Segundo comunicado ao mercado, as descobertas aconteceram em águas profundas na área de Hadrian, situado na concessão Keathley Canyon, na porção norte-americana do Golfo, e são uma das maiores no Golfo do México na última década
A Petrobras anunciou na noite de quinta-feira descobertas de petróleo e gás no Golfo do México com volume recuperável estimado em mais de 700 milhões de barris de óleo equivalente.
Segundo comunicado ao mercado, as descobertas aconteceram em águas profundas na área de Hadrian, situado na concessão Keathley Canyon, na porção norte-americana do Golfo, e são uma das maiores no Golfo do México na última década.
As descobertas fazem parte do anúncio feito mais cedo pela Exxon Mobil Corp. A Petrobras tem 190 blocos na parte norte-americana do Golfo, sendo operadora em mais da metade. A maioria está em fase exploratória e há sete blocos em produção.
As descobertas de petróleo e de gás foram em águas ultraprofundas --a 2.100 metros--, 400 quilômetros a sudoeste da cidade de Nova Orleans. A acumulação de petróleo possui espessura de mais de 144 metros e foi encontrada durante a perfuração do poço KC 919#3, no bloco KC 919.
Em perfurações anteriores já havia sido descoberto petróleo nos blocos KC 919 e KC 918 (Hadrian Norte), e gás nos blocos KC 963 e KC 964 (Hadrian Sul).
A Exxon Mobil é a operadora do projeto, com 50 por cento de participação nos blocos KC 918, KC 919, KC 963 e KC 964. A Petrobras, através da Petrobras America, detém 50 por cento do bloco KC 918 e 25 por cento dos blocos KC 919, KC 963 e KC 964, enquanto a Eni Petroleum participa com os 25 por cento restantes.
Mais cedo na quinta-feira, a Petrobras também reportou a descoberta de indícios de petróleo e gás na bacia Pará-Maranhão , além de uma acumulação de hidrocarbonetos nos reservatórios do Cretáceo da Bacia do Espírito Santo.
A ação da petrolífera encerrou a sessão de ontem com valorização de 2,16 por cento, cotada a 23,70 reais. O Ibovespa, que reúne as principais ações brasileiras, subiu 0,69 por cento.
Fonte: Gazeta do Povo (PR)/reuters
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