Com foco na integridade dos sistemas de produção, na segurança das pessoas e na confiabilidade da curva de produção, asunidades marítimas já apresentam resultados acima do previsto, como a P-20
Rio de Janeiro (RJ) - A Unidade de Operações de Exploração e Produção da Bacia de Campos, alinhada ao Plano de Negócios e Gestão (PNG) 2013-2017 da Petrobras,vem recuperando a eficiência de seus sistemas de produção. Um claro exemplo disso é o retorno à produção da plataforma P-20.
Depois de 38 dias em parada programada para serviços de manutenção, a unidade retorna à operação e se prepara para receber a produção doreservatório de Brava, no pré-sal da Bacia de Campos, além da interligação de um novo poço produtor em 2014.
Os dois poços irão agregar aproximadamente 10 mil barris por dia de petróleo à produção da plataforma.
O carro-chefe dos trabalhos de manutenção foi a troca do flare (torre do queimador). Com 40 metros de comprimento e pesando 40 toneladas, o flare é um equipamento fundamental para a segurança daplataforma.
Sua utilização garante, quando necessário, adespressurização segura da planta de processo, impedindo que a pressão ultrapasse os valores máximos admissíveis para a operação.
Do planejamento à fabricação do novo flare,da logísticade transporte à montagem do equipamento, da estratégia conjunta comoutras unidades à colocação final da peça na plataforma, todas asetapas da operação foram detalhadamente estudadas, o que assegurouprecisão e sucesso total.
Os serviços de manutenção se estenderam à quitação de recomendações técnicas, apontadas em inspeções anteriores. A substituição dasdescargas dos seis motogeradores da plataforma foi uma delas.
Oresultado foi a redução da temperatura no ambiente, garantindo mais conforto tanto aos técnicos que trabalham no local quanto às demaispessoas que transitam pelas áreas próximas.
Também foi realizada a troca de tubulações e válvulasparaa garantia da integridade da unidade, além da realização de inspeções programadas e testes hidrostáticos em diversos equipamentos e sistemas, em atendimento à Norma Reguladora NR-13, do MinistériodeTrabalho, que regulamenta a operação de vasos de pressão e caldeiras.
Com as pendências quitadas, a meta agora é voltar ao patamar dos97,5% de eficiência operacional, resultado alcançado com os recursosdoPrograma de Aumento da Eficiência Operacional (Proef), para a Bacia deCampos (elaborado para elevar essa eficiência, quepossibilitouantecipa ção do retorno à produção dos poços MRL-03 e MRL-08.
Da Redação
terça-feira, julho 30, 2013
segunda-feira, julho 29, 2013
Decreto para criar estatal do pré-sal fica pronto em 15 dias, diz Lobão
A Pré-Sal Petróleo S.A. administrará recursos da União obtidos a partir do modelo de partilha de novas áreas de exploração do recurso
São Paulo (SP) - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, garantiu nesta segunda-feira, 29, que o decreto sobre a criação da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) deve ser divulgado entre dez e 15 dias.
A PPSA será a empresa que ficará responsável por administrar os recursos da União obtidos a partir do modelo de partilha de novas áreas de exploração na área do pré-sal. O primeiro leilão sob o modelo de partilha será realizado em outubro, quando será concedido o direito de exploração no prospecto de Libra, na bacia de Santos. A região tem reservas estimadas entre 8 e 12 bilhões de barris de petróleo.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) fixou em R$ 15 bilhões o bônus de assinatura para as empresas interessadas em explorar a região. O leilão, segundo Lobão, poderá contar com a presença de empresas estrangeiras, sediadas em países como Estados Unidos e China. O vencedor do certame será a empresa ou consórcio que oferecer a maior parte do excedente em óleo para a União. A Petrobrás terá obrigatoriamente uma participação mínima de 30% do consórcio, além de ser a responsável pelas operações no local.
O leilão de Libra é apontado por executivos de indústrias consumidoras de gás natural como uma alternativa para que a União adote uma política de preços reduzidos ao gás natural. O produto mais competitivo seria fornecido justamente pela PPSA.
No primeiro semestre, o governo sinalizou que uma das medidas em análise nesse sentido seria a adoção de preços diferenciados para o gás natural utilizado como matéria-prima, e não na geração de energia. A proposta do governo era conceder condições via redução de impostos para que os preços mais baixos fossem adotados no mercado até o final deste ano. Mas, segundo sinalizou Lobão, essa expectativa não deve se confirmar. Questionado se o prazo seria mantido, o ministro disse que não "achava muito provável".
Nas últimas semanas, representantes do governo federal têm sinalizado que algumas medidas de incentivo poderiam ser revistas. Afinal, a tendência de desaceleração da economia acendeu o alerta em relação às contas da União em 2013.
Fonte: Estadão
FMC Technologies fecha contrato de US$ 40 milhões com a Petrobras
A FMC Technologies fechou um contrato de US$ 40 milhões com a Petrobrás para fornecer três sistemas de bombeio submarino à estatal. Os equipamentos serão utilizados no desenvolvimento do Parque das Baleias, na bacia de Campos, na parte localizada no Espírito Santo.
O contrato inclui ainda um módulo sobressalente, ferramentas associadas e um sistema de teste de integração (SIT), sendo que a fabricação será feita no Brasil e o teste da bomba será realizado no Centro de Tecnologia brasileiro da companhia americana, situado no Parque Tecnológico do Rio de Janeiro, na Ilha do Fundão.
De acordo com o diretor comercial e de marketing da FMC Technologies no Brasil, José Mauro Ferreira, o sistema permite que tanto a instalação quanto as intervenções sejam feitas a partir de embarcações, sem a necessidade do uso de sondas, gerando economia operacional.
“Com este contrato, serão seis módulos de bombeio horizontais fornecidos à Petrobras, sendo os dois primeiros para o campo de Espadarte, no Brasil, e um para o campo de Cascade Chinook, no Golfo do México”, informou em nota.
Fonte: Petronotícias
O contrato inclui ainda um módulo sobressalente, ferramentas associadas e um sistema de teste de integração (SIT), sendo que a fabricação será feita no Brasil e o teste da bomba será realizado no Centro de Tecnologia brasileiro da companhia americana, situado no Parque Tecnológico do Rio de Janeiro, na Ilha do Fundão.
De acordo com o diretor comercial e de marketing da FMC Technologies no Brasil, José Mauro Ferreira, o sistema permite que tanto a instalação quanto as intervenções sejam feitas a partir de embarcações, sem a necessidade do uso de sondas, gerando economia operacional.
“Com este contrato, serão seis módulos de bombeio horizontais fornecidos à Petrobras, sendo os dois primeiros para o campo de Espadarte, no Brasil, e um para o campo de Cascade Chinook, no Golfo do México”, informou em nota.
