quarta-feira, fevereiro 29, 2012

Para especialistas, R$ 1bi é pouco para evitar vazamentos de petróleo


RIO - A conclusão do Plano Nacional de Contingência (PNC) pelo governo federal é um avanço, mas o apoio às ações emergenciais de controle dos vazamentos deve ser acompanhado de um sistema eficaz de monitoramento, afirmam especialistas. O valor previsto no orçamento, de R$ 1 bilhão por ano, é considerado pequeno. Técnicos e ambientalistas dizem que é necessário destinar mais recursos à compra de embarcações e aeronaves para facilitar o acesso aos locais dos vazamentos.- É um valor simbólico.

A ideia da rubrica geral também dá uma ideia de frouxidão na ação. As agências reguladoras, muitas vezes, não conseguem receber o que está destinado para elas, que dirá de uma rubrica geral. O dinheiro vai acabar sendo contingenciado - critica o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires.

Para o diretor do Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da UFRJ, Luiz Pinguelli Rosa, o valor é "uma estimativa". O oceanógrafo David Zee, da Uerj, afirma que falar em valores neste momento é "prematuro e vago". Além da supervisão via satélite, Pinguelli Rosa destaca que são necessários investimentos em pesquisa e desenvolvimento de dispositivos na "boca do poço".

- Nossa proposta não se esgota no monitoramento. É preciso melhorar a prevenção. Temos um grupo de engenharia oceânica estudando soluções para prevenção. Na engenharia, o risco zero é igual a custo infinito, não pode ser alcançado, mas é possível reduzir esse risco a patamares aceitáveis.
Segundo David Zee, o plano deveria ser uma evolução do Programa de Excelência em Gestão Ambiental e Segurança Operacional (Pegaso), da Petrobras, criado após o vazamento de 1,3 milhão de litros de óleo na Baía de Guanabara, em janeiro de 2000.

- O Pegaso é o embrião interessante, mas é preciso dividir a responsabilidade. Hoje em dia, está tudo nas costas da Petrobras. Poderia ser formado um consórcio de empresas - disse.

Adriano Pires diz que o monitoramento é fundamental porque as empresas têm tendência a subestimar o tamanho do problema:

- As punições impostas pelos órgãos reguladores (que vão de R$ 5 mil a R$ 50 milhões, segundo a Lei de Crimes Ambientais) não assustam as empresas, que movimentam valores muito mais elevados.

Produção da Petrobras sobe 2,6% em janeiro deste ano

Carlos Minc, secretário estadual do Ambiente, no Rio, ressalta que é preciso fiscalização mais intensa:
- Há ainda instrumentos, com os mapeamentos feitos pelo Ministério do Meio Ambiente, que poderiam ser usados com maior frequência.
A coordenadora da campanha de Oceanos do Greenpeace Brasil, Leandra Gonçalves, diz que há desproporção entre os investimentos em exploração e a criação de tecnologias mais seguras:

- A Chevron pagou multas pelo vazamento, mas ainda não indenizou ninguém. Precisam ser melhorados os sistemas de medição das manchas e de impacto na biodiversidade.

Com a entrada de novos poços em operação, a Petrobras informou que a produção média de petróleo e gás subiu 2,6% em janeiro, na comparação com o mesmo mês de 2011, alcançando 2.731.154 barris de óleo.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

Investimentos por todos os lados do Rio de Janeiro


Rio - Em entrevista ao Negócios & Carreiras, de O DIA , o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico do Rio, Julio Bueno, disse que acorda todos os dias torcendo para viver até 2016. “O Rio de Janeiro será outra coisa até lá. É interessante porque a gente não percebe, mas os indicadores estão aí para comprovar. Já alcançamos a renda de São Paulo e vamos ultrapassar; o número de empregos é fabuloso; os valores dos imóveis na cidade do Rio. Tudo isso conta”, afirma.

Tricolor roxo (disputou as últimas eleições à presidência do clube das Laranjeiras), o secretário olha o mapa do Rio de Janeiro e faz rápida retrospectiva dos investimentos no estado e na cidade. “Gosto de olhar o mapa, pois você consegue identificar tudo o que está ocorrendo. E não é pouco”, assegura.

De acordo com Bueno, os investimentos começam no Sul do estado, em Angra dos Reis, e se estendem até o Norte, em Campos e São João da Barra, passando pela Baixada Fluminense e pelas regiões Serrana e dos Lagos. E, naturalmente, pela capital, a cidade do Rio de Janeiro.

“Em Angra, temos a construção da usina nuclear, a reativação do porto e a indústria naval. No Norte, é a indústria do petróleo e o superporto do Açu. No meio, temos Itaguaí, com terminais portuários, estaleiros e siderurgia. Teremos o Arco Rodoviário, beneficiando toda a Baixada, e o Comperj, em Itaboraí. Temos o polo automotivo e metalmecânico, no Sul do estado. Na cidade do Rio, as obras viárias para a Copa do Mundo e a Olimpíada, e o Porto Maravilha”, enumera o secretário.

Segundo ele, todos esses investimentos necessitarão uma enorme quantidade de fornecedores em todos os setores para atender às empresas-âncoras. Estudo do Sebrae-RJ destaca os setores de insumos e de serviços, como áreas que deverão crescer ainda mais para cobrir a necessidade da cadeia de petróleo e gás, indústria naval ou siderurgia: uniformes, alimentação, pintura, manutenção e reparação de máquinas e equipamentos, entre outros.

Estudo aponta rumos para as micros

A pedido do Sebrae-RJ e com o apoio do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (IETS), as economistas Renata Lèbre La Rovere e Julia Paranhos realizaram o estudo Os Investimentos no Estado do Rio e seus Efeitos sobre as Micros e Pequenas Empresas (MPEs). Elas destacaram a possibilidade de desenvolvimento das MPEs em cada região do estado conforme a presença das empresas-âncoras. (ver algumas das oportunidades no quadro acima).

Os setores de petróleo e gás (norte), naval (capital), de serviços de logística (portos de Itaguaí e Açu), petroquímica (Comperj), centros de pesquisa (capital) e o Arco Metropolitano (Baixada Fluminense e Região Serrana) apresentam uma diversidade de atividades que podem ser exploradas pelas micro, pequenas e médias empresas fluminenses.

Oportunidades para o MPE

PETRÓLEO

Caldeiraria; usinagem (produção e reparo de peças metálicas); material e equipamentos plataformas off shore; fabricação de equipamentos e ferramentas especiais; pintura; manutenção e reparação de máquinas e equipamentos; montagem de motores e painéis; transporte; uniformes, alimentação; serviços de informática/automação; engenharia e logística; e construção civil.

INDÚSTRIA NAVAL

Empilhadeiras; máquinas de solda; tornos mecânicos e equipamentos em geral; locação de máquinas e de equipamentos (macacos hidráulicos, torquímetros, etc); manutenção de máquinas e equipamentos; peças para navios e plataformas (vasos sanitários, portas, escadas, salva-vidas, botes, ferramentas, equipamentos anti-incêndio); equipamentos de segurança (capacetes, vestimentas especiais); uniformes; tratamento de efluentes; serviços de engenharia, informática e logística; alimentação, fornecimento de tinta e serviços de pintura, móveis para navios; iluminação e hidráulica; e vigilância.

SIDERURGIA

Caldeiraria e usinagem; plotadoras; locação de máquinas e equipamentos; projetos de mecânica, elétrica, hidráulica e automação; topografia; barras roscadas; ferramentas; máquinas e material para corte; material de soldagem, ensaios de cargas em estacas, locação para banheiros químicos; aluguel de contêineres para obras; projetistas de estruturas de concreto e metálicas; arquitetura e urbanismo; material para obras, manutenção, conservação e limpeza; segurança e saúde do trabalho, material de escritório, consultoria e legislação ambiental e medições ambientais.

ARCO METROPOLITANO

Química, cosméticos e plásticos; turismo; e logística.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

Indústria e logística lideram emprego qualificado no Paraná


Os dois setores têm um déficit de mão de obra estimado em 22 mil pessoas, segundo o Ipea
O Paraná seguirá em ritmo de expansão na oferta de empregos nos próximos dois anos, impulsionado pelo crescimento econômico do país e por investimentos ligados – direta ou indiretamente – à Copa do Mundo, aos Jogos Olímpicos, à exploração do pré-sal, à melhora da infraestrutura do estado e à construção do metrô em Curitiba.

Quem vai contratar
Vários setores vão sentir o efeito dos investimentos sobre a demanda por mão de obra qualificada. Veja quais são as áreas que devem gerar empregos nos próximos anos, segundo a consultoria Hays:

Indústria - Com o aquecimento da economia e da construção civil, a indústria siderúrgica e as plantas beneficiadoras de cimento na Grande Curitiba devem demandar novos profissionais qualificados. Há também boas perspectivas para o setor automotivo.

Construção civil – O mercado imobiliário deve se focar, nos próximos anos, em edifícios comerciais e para a rede hoteleira. Além disso, empresas que prestam serviços na área de infraestrutura devem se beneficiar, tanto nacional quanto localmente.

Logística – As obras para a realização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos no Brasil vão estimular um setor carente no país, a infraestrutura. Empresas prestadoras de serviço e de construção voltadas para o setor devem ter demandas nos portos do Paraná, bem como em aeroportos.

Petróleo e gás – Apesar de os investimentos para a exploração do pré-sal serem menores no Paraná, especialistas indicam que eles não serão poucos. O Paraná tem um polo petroquímico forte em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, e por essa razão os fornecedores da Petrobras e a própria estatal devem realizar investimentos em logística, refino e distribuição.

Tecnologia da Informação – O Paraná é um polo de formação de mão de obra no setor, principalmente nas regiões de Curitiba, Londrina e Maringá. Várias multinacionais começam a se instalar no estado buscando os profissionais qualificados e também surgem fábricas de software de menor porte.

Agronegócio – Uma das locomotivas do estado, a agricultura paranaense passa por um forte processo de modernização, principalmente com a chegada de multinacionais. Essa nova etapa vai requerer a presença de profissionais que atuem com projetos de expansão e transferência de tecnologia.

