Rio. Responsável pela construção de 22 petroleiros contratados pela Petrobras Transporte (Transpetro), o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) anunciou nesta quinta-feira a assinatura de um contrato com seu novo parceiro tecnológico, o grupo japonês Mitsui. Por falta de parceiro e pelos atrasos, a subsidiária da Petrobras suspendeu há um mês os contratos de 16 navios firmados com o estaleiro.
De acordo com a nota divulgada pela EAS, o novo parceiro atuará como estaleiro consultor e “prestará serviços de consultoria técnica de operações para todas as embarcações produzidas no estaleiro, incluindo os navios-sondas”. A participação do Mitsui no EAS se dará por meio da IHI Marine United Inc. (Ihimu) – Divisão de Construção Naval Offshore da Ishikawajima-Harima Heavy Industries, sediada no Japão e controlada pelo grupo.
“A Ihimu tem pleno conhecimento do mercado brasileiro, graças à experiência adquirida por meio da gestão e operação do estaleiro Ishibras, que atuou durante 35 anos no País, utilizando avançado know-how japonês de construção naval. Ao longo desse período, a Ishibras deu uma contribuição decisiva para o desenvolvimento e expansão do setor no Brasil”, informa o EAS no comunicado.
Opção da Transpetro
Com sede no porto de Suape (Ipojuca, município no litoral Sul de Pernambuco), o EAS é um estaleiro chamado de virtual, por estar sendo construído simultaneamente às embarcações encomendadas. Pelo menos por enquanto, a opção da Transpetro pelo estaleiro demonstra não ter sido a ideal. Primeiro navio entregue pelo EAS, o João Cândido ficou pronto dois anos após o prazo acertado com a subsidiária da Petrobras.
Fonte: Diário do Nordeste
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