Fonte: Petronotícias
domingo, julho 28, 2013
Odebrecht fecha contrato de R$460,00 milhões com a Petrobrás
A Odebrecht Óleo e Gás e a Petrobrás fecharam um novo contrato, para a manutenção de plataformas em operação, com o valor total de R$ 460 milhões. A prestadora de serviços vai realizar o trabalho para a petroleira ao longo de quatro anos, podendo o contrato ser estendido por mais quatro anos.
O total de plataformas a serem enquadradas no acordo poderá variar de seis a oito, dependendo do período entre um serviço e outro, o que poderá ocorrer a cada quatro ou seis meses. As atividades devem começar ainda este mês e poderão envolver desde serviços de construção e montagem, como fabricação e reparo de estrutura e tubulação, pintura industrial, elétrica e instrumentação, até as paradas programadas das plataformas.
As unidades incluídas no contrato atuam na Unidade de Operações de Exploração e Produção do Rio de Janeiro (UO-RIO), sendo que a negociação é fruto do Programa de Eficiência Operacional da Petrobras (Proef), lançado no ano passado pela presidente da estatal, Graça Foster.
Fonte: Petronotícias
P-58 deve entrar em operação no fim de novembro
A Petrobrás planeja iniciar a operação da plataforma P-58 no dia 30 de novembro deste ano, quando a unidade deverá começar as atividades na parte norte do Parque das Baleias, na bacia de Campos. A licença de instalação da unidade foi emitida pelo Ibama no dia 27 de junho.
A plataforma está sendo integrada no estaleiro Honório Bicalho, em Rio Grande (RS), e deverá contar com 62% de conteúdo local. A unidade, que será interligada a 24 poços, sendo 15 produtores e nove injetores, terá capacidade para produzir 180 mil barris de petróleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.
Fonte: Petronotícias
sábado, julho 27, 2013
Greve afeta 39 plataformas da Petrobras na Bacia de Campos
Petroleiros protestam contra a suspensão de benefício adicional de hora extra para novos contratados.
Trabalhadores do setor de petróleo começaram uma greve de 24 horas no início desta quinta-feira em 39 plataformas para protestar contra a redução de compensações de horas extras pela Petrobras, disseram os sindicatos dos funcionários do setor. Na quarta-feira, a categoria afirmava que a greve atingiria 33 plataformas. Atualmente, a Petrobras tem 46 plataformas ativas na Bacia de Campos, a mais importante em volume bombeado no país. Um representante da estatal disse que, apesar da paralisação, não haveria interrupção na produção de petróleo e gás.
O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense, que representa os trabalhadores da Bacia de Campos, disse que a greve, que começou pouco antes da 3 horas da manhã, chegou a interromper a produção das plataformas P-07 e P-15. O sindicato disse que as duas unidades foram desativadas pela gerência. Juntas, as duas plataformas produzem em média 12.300 barris de petróleo por dia, segundo a entidade. As outras 37 plataformas em Campos estariam produzindo, apesar da greve. Em geral, os trabalhadores mantêm uma equipe mínima para garantir a segurança das operações.
A categoria protesta contra decisão da Petrobras de suspender o pagamento adicional por horas extras no repouso, segundo o sindicato. “Os trabalhadores embarcados recebiam como se estivessem em terra. Esse cálculo por mais de 10 anos estava sendo feito errado”, disse o diretor da Federação Única dos Petroleiros, Francisco José de Oliveira, explicando que a empresa deixou de pagar uma correção desta diferença.
Cerca de 4.500 funcionários trabalham embarcados em Campos. Em dezembro de 2011, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) emitiu decisão favorável aos funcionários embarcados para que recebessem um valor superior em horas extras. O pagamento começou a ser feito em abril de 2012. Este mês, a estatal conseguiu uma liminar junto ao TST que prevê que novos funcionários não sejam incluídos neste benefício.
A Petrobras afirmou que está aberta para o diálogo com os sindicatos mas não informou se havia negociações ativas sobre a compensação de horas extras. Em greves similares, de duração curta, no passado, a Petrobras conseguiu manter a produção em suas plataformas.
Em maio, a Bacia de Campos produziu 82% da produção total do Brasil, de 1,99 milhão de barris de petróleo por dia e 37% da produção nacional de gás natural, de 74,9 milhões de metros cúbicos por dia. Cerca de 90% da produção brasileira é realizada pela Petrobras.
Fonte: Veja (Com Reuters)
sexta-feira, julho 26, 2013
Petrobras define este mês projeto de refinaria no CE
O
governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), se reuniu há um mês, no Rio, com a
presidente da Petrobras, Graça Foster, para tratar do assunto
Fortaleza (CE) - Após reiteradas cobranças do
governo cearense, a Petrobras deve apresentar este mês o projeto da
refinaria Premium II, planejada para ser construída na Região
Metropolitana de Fortaleza. Segundo uma fonte a par da situação, o
projeto está sendo elaborado pela empresa americana Mustang Engineering e
deverá ter como sócio um investidor sul-coreano.
Pré-sal: Petrobras conclui perfuração e teste de formação do 4º poço de Iara
Os
resultados obtidos com o poço 3-RJS-706 (3-BRSA-1132-RJS) reforçaram o
potencial de óleo recuperável de Iara e comprovaram a descoberta de
petróleo de boa qualidade
Rio de Janeiro (RJ) - A
Petrobras anunciou, nesta quarta-feira (24/07) que concluiu a perfuração
e o teste de formação do quarto poço exploratório da área de Iara, no
bloco BM-S-11, no pré-sal da Bacia de Santos.
Petrobras para parte da operação em terra
Sondas têm atividades suspensas na Bahia, no Rio Grande do Norte e em parte do Espírito Santo para cortar custo
Rio de Janeiro (RJ) - A Petrobras decidiu parar
sondas terrestres e outras operações na Bahia, no norte do Espírito
Santo e no Rio Grande do Norte dentro de seu Programa de Otimização de
Custos Operacionais (Procop), que visa economizar R$ 32 bilhões de 2013 a
2016.
A Petrobras informou que em dezembro tinha 11 sondas de perfuração e
26 sondas de produção terrestre, que atualmente estão reduzidas,
respectivamente, para 7 e 22.
Admitiu também a dispensa de 449 empregados.
A empresa nega, porém, que vá reduzir os investimentos na Bahia, onde promete aplicar em média de US$ 1,06 bilhão anual até 2017 --mais do que foi investido pela gestão anterior, US$ 697 milhões por ano, afirma.
A empresa diz ainda que a ampliação das instalações de superfície deve criar 2.300 empregos a mais em 2013 do que os gerados em 2012, 1.500 dos quais já foram efetivados.
domingo, julho 21, 2013
UFRJ cadastra empresas no setor de estágios do Campus Macaé
O Setor de Estágios, Monitoria, Convênios e Acordos do Campus UFRJ – Macaé está convidando as empresas de Macaé e região para estabelecerem convênios e parcerias com a instituição. O objetivo é oferecer mão-de-obra qualificada, além de impulsionar a economia do município e da região.
