Esqueça os microchips. O Vale do Silício vê um futuro lucrativo nos humildes tijolos, graças a um processo de produção de baixa energia que ilustra a virada ecológica no setor de investimento em tecnologia dos Estados Unidos.
A Calstar Products, fabricante de tijolos, conta com muitos doutores em tecnologia, bem como com o apoio de profissionais de investimento de risco cuja visão é a de criar edificações com custo mais baixo e de maneira que economize energia.
"Acreditamos que tenha chegado a hora de uma segunda revolução industrial", disse Paul Holland, sócio da Foundation Capital, que investiu US$ 7 milhões na Calstar. A EnerTech Capital liderou uma segunda rodada de capitalização que levantou US$ 8 milhões para a empreitada.
O Vale do Silício está encontrando formas mais tecnológicas de produzir materiais tradicionais e pretende desenvolver concreto capaz de absorver dióxido de carbono, janelas que ofereçam isolamento melhor que o das paredes e materiais para substituir a madeira.
O campo ainda é novo. Os investimentos do setor de capital de risco voltados a edificações ecológicas oscilaram ao longo da recessão, mas envolveram cerca de 45 transações, ao valor de US$ 350 milhões, no ano passado, de acordo com o Cleantech Group.
Os tijolos comuns precisam ser cozidos por 24 horas a uma temperatura de 1.093 graus, como parte de um processo de produção que pode levar uma semana, enquanto os da Calstar são cozidos a temperaturas inferiores a 100 graus e sua produção demora apenas 10 horas, diz Kane.
A receita incorpora grandes volumes de resíduos de carvão consumido em usinas termelétricas, que de outra forma poderiam se tornar um poluente problemático.
O processo de produção dos tijolos ¿ cuja aparência e sensação ao tato são iguais às de um tijolo comum ¿ requer de 80 a 90% menos energia, e emite 85% menos gases causadores do efeito estufa, se comparado ao processo usado em tijolos comuns, de acordo com a Calstar.
Custos de energia menores significam mais lucros, e isso permite que a empresa banque suas pesquisas e concorra contra empresas maiores, beneficiadas pela economia de escala. Os novos tijolos, que a Associação da Indústria do Tijolo dos EUA afirma não serem tijolos, serão vendidos pelo mesmo preço de tijolos de barro tradicionais.
A associação afirma que tampouco existe prova de que esses produtos durem tanto quanto os tijolos tradicionais. Apesar disso, a Calstar conta com 16 distribuidores e quer vender 12 milhões de tijolos ou mais no primeiro ano, e planeja produzir 100 milhões de tijolos para venda no sul e centro-oeste dos EUA, diz Kane.
Depois disso, mercados de alto crescimento, como a China, serão o alvo.
"Acreditamos que tenha chegado a hora de uma segunda revolução industrial", disse Paul Holland, sócio da Foundation Capital, que investiu US$ 7 milhões na Calstar. A EnerTech Capital liderou uma segunda rodada de capitalização que levantou US$ 8 milhões para a empreitada.
O Vale do Silício está encontrando formas mais tecnológicas de produzir materiais tradicionais e pretende desenvolver concreto capaz de absorver dióxido de carbono, janelas que ofereçam isolamento melhor que o das paredes e materiais para substituir a madeira.
O campo ainda é novo. Os investimentos do setor de capital de risco voltados a edificações ecológicas oscilaram ao longo da recessão, mas envolveram cerca de 45 transações, ao valor de US$ 350 milhões, no ano passado, de acordo com o Cleantech Group.
Os tijolos comuns precisam ser cozidos por 24 horas a uma temperatura de 1.093 graus, como parte de um processo de produção que pode levar uma semana, enquanto os da Calstar são cozidos a temperaturas inferiores a 100 graus e sua produção demora apenas 10 horas, diz Kane.
A receita incorpora grandes volumes de resíduos de carvão consumido em usinas termelétricas, que de outra forma poderiam se tornar um poluente problemático.
O processo de produção dos tijolos ¿ cuja aparência e sensação ao tato são iguais às de um tijolo comum ¿ requer de 80 a 90% menos energia, e emite 85% menos gases causadores do efeito estufa, se comparado ao processo usado em tijolos comuns, de acordo com a Calstar.
Custos de energia menores significam mais lucros, e isso permite que a empresa banque suas pesquisas e concorra contra empresas maiores, beneficiadas pela economia de escala. Os novos tijolos, que a Associação da Indústria do Tijolo dos EUA afirma não serem tijolos, serão vendidos pelo mesmo preço de tijolos de barro tradicionais.
A associação afirma que tampouco existe prova de que esses produtos durem tanto quanto os tijolos tradicionais. Apesar disso, a Calstar conta com 16 distribuidores e quer vender 12 milhões de tijolos ou mais no primeiro ano, e planeja produzir 100 milhões de tijolos para venda no sul e centro-oeste dos EUA, diz Kane.
Depois disso, mercados de alto crescimento, como a China, serão o alvo.
Fonte: www.terra.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário