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quinta-feira, março 31, 2011
Entenda o petróleo
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Rio prevê 75 mil novos empregos no setor de petróleo até 2016
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P&G Brasil busca parceiros para programa de sustentabilidade inédito no país
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quarta-feira, março 30, 2011
Rio discute o aquecimento da indústria naval para atender a demanda do pré-sal
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Indústria naval prepara abertura de 10.300 vagas
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Locar Guindastes e Transportes Intermodais tem nova agência de publicidade
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A Agência Tierra é a nova agência de publicidade da Locar Guindastes e Transportes Intermodais. A Tierra foi contratada para cuidar da identidade visual da Locar, da nova campanha de mídia e ainda dar todo suporte ao departamento de marketing, como desenvolvimento de catálogos e outras peças. A primeira empreitada da nova agência foi a organização da 1. ª Convenção de Vendas Locar, com mais de 70 pessoas de todo o Brasil. O evento, realizado em Águas de Lindóia, no mês passado, contou com palestra do Capitão Nascimento, ex-policial do Bope, no Rio de Janeiro, e o lançamento da campanha de incentivo “Quero ir mais longe”, para que os colaboradores se envolvam na meta de crescimento da Locar . Entre os clientes da Tierra estão Novartis, Pfizer, Medley, Aché, Maxbrands e Hipermarcas. Locar- Fundada em 1988, a Locar atua no segmento de transportes especiais, sendo considerada a maior empresa da América Latina em içamentos de cargas por meio de guindastes. A partir de 2007, a Locar segmentou as atividades, passando a contar com a Divisão de Gruas, Divisão de Plataformas e Manipuladores, Divisão Marítima, operando nesta última com grandes projetos e offshore, com expertise em remoção. Recentemente, criou a Divisão de Andaimes com a aquisição da empresa mineira Escalar. Entre os clientes da Locar estão petroquímicas, mineradoras, hidrelétricas, metalúrgicas, montadoras e outros. Ao todo, a Locar tem mais de 1.500 colaboradores, espalhados pelas diversas filiais do país, e fechou 2010 com um faturamento de cerca de R$ 350 milhões. Para 2011, projeta um faturamento acima de R$ 500 milhões. Paralelamente, irá investir R$ 50 milhões na compra de novos equipamentos. Atualmente, a frota da Locar é composta de cerca de 250 manipuladores, 600 plataformas e 50 gruas. [www.locar.com.br].
terça-feira, março 29, 2011
Petrobras investe em ações de reuso e conservação da água
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OSX: afretamentos de FPSOs e instalação da UCN Açu no Complexo do Superporto Rio de Janeiro
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Dan Epstein em palestra no 2º Fórum Mundial de Sustentabilidade: 'Estamos construindo para daqui a 100 anos'
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segunda-feira, março 28, 2011
Curso de nível técnico garante 70% de contratação ao disputar vaga
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Quer arranjar emprego? Um levantamento de uma empresa de cursos revela onde procurar: Nas indústrias de petróleo e gás, atenção ao Rio de Janeiro e Espírito Santo. Nas companhias de açúcar e álcool, o interior de São Paulo e no Centro-Oeste. Outros três setores prometem: construção civil, turismo e telemarketing. Mas é bom se preparar para a concorrência. Frequentar uma sala de aula, sentar em bancos para um curso profissionalizante no mercado de trabalho leva tempo sim, exige paciência, mas ajuda a rechear o currículo. “Se você não tem diploma, nem experiência que te identifica profissionalmente, fica muito difícil. O desemprego entre os jovens é duas vezes maior do que com as pessoas maiores de 30 anos”, explica Almério Melquíades de Araújo, coordenador do Ensino Médio e Técnico do Centro Paula Souza. O salário de quem tem uma educação profissional é 13% maior do que o rendimento de uma pessoa que não teve a mesma preparação. A indústria chega a pagar 1.800 reais por mês a um técnico de nível médio. Cada curso tem uma carga horária própria. O de administração leva um ano e meio em uma escola técnica de São Paulo. O de telemarketing, quatro meses em um cursinho. No Brasil, 70% dos alunos de curso técnico conseguem emprego na área. Principalmente nos estados do Sul e Centro-Oeste, como em Mato Grosso do Sul. Os cursos técnicos mais procurados em Campo Grande são do setor da agropecuária. Técnicos em florestas, meio-ambiente, açúcar e álcool. Os profissionais que saem da sala de aula com esta formação recebem salários que variam de 900 as 1300 reais por mês. Cursos que juntam a teoria e a prática costumam atrair mais alunos. É assim na Bahia, segundo o Senai, os cursos técnicos mais procurados, por causa da carência de profissionais preparados são edificações, manutenção industrial, segurança do trabalho e mecatrônica. Os cursos duram cerca de dois anos e depois a vaga no mercado está garantida. O salário inicial é de mil reais em média, podendo chegar a 2.400 reais. O MEC fez uma lista dos cursos e áreas que prometem emprego no futuro: - técnico em biocombustíveis - radiologia - cozinha - edificações - multimídia - telecomunicações - agroecologia Thayane ainda aposta no clássico: o curso de administração: “Para me qualificar para o mercado de trabalho, meu primeiro emprego”, diz. Ela ainda está sem emprego, mas já foi chamada para várias entrevistas. Só vai aceitar propostas com uma condição: continuar estudando. “Qualquer coisa mudo o horário do curso, mas não vou deixar o curso. É importantíssimo”, diz a estudante. - Logo após o jornal, Camilo Carvalho, diretor de marketing da escola Prepara, participou de um bate-papo com os internautas para falar um pouco mais sobre o assunto. Confira abaixo os melhores momentos dessa conversa: Áreas em alta Duas áreas fazendo grande frente são do setor industrial de petróleo e gás e de açúcar e álcool. Possuem grande demanda e vemos escassez de mão de obra qualificada. De um lado os empresários reclamam da falta de mão de obra, do outro são as pessoas mal instruídas que reclamam da falta de emprego. É preciso ter iniciativa para buscar uma boa qualificação profissional. Estágio Ensino profissionalizante é a principal porta para entrada no mercado de trabalho. É preciso ter uma boa qualificação para conseguir um bom estágio. O curso é uma oportunidade a mais para ser encaminhado a uma vaga. Os alunos de melhores desempenho são as que acabam sendo encaminhados. Petróleo e gás Essa área gera muito emprego de qualidade, com salários que proporcionam segurança e com propostas de carreira na empresa. Os salários iniciais giram em torno de 1.400 reais. Curso online É preciso ver o histórico da escola em que você pretende cursar. O importante é o relacionamento, no curso presencial conseguimos observar o aluno e com isso encaminhá-lo para o mercado de trabalho. Isso não acontece no curso online. Informática e inglês Quem ainda não está em idade para fazer um curso técnico, aproveite para criar o seu alicerce profissional. É muito importante dominar as principais ferramentas de informática para qualquer curso que vá fazer. Muitos empregos serão gerados para quem tem um segundo idioma, principalmente pelos eventos relacionados a Copa e Olimpíadas.
