ou mesmo clicar nos links sem aplicar bastante zoom. Seria melhor que o navegador ajustasse o conteúdo ao tamanho da tela de forma automática.
Ligadão no Twitter
O Motorola Flipout é o primeiro smartphone testado pelo INFOLAB com sistema Android 2.1 e Motoblur 1.5, a interface da fabricante voltada aos tuiteiros de plantão. Um dos destaques do aparelho é a facilidade com que você consegue acessar redes sociais, com widgets redimensionáveis para visualização e atualização de seus perfis por uma das sete telas iniciais (no Android original, sem o Motoblur, existem apenas três).
Para configurar todas as suas contas de Twitter, Facebook, MySpace, LastFM e demais redes suportadas, basta digitar logins e senhas numa página de cadastro que vai guiando o usuário. As atualizações podem ficar dentro de uma ou várias caixas espalhadas pelas telas de entrada. Elas vêm com ferramentas básicas, como botões de RT e “Curtir”.
Se, por um lado, esses quadrinhos de acesso rápido deixam sua vida online ágil, por outro mostra informações que não acabam mais e acabam confundindo. Se você não for um usuário feroz dessas ferramentas, é melhor esquecer a interface personalizada e utilizar programas de gerenciamento comuns do Android, como Seesmic e HootSuite. Assim, sobra mais espaço na home para colocar atalhos e aplicativos diversos.
Fonte: http://info.abril.com.br/
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