Varejo e consumo – As medidas do governo para redução de impostos e o incremento salarial impactam no desempenho dos setores para 2012. No segmento de varejo, o mercado empreendedor de franquias e microfranquias deve ganhar mais espaço.

Serviços – O Brasil será palco da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos, eventos que devem atrair milhares de turistas ao país. Curitiba, por ser cidade-sede do Mundial, entra na rota dos investimentos hoteleiros. Várias redes internacionais estão investindo na cidade e na região metropolitana – os investimentos chegam até Ponta Grossa.

Futuros contratados
A expansão da economia brasileira, aliada às ondas de investimentos, aumentará a demanda por profissionais qualificados. Veja as profissões que estarão em alta nos próximos anos em diversos setores:

Indústria em geral
Especialista em Supply chain, gerente de logística, gerente de compras, especialistas para a área financeira (controladoria com foco em custos).

Indústria de base
Engenheiro de mina (para prospecção de minério) e engenheiro de projetos (para novas fábricas ou linhas de produção).

Indústria da construção civil
Gerente de obras (no setor imobiliário) e gerente de contratos (em segmentos de infraestrutura – transporte, energia e aeroportos).

Indústria farmacêutica
Gerente de vendas e gerente de trade marketing.

Indústria de equipamento médico
Engenheiro com foco em pesquisa e desenvolvimento.

Petróleo e gás
Engenheiro de projetos, engenheiros civis e geólogos (com foco na prospecção de novos pontos de petróleo).

Logística
Gerente de logística com conhecimento multimodal e gerente de comércio exterior.

Tecnologia da Informação
Gerente de projetos, arquiteto de softwares e programadores em geral.

Serviços
Rede hoteleira: gerente de facilities & utilities e gerente financeiro/administrativo; prestadoras de serviços em geral: gerente comercial.

Fonte: http://www.jornalnovotempo.com.br/

terça-feira, fevereiro 28, 2012

Porto de Santos pretende dobrar a capacidade até 2013



O aumento da capacidade é resultado de uma série de ampliações, compra de equipamentos e a entrada em operação de novos projetos privados

O Porto de Santos, maior da América Latina, vai dobrar de tamanho até 2013. Sozinho, terá capacidade para movimentar a mesma quantidade de contêineres de todos os outros portos brasileiros juntos: 8 milhões de teus (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés). Hoje esse número está em 3,2 milhões de teus, afirma o presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), José Roberto Correia Serra.

Segundo ele, o aumento da capacidade é resultado de uma série de ampliações, compra de equipamentos de última geração e a entrada em operação de novos projetos privados. Dois deles vão representar 65% de toda ampliação de Santos. O maior é a Embraport, terminal construído na margem esquerda do complexo santista pela Odebrecht Transport, DP World e Grupo Coimex. O empreendimento, de R$ 2,3 bilhões, terá capacidade para 2 milhões de teus e 2 bilhões de litros de etanol.

Na margem direita, está sendo construído o novo terminal da Brasil Terminais Portuários (BTP), controlado pela Europe Terminal. Também vai movimentar contêineres e granéis líquidos, a exemplo da Embraport. Na primeira fase, serão 1,1 milhão de teus e 1,4 milhão de toneladas de líquidos. O investimento total é da ordem de R$ 1,8 bilhão, especialmente por causa das soluções ambientais - o terminal está sendo construído numa área usada por mais de 50 anos como descarte de resíduos do Porto de Santos.

Tanto no caso da Embraport como no da BTP, as operações serão antecipadas para outubro do ano que vem, afirma Serra. Nesse primeiro ano, os dois projetos vão acrescentar cerca de 700 mil teus à capacidade do porto. O restante fica para 2013. O presidente da Codesp lembra que outros operadores do porto, como Santos Brasil, Libra e Tecondi, fizeram investimentos importantes, que vão resultar em aumento da expansão. A compra de equipamentos, por exemplo, eleva a quantidade de movimentos que as empresas podem fazer por hora.

Há ainda investimentos na infraestrutura existente para ampliar a capacidade de movimentação de granéis (líquidos e sólidos). A Copape, localizada na Ilha do Barnabé, iniciou as obras de construção de dois píeres, no valor de R$ 80 milhões. Além disso, a Codesp vai investir R$ 200 milhões no reforço de 1 quilômetros (km) de cais nos trechos operados pela Copersucar e pela Cosan. A obra vai permitir que navios de açúcar e soja aproveitem ao máximo sua capacidade e saiam mais cheios dos terminais, diz Serra.

Gargalo- Segundo ele, com esses investimentos, o importante agora é focar na operação do porto e no acesso terrestre, que não dá conta nem para atender o volume atual. "Do jeito que está não dá para aproveitar todo o aumento da capacidade." Uma prioridade será ampliar a participação da ferrovia em Santos - com expansão do sistema de cremalheira e com o Ferroanel. O executivo diz que apenas 1% da movimentação de contêiner e 10% dos granéis é feita pelos trilhos. O objetivo é elevar a participação média para 25%.

Hoje o porto recebe cerca de 14 mil caminhões por dia, nas duas margens. Cerca de 85% desses veículos chegam entre 8 da manhã e 18 horas. "Falta inteligência de agendamento da carga no porto. O caminhão sai do destino e acha que pode desembarcar em Santos a qualquer hora. Isso precisa mudar." Caso contrário, diz Serra, não adiantará nada investir nas perimetrais de Santos (margens direita e esquerda) e no mergulhão (passagem subterrânea no Valongo).

Além disso, Santos começará a implementar o sistema de tráfego marítimo para controlar desde a chegada do navio, atracação no cais até a saída de Santos. "Esse programa permitirá o tráfego duplo no canal de acesso do porto. Também podemos monitorar a pirataria, a meteorologia, as ondas, os ventos, etc. Com isso, haverá redução do tempo de entrada e saída das embarcações e ganhos de custos."

A implementação do Porto sem Papel, pela Secretaria de Portos, também deverá ajudar a acelerar as operações em Santos. Trata-se de um sistema que vai integrar os seis órgãos públicos - Polícia Federal, Receita Federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), autoridade portuária, Vigilância Agropecuária Internacional e Marinha do Brasil - de forma a evitar a duplicação de informações e de formulários.

Fonte: Portos e Navios

No futuro, exploração de petróleo poderá dispensar plataforma


O objetivo é instalar verdadeiras fábricas submersas no fundo do mar, com custos menores, produção maior e menos impacto ambiental

A Petrobras está em busca de novos sistemas de produção de petróleo, mais simples e compactos, de custos menores e maior produtividade. Essa combinação é fundamental para exploração cada vez mais distante da costa e em águas ultraprofundas no pré-sal brasileiro. O gerente-executivo do Centro de pesquisas Leopoldo Miguez (Cenpes), da Petrobras, Carlos Tadeu Fraga, disse que as pesquisas buscam simplificar os sistemas, reduzindo o número de equipamentos em cima das plataformas.

O objetivo é instalar verdadeiras fábricas submersas no fundo do mar, com custos menores, produção maior e menos impacto ambiental. Uma das novidades é o Separador Submerso de Água e Óleo (SSAO). O primeiro equipamento está sendo instalado para testes no Campo de Marlim (Bacia de Campos). Para muitos, é o primeiro passo para se produzir petróleo sem plataforma. O SSAO fica instalado no fundo do mar, e substitui os separadores em cima das plataformas.

A Petrobras duplicou o Cenpes, na Ilha do Fundão, no Rio, para desenvolver tecnologias, principalmente para o pré-sal. Para Carlos Tadeu, é fundamental desenvolver sistemas simples e de menor custo, porque considerando as atuais reservas do pré-sal de 15 bilhões de barris, cada US$ 1 de redução nos custos de exploração, traz economia de US$ 15 bilhões.

O SSAO foi desenvolvido para a Petrobras em parceria com a FMC Tecnologies, uma das gigantes fabricantes de equipamentos submarinos para o setor. O primeiro SSAO desenvolvido no novo Centro Tecnológico da FMC, no Parque Tecnológico da Cidade Universitária, fará em breve testes no Campo de Marlim e será conectado a um dos poços da plataforma P-37.

O equipamento pesa 407 toneladas, fica no solo marinho e separará óleo, gás e água. O petróleo, ao sair dos poços, é separado no SSAO e pode ir para um navio-tanque ou oleoduto. O SSAO traria ganhos ambientais ao reduzir emissões de gás carbônico.

“Estamos com o pé no acelerador para fazer uma nova geração de sistemas de produção de petróleo, tendo como meta minimizar (reduzir) tudo que existe em cima do mar (plataforma)”, explicou Paulo Couto, vice-presidente de Tecnologia da FMC Technologies, para quem o SSAO pode ser um primeiro passo para produção sem plataformas. “A direção é essa. Mas é difícil saber se no futuro teremos plataformas menores, desabitadas, ou sistemas no fundo do mar e só navios para armazenar petróleo. Está se caminhando para isso.”

Tecnologias para reduzir prejuízos ao perfurar poços

Aumentar a produção de forma mais eficiente também é preocupação da Baker Hughes, outra gigante internacional que instalou seu centro tecnológico para toda América Latina no Parque Tecnológico no Fundão.

“Um dos desafios tecnológicos é que a perfuração de um poço no pré-sal consiga atravessar uma camada de sal de dois quilômetros”, disse César Muniz, diretor da Baker Hughes.

A Petrobras pretende adquirir um veículo autônomo, o Autonomous Underwater Vehicles (AUV), que trafega no fundo do mar com câmaras, comandos à distância, manda imagens e é capaz de fazer intervenções nos equipamentos. Desenvolvido pelo Cenpes, está em testes no pré-sal da Bacia de Santos um equipamento inédito que separa o gás carbônico do gás e o reinjeta nos poços.

Estudar reservatórios é a linha do Centro de Pesquisa e Geoengenharia da Schlumberger, no Parque Tecnológico do Fundão. Com tecnologias avançadas, pode-se evitar que a perfuração de um poço, que custa de US$ 50 milhões a US$ 70 milhões, não seja um tiro certeiro. Hoje, corre-se o risco de esse investimento ir pelo ralo, se o poço estiver seco .