Transpetro recebe propostas para construção de oito navios de produtos
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A Transpetro recebeu as propostas técnicas e comerciais relativas à licitação de oito navios de transporte de produtos derivados de petróleo do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef). Apresentaram propostas o Estaleiro Ilha S.A. (Eisa) e o Estaleiro Mauá, ambos no Rio de Janeiro.
De acordo com a nota da Transpetro, a Comissão de Licitação analisará inicialmente as propostas técnicas, de acordo com as exigências do edital. Posteriormente, serão abertas as propostas comerciais. Os resultados serão anunciados em data ainda a ser definida.
Ao término desta licitação, encerra-se também o processo de contratação dos 49 navios das duas primeiras fases do Promef, que fez renascer a indústria naval brasileira em bases mundialmente competitivas. Com o programa, a expectativa é de que a frota da Transpetro chegue a mais de 110 navios em 2014. Hoje, o Brasil já possui a quarta maior carteira de encomenda de navios petroleiros do mundo.
Até agora, o Promef encomendou 41 navios, com investimento de R$ 9.6 bilhões, junto aos estaleiros Atlântico Sul (EAS), Promar, Mauá, Eisa e Superpesa. Em 2010, foram lançados ao mar três navios do programa: o suezmax João Cândido, pelo EAS, e os navios de produtos Celso Furtado e Sérgio Buarque de Holanda, pelo estaleiro Mauá.
O programa de construção naval da Transpetro, um dos principais projetos estruturantes do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), já gerou mais de 15 mil empregos diretos. Ao longo do Promef serão criados 40 mil empregos diretos e 160 mil indiretos.
Fonte: http://www.revistafator.com.br/
Shell planeja investir US$ 1,6 bi em joint venture com Cosan
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domingo, março 27, 2011
Petrobras realiza 12° leilão de gás natural e inaugura nova etapa no desenvolvimento do mercado secundário
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Oportunidades do mercado secundário de gás natural visam à redução de preços para o consumidor. Foram vendidos 7,8 milhões de m³/dia e deságio médio foi de 38%.
A Petrobras vendeu 7,8 milhões de m³/d de gás natural em leilão eletrônico realizado no dia 24 de março (quinta-feira), para fornecimento no período de abril a julho de 2011. O volume corresponde a 78% dos 10 milhões de m³/d ofertado. Todas as companhias distribuidoras de gás participaram e fizeram lances, convergindo para um preço que foi 38% menor do que o preço médio dos contratos de longo prazo.
Também em abril entram em vigor os primeiros contratos de venda de gás formatados para atender especificamente ao mercado secundário, outra modalidade que disponibiliza para as indústrias volumes de gás que não estão sendo consumidos pelas usinas termelétricas. Nesta nova dinâmica de mercado, conforme são conhecidos os despachos das termelétricas, a Petrobras confirma o direcionamento de volumes de gás para estes contratos, a preços competitivos em relação à alternativa do energético empregada nestas indústrias.
Cerca de 2,5 milhões de m³/dia já estão contratados para operar nesta nova etapa do mercado secundário. Somados aos 7,8 milhões de m³/d comercializados no 12° leilão de gás, o mercado de curto prazo atingirá 10,3 milhões de m³/d, um crescimento de 9,5% em relação às vendas de curto prazo para o período anterior (dezembro de 2010 a março de 2011).
A experiência adquirida desde o primeiro leilão de gás realizado em abril de 2009 permite à Petrobras inovar continuamente para melhor atender às expectativas dos consumidores. Ao conciliar as necessidades energéticas da indústria com a dinâmica do mercado de geração elétrica, a Petrobras mantém seu compromisso de oferecer às distribuidoras, em condições competitivas, o gás natural que as usinas termelétricas não vão consumir, por meio de leilões e contratos de alocação de curto prazo a menores preços em relação aos contratos firmes de longo prazo.
A criação deste mercado secundário de gás natural no Brasil foi possível devido aos investimentos realizados pela Petrobras para aumentar a produção nacional de gás natural; diversificar as fontes de suprimento a partir dos terminais de regaseificação de gás natural liquefeito em Pecém e na Baía de Guanabara; e ampliar a infraestrutura de transporte (gasodutos, estações e sistemas de compressão, city gates). Estes investimentos aumentam a oferta de gás natural e a flexibilidade no atendimento aos segmentos termelétrico e não termelétrico. A Petrobras reafirma que o objetivo dessas novas modalidades de comercialização é fazer com que a redução de preço chegue à porta de quem efetivamente usa o gás natural, o consumidor final.
Fonte: http://www.revistafator.com.br/
Produção de petróleo e gás cresceu 1,7% em fevereiro
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A produção média de petróleo e gás natural da Petrobras, no Brasil e no exterior, em fevereiro, foi de 2.603.953 barris equivalentes de óleo, por dia (boed).
Esse resultado ficou 1,7% acima do volume registrado no mesmo mês de 2010 e foi 2,2% menor que o volume total extraído em janeiro deste ano.
Considerados apenas os campos no Brasil, a produção média de petróleo e gás alcançou 2.353.340 barris de óleo equivalente por dia (boed), indicando um aumento de 1,8% em relação a fevereiro do ano passado.
Esse volume ficou 2,8% abaixo da produção de janeiro deste ano, devido a paradas programadas da produção em algumas plataformas, durante o mês.
A produção exclusiva de petróleo dos campos nacionais chegou a 2.019.508 barris diários. Esse resultado reflete um acréscimo de 1,6% sobre fevereiro de 2010 e um decréscimo de 2,4% em relação à produção de janeiro deste ano.
A produção de gás natural dos campos nacionais atingiu, em fevereiro, 53 milhões e 75 mil metros cúbicos diários. Isso corresponde a um aumento de 2,8% em relação ao mesmo mês do ano passado. Com as paradas programadas de plataformas, o volume de gás produzido em fevereiro foi 5,5% inferior ao de janeiro deste ano.
O volume de petróleo e gás natural dos campos situados nos países onde a Petrobras atua chegou a 250.613 boed em fevereiro. O resultado indica um crescimento de 4,8% sobre janeiro deste ano, devido à maior demanda pelo gás boliviano e à normalização da produção após manutenção de planta de tratamento na Bolívia.
Quando comparado com fevereiro de 2010, houve um acréscimo de 0,9%, principalmente em função da entrada em produção de novos poços nos campos de Agbami e Akpo, ambos na Nigéria.
A produção de gás natural no exterior foi de 16 milhões e 671 mil metros cúbicos, registrando um acréscimo de 11,2% em relação ao volume de janeiro de 2011 e de 1,3% em comparação com fevereiro de 2010.
O quadro mostra a produção por estado do Brasil e por região do exterior em fevereiro de 2011.
