terça-feira, agosto 03, 2010

Cooler da estação espacial para de funcionar


Quaisquer reparos envolverão a substituição da bomba de amônia, um trabalho complicado que pode exigir duas saídas da estação. Duas bombas reserva estão armazenadas fora da ISS.


CABO CANAVERAL - Metade do sistema de resfriamento da Estação Espacial Internacional (ISS) de repente parou de funcionar no final de semana, forçando os astronautas a diminuir a potência dos equipamentos e a lidar com a probabilidade de terem que sair para realizar reparos urgentes.

No domingo, gerentes da NASA deram aprovação preliminar para duas saídas na nave, uma das quais acontecerá nesta semana. Dois dos americanos a bordo já estavam preparados para fazer uma caminhada na próxima quinta-feira para manutenção rotineira, embora os reparos possam ser muito mais complicados do que a tarefa anteriormente planejada.
Autoridades afirmaram que os seis ocupantes da estação não corriam perigo e que o complexo orbital estava em situação estável.
O problema surgiu na noite de sábado, quando um dos dois circuitos de resfriamento abastecidos por amônia parou de funcionar. Esse sistema é fundamental para operações internas. Os dois circuitos garantiam que todos os equipamentos eletrônicos da estação não se superaquecessem e, com um desses sistemas inoperante, não há como assegurar o resfriamento se aparecer uma nova falha.
A astronauta Tracy Caldwell Dyson rapidamente iniciou o procedimento para desligar os aparelhos, enquanto seu companheiro Douglas Wheelock instalava um cabo de ligação para manter todas as salas resfriadas.
Quaisquer reparos envolverão a substituição da bomba de amônia, um trabalho complicado que pode exigir duas saídas da estação. Duas bombas reserva estão armazenadas fora da ISS.

Fonte; http://info.abril.com.br/

Censo poderá ser respondido online


SÃO PAULO - Pela primeira vez, moradores de todos os 5 565 municípios do país poderão repassar suas informações para o recenseamento via internet.


Para isso, eles terão primeiro que ser visitado por um agente do IBGE, informar o seu número de telefone e receber um envelope lacrado, que conterá códigos de acesso para acessar a página do questionário.

Caso falte energia ou conexão durante a transmissão, as informações já enviadas estarão salvas. O envio poderá ser feito posteriormente usando o mesmo código de acesso.

O prazo para quem optar pela envio online será de cinco dias. Em caso de não haver resposta no período, o IBGE vai entrar em contato com a pessoa solicitando o repasse das informações.

Ao mesmo tempo, o recenseador responsável por aquele domicílio será orientado a fazer nova visita para coletar, de forma presencial, as informações.

As informações serão criptografadas antes de serem transmitidas até os servidores do IBGE. O Censo 2010 começou ontem (domingo) e vai até o dia 31 de outubro. O relatório final será apresentado no dia 27 de novembro.

Fonte: http://info.abril.com.br/

Anatel poderá impedir lançamento do iPhone 4 no Brasil


Toda a expectativa aponta para a chegada do iPhone 4 ao Brasil na leva do final de setembro (1, 2), mas por enquanto a Apple não se pronunciou oficialmente sobre o assunto e os documentos de homologação do smartphone não pintaram nos sistemas da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Enquanto aguardamos essas burocracias, o Correio Braziliense divulgou hoje que a Anatel poderá impedir a comercialização de qualquer geração do iPhone em território nacional caso a Apple não cumpra com as obrigações de representante formal do produto no Brasil — o que inclui prestar assistência técnica aos consumidores para os celulares fora do prazo ou das condições de garantia.

Os leitores que têm iPhones adquiridos no Brasil e já enfrentaram algum problema com ele sabem bem que a política da Apple é deixar tudo sob responsabilidade de suas operadoras parceiras. Os procedimentos são os mesmos na Vivo, na Claro, na TIM e/ou na Oi: o cliente leva o aparelho defeituoso a uma loja da telecom, e, se constatado defeito de fábrica, ele é trocado imediatamente.

Todavia, quando o iPhone em questão apresenta algum problema após um descuido do usuário ou já está fora da garantia, a coisa fica complicada. As operadoras cobram preços exorbitantes para consertar os aparelhos e a Apple Brasil se exime de qualquer responsabilidade. Na maioria das vezes, no meio desse “empurra-empurra”, o cliente só vê empresas terceirizadas como opção para resolver seus problemas.

Mas isso poderá mudar:

“A certificação do iPhone, homologada pela Anatel, foi pedida pela Apple Computer Brasil Ltda., localizada em São Paulo. Ou seja, o representante do próprio fabricante aqui no país assumiu a responsabilidade pela comercialização do produto perante a Agência, inclusive com o compromisso de ofertar assistência técnica, que é uma das condições para aprovação do certificado. Se em algum momento o representante legal desaparecer, a Anatel tomará providências. A resposta que a Apple está dando aos consumidores não funciona. Perante a Agência há uma carta dizendo que ela é a responsável. Ela não pode dizer isso à Anatel, sob pena de suspensão e posterior cancelamento do certificado caso a falha não seja corrigida no prazo de até 180 dias após a notificação”, garante o gerente de Certificação da Anatel, Itamar Barreto Paes.

[…]

Só podem ser comercializados no Brasil os produtos para telecomunicações certificados e homologados. De acordo com a Resolução nº 242 da Anatel, que regulamenta o assunto, a certificação de aparelho nacional poderá ser pedida apenas pelo fabricante. Se o produto for importado, como é o caso do iPhone, um outro representante poderá solicitar a autorização, desde que comprove estar regularmente estabelecido segundo as leis brasileiras, com endereço no Brasil, de forma a se responsabilizar pela qualidade, fornecimento e assistência técnica relativa ao produto. “A regulamentação não detalha a assistência técnica. Mas está implícito que, se a Agência certifica e o produto está válido, a assistência tem que ser mantida durante a vida útil do aparelho”, analisa Itamar.

Leia mais: Anatel poderá impedir lançamento do iPhone 4 no Brasil MacMagazine

Esse também é o entendimento do Código de Defesa do Consumidor (CDC): em seu artigo 32 ele determina que “os fabricantes e importadores deverão assegurar a oferta de componentes e peças de reposição enquanto não cessar a fabricação ou importação do produto. Cessadas a produção ou importação, a oferta deverá ser mantida por período razoável de tempo, na forma da lei”. “Dessa forma, entendemos que o tempo razoável é a expectativa de vida útil do aparelho”, completa do diretor executivo do Procon-DF, Oswaldo Morais.

Isso tudo, é claro, se a Anatel realmente se mexer.

O MacMagazine tentou obter uma posição oficial da Apple Brasil, mas esta não retornou o nosso contato sobre o assunto.

Leia mais: Anatel poderá impedir lançamento do iPhone 4 no Brasil MacMagazine

Fonte: http://macmagazine.com.br/