De acordo com informações do Campus UFRJ – Macaé, as parcerias são importantes, pois consolidam o papel da universidade pública de qualidade como agente transformador e de capacitação de mão-de-obra qualificada, contribuindo com o crescimento econômico e social de toda a região. A universidade acabou de firmar parceria com a Petrobras com a concessão de 11 vagas para a estatal.
Os cursos oferecidos para estágio são Ciências Biológicas e Química (bacharelado e licenciatura); Engenharia Civil, Mecânica e de Produção; Farmácia; Medicina; Nutrição; Enfermagem e História (bacharelado).
As empresas interessadas em se cadastrar no Campus UFRJ Macaé deve acessar o site:acesse aqui
Posteriormente a instituição fará uma visita técnica e contato de orientações sobre o Convênio. Mais informações pelo e-mail:estagios@macae.ufrj.br
, ou pelo telefone (22) 2796-2556.
Fonte: Comunicação Social – Macaé
O Brasil como prioridade: ontem, hoje e sempre
Eike Batista não se reconhece como o aposentado dos “obituários empresariais” que têm sido publicados e promete seguir empreendendo. Ele assume a responsabilidade pela derrocada da OGX, mas diz que confiou demais em quem não merecia confiança. Entre os arrependimentos, cita a exposição excessiva de sua vida e ter recorrido ao mercado de ações.
RIO – Ao longo dos últimos meses, decidi que não me pronunciaria sobre a avalanche que se abateu sobre minha vida privada e principalmente sobre meus negócios. Mudei de ideia nos últimos dias diante da grande insistência de amigos próximos e alguns de meus executivos. Venho a público então submeter à reflexão aspectos que têm passado em branco quando se analisa minha trajetória empresarial.
Eu me tornei um empreendedor ainda no início dos anos 80, quando me aventurei no garimpo da Amazônia. Aprendi bastante em regiões de fronteira, ambientes hostis à atividade produtiva, enormes dificuldades de toda ordem para transportar equipamentos, surtos de malária que me obrigaram a substituir equipes inteiras da noite para o dia, o desafio de extrair minério em locais quase inacessíveis e meu próprio questionamento em torno das possibilidades de êxito diante das adversidades que se apresentavam. Acabei por me tornar proprietário de minas em diversos países e decidi estabelecer-me em definitivo no Brasil e me desfazer das participações que detinha na área de mineração.
Muitas vezes as pessoas imaginam que surgi do nada, em meio a uma febre desenfreada de aberturas de capital, e que surfei na onda de um mercado em alta que, sem qualquer razão aparente, me ofereceu um cheque em branco com algumas dezenas de bilhões para que eu pudesse brincar de empreender. Nestes últimos anos aprendi muito, errei e acertei em diversos projetos contribuindo para geração de riqueza para terceiros, para mim e principalmente para investidores. Se algum dia mereci a confiança do mercado, foi porque havia uma trajetória de mais de 30 anos de muito trabalho, desafios superados, sucesso e uma capacidade comprovada de cumprir compromissos.
Como entendo que a OGX está na origem da crise de credibilidade que se abateu sobre meu nome e que acabou por turvar as realizações e conquistas de empresas como MPX, MMX e LLX, começo por ela.
O que aconteceu desde que ficou claro que a OGX não estaria apta a apresentar os resultados que um dia pareceu possível alcançar? Eu me tornei de repente um aventureiro inconsequente que arregimenta recursos para seu próprio benefício e não se importa se entregará o que havia anunciado? Hoje é difícil lembrar, mas a OGX foi construída por algumas das cabeças coroadas por décadas de serviços prestados a empresas de renome. Eu não investi na indústria do petróleo sem me cercar daqueles que eu e o mercado entendíamos estar entre os mais capacitados profissionais com que se podia contar. Ao arrematar os campos que arrematou, a expectativa em torno da OGX era altíssima. Esta mesma expectativa parecia uma irrelevância diante dos prognósticos que recebi de diversas empresas independentes no mercado do petróleo. Uma delas foi a DeGolyer & MacNaughton (D&M). De acordo com um relatório divulgado em 2011, auditado por empresas independentes de renome internacional, a OGX possuiria recursos aproximados de 10,8 bilhões de barris de petróleo equivalente (incluídos recursos contingenciais e prospectivos). Meu corpo técnico me reafirmava, dia após dia, a mesma coisa. Minhas empresas eram auditadas por três das maiores agências de risco do mundo, e nunca uma delas veio a mim ou a público alertar que não era bem assim.
Evidentemente, eu estava extasiado com as informações que me chegavam. Podia tê-las guardado para mim? Não, eu era o controlador de uma companhia de capital aberto e o que fiz foi compartilhar todo aquele esplendor e respectivos desafios com o mercado, além dos riscos envolvidos e chances de sucesso neste negócio de tão alto risco.
Tive ofertas para vender fatias expressivas ou mesmo o controle da OGX a partir de um valuation de 30 bilhões de dólares. Há dois anos, coloquei mais um bilhão de dólares do meu bolso na companhia. Eu perdi e venho perdendo bilhões de dólares com a OGX. Alguém que deseja iludir o próximo faz isso a um custo de bilhões de dólares? Se eu quisesse, poderia ter realizado uma venda programada de 100 milhões de dólares por semestre ao longo de 5 anos. Eu teria embolsado 5 bilhões de dólares e ainda assim permaneceria no controle da OGX. Mas não o fiz. Quem mais perdeu com a derrocada no valor da OGX foi um acionista: Eike Batista. Ninguém perdeu tanto quanto eu, e é justo que assim seja. Eu investi em um negócio de risco. É injusto e inaceitável, por outro lado, ouvir que induzi deliberadamente alguém a acreditar num sonho ou numa fantasia. Quem mais acreditou na OGX fui eu. Continuo acreditando e por isso estamos, nestes últimos meses, reinventando a companhia. Não desistirei deste desafio.
A OGX tem sido alvo de todo tipo de movimento especulativo, com vendas a descoberto no mercado e vazamentos de informações (falsas ou verdadeiras) numa escala sem precedentes e totalmente irresponsável. Muita gente ganhou dinheiro com a OGX por conta de toda esta excessiva especulação. Muitos também têm perdido dinheiro assim.
Sou solidário com os investidores que acreditaram na OGX em sua origem e que me honraram com sua confiança naquele momento ou mesmo depois, quando parecia que a companhia entregaria resultados de grande magnitude. O que posso dizer a essas pessoas é que acreditei neste cenário tanto quanto elas. Investi e continuo investindo quase todo meu patrimônio, tempo e dedicação na OGX e nas demais empresas X. E lamento profundamente não ver confirmados os prognósticos de consultorias de renome, auditados por agências de idêntico renome e referendados por executivos de renome.
