O Observatório Europeu do Sul conseguiu, pela primeira vez, uma visão detalhada do interior da maior tempestade do Sistema Solar.
A Grande Mancha Vermelha, em Júpiter, é uma área tão grande que, dentro dela, caberiam facilmente três Terras.
A visão detalhada do interior permitiu aos cientistas fazer o primeiro mapa da tempestade gigante que liga temperatura, ventos, pressão e composição às suas cores. Instrumentos permitiram aos astrônomos medir parâmetros como temperatura e amônia dentro e ao redor da tempestade, o que os levou a entender melhor os padrões de circulação do fenômeno tanto espacialmente quanto ao longo do tempo.
Ao longo de um ano, notou-se que as tempestades são muito estáveis, apesar de turbulentas.
O “olho” gigante de Júpiter é uma região fria com média de -160º C e um dos dados mais interessantes foi a descoberta de que seu centro é 3 ou 4º C mais quente que o restante. Essa diferença de temperatura é o suficiente para fazer com que o giro, que normalmente é anti-horário, mude para uma circulação horária no centro da tempestade.
As observações permitem pela primeira vez que os cientistas afirmem que há um elo entre as condições do meio ambiente (temperatura, vento, pressão e composição) e a cor da Grande Mancha Vermelha.
Fonte: http://info.abril.com.br/
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