Fonte: Gazeta do Povo (PR)

Repsol Sinopec Brasil anuncia descoberta na Bacia de Campos


A Repsol Sinopec Brasil anunciou nesta segunda-feira (27) uma nova descoberta de petróleo em águas profundas da Bacia de Campos, no litoral do estado do Rio de Janeiro. No novo poço, denominado Pão de Açúcar, foram encontradas duas acumulações de hidrocarbonetos com uma altura total de 500 metros, uma das maiores conhecidas até agora no Brasil.

O poço Pão de Açúcar está localizado no Bloco BM-C-33, em lâmina d’água de 2.800 metros e, segundo as primeiras avaliações, contém um grande potencial de recursos de alta qualidade, com taxas excelentes de fluxo de petróleo. Os testes de produção deram como resultado 5.000 barris de petróleo ao dia de óleo leve e 807.349 metros cúbicos ao dia de gás.

O consórcio é operado pela Repsol Sinopec Brasil (35%), no qual participam a Statoil (35%) e a Petrobras (30%).

A Repsol e seus parceiros neste consórcio prevêem ainda trabalhos adicionais para confirmar a extensão do descobrimento. O novo poço se soma as descobertas de Seat e Gávea, todos eles neste bloco, sendo Gávea, classificado como uma das 10 maiores descobertas do mundo em 2011.

As descobertas ratificam o elevado potencial da Bacia de Campos, que poderia confirmar a existência de um grande núcleo de hidrocarbonetos similar ao existente na Bacia de Santos (SP).

Fonte: Revista Tn Petróleo

segunda-feira, fevereiro 27, 2012

Duas empresas disputam obra do terminal de passageiros do porto de Natal



A Construtora Queiroz Galvão S/A e a Constremac Construções Ltda foram habilitadas e, caso não haja recursos por parte das concorrentes, deverão permanecer na disputa pela construção do Terminal Marítimo de Passageiros do Porto de Natal. O resultado da fase de habilitação foi publicado na última sexta-feira no Diário Oficial da União (DOU) e o prazo para interposição de recursos por parte das empresas desclassificadas - a Cejen Engenharia Ltda e o Consórcio Construtor Equipav-Ônix - começou a valer ontem. As empresas terão até a próxima quarta-feira para eventuais contestações sobre o resultado.

De acordo com informações da Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern), que administra o Porto de Natal, caso não haja recursos, serão abertos os envelopes que contém as propostas de preços das empresas habilitadas. Vencerá a licitação a empresa que propor executar a obra pelo menor preço. Caso haja recurso, entretanto, a Comissão de Licitação terá cinco dias úteis para realizar o julgamento, a contar de quinta-feira, dia 1º de março.

A expectativa da Codern é que o nome da empresa vencedora da licitação seja anunciado ainda em março. Segundo estimativas do presidente da Companhia Docas, Pedro Terceiro de Melo, em entrevista à TRIBUNA DO NORTE no último dia 14, a obra deve começar entre maio e junho.

O Terminal Marítimo de Passageiros do Porto de Natal é uma obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal voltada para a Copa do Mundo de 2014. Sua construção compreende a execução das obras de ampliação do cais número 01 e retroárea, construção do dolfim de amarração, reforma do paramento do cais existente e construção das edificações portuárias. Por recomendação do Tribunal de Contas da União, em dezembro de 2011, o custo final da construção foi reduzido em R$ 2,5 milhões. A obra está orçada em R$ 51 milhões e deverá ficar pronta um ano antes da Copa.

Ao todo, 38 empresas retiraram o edital de licitação. Cinco pagaram R$ 510 mil para participar do processo, mas só quatro entregaram os documentos de habilitação e propostas de preço, habilitando-se para a fase seguinte da licitação. Vence quem cumpre os pré-requisitos previstos em edital e oferece o menor preço.

Fonte: Tribuna do Norte (RN Natal

domingo, fevereiro 26, 2012

Estágio Queiroz Galvão Óleo e Gás



A Queiroz Galvão Óleo e Gás (QGOG) é a maior companhia privada de prestação de serviços de perfuração e produção do Brasil. Com mais de 30 anos de operações contínuas, a QGOG construiu sua reputação por sua excelência em serviços de perfuração onshore e offshore.

Estágio - Informações Gerenciais

Formação: Cursando Ciências Contábeis, Administração, Economia ou Engenharia
Inglês: Avançado
Informática: Pacote office avançado

Atribuições:

Sob supervisão:
- Auxiliará na consolidação e elaboração de demonstrações financeiras e notas explicativas,
- Auxiliará na elaboração de relatórios gerenciais e análise mensal de resultados.

http://www.vagas.com.br/ v510240

Fonte: http://www.qgdopetroleo.com/

Investimentos por todos os lados do Rio de Janeiro



Secretário Julio Bueno enumera com enstusiasmo os projetos tocados no estado, de Angra dos Reis a Campos, e garante que até 2016 a economia vai estar muito melhor

Rio – Em entrevista ao Negócios & Carreiras, de O DIA , o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico do Rio, Julio Bueno, disse que acorda todos os dias torcendo para viver até 2016. “O Rio de Janeiro será outra coisa até lá. É interessante porque a gente não percebe, mas os indicadores estão aí para comprovar. Já alcançamos a renda de São Paulo e vamos ultrapassar; o número de empregos é fabuloso; os valores dos imóveis na cidade do Rio. Tudo isso conta”, afirma.

Tricolor roxo (disputou as últimas eleições à presidência do clube das Laranjeiras), o secretário olha o mapa do Rio de Janeiro e faz rápida retrospectiva dos investimentos no estado e na cidade. “Gosto de olhar o mapa, pois você consegue identificar tudo o que está ocorrendo. E não é pouco”, assegura.

De acordo com Bueno, os investimentos começam no Sul do estado, em Angra dos Reis, e se estendem até o Norte, em Campos e São João da Barra, passando pela Baixada Fluminense e pelas regiões Serrana e dos Lagos. E, naturalmente, pela capital, a cidade do Rio de Janeiro.

“Em Angra, temos a construção da usina nuclear, a reativação do porto e a indústria naval. No Norte, é a indústria do petróleo e o superporto do Açu. No meio, temos Itaguaí, com terminais portuários, estaleiros e siderurgia. Teremos o Arco Rodoviário, beneficiando toda a Baixada, e o Comperj, em Itaboraí. Temos o polo automotivo e metalmecânico, no Sul do estado. Na cidade do Rio, as obras viárias para a Copa do Mundo e a Olimpíada, e o Porto Maravilha”, enumera o secretário.

Segundo ele, todos esses investimentos necessitarão uma enorme quantidade de fornecedores em todos os setores para atender às empresas-âncoras. Estudo do Sebrae-RJ destaca os setores de insumos e de serviços, como áreas que deverão crescer ainda mais para cobrir a necessidade da cadeia de petróleo e gás, indústria naval ou siderurgia: uniformes, alimentação, pintura, manutenção e reparação de máquinas e equipamentos, entre outros.

Estudo aponta rumos para as micros

A pedido do Sebrae-RJ e com o apoio do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (IETS), as economistas Renata Lèbre La Rovere e Julia Paranhos realizaram o estudo Os Investimentos no Estado do Rio e seus Efeitos sobre as Micros e Pequenas Empresas (MPEs). Elas destacaram a possibilidade de desenvolvimento das MPEs em cada região do estado conforme a presença das empresas-âncoras. (ver algumas das oportunidades no quadro acima).

Os setores de petróleo e gás (norte), naval (capital), de serviços de logística (portos de Itaguaí e Açu), petroquímica (Comperj), centros de pesquisa (capital) e o Arco Metropolitano (Baixada Fluminense e Região Serrana) apresentam uma diversidade de atividades que podem ser exploradas pelas micro, pequenas e médias empresas fluminenses.

Oportunidades para o MPE

PETRÓLEO

Caldeiraria; usinagem (produção e reparo de peças metálicas); material e equipamentos plataformas off shore; fabricação de equipamentos e ferramentas especiais; pintura; manutenção e reparação de máquinas e equipamentos; montagem de motores e painéis; transporte; uniformes, alimentação; serviços de informática/automação; engenharia e logística; e construção civil.

INDÚSTRIA NAVAL

Empilhadeiras; máquinas de solda; tornos mecânicos e equipamentos em geral; locação de máquinas e de equipamentos (macacos hidráulicos, torquímetros, etc); manutenção de máquinas e equipamentos; peças para navios e plataformas (vasos sanitários, portas, escadas, salva-vidas, botes, ferramentas, equipamentos anti-incêndio); equipamentos de segurança (capacetes, vestimentas especiais); uniformes; tratamento de efluentes; serviços de engenharia, informática e logística; alimentação, fornecimento de tinta e serviços de pintura, móveis para navios; iluminação e hidráulica; e vigilância.

SIDERURGIA

Caldeiraria e usinagem; plotadoras; locação de máquinas e equipamentos; projetos de mecânica, elétrica, hidráulica e automação; topografia; barras roscadas; ferramentas; máquinas e material para corte; material de soldagem, ensaios de cargas em estacas, locação para banheiros químicos; aluguel de contêineres para obras; projetistas de estruturas de concreto e metálicas; arquitetura e urbanismo; material para obras, manutenção, conservação e limpeza; segurança e saúde do trabalho, material de escritório, consultoria e legislação ambiental e medições ambientais.

Fonte: http://www.petroleoetc.com.br/

sábado, fevereiro 25, 2012

Queiroz Galvão recebe aval para operar bloco na bacia de Santos


RIO DE JANEIRO, 24 Fev (Reuters) – A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizou a transferência à Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP) de 30 por cento dos direitos de concessão e a operação do Bloco BS-4, na bacia de Santos, anunciou nesta sexta-feira a empresa.

“O Bloco BS-4 representa um aumento expressivo no nosso potencial de produção no médio prazo”, declarou o diretor de produção, Danilo Oliveira.