Sou um otimista incorrigível em relação a meu país, a meus negócios e às pessoas que me cercam. Ao longo de minha atividade empresarial, os êxitos e conquistas superaram largamente fracassos e erros. Mas os fracassos aconteceram e eu nunca os escondi. Tive experiências mal sucedidas com a fabricação de jipes, com uma empresa concebida para concorrer com os Correios, com algumas minas fora do Brasil das quais tive de abrir mão por fatores diversos. Mas eu nunca deixei de ser transparente, pagar ninguém e nem de honrar meus compromissos. Sempre mirei atividades de alto risco com possibilidades de elevados retornos para parceiros e acionistas. Mineração é uma atividade de risco. Extração de petróleo é uma atividade de alto risco. As promessas de retorno são elevadas, num caso e noutro, mas o risco é grande. Isso jamais foi escondido, faço questão de pontuar novamente.
Mais do que ninguém, me pergunto onde errei. O que deveria ter feito de diferente? Uma primeira questão talvez esteja ligada ao modelo de financiamento que escolhi para as empresas. Hoje, se pudesse voltar no tempo, não teria recorrido ao mercado de ações. Eu teria estruturado um private equity que me permitisse criar do zero e desenvolver ao longo de pelo menos 10 anos cada companhia. E todas permaneceriam fechadas até que eu estivesse seguro de que havia chegado o momento de abrir o capital. Nos projetos que concebi, o tempo se revelou fator de estresse vital para a reversão de expectativas sobre companhias que ostentam resultados amplamente satisfatórios e possuem ativos valiosos.
Nos casos de MPX, MMX e LLX, a depreciação do valor de mercado é claramente incompatível com o que têm a oferecer. Estes últimos investimentos que efetuei tiveram como importante motivação contribuir para um Brasil mais competitivo, estruturado logisticamente e capaz de proporcionar um futuro melhor para o conjunto de sua população. A MPX possui a maior carteira de projetos licenciados do país. Ela se tornou modelo no conceito de térmicas ao longo da costa e gera hoje 2 mil megawatts, o suficiente para alimentar a cidade do Rio de Janeiro. Em pleno cenário de crise energética, foi dito publicamente por um membro da Aneel que, graças à MPX, não haveria apagão ou racionamento de energia. A MMX já produz 7 milhões de toneladas anuais de minério de ferro e conta com um ativo de importância estratégica vital, o Porto do Sudeste. Graças a ele será possível extrair minério de ferro de Minas Gerais e exportar a partir do quadrilátero ferrífero com ampla repercussão para a logística e para a balança comercial. A LLX conta com o Porto do Açu, pólo industrial para os setores de petróleo e para o transporte de cargas em geral e a granel. É um porto-indústria que revela, em escala crescente, sua capacidade de atrair novas parceiras para sua retroárea de aproximadamente 90km2.
Dentre as empresas que já se instalaram ou estão se instalando no Açu, estão Technip, National Oilwell Varco (NOV), BP, GE, Wartsila e Vallourec, todas grandes corporações internacionais que acreditam nos meus negócios e no Brasil.
As pessoas ainda comentam que sou o cara do papel, do power point. Por que não visitam o Porto do Açu? Por que não visitam o Porto do Sudeste? Por que não visitam as plantas da MPX? É justamente o oposto do que se tem falado: sou o cara da economia real, que, mesmo com muitos obstáculos, coloca as coisas de pé. No pico das obras de meus empreendimentos, 30 mil pessoas estavam empregadas tornando concreto o que até então eram apenas sonhos. Isso é papel? Trinta mil pessoas em atividade? Eu realmente gostaria que todos os que duvidam de minha capacidade de entregar pudessem visitar o Porto do Sudeste e o Porto do Açu e as térmicas da MPX já em operação. É um convite que gostaria de fazer a todos. São empreendimentos para o Brasil, para o futuro do país. Meu sentimento é de que, em pouco tempo, as pessoas vão olhar para trás e pensar que pude oferecer minha contribuição ao desenvolvimento do sistema logístico brasileiro. Coloquei 2 bilhões de dólares do meu bolso na construção de um estaleiro por acreditar nas encomendas da OGX. No total, investi mais de 4 bilhões de dólares em recursos próprios nas empresas X.
Tomei a decisão de reestruturar o controle das companhias. Faço isso com a certeza de que tenho um legado a deixar ao país, e não abrirei mão de colaborar na condição de acionista relevante em cada companhia. Honrarei todos os meus compromissos. Não deixarei de pagar um único centavo de cada dívida que contraí. Acredito no meu país e nunca desistirei de investir recursos próprios em ativos que contribuem para toda a sociedade.
Eu me enxergo e continuarei a me enxergar como um parceiro do Brasil. Acho que cumpri esse papel ao conceber e entregar projetos que terão uma importância crucial nas próximas décadas. Falhei e decepcionei muitas pessoas, em especial por conta da reversão de expectativas da OGX. Esta reversão contaminou todo o Grupo X e acarretou um déficit de credibilidade com o qual nunca me deparei em minha trajetória. Mas o fato é que fui tão surpreendido quanto cada um de meus investidores, colaboradores e todo o mercado. Esta é a verdade. Hoje me sinto frustrado por não ter sido capaz de entregar o que eu mesmo esperava nos casos da OGX e da OSX, esta última concebida em parte para oferecer suporte à primeira em suas atividades. Mas acredito que a OGX reestruturada se tornará um player relevante no setor em que atua, assim como confio numa OSX redimensionada a partir de um novo cenário.
Sempre agi de boa-fé e sempre o farei. Acho que era isso o que mais gostaria de dizer e que, assim espero, sintetiza meu percurso empresarial nos últimos cinco anos. Com minha estrutura de capital equacionada, continuarei a empreender e tenho convicção de que ainda vou gerar riqueza novamente e deixar um país melhor com estes ativos que criei do zero. Eu talvez faça isso agora sem o mesmo peito aberto de antes. Talvez tenha confiado demais em pessoas que não mereciam esta confiança, ainda que no final a responsabilidade seja toda minha. Com certeza eu também não me submeteria à exposição pública excessiva de tempos recentes, da qual me arrependo sobretudo por haver exposto igualmente minha família e meus amigos a uma curiosidade indesejada.