Fonte: http://www.economiasc.com.br/
Esse resultado ficou 1,7% acima do volume registrado no mesmo mês de 2010 e foi 2,2% menor que o volume total extraído em janeiro deste ano.
Considerados apenas os campos no Brasil, a produção média de petróleo e gás alcançou 2.353.340 barris de óleo equivalente por dia (boed), indicando um aumento de 1,8% em relação a fevereiro do ano passado.
Esse volume ficou 2,8% abaixo da produção de janeiro deste ano, devido a paradas programadas da produção em algumas plataformas, durante o mês.
A produção exclusiva de petróleo dos campos nacionais chegou a 2.019.508 barris diários. Esse resultado reflete um acréscimo de 1,6% sobre fevereiro de 2010 e um decréscimo de 2,4% em relação à produção de janeiro deste ano.
A produção de gás natural dos campos nacionais atingiu, em fevereiro, 53 milhões e 75 mil metros cúbicos diários. Isso corresponde a um aumento de 2,8% em relação ao mesmo mês do ano passado. Com as paradas programadas de plataformas, o volume de gás produzido em fevereiro foi 5,5% inferior ao de janeiro deste ano.
O volume de petróleo e gás natural dos campos situados nos países onde a Petrobras atua chegou a 250.613 boed em fevereiro. O resultado indica um crescimento de 4,8% sobre janeiro deste ano, devido à maior demanda pelo gás boliviano e à normalização da produção após manutenção de planta de tratamento na Bolívia.
Quando comparado com fevereiro de 2010, houve um acréscimo de 0,9%, principalmente em função da entrada em produção de novos poços nos campos de Agbami e Akpo, ambos na Nigéria.
A produção de gás natural no exterior foi de 16 milhões e 671 mil metros cúbicos, registrando um acréscimo de 11,2% em relação ao volume de janeiro de 2011 e de 1,3% em comparação com fevereiro de 2010.
O quadro mostra a produção por estado do Brasil e por região do exterior em fevereiro de 2011.
Fonte: http://www.economiasc.com.br/
Abenav: pré-sal ganha associação com sede no Rio de Janeiro
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A iniciativa dos estaleiros com foco no pré-sal, com a participação de toda a cadeia de produção: os estaleiros, fornecedores de equipamentos, fornecedores de materiais, e serviços para o setor de óleo e gás.
O objetivo da associação é promover uma integração e parcerias entre os setores envolvidos que resultem em ganhos de produtividade e competitividade para as indústrias brasileiras.
A indústria naval, em todo o mundo, é considerada de importância estratégica, sendo apoiada e incentivada pelos governos. É um elo vital na inserção dos países na economia. Após um período de recessão na década de 80, o cenário brasileiro atual é otimista e extremamente positivo para o Brasil, com perspectivas de aumento da demanda nos mercados externo e interno, trazendo perspectivas para o mercado de trabalho para as futuras gerações.
Consequentemente, o crescimento da exploração e produção de petróleo e gás natural em águas profundas tornou o segmento offshore, nos últimos dez anos, um importante mercado para o setor, que atualmente está num ritmo de crescimento acelerado.
Neste novo cenário, com a demanda do pré-sal, a previsão é que a indústria de óleo e gás, que responde por 10% do PIB brasileiro, dobre a sua participação.
A importância do pré-sal também é dimensionada pela perspectiva de aumento da reserva de barris: hoje o país conta com 14 bilhões de barris em suas reservas e poderá chegar a 100 bilhões com a descoberta do pré-sal.
Com a previsão de que a indústria naval e offshore alcance um faturamento da ordem de US$ 15 bilhões por ano, nos próximos dez anos (o que representa o dobro do que fatura o setor aeroespacial), a questão primordial a ser discutida é: será que a indústria brasileira vai conseguir acompanhar o ritmo do pré-sal? Estará ela preparada para este crescimento? Ela será competitiva suficientemente para enfrentar a concorrência estrangeira?
Neste contexto, foi criada a Abenav (Associação Brasileira das Empresas de Construção Naval e Offshore). Trata-se de uma iniciativa dos estaleiros com foco no pré-sal, com a participação de toda a cadeia de produção: os estaleiros, fornecedores de equipamentos e fornecedores de materiais.
A missão da Abenav é ajudar a as empresas brasileiras a se prepararem para concorrer com as companhias estrangeiras tendo como base a qualidade, preço e prazo; acompanhar a implantação e exploração do pré-sal nos aspectos técnico, regulamentar e comercial; articular isenções fiscais e tributárias, além de novos financiamentos para as empresas do setor, frente aos governos estadual e federal.
O seu principal desafio é ajudar a criar uma indústria nacional sólida, tendo como base o modelo de incentivos e apoios adotados pela Noruega, Grã Bretanha e Coréia, desde o desenvolvimento de suas indústrias, até os dias de hoje.
Com sede no Rio de Janeiro, a Abenav é presidida pelo empresário Augusto Mendonça, atual vice-presidente do Sinaval (Sindicato Nacional da Indústria de Construção e Reparação Naval e Offshore).
A Abenav já nasce com a participação dos principais estaleiros brasileiros, além de representar os setores naval e offshore e fornecedores de materiais e serviços para o setor de óleo e gás. Também fará parte da associação toda a cadeia fornecedora de bens e serviços e suas entidades, ou seja, todos que têm interesse de fornecimento para a exploração do pré-sal.
Segundo Dr. Augusto Mendonça, o objetivo da associação é mobilizar todas as entidades envolvidas na exploração do pré-sal para que se possa incentivar a criação de uma indústria nacional forte.
A atuação da Abenav será em nível nacional e a entidade vai trabalhar em sinergia com instituições, entidades e Governo, para que, juntos, possam contribuir para o pleno desenvolvimento do setor do pré-sal.
Para o Brasil acompanhar esse crescimento, será preciso um conjunto de ações voltadas para o desenvolvimento e aumento da competitividade industrial, tendo as seguintes metas: política industrial ousada, ações concretas e decisões corajosas.
O pré-sal é a oportunidade de crescimento e desenvolvimento da indústria brasileira, mas é preciso que as regras do pré-sal sejam bem definidas para se evitar o risco do fenômeno econômico conhecido como doença holandesa, termo que surgiu nos anos 60, quando o preço do gás subiu muito na Holanda e as exportações da matéria-prima também cresceram muito, valorizando a moeda local. O resultado apareceu nos anos 70: as exportações dos produtos industrializados ficaram extremamente prejudicadas e a indústria quebrou.
Segundo Dr. Augusto Mendonça, presidente da Abenav, o otimismo do setor está em sintonia com o apoio e comprometimento do governo federal com a indústria brasileira e com a importância que o pré-sal representa para o país, já que é um forte gerador de mão-de-obra especializada em um setor estratégico como a construção naval e offshore.
Atualmente, os estaleiros empregam 60 mil pessoas e até 2018 chegará ao número de 110 mil empregados diretos, que é o que a indústria automobilística emprega hoje.