O bloco na bacia de Santos tem dois campos de óleo pesado, Atlanta e Oliva, que possuem volume total superior a 2 bilhões de barris de óleo in situ e apresenta potencial de descobertas nas camadas do pré-sal, estando próximo a importantes campos como Libra e Franco, segundo a Queiroz Galvão Participações.

A empresa assinou em outubro do ano passado contrato de compra e venda de direitos de 30 por cento do bloco com a Shell Brasil, por 157,5 milhões de dólares.

Os outros participantes do consórcio são a Petrobras, com 40 por cento, e Barra Energia, com 30 por cento.

Fonte: Reuters (Por Diogo Ferreira Gomes)

Petrobras tem 2a maior produção de petróleo no Brasil


RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO, (Reuters) – A produção de petróleo da Petrobras no Brasil em janeiro subiu 2 por cento ante o mesmo mês do ano passado e atingiu o segundo maior volume mensal da história da companhia no país, de acordo com dados divulgados pela empresa nesta sexta-feira.

A produção de petróleo no Brasil no mês passado atingiu 2,110 milhões de barris diários em média, contra 2,084 milhões de barris/dia em dezembro, alta de 1,2 por cento.

“Contribuíram para esses resultados a entrada em produção de novos poços nas plataformas P-57, no campo de Jubarte, na P-56, no campo de Marlim Sul, e do Teste de Longa Duração (TLD) de Aruanã, no pós-sal da porção sul da Bacia de Campos, operado pelo navio plataforma FPSO Cidade do Rio das Ostras”, explicou a Petrobras em nota.

Mas o volume de janeiro ainda fica abaixo do recorde mensal, de 2,121 milhões de barris diários obtidos em dezembro de 2010.

O volume de janeiro ficou acima da média registrada no ano passado, de 2,021 milhões de barris, quando a estatal ficou 3,7 por cento abaixo da meta, sofrendo com paradas não programadas nas plataformas, problemas técnicos e atrasos na entrega de plataformas.

A produção de gás natural dos campos brasileiros atingiu 60,4 milhões de metros cúbicos por dia em janeiro, crescimento de 7,6 por cento na comparação com o mesmo mês do ano passado e estável em relação a dezembro.

BRASIL E EXTERIOR

A Petrobras teve produção média de petróleo e gás natural no Brasil e no exterior de 2,73 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) em janeiro.

Esse volume é 2,6 por cento maior do que o de janeiro de 2011 e 0,5 por cento superior ao de dezembro.

A produção média de petróleo e gás natural nos campos brasileiros chegou a 2,49 milhões de boed, 2,8 por cento a mais do que em janeiro e 1 por cento superior aos resultados de dezembro.

Fonte: Reuters Por (Diogo Ferreira Gomes e Roberto Samora)

Brasil estuda ampliar incentivo fiscal bilionário do petróleo


BRASÍLIA/RIO DE JANEIRO, (Reuters) – O governo está revendo o regime tributário especial para a área de petróleo e gás (Repetro) e deve anunciar ainda neste ano a extensão dessa política bilionária de incentivos fiscais para todos os elos da cadeia produtiva, revelou à Reuters o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Mauro Borges Lemos.

Hoje, o Repetro atende apenas ao primeiro elo da cadeia produtiva, principalmente as operadoras dos campos de petróleo e gás. Desde sua criação, em 1999, ele resultou em uma renúncia fiscal de aproximadamente 46 bilhões de reais, beneficiando principalmente a Petrobras.

“É um regime de grande importância para o setor de petróleo e gás e, particularmente, para a Petrobras. Ele opera no Brasil há muitos anos e nós estamos implementando uma revisão do Repetro”, disse o presidente da ABDI.

“Isso pode resultar numa desoneração maior do que ele faz hoje”, acrescentou Lemos, que comanda a agência do governo federal que atua na execução e na elaboração da política industrial.

A Petrobras, que opera mais de 90 por cento das concessões de exploração do país, é a principal beneficiada pelo regime, que concede isenções de impostos de importação (II), sobre produtos industrializados (IPI), PIS, Cofins, além da taxa para renovação da marinha mercante.

A ampliação do Repetro ajudaria a estatal a cumprir seus ambiciosos objetivos de produção de petróleo no pré-sal e a atingir os índices de nacionalização de peças e equipamentos exigidos em suas encomendas de plataformas e sondas.

Como atende apenas o primeiro nível da cadeia produtiva, a maior parte da desoneração feita até agora foi sobre as encomendas de plataformas e embarcações -cerca de 40 bilhões de reais deixaram de ser arrecadados pelo governo, segundo dados da Receita Federal fornecidos pela ABDI. Em 2010, a renúncia fiscal atingiu quase 10 bilhões de reais.

SEM PROJEÇÃO

Lemos disse que ainda não está definido se os incentivos fiscais dados pelo Repetro até agora serão ampliados por inteiro para os outros elos da cadeia produtiva.

“O que você pode fazer numa recalibragem é tirar alguns itens da lista de isenção do Imposto de Importação. Aqueles que já têm produção nacional desenvolvida”, exemplificou o presidente da ABDI.

Por conta disso, ele evita fazer uma projeção de quanto será a renúncia do governo para incentivar a desenvolvimento da cadeia produtiva, ajudando por consequência a Petrobras a cumprir seu plano de investimentos, que hoje supera 200 bilhões de dólares em cinco anos.

“A ideia é anunciar neste ano, com certeza. A renúncia é para o ano que vem”, afirmou, explicando que os efeitos das mudanças só deverão ser sentidos no caixa do governo em 2013.

A ADBI não sabe informar quantas empresas se beneficiam atualmente do Repetro, mas com base em um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) a agência acredita que, com a expansão da política para todos os elos da cadeia, cerca de 3,4 mil empresas industriais e de serviços possam ser beneficiadas.

CRÍTICAS

Para Bruno Musso, superintendeste da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), o importante é que o governo consiga sanar assimetrias tributárias em uma eventual reformulação do Repetro.

“Preservar o conceito atual de incentivo à cadeia do petróleo e gás é benéfico. O regime foi eficiente em desonerar os investimentos, mas questões relativas à isonomia precisam ser analisadas com mais cuidado”, reivindicou Musso.

Mas outra fonte do setor, que preferiu não ser identificada, disse que o Repetro necessita de ajustes porque possui falhas e brechas que precisam de uma reavaliação por parte do governo.

Segundo essa fonte, atualmente empresas que não fazem parte do setor de petróleo e gás utilizam essas brechas na legislação para importar itens como roupas e outros objetos que não possuem nenhuma relação com o setor. Por isso, ele defende maior fiscalização aos incentivos.

Fonte: Reuters Por (Jeferson Ribeiro e Leila Coimbra)

terça-feira, fevereiro 21, 2012

Porto do Açu vai abrir 10 mil vagas de empregos até 2013



Rio – A primeira fase do Complexo Industrial Superporto do Açu, empreendimento do empresário Eike Batista em São João da Barra, no Norte Fluminense, começa a operar em meados de 2013. Quando os terminais de minério de ferro, para exportação do produto e de petróleo, e o espaço para cargas entrarem em atividade serão abertos 10 mil postos de trabalho na área da construção civil e de operação de empresas instaladas. Até lá, serão investidos pela LLX, empresa de logística do grupo EBX, R$ 3,8 bilhões.

Além dos terminais, até 2013 estão previstas a instalação de um estaleiro para a construção de superpetroleiros, parceria da OSX com a Hyundai, e de três fábricas de equipamentos para a indústria do petróleo: NKTF, Technip e Intermoor. Em 2014, deve entrar em operação a siderúrgica Ternium, que vai gerar mais cinco mil empregos.

“A região crescerá mais nos próximos anos. Além de todo o Complexo do Açu, o setor de serviços irá se expandir por São João da Barra e Campos”, afirmou o diretor de Implantação da LLX, Luis Baroni.

Segundo ele, há 4.500 trabalhadores nas obras civis do empreendimento, sendo 52% moradores da região. Para este ano, a LLX prevê abrir 3.100 vagas em cursos de qualificação profissional, em parceria com o Sistema ‘S’. Para instalar as demais empresas, a Companhia de Desenvolvimento Industrial está implantando o distrito industrial de São João da Barra, em área de 70 quilômetros quadrados. Lá, a Codin identificou e desapropriou cerca de 400 propriedades rurais.

Conselho apresenta hoje relatório sobre irregularidades

O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos apresentará hoje relatório da visita que fez nos dois últimos dias ao município para verificar se há irregularidades nas desapropriações. Segundo a conselheira Andrea Sepúlveda, muitos agricultores se dizem ameaçados a negociar rapidamente a saída da terra. “Acredito que o processo deveria ser melhor debatido. Há divergências nos números de residentes e muitos não querem sair”, afirmou. Conforme Andrea, cerca de 150 pessoas resistem sair do local, apesar da desapropriação judicial. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, discordou que haja 850 famílias na região. Ele afirmou que continuando aguardando a lista com os problemas apontados pelos produtores.

Em Maricá são 12 mil oportunidades

Em Maricá, um outro grande empreendimento também abrirá vagas de empregos. Com a implantação do complexo portuário dos Terminais Ponta Negra (TPN), para escoar a produção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) em Itaboraí, 9 mil empregos diretos e indiretos durante a construção, passando a 12 mil após a conclusão das obras, em 2015, deverão ser gerados.

A Prefeitura de Maricá também planeja ações para reforçar a qualificação de mão de obra local para trabalhar no setor.

A Câmara Municipal aprovou em dezembro alteração no zoneamento urbano, permitindo a criação de uma área industrial no plano destinado á região da praia de Jaconé. Assim, a DTA Engenharia pode começar a trabalhar no desenvolvimento do complexo.

Fonte: O Dia Online

segunda-feira, fevereiro 20, 2012

Trabalhamos para um lucro maior, diz Graça Foster


RIO – No primeiro dia à frente da Petrobras, Maria das Graças Foster, 58 anos, deixa claro que exigirá o máximo de funcionários e parceiros. Uma coisa que não tolera, avisa a mineira de Caratinga, é discutir com quem não sabe. Promete “um lucro melhor, maior do que o de 2011 (R$ 33 bi) e de 2010 (R$ 35 bi)”. E admite que em algum momento terá que reajustar preços dos combustíveis, mas sem ingerência política. Em sua sala na sede da estatal, no 23 andar da Av. Chile, a botafoguense sorri quando acha, em meio a planilhas, a letra do samba da União da Ilha. Em outro momento descontraído, conta que, quando garota, lia e escrevia cartas para vizinhos do Morro do Adeus, no melhor estilo “Central do Brasil”.

O GLOBO: Como foi seu primeiro dia como presidente da Petrobras?

MARIA DAS GRAÇAS FOSTER: Até agora, não tinha dado espaço para a emoção. Ela só veio domingo

O GLOBO: Como foi seu primeiro dia como presidente da Petrobras?

MARIA DAS GRAÇAS FOSTER: Até agora, não tinha dado espaço para a emoção. Ela só veio domingo agora, quando comecei a escrever meu discurso, pelo fato de ser uma responsabilidade gigante perante os colegas, porque você é resultado do trabalho deles.

Como é o estilo Graça de gestão?

GRAÇA: Eu sou muito objetiva. Eu preciso ser interrompida, ser questionada, mas tem que ter argumentos técnicos, de natureza econômica. Porque o tempo é muito curto para uma empresa desse tamanho.

A exigência de conteúdo nacional, que esbarra na limitação da capacidade da indústria nacional em atender à forte demanda de encomendas da Petrobras, pode ser um entrave aos projetos? A Petrobras vai pressionar as indústrias a se capacitarem?

GRAÇA: A indústria de petróleo no mundo está aquecida, todas as outras grandes companhias têm investimentos muito expressivos. Estamos competindo com elas na indústria de bens e serviços, e no Brasil também. O conteúdo local não acontece se ficar frouxo. Ele (fornecedor) não pode achar que vai ser como ele quer, senão não vai ter encomenda.

Os acidentes da Chevron, no campo de Frade, e no campo Carioca Nordeste, no pré-sal, farão a Petrobras mudar suas normas de segurança?

GRAÇA: O que ocorreu no campo de Macondo (Golfo do México), no Campo do Frade e no Carioca Nordeste foram coisas diferentes. Mas percebi na área de Exploração e Produção uma mudança na cultura. Eles incorporaram a questão da prevenção, que é mais importante que tudo. De outubro de 2010 a dezembro de 2011, fizemos 185 auditorias internas em nossas unidades, cumprindo um termo de compromisso com a Agência Nacional do Petróleo (ANP). As nossas auditorias estão sendo muito mais rigorosas do que qualquer órgão regulador.

Como a senhora vê a discussão sobre a divisão dos royalties? E a possibilidade de se aumentar a cobrança das Participações Especiais (PEs), que atingiria diretamente a empresa?

GRAÇA: Nem pensar em aumentar a PE. Aí vocês vão ver esta moça aqui entrar no debate. Com relação aos royalties, qualquer operadora quer ver essa situação resolvida.

E a participação da estatal venezuelana PDVSA na refinaria Abreu e Lima? Sai ou não sai?

GRAÇA: Não se pode prosseguir sem que eles resolvam seus problemas com o BNDES. Quando isso acontecer, vamos nos sentar e conversar.

Como atender a uma demanda crescente por combustíveis?

GRAÇA: Quem vende quer mercado, e eu me considero uma vendedora. O país cresce, excelente. A indústria automobilística cresce. Como vendedora, espetacular, fico rindo à toa. Temos todas as refinarias do país e estamos construindo outras quatro.

O lucro caiu à metade no último trimestre de 2011, entre outras coisas por causa do aumento de importação de combustível. Vai continuar a cair?

GRAÇA: Comparado com igual trimestre de 2010, houve resultado ruim, sim. Mas não analisamos esse resultado só em um trimestre. Ele não pode ser uma tendência.

Parte do perda do ano passado também foi por causa do preço dos combustíveis. Eles vão subir?

GRAÇA: Evidentemente que, num determinado momento, os preços terão que ser ajustados. Comparando 2011 com 2010, tivemos uma diferença de R$ 2,8 bilhões, o que é muito.

O que a senhora tem a dizer para o investidor que viu o lucro da companhia cair no último ano?

GRAÇA: Trabalhamos para que a gente tenha este ano de 2012 um lucro melhor, maior do que o de 2011 e maior do que de 2010. Não tenha dúvida disso.

Mas e o controle da inflação pelo governo, que pode segurar os preços dos combustíveis, não influencia?

GRAÇA: A Petrobras não participa da discussão da inflação no país. Não existe essa pauta. Na reunião com o controlador, a gente mostra o conjunto da obra, mostra a projeção dos preços do barril de petróleo, as projeções de câmbio e PIB, o endividamento, uma série de indicadores.

Os investidores se queixam da ingerência política na gestão da companhia. Com a sua lealdade prometida à presidente Dilma Rousseff, no discurso de posse, os investidores não têm que se preocupar mais?

GRAÇA: Tem investidores de curtíssimo, de médio e longo prazo. Quem compra ações da Petrobras sabe que está comprando ações de uma estatal. E compra com a segurança de que essa empresa também sofre a influência positiva do governo. Acho inimaginável o presidente de uma empresa como a Petrobras que não tenha junto à presidente do país uma relação de absoluta fidelidade.

Os novos diretores (José Formigli e Alcides Santoro) são técnicos escolhidos pela senhora. Mas e a escolha de José Eduardo Dutra para ocupar a recém-criada diretoria de Gestão Corporativa?

GRAÇA: Eu não vejo essa diretoria com uma cara política. A criação dessa diretoria está em discussão desde 2007 e ela não tem atividade política. Dutra foi presidente da BR, da Petrobras, é um técnico.

A senhora se filiou ao PT em 2008. O PT é uma das estrelas tatuadas em seu braço? O que elas significam?

GRAÇA (rindo): Eu tenho três (estrelas) mais visíveis, e tenho outras estrelinhas também. Mas nunca ninguém ouviu o significado delas. Nem meus filhos sabem. Tem uns quatro anos. Agora, quando me filiei ao PT, não via nem vejo nenhum problema nisso, é uma decisão da cidadã que optou por ter uma filiação ao partido. Não tenho nenhum envolvimento maior com o PT porque não tenho tempo.

Assim como Gabrielli, a cidadã Graça tem ambição política? Pensa em se candidatar?

GRAÇA: Nenhuma! Eu participei da campanha do presidente Lula, fui para a rua, levei bandeira e não era filiada ao PT. Depois, com a presidente Dilma, a mesma coisa. Foi divertidíssimo, mas foi cansativo. Uma coisa não tem nada a ver com a outra.

E como a senhora pretende enfrentar as pressões de aliados políticos?

GRAÇA: Eles vêm e você tem que conversar. Dessa relação quero tirar o máximo para a Petrobras. Essas pessoas trabalham, têm missão, são grandes aliados, no sentido que nos defendem como empresa estatal. É meu dever conversar com eles.

A senhora morou no Complexo do Alemão. Teve uma infância difícil?

GRAÇA: Difícil é relativo. A gente nunca deixou de estudar, nunca sentiu fome. Sempre moramos em casa muito humilde, simplesinha, mas limpa, radiante e com uma mãe muito amorosa. Depois, mudamos para um apartamento pequeno na Ilha do Governador.

A senhora foi catadora de papel?

GRAÇA: Não é tão verdadeiro… Meu primeiro trabalho de carteira assinada foi como estagiária na Petrobras. Dei aula de inglês, matemática. Quando morei no Morro do Adeus, fazia um trabalho mais legal. Eu escrevia e lia cartas para as pessoas, quando tinha 8, 9 anos. E ganhava uma moedinha, comprava uma borracha. Fazia porque me davam um agrado. Com uns amigos, catávamos coisas, sim: lata, jornal, coisas para vender. Conseguia um dinheirinho para encapar um caderno, comprar uma lavanda para minha mãe.

Que conselho a senhora daria para outras pessoas humildes que hoje estão lá?

GRAÇA: Primeiro é querer estudar. Tem que ter aquela força interior, essa tem que vir dos seus pais, ou da gente mesmo. Tem que ter coragem. Quantas pancadas eu tomo? Preconceito, nunca senti, porque enfrento.

E como mulher, já foi discriminada?

GRAÇA: Nunca senti. Eu elimino o preconceito me preparando muito para as reuniões. Porque ninguém cala a boca de quem sabe.

O que a senhora não tolera?

GRAÇA: Eu não tolero sentar com uma pessoa despreparada e que quer impor um tom de autoridade.

Por que a presidente Dilma chamou a senhora de Graciosa na segunda-feira (na véspera, durante a posse)?

GRAÇA: Ela sempre me chama assim. Menos quando está zangada. Aí é Graça mesmo…. (rindo)

Fonte: Agência O Globo Por Ramona Ordoñez

Acordo entre Macaé e Nigéria visa desenvolvimento industrial de petróleo



A fim de fomentar a troca de informações e tecnologias e viabilizar o ambiente de negócios entre Macaé e a Nigéria, foi assinado uma carta de intenções de um acordo para desenvolvimento da indústria de petróleo em Macaé. O acordo, previamente assinado pelo prefeito Riverton Mussi no dia 16 de novembro, foi assinado desta vez, pelo presidente da Associação Comercial e Industrial de Macaé (ACIM), Marcelo Reid, na Subsecretaria Municipal de Indústria e Comércio.

O subsecretário da pasta, Edmilson Gonçalves dos Santos, explica que o acordo abre um link de conversação entre as empresas estabelecidas em Macaé e visa promover as atividades de interesse as duas cidades, com as empresas e instituições macaenses nos segmentos de economia e tecnologia.

Em Macaé, já foi assinado anteriormente, um convênio semelhante com a capital da Noruega. A partir desse contato, despertou-se o interesse para buscar acordos para esse importante trabalho nas capitais de petróleo e gás e foi dado início a uma interlocução de transferência tecnológica e intercâmbio comercial. Atualmente, já existem acordos assinados com a Noruega e a Argentina. Em abril, nos dias 18 e 19, durante a feira Macaé ITEC, empresários nigerianos vão visitar Macaé para uma interação com empresários locais.