O orgulho de erguer do nada tantas empresas em tempo tão curto me colocou no centro do palco e eu me vi como o porta-voz de um novo empreendedor, que não tem vergonha de expor suas conquistas e mostrar que é possível gerar riqueza e ao mesmo tempo contribuir com o desenvolvimento do país. Tenho consciência de que fui um símbolo para as pessoas, a representação de um Brasil que prospera, que dá certo e está preparado para desempenhar um papel de preponderância global. A destruição de valor dos meus negócios colocou por terra talvez o sonho de muita gente que acreditou na possibilidade de partir do zero e se tornar um empreendedor de sucesso. Espero que elas procurem enxergar o que deu certo em minha trajetória e peço que esperem alguns anos para uma avaliação mais definitiva do que terei sido capaz de construir com o apoio dos que acreditaram e dos que ainda acreditam em mim. Houve muitos acertos e eles ficarão mais evidentes em tempo não tão longo. Não me refiro apenas aos negócios propriamente ditos. Nestes últimos cinco anos, apoiei causas de naturezas diversas, que me levaram a investir centenas de milhões de reais próprios em projetos de interesse público e social ou mesmo de caráter humanitário, principalmente na Cidade do Rio de Janeiro, o que hoje é esquecido por muitos. Isso eu faria e farei novamente se estiver a meu alcance.
Nos últimos meses, meu obituário empresarial tem ocupado as páginas de blogs, jornais e revistas. Só posso dizer que me vejo muito longe deste Eike aposentado. Tenho 57 anos e muita energia para arregaçar mangas e tirar do papel novos projetos. Sou um empreendedor brasileiro, acredito no que faço, amo meu país. A cada dia, minha cabeça fervilha com ideias novas, que nascem do nada e tomam forma aos poucos. Eu me alimento desta capacidade de sonhar e de realizar. Empreender está no meu sangue, no meu DNA. É minha fonte inesgotável de energia e de vida.
— Honrarei todos os meus compromissos. Não deixarei de pagar um único centavo de cada dívida que contraí.
Fonte: O Globo
ANP vai ao exterior em agosto divulgar leilão do pré-sal
A diretora-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), vai apresentar as perspectivas para o leilão do pré-sal ao mercado estrangeiro no próximo mês. No dia 8 de agosto, a executiva fará palestra no Westin Galleria, em Houston (EUA), com o intuito de esclarecer dúvidas de companhias internacionais e atrair novos investidores. O evento é organizado em parceria com a Câmara de Comércio Brasil-Texas (Bratecc) e com o Consulado Brasileiro em Houston.
A primeira rodada de licitações do pré-sal, que envolverá o campo de Libra, está marcada para ocorrer no dia 21 de outubro deste ano, no Rio de Janeiro. O bônus para a aquisição dos direitos de exploração da área oferecida foi fixado em R$ 15 bilhões pela agência, sendo que a União terá direito a pelo menos 41,65% do óleo lucro (que sobra após o desconto dos custos de produção) extraído na região.
As regras da rodada incluem ainda a Petrobrás como operadora obrigatória do campo de Libra, com pelo menos 30% de participação, além de prever a participação da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) nas decisões de investimentos, detendo inclusive poder de veto.
A previsão da ANP é que o campo vai demandar um programa exploratório mínimo de R$ 610,9 milhões, com prazo de quatro anos, prorrogável por mais um, envolvendo uma sísmica 3D em área de 1,5 mil km², a perfuração de dois poços exploratórios e um teste de longa duração.
A área a ser leiloada tem 1.547 quilômetros quadrados, sendo que a estimativa da agência é que haja de 8 bilhões a 12 bilhões de barris de óleo recuperável, de um total de 26 bilhões a 42 bilhões de barris in situ. O contrato de partilha tem validade por 35 anos.
Atualmente as minutas do contrato e do edital do leilão estão em consulta pública no site da ANP, onde ficarão disponíveis até 29 de julho. No dia 6 de agosto – mesma data de assinatura dos contratos da 11 ª rodada –, haverá uma audiência pública para debater os termos dos documentos. A audiência será às 15h, na Escola de Guerra Naval, na Avenida Pasteur, 480, na Urca (RJ).
Fonte: Petronoticias
quarta-feira, julho 17, 2013
Workshops aprimoram técnicas e práticas voltadas à eficiência da indústria naval
Especialistas em galvanização, soldagem e construção naval expõem melhores práticas e enfatizam a necessidade de profissionalização do
setor em evento que acontece em agosto, no Rio de Janeiro.
Aumentar o nível de qualificação técnica é um dos principais desafios da indústria naval e offshore, além de ser fator determinante para o
gerenciamento de novas demandas e desenvolvimento do setor. Atentos, os profissionais estão em busca de programas de profissionalização visando
poder ocupar um dos mais de 24 mil novos postos de trabalhos que devem ser gerados na indústria até 2015, segundo números recém anunciados pelo
Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval).
Uma oportunidade prática de qualificação para quem vai pleitear uma destas vagas são os workshops técnicos que acontecerão nos dias 14 e 15
de agosto, no Rio de Janeiro (RJ), durante a 10ª Navalshore – Marintec South America, e que tratarão dos temas: galvanização, soldagem e
construção naval. Segundo o gerente do evento, promovido pela UBM Brazil, Renan Joel, os workshops foram elaborados com a intenção
oferecer soluções para as dificuldades que permeiam a qualificação de mão de obra. “O objetivo é promover o aprimoramento e contribuir para a
formação profissional da indústria naval e offshore”, diz.
Com a temática galvanização por imersão a quente, o primeiro workshop será ministrado pelo Instituto de Metais Não Ferrosos (ICZ) e oferecerá
ao profissional a prática e a eficiência de proteção contra a corrosão de ferro e aço. “Apresentaremos o processo realizado na indústria
siderúrgica, suas aplicações e benefícios”, adianta o gerente de Desenvolvimento de Mercado do Instituto, William Marques.
Já no segundo encontro, ministrado pela Associação Brasileira de Soldagem (ABS), serão apresentadas soluções e desafios em um dos
segmentos que mais demanda de mão de obra, a soldagem. “É muito importante o profissional conhecer os equipamentos e os consumíveis de
soldagem que podem garantir a qualidade e a produtividade dos trabalhos”, lembra o diretor executivo do ABS, Daniel Almeida. Deste
encontro participam ainda o conselheiro da ABS, engenheiro Ricardo Fedele, o gerente e engenheiro da Fronius Internacional, Christoph
Kammerhuber e o consultor sênior e engenheiro da Petrobrás, José Cunha Lima.
Para se inscrever nos workshops (que custam de R$ 210 a R$ 250, dependendo da data de compra) basta acessar o site oficial do evento:
www.navalshore.com.br
Programação completa:
14 de agosto – Galvanização a Quente (9h às 12h)
1.Galvanização por Imersão a Quente Geral – Apresentação do processo e
aplicações na Indústria Naval;
2.Anodos de Sacrifício – Características dos produtos e suas aplicações
na proteção contra corrosão em embarcações e instalações submersas.
3.Galvanização por Imersão a Quente Contínua – Apresentação do processo
e aplicações na Indústria Naval.
15 de agosto – Soluções, Construção e Desafios – Soldagem (9 às 13h)
1.Soluções em Soldagem no Segmento Offshore
2.Desafios e Soluções na Área Naval e de Offshore
3.Construção Naval e Plataformas Offshore: Soluções e Aplicações
Sobre a Navalshore 2013
www.ubmnavalshore.com.br
Consagrado como o maior e mais importante evento da indústria naval e offshore da América Latina, a 10ª edição da Navalshore – Marintec South
America – Feira e Conferência da Indústria Naval e Offshore – acontece entre os dias 13 e 15 de agosto de 2013, no Centro de Convenções
SulAmérica, no Rio de Janeiro. Serão mais de 11 mil m² de área de exposição e mais de 350 marcas expositoras de 16 países, reunindo as
últimas novidades em produtos e serviços para construção e reparo naval, equipamentos e suprimentos para estaleiros, além de soluções para o
setor de petróleo e gás. Paralelamente à feira são realizados a 2ª Série de Workshops Técnicos, ministrados por experts do setor para
aprimoramento das estratégias de gestão e produção na indústria naval e offshore, e a 2ª Conferência WorkBoat South America, com mais casos
práticos sobre setor de apoio marítimo.
Sobre a UBM e UBM Brazil
www.ubmbrazil.com.br
No País desde 1994, a UBM Brazil foi a primeira multinacional a entrar no mercado brasileiro de feiras. É uma das 50 subsidiárias da UBM
Internacional e, atualmente, a maior organizadora de eventos da América Latina para os setores de transporte de cargas e infraestrutura,
responsável pela realização da Intermodal South America, Navalshore – Marintec South America, NT Expo, Infra Portos South America e Concrete
Show South America. A UBM Brazil promove, ainda, outras 11 feiras de outros segmentos da indústria, tais comoprodução agrícola, design e
fabricação de equipamentos médicos, sistemas embarcados, ingredientes farmacêuticos, ingredientes alimentícios, produtos e ingredientes
nutracêuticos e responsabilidade social.
Assessoria de Imprensa – NAVALSHORE:
Conteúdo Empresarial – Comunicação Integrada
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terça-feira, julho 16, 2013
6 razões para se preocupar com as ações da Petrobras
São Paulo – Uma análise do banco HSBC apresenta seis motivos para o mercado se preocupar com as ações preferenciais da Petrobras (PETR4) no médio prazo. No ano os papéis têm queda acumulada de 17,7%.
Contabilidade oportunista
Luiz Carvalho e Filipe Gouveia, analistas que assinam o relatório, afirmam que com a alteração na contabilidade, os resultados serão ofuscados e haverá menos visibilidade sobre os números da empresa.
“A Petrobras tem 70% da dívida exposta ao dólar, o que, com a desvalorização recente, afetaria seu lucro líquido em 8,9 bilhões de reais, se a empresa não alterasse a contabilidade”, explicam.
A mudança proporcionou impacto imediato de 4,1 milhões de reais sobre os lucros do segundo trimestre, ajudando também a Petrobras a distribuir dividendos para as ações ordinárias.
“Vemos potencial para uma distribuição mais elevada de R$0,50 para as ações ordinárias, devido ao aumento de lucros decorrente da adoção da nova norma contábil”, afirmam Carvalho e Gouveia.
Paridade dos preços
“Acreditamos que diminuiu significativamente a possibilidade de aumentos de preço antes das eleições de outubro de 2014, devido às atuais taxas de inflação e protestos sociais”, explicam os analistas.
A expectativa é que a Petrobras venda gasolina e diesel importados com descontos de 22% e 18%, respectivamente. Isso levará a uma perda no segmento de refino de 15,6 bilhões de reais em 2013.
Desde 2011, a empresa já teve prejuízo de 42 bilhões de reais com a política de não reajustar os preços de acordo com a volatilidade internacional.
Menor flexibilidade de investimentos
Os analistas explicam que, de acordo com o que foi dito pela presidente da Petrobras, Graça Foster, a empresa não dispõe de flexibilidade em seu plano de investimento para 2013 e 2014.
“Ao analisarmos os projetos da Petrobras entre 2015- 2017, em nossa opinião, a empresa dispõe de uma flexibilidade de cerca de 20% para reduzir os investimentos, um impacto de R$15 milhões em seu balanço”, explicam.
Interferência do governo
Na opinião de Carvalho e Gouveia, a percepção de interferência negativa do governo cresceu substancialmente com o aumento de capital em 2010, com a política adotada para o preço dos combustíveis; com os investimentos em refino, com custos elevados e margens mais baixas, com a rodada de licitação de Libra e a nova norma contábil.
Produção abaixo do guidance
Embora o mercado tenha uma visão mais otimista, os analistas do HSBC têm uma opinião mais cautelosa. “Vemos atrasos na P-63, paradas de manutenção acima do esperado e taxas de declínio dos campos do pós-sal mais elevadas que as anteriores”, justificam.
Balanço alavancado
“Vemos uma deterioração substancial nas condições do balanço da Petrobras, devido ao valor massivo da dívida levantada desde 2007 sem nenhuma contrapartida de geração de caixa e crescimento de apenas 1,6 na produção no mesmo período”, afirmam Luiz Carvalho e Filipe Gouveia.
Segundo a projeção do banco, a alavancagem da Petrobras atingirá 3,1 vezes em 2013 e 3,6 vezes em 2014. Os analistas temem que este novo nível de alavancagem possa desencadear outro aumento de capital, dívida ou injeção de instituições estatais controladas pelo governo.
Embora a lista de preocupações seja grande, os analistas acreditam que há soluções para todos. “O problema é que, provavelmente, a maioria delas está fora do alcance da Petrobras”, ponderam.
Por conta disso, o banco reduziu o preço alvo de 20 reais para 17 reais para as ações preferencias, e a recomendação é neutra.
Queiroz Galvão anuncia afretamento de dois FPSOs para o campo de Lula
O valor total do contrato é de US$ 3,5 bilhões.
Rio de Janeiro (RJ) - A Queiroz Galvão Óleo e Gás (QGOG) anunciou nesta segunda-feira que firmou contratos, em conjunto com seus parceiros no Consórcio BM-S-11, operado pela Petrobras (65%), BG E&P Brasil Ltda. (25%) e Petrogal Brasil S.A. (10%), para afretamento e operação de dois FPSOs (Floating Production Storage and Offloading, na sigla em inglês) - Cidade de Maricá e Cidade de Saquarema . Os contratos terão duração de 20 anos.
De acordo com a empresa, o valor total do contrato para aquisição dos dois FPSOs é de, aproximadamente, US$ 3,5 bilhões.
Ainda segundo a QGOG, as unidades irão pertencer e serão operadas pela joint venture formada entre as empresas QGOG, SBM Offshore, Mitsubishi Corporation e Nippon Yusen Kabushiki Kaisha (NYK Line).
Os FPSOs irão operar no Campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos. As unidades são similares ao FPSO Cidade de Ilhabela, com capacidade diária de produção de óleo de 150 mil barris e capacidade de produção de gás de 6 milhões de metros cúbicos por dia.
A previsão de entrega do Cidade de Maricá e Cidade de Saquarema é no final de 2015 e no início de 2016, respectivamente.
Da Redação
BP compra participação em blocos da Petrobras na Bacia Potiguar
A operação está sujeita à aprovação dos órgãos reguladores
Londres - A petroleira britânica BP disse nesta segunda-feira que irá realizar aquisição de direitos em cinco concessões em águas profundas operadas pela Petrobras na Bacia Potiguar, ampliando sua presença no litoral brasileiro. A operação está sujeita à aprovação dos órgãos reguladores.
A BP Energy do Brasil irá assumir participação de 30 por cento nos blocos POT-M-663 e POT-M-760 (contrato BM-POT-16) e 40 por cento nos blocos POT-M-665, POT-M-853 e POT-M-855 (contrato BM-POT-17). Juntos, estes blocos cobrem uma área total de 3.837 km quadradros, disse a BP.
A empresa não deu detalhes financeiros da operação.
Fonte: Reuters
União receberá 41,65% do petróleo de Libra, diz minuta do edital
Segundo o texto da ANP, o vencedor do leilão será o que oferecer maior quantidade de óleo excedente à União.
A União deverá receber, pelo menos, 41,65% do petróleo produzido na área petrolífera de Libra, que será licitada em outubro, de acordo com a minuta do edital do primeiro leilão do pré-sal sob o regime de partilha, publicada nesta terça-feira pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O leilão, que havia sido programado inicialmente para novembro, vai incluir apenas o prospecto gigante de Libra, na bacia de Santos.
O porcentual é superior ao indicado pelo Conselho Nacional de Política Energética, que, em resolução divulgada na semana passada, estabelecia uma participação mínima de 40% para a União, para o preço do barril de petróleo de 105 dólares. Segundo o texto da ANP, o vencedor do leilão será o que oferecer maior quantidade de óleo excedente à União – medida que leva o nome de ‘lucro óleo’. Tal medida foi aprovada em projeto de lei na Câmara em 26 de junho.
O óleo excedente é aquele que sobra após serem descontados os custos da produção. Esse óleo é partilhado entre o consórcio explorador e a União, de acordo com o percentual que foi ofertado no leilão, diz a ANP.
Ainda segundo a minuta, as empresas que quiserem participar do leilão deverão oferecer uma garantia financeira inicial mínima de 610 milhões de reais para o programa exploratório mínimo. A primeira fase de exploração de Libra prevê a perfuração de dois poços e a realização de um teste de longa duração de 1.547 quilômetros quadrados. Os testes duram, em média, seis meses.
O documento também estabelece uma faixa para o valor de referência para o barril de petróleo entre 100,01 e 120 dólares, com a produção por poço correspondente entre 10 mil e 12 mil barris/dia.
O leilão previsto para 21 de outubro será o primeiro pelo regime de partilha. Além disso, o vencedor terá que pagar para a União um bônus de 15 bilhões de reais – dinheiro que já tem destino certo: será encorpado como receita primária para ajudar o governo a cumprir a meta de superávit em 2013.
Ainda de acordo com a minuta, a fase de exploração deve durar 4 anos, quando os consórcios participantes deverão iniciar o programa exploratório mínimo. A fase de exploração poderá ser estendida segundo o contrato de partilha de cada bloco. A Petrobras deve operar os blocos com participação mínima de 30% e máxima de 100%. Já o governo receberá, no mínimo, 75% da receita total com a produção do pré-sal, incluindo outros campos além de Libra, que ainda não foram ofertados.
Novas regras – A licitação do pré-sal terá regras diferentes dos tradicionais leilões da ANP, realizados sob o regime de concessão. Para o país ficar com uma maior parte da riqueza, o leilão do pré-sal será feito sob o regime de partilha, segundo o qual a União é a proprietária do óleo e remunera as empresas com parte da produção. Vence a licitação o grupo que conferir a maior participação no volume de petróleo produzido em favor do estado. O regime diz ainda que cabe ao contratante explorar e extrair o petróleo, às suas custas. As reservas não extraídas permanecem como propriedade do estado.
Campo de Libra – A ANP estimou, inicialmente, um volume recuperável para Libra de cerca de 16 bilhões de barris de petróleo, volume que seria suficiente para fornecer todo o óleo que os Estados Unidos consomem por mais de dois anos e praticamente igual aos níveis atuais das reservas provadas brasileiras. Contudo, após uma reavaliação, a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, reconheceu que o volume na região é menor que o previsto. Atualmente, as projeções apontam 8 a 12 bilhões de barris recuperáveis, disse a diretora da ANP.
Fonte: Veja
segunda-feira, julho 08, 2013
Bônus R$ 15 bi para leilão do pré-sal fica acima do esperado
São Paulo – O bônus de assinatura de 15 bilhões de reais estabelecido nesta quinta-feira pelo governo para o primeiro leilão do pré-sal ficou acima do esperado pela indústria petrolífera, avaliou representante da indústria, e pode acarretar em uma participação menor da União no óleo produzido.
A primeira rodada de licitações de blocos do pré-sal, sob o regime de partilha, que será realizada em 22 de outubro, vai exigir que o vencedor ofereça à União, além do bônus, uma participação de pelo menos 40 % do petróleo produzido, de acordo com resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial da União.
“Com relação ao número que a gente tinha escutado do governo, posso dizer que foi uma surpresa, escutávamos 10 bilhões de reais (para o bônus). Foi uma surpresa o acréscimo de 50 % em relação ao que era falado”, disse o coordenador do Comitê de Relações do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), Flávio Rodrigues, à Reuters.
“Não existe mágica para rodar um modelo econômico… Se colocar isso no fluxo de caixa, vai ter que compensar em alguma outra variável, seja no ‘profit oil’ (óleo partilhado com o governo) e em vários outros parâmetros”, acrescentou Rodrigues, do IBP.
Quanto maior o bônus estabelecido, menor deve ser o retorno para o governo em forma de partilha de óleo, avaliou recentemente um diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Com a publicação da resolução no Diário Oficial, a ANP poderá lançar a minuta do edital do leilão, que entrará em consulta pública, o que permitirá uma melhor avaliação das regras da licitação pelo setor.
“A indústria falava em números entre 10 e 20 bilhões, acabou indo no meio da faixa, a expectativa agora é aguardar a ANP publicar o ‘draft’ do contrato, e exatamente o restante do edital para a gente poder focar no modelo econômico”, disse a jornalistas o presidente da Shell no Brasil, André Araújo, em evento no Rio de Janeiro.
O governo separou a área de Libra, a maior reserva de petróleo já descoberta no Brasil, para leiloar nesta primeira rodada do pré-sal.
A expectativa da ANP é que o leilão tenha a participação de grandes empresas, atuando em consórcios.
Fonte:Reuters por (Gustavo Bonato e Roberto Samora)
domingo, julho 07, 2013
Aker Solutions assina contrato com Repsol Sinopec Brazil
O contrato de três anos vem com uma opção para mais dois anos de serviços. Repsol vai utilizar o equipamento em uma operação em águas ultraprofundas na Bacia de Campos.
“Este contrato irá demonstrar as capacidades únicas do nosso sistema de segurança de manuseio de gás de elevação e introduzir a primeira aplicação de águas profundas de nosso dispositivo de riser de perfuração em um sistema offshore de MPD abaixo do tensor em uma plataforma”, diz Charles Orbell, chefe de operações pressionados gerenciados (MPO), que é parte do negócio de tecnologias de perfuração da Aker Solutions.
O sistema de tratamento de gás de elevação ajuda a controlar os fluidos do poço durante a perfuração de petróleo e gás. Ele detecta um fluxo de gás em um riser de perfuração e desvia o gás para evitar um desastre.
MPD tecnologia melhora o desempenho e segurança de perfuração. Os risers de perfuração dispositivo veda a área ao redor do tubo de perfuração durante as operações de perfuração. Integrando um dispositivo de perfuração do riser com um sistema de tratamento de gás de elevação permite que as operações de perfuração do MPD.
Aker Solutions em fevereiro de 2013 adquiriu Dirigido Pressão Operações Internacionais, que fornece conhecimentos e tecnologias no segmento de perfuração de pressão gerenciado emergente. MPD é usado para melhorar a segurança e eficiência durante as operações de perfuração, permitir o acesso a novas áreas com condições difíceis de perfuração e aumentar a vida útil de campos maduros.
O contrato foi contabilizado como entrada de pedidos no segundo trimestre de 2013.
Projeto de R$ 10 bi da Petrobras recebe aval
A Petrobras recebeu sinal verde para tocar o projeto que prevê a exploração do Bloco BC-20, o chamado campo de Papa-Terra, localizado na área sul da Bacia de Campos, a uma distância aproximada de 83 km da costa da cidade de Arraial do Cabo, litoral do Rio de Janeiro.
A licença prévia ambiental, conforme adiantado na manhã de ontem pelo Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor, foi assinada pelo presidente do Ibama, Volney Zanardi Júnior. O documento atesta a viabilidade do empreendimento. Agora, cabe a Petrobras viabilizar um conjunto de medidas de mitigação de impacto socioambiental para conseguir a licença de instalação do empreendimento, que permitirá a implementação efetiva do projeto.
A viabilidade do empreendimento é crucial para o plano de expansão de exploração da Petrobras. Em seu pico de produção, o campo de Papa-Terra tem previsão de entregar 21.326 metros cúbicos de óleo por dia, o equivalente a 134,1 mil barris de petróleo, diariamente. Para se ter uma ideia do que esse volume representa, trata-se de 6,6% de todo o petróleo produzido no Brasil, tomando-se como referência a produção registrada até fevereiro passado.
Os investimentos para viabilizar o empreendimento são avaliados em cerca de R$ 10,7 bilhões. No Campo de Papa-Terra, está prevista a instalação de duas plataformas, a P-61 e a P-63, com distância de aproximadamente 350 metros entre as duas unidades. A plataforma P-61 produzirá óleo a partir da exploração de 13 poços. Esse óleo será enviado para a P-63, que terá mecanismos para processar e estabilizar o óleo, além de separar a água e o gás natural. O óleo processado será alocado em navios, enquanto a água produzida será tratada e descartada no mar. O gás associado será comprimido, desidratado e usado como combustível.
Fonte: Valor Econômico/André Borges
De Brasília
Leilão do pré-sal: CNPE fixa em R$ 15 bi o bônus de assinatura
Rio de Janeiro (RJ) - Depois de algumas especulações feitas nas últimas semanas, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) anunciou, nesta quinta-feira (04/07) fixou em R$ 15 bilhões o bônus de assinatura para a Primeira Rodada do Pré-Sal, que será realizada no dia 21 de outubro, no Rio de Janeiro, com a oferta da área de Libra, na Bacia de Santos. Segundo a Resolução nº 5, publicada no Diário Oficial da União (D.O.U),o percentual mínimo de excedente em óleo da União na média do período de vigência do contrato será de 40% para o preço do barril de petróleo de US$ 105,00.
A resolução confirma a participação mínima da Petrobras nos consórcios participantes da rodada do pré-sal de 30%. Com a relação ao bônus, dos R$ 15 bilhões, R$ 50 milhões serão destinados à Pré-sal Petróleo S.A. (PPSA), que ainda não tem data certa para ser criada.
Da Redação
quarta-feira, julho 03, 2013
ELFE está com novas oportunidades abertas
A ELFE atua ainda operando mais de 5 sondas offshore, além de perfuração e workover de poços terrestres. Adicionalmente, realiza o monitoramento e a manutenção dos dutos, além de manutenção e recuperação de peças e equipamentos de exploração e produção de petróleo e gás natural.
Auxiliar Administrativo – Fiscalização (01 vaga):
Ensino Médio Completo. Experiência com rotinas de DP e fiscalização, experiência com Bernhoeft será um diferencial.
Enviar currículos para vagas@elfe.com.br, especificando no assunto do e-mail o nome da vaga.
Mecânico de Refrigeração (02 vagas):
Curso Técnico em Mecânica com CREA ou Curso de Formação Mecânica de Refrigeração no SENAI. Experiência comprovada na função de Mecânico de Refrigeração Industrial na carteira de trabalho. Enviar currículos para vagas@elfe.com.br, especificando no assunto do e-mail o nome da vaga.
Almoxarife Offshore (02 vaga)
Formação Técnica ou Ensino Médio Completo. Conhecimento de SAP e Pacote Office. Experiência na função registrada em carteira de trabalho.Enviar currículos para vagas@elfe.com.br, especificando no assunto do e-mail o nome da vaga.
Torneiro Mecânico (01 vaga)
Formação Técnica em Mecânica com registro no CREA ou Curso Profissionalizante de Torneiro Mecânico SENAI. Experiência comprovada em carteira de trabalho na função. Possuir ABRAMAN.Enviar currículos para, vagas@elfe.com.br, e especificar no assunto do e-mail o nome da vaga.
Supervisor Escalador (02 vagas)
Ensino Médio Completo. Experiência na função de Caldeireiro registrado em carteira de trabalho. Qualificação IRATA nível 03. Certificação ABRAMAN. Enviar currículos para vagas@elfe.com.br, especificando no assunto do e-mail o nome da vaga.
Fonte: http://www.qgdopetroleo.com/
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