"O efeito deste crescimento na indústria em geral deverá ser extremamente positivo. As estimativas da Abenav indicam que o pré-sal irá implicar produção de 97 plataformas de produção, 510 barcos de apoio e 80 navios, com conteúdo nacional entre 65% e 70% do valor total. Isso deverá significar um volume espantoso de encomendas no mercado interno, desde tubos, a parafusos, material elétrico e motores”, informa o presidente da entidade.
Augusto Mendonça ressalta que é importante reter essa riqueza no Brasil, já que a cada emprego direto nos estaleiros mais cinco a sete são gerados na economia, e que não se esgotará nos próximos 50 anos, daí a importância do papel da Abenav para o setor.
Fonte: http://www.revistafator.com.br/
sábado, março 26, 2011
Trevisan realiza ciclo de palestras: oportunidades nas áreas de petróleo, gás e offshore no Rio de Janeiro
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O evento acontece nos dias 30 de março, 6 e 13 de abril.
O Brasil, principalmente o Rio de Janeiro, está no centro das novidades em relação à petróleo e gás, por conta da descoberta das bacias de pré-sal na costa brasileira. Com isso, a procura por profissionais especializados neste setor é imensa. Visando isso, a Trevisan Escola de Negócios – unidade Rio de Janeiro – promove, nos próximos dias 30 de março, 6 e 13 de abril, às 19h30, um ciclo de palestras voltadas para o tema. As inscrições estão abertas e as vagas são limitadas. Abaixo segue programação completa.
.[ O evento será realizado na própria Trevisan, que fica na Rua Primeiro de Março, 33, Centro. Mais informações e inscrições pelo telefone (21) 2223-0863, pelo e-mail faleconoscorj@trevisan.edu.br ou pelo portal www.trevisan.edu.br].
A Trevisan, a partir deste semestre, oferece os MBAs Gestão de Serviços na Indústria Naval e Offshore e o de Gestão de Serviços em Petróleo e Gás e Biocombustíveis.
Fonte: http://www.revistafator.com.br/
Justiça proíbe aliança BP-Rosneft
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MOSCOU — Um tribunal arbitral de Estocolmo proibiu nesta quinta-feira à petroleira britânica BP de se aliar ao grupo público russo Rosneft para explorar e realizar prospecções em conjunto no centro do Ártico russo, rico em petróleo e gás.
Essa decisão, que constitui um revés para os projetos de expansão da Rússia em matéria de energia, foi anunciada pelas agências de notícias russas e suscitou imediatamente reações das empresas envolvidas.
A BP se aliou à Rosneft em janeiro para explorar esta imensa área submarina, com termos no acordo prevendo ainda participações cruzadas entre os dois grupos.
A empresa britânica se disse "decepcionada, uma vez que o acordo é importante para a Rússia, para Rosneft e para a BP.
Mas a BP "continuará comprometida com a parceria com a Rússia" e procurará outras maneiras de implementar o acordo histórico concluído com o primeiro grupo petrolífero russo, acrescentou.
Após a conclusão da parceria, a acionista russa da joint venture TNK-BP, o consórcio Alfa-Access-Renova (AAR), acionou o tribunal arbitral de Estocolmo, dizendo-se lesada pela operação.
A AAR explicou que o acordo infringia as cláusulas do pacto de acionistas da TNK-BP, segundo o qual os parceiros concordam em realizar todos seus projetos na Rússia e na Ucrânia através da joint venture.
O consórcio russo entrou com um recurso ante um tribunal de Londres, que, em seguida, transferiu o caso para o tribunal arbitral de Estocolmo.
"A AAR comemorou a decisão do tribunal arbitral. Esperamos que ela seja plenamente respeitada pela BP", declarou o diretor-executivo da AAR, Stan Polovets, em comunicado.
Dmitri Peskov, porta-voz do primeiro-ministro russo Vladimir Putin, informou por sua vez que ainda era muito cedo para responder: "Nós acabamos de receber a informação, ainda é preciso ver os detalhes", disse à agência Ria Novosti.
Fonte: http://www.google.com/hostedn
sexta-feira, março 25, 2011
Pará vive a expectativa da descoberta de petróleo
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O Ministério de Minas e Energia poderá confirmar, nos próximos dias, a descoberta de depósitos comerciais de petróleo e gás no litoral paraense. Até maio, a Petrobras deverá concluir o trabalho de perfuração do poço exploratório Harpia, cuja abertura iniciou-se em janeiro passado, em lâmina d’água de 2.060 metros. Localizado a 222 km do município de Viseu, em águas profundas, o poço tem profundidade final prevista de 5.880 metros. Atualmente, ele está com cerca de 3.400 metros.
Na eventualidade de fazer qualquer descoberta durante o trabalho de perfuração, a Petrobras tem a obrigação legal de comunicar formalmente a ocorrência à Agência Nacional de Petróleo (ANP) no prazo de 72 horas. A divulgação, quando for o caso, compete ao governo federal, por intermédio da própria ANP ou do Ministério de Minas e Energia. A existência de hidrocarbonetos na costa paraense já foi revelada em estudos que datam da década de 1970. O que se tenta agora é dimensionar as reservas, com o emprego de novos recursos tecnológicos que fizeram da Petrobras uma das líderes do mercado mundial do setor e, com isso, determinar se é ou não viável economicamente o investimento na produção.
Num encontro com a imprensa, realizado ontem pela manhã no Crowne Plaza, o gerente geral de avaliação e interpretação das bacias da margem equatorial da Petrobras, Otaviano da Cruz Pessoa Neto, não anunciou qualquer descoberta – e nem poderia fazê-lo, ainda que descoberta houvesse. Suas palavras, porém, foram de franco otimismo e confiança ao falar sobre as perspectivas quanto à possível existência de petróleo e gás na região. Otaviano Neto é o responsável, na Petrobras, pelas pesquisas em águas profundas na plataforma continental brasileira ao longo do trecho que vai do extremo norte do Amapá até o Rio Grande do Norte.
POÇO
No mesmo bloco, o BM-PAMA-3, na bacia Pará/Maranhão, e muito próximo do primeiro, a Petrobras já programou a perfuração de um segundo poço exploratório, o Gavião, localizado a 216 km de Bragança. Também neste caso, a atividade terá a duração de aproximadamente quatro meses. A base de apoio terrestre às equipes de campo da Petrobras é o terminal marítimo do Tapanã, em Belém.
O transporte de pessoal entre a sonda submersível responsável pela operação no mar e a base terrestre é feito em voo diário por um helicóptero com capacidade para 16 pessoas.
Desde 2002, quando voltou a fazer estudos exploratórios na área, conforme revelou ontem Otaviano Neto, a Petrobras investiu na bacia Pará/Maranhão R$ 114 milhões, além de R$ 40 milhões aplicados somente em 2010. Em 2011, o investimento previsto é de R$ 90 milhões. Em outro bloco, o BM-PAMA-8, situado em águas ultraprofundas, a empresa investiu cerca de R$ 60 milhões até 2010, fazendo na área o levantamento de 2.220 quilômetros quadrados de sísmica 3D. Dando continuidade à avaliação exploratória da área, está prevista a perfuração de pelo menos um poço exploratório até 2012.
BLOCOS
Até 2015, além dos já citados, a Petrobras vai atuar também na exploração de outros quatro blocos na bacia Pará/Maranhão, os PAMAs 9, 10, 11 e 12. Situadas em águas rasas, essas áreas são operadas pela Petrobras com participação de 40%, em parceria com a colombiana Ecopetrol e a mineradora Vale como consorciadas, cada uma com participação de 30%.
De acordo com Otaviano Neto, esse consórcio acaba de concluir a aquisição e processamento de 967 quilômetros quadrados de sísmica 3D, que se encontra em fase de mapeamento. A avaliação desses dados está prevista para o segundo semestre deste ano e vai subsidiar a decisão de perfurar ou não novos poços exploratórios, o que poderá acontecer até o final de 2014.
Perspectivas para o Estado do Pará são otimistas
A Petrobras atua na exploração de hidrocarbonetos na costa do Estado do Pará desde a década de 1970, tendo perfurado, segundo nota distribuída ontem à imprensa, 24 poços em águas rasas da plataforma continental e um poço em águas profundas. As indicações mais significativas de petróleo e gás foram encontradas em 1979, durante a perfuração do nono poço na bacia de Santana, em frente à foz do Amazonas. As perspectivas, sobretudo a partir do nono poço, foram consideradas bastante promissoras.
Após a perfuração e testes em novos poços –chegando ao poço 1-PAS-11–, porém, a área foi considerada subcomercial e abandonada, depois de haver produzido 500 mil barris de óleo de boa qualidade, conforme admitiu ontem Otaviano Neto. Ele acrescentou que, na época, a Petrobras utilizou o mesmo modelo de produção adotado na bacia de Campos, no litoral do Sudeste do Brasil. Agora, empregando nova tecnologia, a empresa vai retomar as atividades de exploração da área.
Coube ao então ministro de Minas e Energia, Sheaki Ueki, na época, fazer o anúncio da descoberta que dois anos depois seria abandonada. Mas ele não foi o único. Em 1987, o então presidente José Sarney anunciou a descoberta de um lençol gigante de petróleo no município de Breves, na ilha do Marajó. Hoje se sabe que o presidente foi induzido a erro por uma informação equivocada de uma empresa americana que na época fazia pesquisas na região. De qualquer forma, a Petrobras tem interesse em retomar as atividades de exploração em terra, caso a ANP venha a incluir as bacias sedimentares do continente em seu próximo leilão.
INDÍCIOS
Além das descobertas passadas, há também indícios presentes que avalizam uma perspectiva otimista quanto à descoberta de petróleo e gás na costa do Pará. Um deles foi a conferência de imprensa realiza ontem pela Petrobras, a primeira feita até hoje pela empresa, que sempre manteve com a imprensa local uma relação de certa forma fria e distante.
Sugestivo pode também ser considerado o fato de ter a empresa deslocado para Belém o seu principal executivo em exploração de águas profundas em toda a Região Norte e boa parte do Nordeste do Brasil.
Outro indicador positivo é a negociação em curso para atrair a Sinopec, a estatal chinesa do setor de petróleo, para investimentos em parceria com a própria Petrobras no litoral do Pará, onde a empresa já explora o bloco BM-PAMA-3. Otaviano Neto revelou ontem que a estatal chinesa poderá se consorciar com a Petrobras com uma participação de 20%. Dificilmente haveria interesse num negócio desse tipo se já não houvesse evidências fortes da existência de gás e petróleo em volume comercial. O que, se confirmado, aí sim, vai exigir investimentos mais pesados no futuro para a montagem da estrutura de produção. (Diário do Pará)
Fonte: http://diariodopara.diarioonline.com.br/
Na eventualidade de fazer qualquer descoberta durante o trabalho de perfuração, a Petrobras tem a obrigação legal de comunicar formalmente a ocorrência à Agência Nacional de Petróleo (ANP) no prazo de 72 horas. A divulgação, quando for o caso, compete ao governo federal, por intermédio da própria ANP ou do Ministério de Minas e Energia. A existência de hidrocarbonetos na costa paraense já foi revelada em estudos que datam da década de 1970. O que se tenta agora é dimensionar as reservas, com o emprego de novos recursos tecnológicos que fizeram da Petrobras uma das líderes do mercado mundial do setor e, com isso, determinar se é ou não viável economicamente o investimento na produção.
Num encontro com a imprensa, realizado ontem pela manhã no Crowne Plaza, o gerente geral de avaliação e interpretação das bacias da margem equatorial da Petrobras, Otaviano da Cruz Pessoa Neto, não anunciou qualquer descoberta – e nem poderia fazê-lo, ainda que descoberta houvesse. Suas palavras, porém, foram de franco otimismo e confiança ao falar sobre as perspectivas quanto à possível existência de petróleo e gás na região. Otaviano Neto é o responsável, na Petrobras, pelas pesquisas em águas profundas na plataforma continental brasileira ao longo do trecho que vai do extremo norte do Amapá até o Rio Grande do Norte.
POÇO
No mesmo bloco, o BM-PAMA-3, na bacia Pará/Maranhão, e muito próximo do primeiro, a Petrobras já programou a perfuração de um segundo poço exploratório, o Gavião, localizado a 216 km de Bragança. Também neste caso, a atividade terá a duração de aproximadamente quatro meses. A base de apoio terrestre às equipes de campo da Petrobras é o terminal marítimo do Tapanã, em Belém.
O transporte de pessoal entre a sonda submersível responsável pela operação no mar e a base terrestre é feito em voo diário por um helicóptero com capacidade para 16 pessoas.
Desde 2002, quando voltou a fazer estudos exploratórios na área, conforme revelou ontem Otaviano Neto, a Petrobras investiu na bacia Pará/Maranhão R$ 114 milhões, além de R$ 40 milhões aplicados somente em 2010. Em 2011, o investimento previsto é de R$ 90 milhões. Em outro bloco, o BM-PAMA-8, situado em águas ultraprofundas, a empresa investiu cerca de R$ 60 milhões até 2010, fazendo na área o levantamento de 2.220 quilômetros quadrados de sísmica 3D. Dando continuidade à avaliação exploratória da área, está prevista a perfuração de pelo menos um poço exploratório até 2012.
BLOCOS
Até 2015, além dos já citados, a Petrobras vai atuar também na exploração de outros quatro blocos na bacia Pará/Maranhão, os PAMAs 9, 10, 11 e 12. Situadas em águas rasas, essas áreas são operadas pela Petrobras com participação de 40%, em parceria com a colombiana Ecopetrol e a mineradora Vale como consorciadas, cada uma com participação de 30%.
De acordo com Otaviano Neto, esse consórcio acaba de concluir a aquisição e processamento de 967 quilômetros quadrados de sísmica 3D, que se encontra em fase de mapeamento. A avaliação desses dados está prevista para o segundo semestre deste ano e vai subsidiar a decisão de perfurar ou não novos poços exploratórios, o que poderá acontecer até o final de 2014.
Perspectivas para o Estado do Pará são otimistas
A Petrobras atua na exploração de hidrocarbonetos na costa do Estado do Pará desde a década de 1970, tendo perfurado, segundo nota distribuída ontem à imprensa, 24 poços em águas rasas da plataforma continental e um poço em águas profundas. As indicações mais significativas de petróleo e gás foram encontradas em 1979, durante a perfuração do nono poço na bacia de Santana, em frente à foz do Amazonas. As perspectivas, sobretudo a partir do nono poço, foram consideradas bastante promissoras.
Após a perfuração e testes em novos poços –chegando ao poço 1-PAS-11–, porém, a área foi considerada subcomercial e abandonada, depois de haver produzido 500 mil barris de óleo de boa qualidade, conforme admitiu ontem Otaviano Neto. Ele acrescentou que, na época, a Petrobras utilizou o mesmo modelo de produção adotado na bacia de Campos, no litoral do Sudeste do Brasil. Agora, empregando nova tecnologia, a empresa vai retomar as atividades de exploração da área.
Coube ao então ministro de Minas e Energia, Sheaki Ueki, na época, fazer o anúncio da descoberta que dois anos depois seria abandonada. Mas ele não foi o único. Em 1987, o então presidente José Sarney anunciou a descoberta de um lençol gigante de petróleo no município de Breves, na ilha do Marajó. Hoje se sabe que o presidente foi induzido a erro por uma informação equivocada de uma empresa americana que na época fazia pesquisas na região. De qualquer forma, a Petrobras tem interesse em retomar as atividades de exploração em terra, caso a ANP venha a incluir as bacias sedimentares do continente em seu próximo leilão.
INDÍCIOS
Além das descobertas passadas, há também indícios presentes que avalizam uma perspectiva otimista quanto à descoberta de petróleo e gás na costa do Pará. Um deles foi a conferência de imprensa realiza ontem pela Petrobras, a primeira feita até hoje pela empresa, que sempre manteve com a imprensa local uma relação de certa forma fria e distante.
Sugestivo pode também ser considerado o fato de ter a empresa deslocado para Belém o seu principal executivo em exploração de águas profundas em toda a Região Norte e boa parte do Nordeste do Brasil.
Outro indicador positivo é a negociação em curso para atrair a Sinopec, a estatal chinesa do setor de petróleo, para investimentos em parceria com a própria Petrobras no litoral do Pará, onde a empresa já explora o bloco BM-PAMA-3. Otaviano Neto revelou ontem que a estatal chinesa poderá se consorciar com a Petrobras com uma participação de 20%. Dificilmente haveria interesse num negócio desse tipo se já não houvesse evidências fortes da existência de gás e petróleo em volume comercial. O que, se confirmado, aí sim, vai exigir investimentos mais pesados no futuro para a montagem da estrutura de produção. (Diário do Pará)
Fonte: http://diariodopara.diarioonline.com.br/
Moraes (FUP): O pré-sal e o tsunami na geopolítica do petróleo
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Uma nova ordem mundial começa a alterar a geopolítica do petróleo e, mais do que nunca, precisamos entender este processo e tratar o pré-sal como uma riqueza extremamente estratégica. O acidente nuclear no Japão, as mudanças políticas no Norte da África e no Oriente Médio e a visita de Barack Obama ao Brasil são fatos correlatos que colocam em alerta os movimentos sociais na defesa da nossa soberania energética.
Por João Antônio de Moraes*
O tsunami japonês varreu, pelo menos temporariamente, os planos de expansão nuclear de dezenas de países que apostam nesta fonte de energia como principal alternativa para reduzir a dependência de hidrocarbonetos (óleo e gás natural). A tendência é que estes recursos se tornem cada vez mais estratégicos para saciar a fome de energia do planeta. Hoje os combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás) são responsáveis por mais de 80% da matriz energética global. As estimativas da Agência Internacional de Energia são de que o consumo de petróleo continue aumentando em termos absolutos, ultrapassando nos próximos dez anos a marca de 100 milhões de barris por dia.
Em função disso, já estamos assistindo à corrida das principais nações em busca de novas fronteiras produtoras de petróleo e gás para garantir suas necessidades de abastecimento. Não por acaso, o Brasil foi o primeiro pouso de Barack Obama na América Latina. Por trás de sua “cordial” visita, estão intenções nada amistosas. Os Estados Unidos são o maior consumidor de petróleo do planeta (utilizam 25% da produção global) e também o mais vulnerável em meio à onda de revoltas que assola o Norte da África e o Oriente Médio, principal fonte abastecedora do país.
Em troca de petróleo, o império norte-americano tem apoiado e sustentado ditaduras e governos autoritários nestas regiões, intervindo militarmente sempre que seus interesses são ameaçados. É o que está acontecendo agora na Líbia, da mesma forma como aconteceu no Irã, no Iraque e no Afeganistão. Mas as movimentações de peças no tabuleiro de xadrez do mundo árabe levam os analistas políticos a acreditarem que uma nova coalizão de forças colocará em xeque a posição confortável que os Estados Unidos usufruíam no Oriente Médio até então.
Para que Washington diminua sua dependência da região, o Brasil é a bola da vez. Com o pré-sal, nosso país será uma das maiores reservas de petróleo do planeta e é de olho nesta riqueza que os Estados Unidos vêm tentando fechar acordos e parcerias com o governo brasileiro e a Petrobrás. A FUP e os movimentos sociais são contrários à tese de que o pré-sal deve fazer do Brasil um grande exportador de petróleo. Queremos que este estratégico recurso seja explorado de forma sustentável para desenvolver toda a sua cadeia produtiva. Desde a construção de navios e plataformas até a indústria petroquímica e plástica.
É desta forma que o país irá gerar emprego e renda e não exportando petróleo cru para abastecer países ricos, como os Estados Unidos, que durante décadas exploram e usufruem de recursos energéticos alheios para sustentar seus absurdos níveis de consumo. O pré-sal, como disse a presidenta Dilma, é o passaporte para que as gerações futuras tenham um país desenvolvido, com oportunidades para todos. Mas isso só será possível investindo na cadeia produtiva do petróleo aqui no Brasil, fomentando a indústria nacional, gerando emprego e renda para milhões de brasileiros.
*João Antônio de Moraes é coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP).
Fonte: http://www.vermelho.org.br/
Presidente da Petrobras anuncia investimentos em Minas
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O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, anunciou investimentos em Minas Gerais nesta quarta-feira, mas acabou gerando descontentamento ao indicar que uma usina de R$ 600 milhões que seria construída em Betim (a 30 km de Belo Horizonte) deve acabar na Bahia.
