A Apple está sendo acusada por organizações que monitoram exploração de trabalho infantil no mundo de explorar jovens com menos de 16 anos em pelo menos três fábricas que mantém na Ásia, além de manter trabalhadores adultos trabalhando em condições desumanas em várias plantas industriais.
As primeiras denúncias foram feitas pela China Labor Watch (CLW), uma organização com sede em Nova York que monitora o respeito aos direitos humanos na China. De acordo com a CLW, ao menos 62 trabalhadores adultos de uma integradora chinesa que fornece produtos para a Apple e Nokia foram flagrados trabalhando em condições desumanas e em ambiente rico em N-hexano, uma substância tóxica capaz, entre outras coisas, de causas degeneração muscular nos operários.
Agora, a Apple é acusada de explorar o trabalho de ao menos 11 jovens com idade de 15 anos que trabalham em três diferentes fábricas na Ásia. De acordo com o jornal inglês Daily Telegraph, a Apple já admitiu a ocorrência de trabalho infantil e pediu um relatório detalhado ao seu fornecedor para identificar como isto ocorrer.
Segundo o jornal inglês, executivos da Apple manifestaram indignação com a notícia e asseguraram que todos seus fornecedores devem cumprir regras restritas de contratação de mão de obra. A companhia não revelou em que país ou países foram registrados os episódios de exploração.
Na Ásia, a companhia mantém fábricas em Taiwan, China, Cingapura, Filipinas, Malásia e Tailândia, além de plantas na Europa (República Checa) e nos Estados Unidos.
Esta não é a primeira vez que a Apple é envolvida em acusações que envolvem a superexploração de trabalhadores na Ásia. Há dois anos, a companhia foi denunciada por contratar integradores que mantinham operários trabalhando mais de 70 horas por semana. Na China, a jornada de trabalho legal é de 60 horas por semana.
Fonte: http://info.abril.com.br/
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