- Esses acordos têm como objetivo aproximar, trocar informações e viabilizar o ambiente de negócios em Macaé. O acordo pode ser uma porta de entrada para novas empresas no município. Dessa forma, torna-se mais fácil a interlocução e esse entendimento facilita e aproxima o mundo de Macaé. E uma das ações da ACIM é justamente identificar empresas que podem ser parceiras nessas trocas — observa Edmilson.

Já está sendo estudada e viabilizada a assinatura de um acordo com o Canadá, após uma visita realizada ao país em novembro do ano passado. No local, foi possível conhecer estudos marinhos, testes em embarcações, questões ambientais, fontes de energia renováveis que espera-se, em breve, trazer para Macaé. Nessa parceria com o país, serão envolvidas também, instituições de ensino da cidade.

Fonte: Comunicação Social – Macaé

domingo, fevereiro 19, 2012

Óleos Pesados


O aproveitamento comercial de acumulações de óleos pesados e viscosos no mar representa um desafio econômico e tecnológico para as grandes companhias de petróleo. A necessidade de desenvolver projetos nessa área foi identificada na Petrobras, pelas Unidades de Negócio e pelo PRAVAP - Programa de Recuperação Avançada de Petróleo, a partir do qual foram criados os projetos sistêmicos específicos para o assunto.

Tais projetos geraram resultados que apontam para uma possível viabilidade econômica desse tipo de exploração. A partir daí, o Planejamento Estratégico da Petrobras incluiu como uma de suas metas o desenvolvimento de óleos pesados offshore. Diante desse cenário, cada vez mais amplo, foi criado o PROPES - Programa Tecnológico de Óleos Pesados.

Os volumes de óleo pesado e viscoso descobertos pela Petrobras nos últimos anos nas bacias de Campos e Santos já ultrapassam 15 bilhões de barris. A maior parte deste óleo se encontra em lâmina d`água acima de 1000 m, o que exige tecnologias sofisticadas e caras para sua extração. Além disso, devido a suas características, os campos portadores de óleo pesado, se comparados aos de óleo leve do tipo Brent, tendem a ter menor produtividade e recuperação final.

Devido a esta dificuldade, novas tecnologias devem ser desenvolvidas para fazer frente a estas peculiaridades e maximizar as produções e recuperações dos poços produtores. Outro fator que impacta a viabilidade econômica do petróleo pesado offshore é seu menor valor de mercado em relação a óleos mais leves como os do Mar do Norte (Brent), podendo chegar a uma depreciação de 20%, em relação a eles, dependendo de sua composição.
Na área do refino, o investimento também é grande para adequar as instalações de nossas refinarias à qualidade do óleo pesado produzido no Brasil. Viabilizar as jazidas de óleos pesados, em projetos que requerem maior investimento para desenvolvimento, aliado à produção de um óleo de menor valor de mercado é o grande desafio do PROPES - Programa de Óleos Pesados.

Fonte: http://www.tpn.usp.br/

Petrobras pretende instalar quatro TLDs no pré-sal da Bacia de Santos em 2012


A Petrobras (PETR3, PETR4) pretende instalar quatro TLDs (testes de longa duração) no pré-sal da Bacia de Santos em 2012, conforme afirmou nesta terça-feira (14) o diretor financeiro e de relações com investidores da empresa, Almir Barbassa, em teleconferência com analistas.

Segundo Barbassa, haverá um TLD em Franco, começando a produção na área obtida pela estatal no processo de cessão onerosa, ocorrido em 2010. Além disso, haverá TLDs em Cernambi Sul e em Sapinhoá Norte. O quarto TLD ainda não tem local definido.

Em 2011, havia dez sondas operando no "cluster" do pré-sal da Bacia de Santos e a estimativa da empresa é que esse número dobre em 2012. A estatal ainda pretende receber este ano mais 15 sondas com capacidade de perfuração em lâmina d'água entre 2 mil e 3 mil metros, que se somarão às 19 atualmente em operação.

Produção
A petrolífera também planeja iniciar este ano a produção no campo de Sapinhoá, no bloco BM-S-9, com a FPSO (navio-plataforma) Cidade de São Paulo. Na bacia de Campos, a empresa pretende começar a produção também no pré-sal dos campos de Barracuda, Marlim Leste e Albacora Leste, o que tem um potencial total de adicionar 35 mil barris de óleo por dia à produção da empresa, de acordo com Barbassa.

Fonte: http://www.infomoney.com.br/

sábado, fevereiro 18, 2012

Extração e Produção de Petróleo


A fase de extração do petróleo começa após a avaliação da extensão da jazida. Em cada poço é introduzida uma tubulação de aço na superfície até o fundo, chamada de revestimento.

O espaço entre as rochas perfuradas e o revestimento é preenchido com cimento para impedir a comunicação entre as várias zonas porosas que foram atravessadas pelo poço. O passo seguinte é descer o canhão pelo interior da tubulação de aço. Essa ferramenta perfura o revestimento e o cimento criando uma comunicação entre a jazida e o interior do poço.

Os fluidos que migram da rocha geradora são extraídos através de uma coluna de produção - tubulação de menor diâmetro introduzida no revestimento, enquanto que o controle da vazão espontânea desses fluidos é realizado pela árvore de natal - nome dado ao equipamento composto por um conjunto de válvulas instalado na superfície do poço.

Quando o óleo não consegue ser extraído dos poços pelos processos naturais (surgência) e artificiais (elevação artificial), é utilizada a recuperação secundária, cujo objetivo é também maximizar o volume de petróleo a ser produzido das jazidas (extraído).

Nos poços surgentes, o óleo chega à superfície espontaneamente, impelido pela pressão interna dos gases, em outros, como a pressão interna é reduzida, são necessários processos mecânicos que suprem a pressão dos gases no reservatório, isto é, eles elevam artificialmente a pressão interna dos gases.

Os processos de elevação artificial têm como objetivo maximizar o volume de petróleo a ser extraído. Os mais utilizados na indústria de petróleo são: bombeio mecânico, bombeio por cavidades progressivas, bombeio centrífugo submerso, bombeio hidráulico e elevação pneumática ou gás-lift.
A recuperação secundária pode ser realizada por técnicas tradicionais que são a injeção de água (ou de gás) ou através de técnicas mais sofisticadas, como por exemplo, a injeção de gás carbônico e de polímeros, entre outras.

Ao se descobrir petróleo, pode-se encontrar também gás natural. Isso acontece, principalmente nas bacias sedimentares brasileiras, na qual o gás aparece dissolvido no petróleo. Este duplo achado recebe o nome de gás associado ao petróleo.

Dos campos de produção em terra ou no mar, o petróleo e o gás seguem para o parque de armazenamento, onde ficam estocados. Este parque é uma grande área na qual se encontram instalados diversos tanques que se interligam por meio de tubulações.

Fonte: http://www.tpn.usp.br/

A equipe de perfuração é composta pelas seguintes funções:


• Toolpusher - É o encarregado da equipe de Perfuração. O responsável direto pela mesma e que reportará ao Company Man (Supervisor de Perfuração da Operadora)


• Driller (Sondador) - Profissional que comanda a perfuração. É ele que opera o Top Drive, coloca o peso na coluna de perfuração, controla a pressão e etc.

• Assistente de Driller - Como o nome diz, auxilia o Driller em suas atividades.


• Torrista (Derrickman) - Apesar do nome, não é o Torrista que fica na lá em cima na torre, como muitos pensam. O Torrista tem um dos trabalhos mais importantes e complexos da atividade da perfuração. Ele é o responsável pelo controle da vazão da lama de perfuração, pela operação das bombas de lama e demais atividades pertinentes a isso, trabalhando em conjunto com o Químico.
• Assistente de Torrista - O assistente de torrista, em algumas empresas, também chamado de bombeiro, que é o profissional que fica manobrando os tubos no monkey board, nome dado ao alto da torre, próximo ao topo, onde se armazenam os tubos.


• Plataformista (Roughneck) - É o famoso profissional que conecta e manobra as colunas de perfuração, que sempre aparecem nos vídeos de manobras e conexões de tubos.


Já a Equipe de Movimentação de Carga é composta pelos:
• Guindasteiros - É o Operador de Guindaste. Tanto na movimentação de cargas dentro da plataforma, como para auxiliar na perfuração, movimentando os tubos e revestimentos.


• Auxiliar de Guindasteiro - É aquele que Auxilia o Guindasteiro nas manobras de cargas com sinais visuais e orientação externa.


• Homem de Área (Roustaboud) - Talvez como muitos pensam também, o Homem de Área não fica na perfuração, e sim auxilia a movimentação das cargas e limpeza da área.


A Equipe de Subsea é composta por profissionais responsáveis pela instalação e manutenção dos equipamentos subsea, como BOP, Risers, Árvore de Natal e etc.

Fonte: http://petroleo21.blogspot.com/

Senai prorroga inscrições para curso da Petrobras


As inscrições dos cursos de qualificação profissional do Programa de Mobilização Nacional de Petróleo e Gás Natural (Promimp), que encerrariam nesta semana, tiveram de ser prorrogadas pela Petrobras e Sebrae por conta da baixa adesão em Três Lagoas e região.

Segundo Algemiro Munhoz Calistel Filho, do CetecSenai Três Lagoas, ao todo, o programa visa qualificar 860 pessoas nos cursos gratuitos de armador, carpinteiro, eletricista, encanador, pedreiro e pintor. As vagas são distribuídas entre Três Lagoas (400), Brasilândia (160), Selvíria (100), Bataguassu (100), Água Clara (100).

Entretanto, até ontem, apenas uma média de 140 a 150 vagas haviam sido preenchidas em Três Lagoas. A situação é semelhante à enfrentada pelo Senai em 2008, quando a Fibria – até então Votorantim Celulose e Papel (VCP) – precisou qualificar mão-de-obra local para construção da unidade. “A Fibria também passou por isto. Mas há algumas diferenças. Naquela época, os índices de desemprego eram altos. Hoje, a realidade é outra: boa parte da população está trabalhando”, completou Algemiro.