A estatal passou o projeto da construção de um polo petroquímico para a Braskem, empresa privada na qual o governo é sócio minoritário. "A Braskem que vai decidir onde fazer o polo", disse Gabrielli.
O governo de Minas e a Petrobras haviam assinado um protocolo de intenções sobre o assunto em 2005.
A Braskem já pediu o licenciamento ambiental para fazer a obra em Camaçari (região metropolitana de Salvador). Gabrielli esteve na Bahia esta semana e disse que a empresa investirá R$ 8,5 bilhões no Estado.
Em Minas foram anunciados US$ 3,5 bilhões em investimentos.
Em nota divulgada, o senador Aécio Neves (PSDB), governador do Estado até o ano passado, falou que está "extremamente surpreso e preocupado com o tratamento que o governo federal vem oferecendo a Minas".
"A Petrobras precisa apresentar mais e melhores explicações aos mineiros para essa decisão que prejudica novamente o Estado. A previsão é que seriam gerados perto de 6.000 empregos diretos e indiretos", disse.
O senador reclamou ainda por o governo federal ter dado benefícios fiscais diferenciados para os Estados no fim do ano passado. 'O que fez com que a Fiat terminasse por retirar de Minas a sua nova planta de expansão, e, por consequência, milhares de novos empregos', afirmou.
INVESTIMENTOS
A Petrobras planeja gastar US$ 150 bilhões em produtos e serviços de empresas brasileiras até 2014 o valor corresponde a quase 67% do total de investimentos previstos pela empresa no período: US$ 224 bilhões.
O presidente da Petrobras se reuniu com o governador do Estado, Antonio Anastasia (PSDB), e com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, que é mineiro.
O trio falou a empresários sobre as possibilidades de faturamento ao fornecer para estatal. "Minas já tem tradição em vários setores da indústria e pode focar nesse setor de petróleo e gás também", afirmou Gabrielli.
CFSP
Fonte: http://www.jornalfloripa.com.br/
quinta-feira, março 24, 2011
Empresa de Eike Batista descobre mais petróleo em Campos
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RIO - A OGX Petróleo e Gás (OGXP3), do empresário Eike Batista, informou hoje que identificou a presença de hidrocarbonetos na seção albiana do poço 3-OGX-36D-RJS, delimitatório da acumulação de Pipeline, descoberta pelo 1-OGX-2A.
O poço está localizado a 2,6 km do pioneiro 1-OGX-2A, no bloco BM-C-41, em águas rasas da parte sul da Bacia de Campos e a OGX detém 100% de participação neste bloco.
“O resultado do OGX-36D confirmou a conexão com a acumulação descoberta pelo poço 1-OGX-2A (Pipeline) em reservatórios carbonáticos da seção albiana, conforme nossas expectativas”, comentou Paulo Mendonça, diretor geral da OGX.
De acordo com a companhia, a coluna com hidrocarbonetos é de aproximadamente 135 metros, com net pay ao redor de 60 metros, conforme o previsto. Este poço direcional, perfurado até uma profundidade de 3.612 metros, é o piloto para o poço horizontal que será perfurado a seguir, no qual se fará um teste de formação para verificar a produtividade desta área.
O poço OGX-36D, localizado no bloco BM-C-41, se situa a 77 km da costa do estado do Rio de Janeiro, onde a lâmina d'água é de aproximadamente 128 metros. A sonda Ocean Star iniciou as atividades de perfuração no dia 14 de fevereiro de 2011.
Fonte: http://www.jb.com.br/
Governo dos Estados Unidos destaca tecnologia e segurança da Petrobras na produção em águas profundas
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MANAUS - O Escritório de Administração, Regulamentação e Supervisão de Energia Oceânica dos Estados Unidos (BOEMRE, na sigla em inglês) concedeu, na quinta-feira (17/3), licença para Petrobras iniciar produção de petróleo e gás natural em seu projeto nos campos de Cascade e Chinook, no Golfo do México.
A direção do órgão destacou a qualidade tecnológica do projeto da Petrobras e ressaltou a colaboração entre a indústria e o governo americano para a produção segura de recursos de energia no país.
Com a obtenção dessa licença, a Petrobras iniciará em breve a produção no Golfo do México, em campos localizados a uma profundidade de 2.500 metros. Será o primeiro navio-plataforma tipo FPSO (navio que tem instalações de produção e estocagem) a operar na região do Golfo nos EUA. A Petrobras tem experiência com operação de FPSOs em águas profundas e ultraprofundas no Brasil, inclusive nos campos do pré-sal.
A plataforma tem capacidade para produzir 80 mil barris de petróleo e 500 mil metros cúbicos de gás por dia. Entre as principais vantagens do navio-plataforma está a mobilidade. Em caso de condições climáticas adversas, a embarcação pode ser separada do sistema de poços e navegar para áreas seguras.
O reconhecimento do governo americano consolida a presença da Petrobras como um dos maiores players mundiais em águas ultraprofundas do Golfo do México, a exemplo do que já ocorre no litoral brasileiro.
Fonte: http://portalamazonia.globo.com/
Com apenas um ano no setor de petróleo e gás, carteira da Caixa passa de R$ 3 bi
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Um ano após ser criada, a Superintendência de Petróleo e Gás da Caixa Econômica Federal apresentou um balanço positivo, que inclui a concessão de R$ 200 milhões em crédito somente a pequenas e médias empresas da cadeia de fornecedores da Petrobras. Considerando as grandes empresas, os financiamentos concedidos pela nova superintendência passaram de R$ 3 bilhões no primeiro ano de funcionamento, revelou nesta segunda-feira (14) o superintendente Edalmo Porto Rangel em entrevista à Agência Brasil.
No ano passado, a instituição investiu no posicionamento da marca Caixa no segmento de petróleo e gás. Segundo o superintendente o principal objetivo da instituição é facilitar o acesso, principalmente, das pequenas e médias empresas aos serviços bancários, em especial com crédito para capital de giro e investimento.
Edalmo Rangel já visitou 23 das 78 superintendências regionais da Caixa espalhadas pelo país, sempre reunindo empresários, em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e federações estaduais da indústria, para oferecer soluções à cadeia produtiva de petróleo e gás.
A Caixa também está atuando em soluções sociais neste setor com financiamento de moradias para os funcionários das empresas, dos estaleiros. Em Recife, por exemplo, a Caixa contratou a construção de 1,3 mil casas para os empregados do Estaleiro Atlântico Sul, com prestações entre R$ 300 e R$ 350 mensais.
Rangel considerou factível a nova superintendência atingir, em 2011, um volume de crédito de R$ 20 bilhões para a cadeia de fornecedores da Petrobras, incluindo financiamento a moradias. Ele confirmou a possibilidade de a Caixa investir no segmento de petróleo e gás, até 2014, o mesmo volume de recursos direcionados à construção civil. No ano passado, a Caixa bateu o recorde de R$ 77,8 bilhões em financiamentos à área da habitação.