Entre os cursos com maior número de vagas disponíveis, estão: Carpinteiro, com 100 vagas (algumas já preenchidas); armador, com 120 vagas (maioria disponível) e pedreiro, com 80 vagas. Até o momento apenas o curso de eletricista, com 20 vagas, está totalmente preenchido. Enquanto que o de encanador (20 vagas) possui poucas em aberto.

O coordenador ressaltou que boa parte dos inscritos é jovem: com idade entre 18 e 30 anos e de pessoas que já atuam na área, ou tiveram algum contato com a profissão e buscam qualificação. Além disto, o número de mulheres inscritas também surpreende. Do total de inscritos uma média de 35% é do sexo feminino. “Já vem sendo normal esta procura. Algumas mulheres são donas de casa e agora tem interesse por este tipo de trabalho. Depois do Pereirão, as mulheres viram que podem trabalhar na área de manutenção”, completou.

BOLSA

Como forma de incentivo aos interessados, Algemiro lembra que os inscritos que forem aprovados no teste receberão uma bolsa de pouco mais de R$ 300,00 ao mês. A bolsa é destinada aos aprovados na prova de coeficiência e que comprovem 80% de frequência no curso. “Os benefícios do curso são muitos: os estudantes vão sair qualificados pelo Senai. Serão capacitados em um projeto de uma empresa de renome nacional e com essa parceria com o governo federal para garantir incentivo financeiro. Além disto, as chances de sair já empregado, ou por uma terceirizada da Petrobras, ou por qualquer outra indústria é grande. O mercado local está muito aquecido”, completou.
O coordenador não soube precisar números relacionados à carência de profissionais da construção civil em Três Lagoas e região, mas citou o próprio programa da Petrobras como exemplo. De acordo com ele, o número de vagas do Promimp é baseado em estudos relacionados às carências de mão-de-obra local e quais precisariam ser preenchidas.

CURSOS

As inscrições seguem até o dia 28. No dia 3 de março, será realizada a prova de conhecimentos básicos – português e matemática. O nível exigido é até a quarta série do ensino fundamental. “Mas a maior exigência é que tenha um bom aproveitamento na prova”, completa Algemiro. As aulas serão iniciadas no dia 12 de março.

Fonte: http://www.jptl.com.br

sexta-feira, fevereiro 17, 2012

Curso de Petróleo e Gás


Muitas pessoas começam a olhar para a indústria de petróleo e gás como uma excelente forma de um emprego seguro, com condições excelentes, no entanto encontrar essas oportuinidades é realmente muito complicado. O maior problema para encontrar essas ofertas é a falta de informação, já que existem muito poucos recursos disponíveis para fazer chegar toda a informação necessária aos interessados.
Sem saber onde encontrar informação, com quem falar, o que procurar ou onde procurar, não adianta enviar as suas informações para todos os contactos que lhe chegar as mãos, pois poderá ser completamente inútil. A melhor solução para encontrar emprego em plataformas petrolíferas é seguir um caminho cauteloso e demorado, mas que certamente será muito mais fiável do que os outros.

Comece por procurar por empresas de recursos humanos existentes em todo o país, geralmente essas agências/empresas possuem informação de ofertas de emprego para as mais diversas áreas, incluindo as plataformas de petróleo. Pode ainda recorrer a esse tipo de empresas fora do país pois poderá ter uma maior facilidade de encontrar a melhor oferta para as suas capacidades.
Para conseguir emprego em plataformas de petróleo não é essencial que tenha formação especializada na área, já que existem vários tipos de profissões a operar nestas, no entanto é preciso que tenha qualquer tipo de qualificações básicas, um treino marítimo poderá ainda ajudar a estar rodeado de água durante vários dias (ou mesmo meses). Se possuir uma formação especializada, e com provas dadas no mercado, terá muito maior facilidade de encontrar boas oportunidades de emprego, e geralmente muito bem remuneradas.
É importante referir que para trabalhar em plataformas petrolíferas é importante que se sinta à vontade para abandonar o seu país por algum tempo, pois geralmente terá que passar largos meses na própria plataforma, ou mesmo em outros países.

Fonte: http://petroleo21.blogspot.com/

Americas Petrogas e ExxonMobil revestem primeiro poço de exploração conjunto na Argentina


Vaca Muerta apresenta espessura de xisto de 343 metros (1.125 pés) com indicação de petróleo.

Calgary, Alberta- A Americas Petrogas (TSX Venture: BOE) ("Americas Petrogas" ou a "Empresa") anuncia que o poço Los Toldos Este (LTE.x-1) perfurado no bloco Los Toldos II na província de Neuquen, realizou a aquisição de um conjunto de registros e cores oriundo da formação Vaca Muerta, e que o revestimento da produção já foi realizado e cimentado até uma profundidade de aproximadamente 3.260 metros. O poço encontrou 343 metros ou 1.125 pés da Formação de Xisto principal de Vaca Muerta com indícios de hidrocarbono. Também foram encontrados indícios de hidrocarbono nos dados adquiridos nas formações de Mulichinco, Quintuco e Tordillo. Estes resultados foram relatados para as autoridades governamentais pertinentes.

A Empresa dará início à integração dos dados abrangentes para fornecer opções de fracionamento e de testes do petróleo de xisto ou dos reservatórios de gás de xisto, bem como de outros alvos identificados.

Este é o primeiro poço vertical de exploração de xisto perfurado na Vaca Muerta nos blocos de Los Toldos (163.500 acres brutos, 255 seções ou 660 km2), localizados na Bacia de Neuquen na Argentina e onde presume-se estar ao longo de um corredor de petróleo e gás de xisto na parte oeste da Bacia de Neuquen. A Americas Petrogas tem 45% de participação nestes blocos, a ExxonMobil tem 45%, a Gas y Petroleo del Neuquen 10% de participação. A Americas Petrogas é a operadora.

Ao comentar sobre a perfuração deste poço, o Sr. Barclay Hambrook, Presidente e CEO, disse: "Estamos muito contentes com o sucesso da perfuração e do revestimento de acordo com as especificações e a intersecção de mais de 1.100 pés de xisto contínuo na Xisto Vaca Muerta com indicações de petróleo e de gás, bem como várias outras formações com indicações de hidrocarbono. Juntamente com os nossos parceiros, ExxonMobil e Gas y Petroleo del Neuquen, esperamos os resultados de fracionamento, testes e futuras explorações neste bloco".

Americas Petrogas Inc. - A Americas Petrogas Inc. é uma empresa canadense cujas ações são negociadas na TSX Venture Exchange sob o símbolo "BOE". A Americas Petrogas tem participações convencionais e não convencionais de petróleo e de gás (xisto e areia compacta) em diversos blocos da Bacia Neuquen na Argentina. A Americas Petrogas tem parcerias de joint venture, incluindo a ExxonMobil, Apache e Gran Tierra Energy, em vários blocos da Argentina. [www.americaspetrogas.com] Marketwire.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

ANP mantém maio para definição da 11ª rodada


O diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), Allan Kardec, informou hoje que o órgão continua trabalhando com o prazo de até maio para definir a realização da 11ª rodada de licitações de blocos para exploração de petróleo e gás. "A última informação que nós temos é a que vocês têm também, maio", disse ele, sobre declaração do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, dada em janeiro sobre o assunto.

De acordo com Kardec, a decisão é da presidente Dilma Rousseff, que encaminhará a previsão de data ao Ministério de Minas e Energia. "Estamos esperando uma definição por parte da presidenta", disse.

Na última segunda-feira, a nova presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse que, para a companhia, não há urgência na realização da 11ª rodada, sendo indiferente a realização neste ano ou no próximo.

Fonte: http://www.dgabc.com.br/

quinta-feira, fevereiro 16, 2012

Poço de petróleo


Poço de petróleo é o termo usado para qualquer perfuração na superfície terrestre utilizada para produzir petróleo ou gás natural. Usualmente algum gás natural é produzido juntamente com o óleo. Um poço que seja projetado e executado para produzir principal ou somente gás deve ser denominado poço de gás.

Exploração




projeto de poço de petróleo
perfuração de poço de petróleo
perfilagem (LWD/perfilagem a cabo)
revestimento de poço de petróleo
teste de formação (se portador de hidrocarboneto e desejado pela operadora/sócios)
abandono de poço de petróleo




Produção e Injeção




projeto de poço de petróleo
perfuração de poço de petróleo
perfilagem (LWD/perfilagem a cabo)
revestimento de poço de petróleo
completação de poço de petróleo
produção de poço de petróleo/injeção em poço de petróleo
abandono de poço de petróleo

História

Os primeiros poços de petróleo conhecidas foram perfurados na China em 347 EC. Tinham profundidades de até aproximadamente 240 metros e eram perfurados usando-se brocas acopladas a varas de bambu.[1] O óleo era queimado para evaporar salmoura e produzir sal. Por volta do século X, extensos tubulações de bambu conectaram poços de petróleo com salinas. Os registros antigos da China e do Japão são ditos como contendo muitas alusões ao uso de gás natural para a iluminação e aquecimento. Petróleo era conhecido como água ardente no Japão no século VII.[2]

A indústria do petróleo do Oriente Médio foi estabelecida pelo século VIII, quando as ruas da recém contreída Baghdad foram pavimentadas com alcatrão, derivado do petróleo que tornou-se acessível de campos naturais na região. Petróleo foi destilado pelo alquimista persa Muhammad ibn Zakarīya Rāzi (Rasis ou Rhazes, na literatura) no século IX, produzindo substâncias químicas tais como o querosene no alambique (al-ambiq),[3] o qual foi principalmente usado para lâmpadas de querosene.[4] Químicos árabes e persas também destilaram óleo cru de maneira a obter produtos inflamáveis para propósitos militares. Através da Espanha Islâmica, a destilação tornou-se disponível na Europa Ocidental pelo século XII.[2]

Algumas fontes afirmam que a partir do século IX, campos de petróleo foram explorados na área em torno da moderna Baku, Azerbaijão, às margens do Mar Cáspio, para produzir nafta para o indústria do petróleo. Estes campos de Baku foram descritos por Marco Polo quando em 1264, século XIII, que descreveu a produção dos poços de petróleo, então de centenas de carregamentos. Ele escreveu que "nos confins da direção de Geirgine há uma fonte de onde brota petróleo em grande abundância, na medida em que uma centena de carregamentos podem ser tomadas a partir dele de uma vez."


Incêndio em poço de petróleo, 1904, em Bibi-Eibat.Covas rasas foram escavados nos escoadouros de Baku em tempos antigos para facilitar a coleta de óleo, e ​​buracos cavados a mão até 35 metros de profundidade estiveram em uso por 1594. Estes buracos eram essencialmente poços de petróleo. Aparentemente 116 destes poços em 1830 produziam 3.840 toneladas métricas (aproximadamente 28.000 barris) de óleo. Além disso, perfuração offshore iniciou em Baku (então Império Russo) no campo de Bibi-Eibat em 1846. No Novo Mundo, o primeiro poço de petróleo comercial entrou em operação em Oil Springs, Ontario em 1858.

O estadunidense "coronel" Edwin Drake em 27 de agosto de 1859 constrói a primeira torre de petróleo na Pensilvânia, Estados Unidos. O líquido foi produzido quando o poço atingiu 23 metros de profundidade[5][6], enquanto o primeiro poço de petróleo offshore foi perfurado em 1896 no Campo Petrolífero Summerland na costa da Califórnia.

Os poços de petróleo primordiais nos tempos modernos foram perfurados percussivamente, martelando uma ferramenta a cabo na terra. Pouco depois, ferramentas de cabo foram substituídos por perfuração rotativa, o que poderia perfurar poços a uma profundidade muito maior e em menos tempo. O record de profundidade do poço Kola utilizou perfuração não rotativo com motor de lama para alcançar uma profundidade de mais de 12 mil metros. Até os anos 1970, a maioria dos poços de petróleo era vertical, embora imperfeições litológicose mecânicas causassem com que a maior parte dos poços desviassem ao menos levemente de uma exata verticalidade (o que levou aos poços direcionais). Entretanto as tecnologias de perfuração direcional modernas permitem poços fortemente desviados os quais podem, dada suficiente profundidade e com as ferramentas apropriadas, tornarem-se realmente horizontais (poços horizontais propriamente ditos). Isto é de grande valor na medida em que rochas reservatório as quais contém hidrocarbonetos são normalmente horizontais, ou sub-horizontais; um poço horizontal colocado em uma zona de produção tem mais área de superfície na zona de produção que um poço vertical, resultando em uma maior taxa de produção. O uso de perfuração desviada e horizontal também tornou possível chegar a reservatórios a vários quilômetros de distância do local de perfuração (perfuração de alcance estendido), permitindo a produção de hidrocarbonetos localizados abaixo os locais que são ou difíceis de colocar-se uma sonda de perfuração, ou ambientalmente sensíveis, ou povoados.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/

Projeto de poço de petróleo


O projeto de poço de petróleo passa por diversas etapas. Inicialmente estudos de sísmica determinam a região onde há maior probabilidade de ter havido acumulação de hidrocarbonetos. A geodésia então deve fornecer as coordenadas exatas da locação. No caso offshore, uma batimetria e estimativa da resistência mecânica do solo do leito marinho devem ser feitas. Em paralelo uma sonda de perfuração (também chamada plataforma de perfuração) deve ser definida para executar o projeto.

Se a área a ser perfurada for conhecida pelo setor de geologia da empresa operadora será possível otimizar o comprimento de cada uma das fases da perfuração, dimensionando assim o número de fases e o diâmetro e comprimento dos revestimentos a serem descidos no poço. Existem dois principais fatores que limitam os comprimentos das fases: pressão de poros da formação e pressão de absorção da formação mais frágil não isolada (até o início da década de 2000 esta pressão era chamada erroneamente de pressão de absorção na sapata mas reviu-se este conceito por haver casos em que a sapata do último revestimento descido não corresponde à formação mais frágil). O revestimento de poço de petróleo tem algumas funções, sendo uma delas a de isolar formações com diferentes fluidos e pressões, evitando que ocorra interfluxo (fluxo de hidrocarboneto de uma formação de maior pressão para uma formação de menor pressão contendo água ou gás, por exemplo).

Um projeto comum de poço submarino inclui revestimentos de 30", 20", 13 3/8" e 9 5/8" com extremidade superior no leito marinho e um revestimento tipo liner de 7" com extremidade superior próxima a extremidade inferior do 9 5/8". Todos estes revestimentos são cimentados para garantia do isolamento das diferentes formações com exceção do 30" que pode ser cimentado, cravado ou jateado.

Caso o revestimento de 30" seja cimentado, a perfuração desta fase é comumente feita com uma broca de 26" seguida de um alargador de 36". Para os demais revestimentos utilizam-se brocas de 26", 17 1/2", 12 1/4" e 8 1/2", respectivamente.

A cimentação destes revestimento em ambiente offshore é uma operação crítica pois se utilizam diversos aditivos e os principais riscos são de a pega da pasta de cimento ser muito acelerada e isto causar uma prisão da coluna de cimentação ou a pega ser muito retardada causando um possível fluxo de hidrocarbonetos por perda de hidrostática durante a pega (ver Deepwater Horizon).

Após a perfuração das fases e cimentação dos seus respectivos revestimentos é preciso completar o poço. A completação de um poço de petróleo é a etapa do projeto em que são descidos os equipamento que permitem a produção de hidrocarbonetos ou a injeção de fluidos como água ou dióxido de carbono. Finalmente é descida a árvore de natal que é travada à cabeça de poço direcionando o fluxo dos fluidos produzidos ou injetados.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/

Eni prevê 2012 fraco por conta de lentidão da economia europeia


O grupo de petróleo e gás natural italiano Eni prevê que o desânimo na Europa afetará seus negócios em 2012, citando "perspectivas fracas de recuperação" para seus negócios de gás natural e um "ambiente de negócios enfraquecido" para sua divisão de refino.

A empresa, que divulgará seus resultados numa apresentação de estratégia no mês que vem, disse que espera que sua produção de petróleo e gás natural tenha crescido em relação a 1,58 milhão de barris por dia, no ano passado. Entretanto, isso seria causado por uma recuperação da produção na Líbia no pós-guerra, que já retornou a 80 por cento de sua média de 270 mil barris por dia.

Um raro momento positivo no anúncio foi a descoberta de gás natural na costa de Moçambique.

"As perspectivas de recuperação parecem fracas no setor de gás natural", disse a empresa num pronunciamento nesta quarta-feira. "Espera-se que a demanda por gás seja baixa por conta da lentidão da atividade econômica e da crescente competição de fontes renováveis de energia ... Antecipa-se que as margens de refino (europeias) mantenham-se em níveis não lucrativos devido ao alto custo do fornecimento de petróleo, baixa demanda e capacidade em excesso".

O lucro líquido ajustado no quarto trimestre da empresa caiu 9,5 por cento para 1,54 bilhão de euros em razão da performance fraca do gás natural e do petróleo.

As vendas de gás natural caíram 11 por cento no último trimestre diante da fraca demanda e pressão competitiva da sobreoferta.

O negócio foi afetado por seus contratos de longo prazo de gás natural com a Algéria e a Rússia, onde os preços estão fixados em níveis mais altos do que os preços de mercado à vista.

Após a bem-sucedida renegociação dos termos do contrato de gás natural com a Algéria, o foco da empresa agora é em completar negociações com a Gazprom.

(Por Stephen Jewkes)

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/

quarta-feira, fevereiro 15, 2012

Cinco mil executivos elegem a Petrobras como a “preferida” para se trabalhar


A Petrobras foi eleita a “Empresa dos Sonhos dos Executivos” de acordo com pesquisa realizada com 5.303 executivos brasileiros. A cerimônia de premiação foi realizada nesta segunda-feira (13), em São Paulo. O gerente executivo de Recursos Humanos da Petrobras, Diego Hernandes, representou a companhia na premiação.

A pesquisa foi feita pelo grupo DMRH em novembro de 2011. Segundo a DMRH, a aplicação desta pesquisa junto a profissionais consolidados em suas carreiras tem como principal objetivo compreender o ponto de vista desses executivos sobre os seguintes pontos: empresa dos sonhos, motivos de escolha, realização profissional, retenção e liderança.

A Petrobras ficou à frente de outros grandes grupos empresariais atuantes no Brasil, sendo seguida pela Google, Vale, Natura, Unilever, Nestlé, Itaú, Apple, Odebrecht e General Eletric.

Do total da amostra, 70% são homens, 52,4% estão entre 31 e 45 anos e a maior parte dos entrevistados possui pós-graduação. Cerca de 30% atua há mais de 20 anos no mercado.

Entre os dados apresentados é possível destacar que, ao serem questionados se tinham uma empresa dos sonhos, 66% dos executivos disseram que sim. Entre os 34% que optaram pela resposta negativa, registrou-se que 39,2% não acreditam na existência de uma empresa dos sonhos, 37% não conhecem e 1,2% não têm sonhos.

Em 2011, pela oitava vez consecutiva, a Petrobras também esteve entre as 10 empresas preferidas por mais de 40 mil universitários e jovens recém-formados brasileiros. Na edição 2011 da pesquisa “Empresa dos Sonhos dos Jovens”, realizada pela Cia de Talentos e DMRH, a companhia manteve o segundo lugar no ranking, mesmo resultado alcançado em 2010. Entre os anos de 2005 e 2009, a Petrobras figurou na primeira posição.

Outra pesquisa, divulgada em novembro de 2011 pela consultoria Universum, apontou Petrobras no topo do ranking das empresas ideais para se trabalhar, segundo opinião de 18.742 estudantes brasileiros.

Em outubro do ano passado, a companhia também apareceu em primeiro lugar no ranking das empresas “mais desejadas” para se trabalhar segundo a consultoria Aon Hewitt. Foi a quarta vez consecutiva que a companhia liderou o ranking, ficando à frente da Vale, Google, Itaú, Volkswagen e Nestlé, entre outras grandes empresas com atuação no país.

Fonte: Da Agência Petrobras de Notícias