De acordo com o superintendente a Caixa dispõe de recursos para atender à demanda do setor e os recursos virão de múltiplas fontes, não rotineiras, como os fundos de investimento e participação. A Caixa tem conversado com vários bancos, públicos e privados porque o volume de investimentos que se abre no país com a exploração de petróleo na camada do pré-sal é tão grande "que nenhum banco sozinho vai aguentar" acredita. A expectativa é que o setor atraia nos próximos anos investimentos superiores a US$ 200 bilhões só para a exploração do pré-sal.
Fonte: http://www.economiasc.com.br/
quarta-feira, março 23, 2011
Feira promove integração entre empresas do setor petrolífero e estudantes
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RIO — Com o objetivo de promover a integração entre empresas do setor petrolífero e estudantes, complementando a formação acadêmica e profissional, a Estácio promove, nesta quarta e quinta-feiras, a II Feira de Petróleo e Gás, no campus Norte Shopping, na Zona Norte do Rio. Entre as participantes confirmadas estão gigantes como a ANP, Petrobras, OGX, Transpetro e Repsol.
A programação inclui mini-cursos, palestras, mesas-redondas, stands de apresentação de empresas e feira de recrutamento. Serão abordados temas como “Desafios e perspectivas para o Pré-Sal” e “Mercado de trabalho para tecnólogos”. A expectativa é que cerca de duas mil pessoas, entre estudantes, profissionais e público em geral, compareçam ao evento. Interessados podem realizar pré-inscrição através do site da feira . Nos dias de evento também haverá inscrição no local.
A novidade desta edição é a preocupação com a sustentabilidade. Os estandes serão feitos de bambu, com o apoio dos alunos de engenharia civil, produção, elétrica, turismo e psicologia. Além disso, no dia 23, às 19h, será ministrado pelo professor Sandro Baptista um mini-curso, ensinando aos participantes como produzir biodiesel a partir do óleo de cozinha já usado. No total, serão 21 empresas: Petrobras, OGX, Transpetro, Repsol, AzkoNobel, Halliburton, National Oiwell Varco, FMC, IBP, Subsea7, Wellstream, CIEE, Grupo Seres, Fundação Mudes, SPE-UFRJ, CTS Firjan, BEX Intercâmbio, Optimum, Mapdata e Mechworks, além de representantes da Agência Nacional de Petróleo (ANP).
A Feira de Petróleo e Gás é uma iniciativa dos estudantes Gleidson Machado, Leonardo Nunes e Breno Lucas, do curso de Engenharia de Petróleo da Estácio. Apoiados pela universidade, eles decidiram trazer a realidade do mercado para mais perto dos estudantes.
— O evento dá uma cara nova para nossa instituição. Trata-se de uma versão diferenciada de engenheiros, formados e preparados para o futuro com base acadêmica e prática — afirma Gleidson.
O diretor no núcleo Nova América, Fernando Gaspar, reforça a importância da ação, afirmando que uma das preocupações da instituição é incentivar o espírito empreendedor de seus estudantes.
Além disso, o diretor também ressalta a importância de projetos na área de petróleo. A primeira edição da Feira de Petróleo e Gás foi em março do ano passado. Foram três dias de evento, 18 empresas envolvidas e mais de 1.100 visitantes.
Fonte: http://extra.globo.com/
Chuvas atrasam início de perfuração da HRT em busca de petróleo no Amazonas
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MANAUS - As chuvas atrasaram o início das perfurações em busca de petróleo da HRT na bacia do Solimões, no Amazonas, mas a empresa pretende acelerar os trabalhos para não comprometer muito o começo da produção, informou o presidente da companhia nesta sexta-feira ao comentar os resultados do ano passado.
Segundo Márcio Mello, a frequência de voos para transportar o material necessário para começar os trabalhos de perfuração no município de Tefé, no meio da floresta, caiu de 50 para 23 voos diários por conta das chuvas.
A HRT Participações em Petróleo S.A. (“HRTP”) foi constituída em 2008 e, atualmente, possui duas subsidiárias: a IPEX (Integrated Petroleum Expertise Company Serviços em Petróleo Ltda.) e a HRT O&G Exploração e Produção de Petróleo Ltda.
Por serem localizados no meio da floresta, os 21 blocos que a HRT possui na área em parceria com a Petra, com 55 e 45 por cento respectivamente, recebem os materiais por balsas e helicópteros. Cerca de 60 por cento da carga já foi transportada, disse Mello.
Com o atraso, a previsão de instalar a primeira sonda da empresa em janeiro passou para "final de março, começo de abril", de acordo com Mello. Ele não fez uma nova estimativa para começar a produção, prevista inicialmente para julho deste ano.
"A boa notícia que eu posso dizer é que estou com controle da pluviosidade da área e as chuvas já começaram a ceder, os rios já não estão subindo como estavam subindo, daqui para frente vai ser mamão com açúcar", disse a analistas e jornalistas que participaram da teleconferência sobre os resultados do quarto trimestre do ano passado.
Ele explicou que pretende encurtar o tempo de perfuração de 90 para 60 dias para minimizar o atraso da operação. Ainda sem nenhuma produção, a HRT teve prejuízo de 74 milhões de reais no quarto trimestre do ano passado, contra prejuízo de 13 milhões de reais um ano antes, devido a mais investimentos.
"A segunda sonda já se encontra na nossa base. Vamos iniciar em dez dias o transporte para o Solimões... as outras duas sondas da Queiroz Galvão estão navegando hoje no Atlântico Sul e chegam antes do final de março", informou o executivo.
A expectativa de Mello é de que em maio a campanha do Solimões, uma das grandes apostas da companhia, tenha quatro sondas em operação e, em outubro, sete.
PETROBRAS ANIMA
Mello se disse entusiasmado com a descoberta da Petrobras na mesma bacia , "vizinha" aos blocos da HRT, que poderá revelar uma jazida importante para o país. A HRT já gastou 59 milhões de reais até o momento na exploração na bacia.
"Não resta a menor dúvida que se confirmarem que eles foram ao horizonte devoniano (era paleozóica) será mais um dado extremamente importante para a HRT, o mais importante é que a Petrobras está estendendo para norte e nordeste essas descobertas", explicou, referindo-se à mais recente descoberta da estatal no local e que gerou rumores no mercado de que uma imensa jazida de gás teria sido descoberta.
"Não vou falar mais nada porque essas informações não foram colocadas de maneira clara ainda", esquivou-se.
Além de possibilidade de um imenso volume de gás natural, a região contém petróleo de qualidade bem superior à média brasileira: entre 43 e 47 graus API, contra 24 graus da média brasileira, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O óleo que será retirado no local será vendido à Petrobras para ser refinado na Refinaria de Manaus, informou.
"A HRT chegou no Estado do Amazonas e nossa intenção é sermos parceiros (da Petrobras)", afirmou Mello.
Mais parceiros poderão chegar também à região pelas mãos da HRT, que tem uma opção este ano de adquirir parte da participação da Petra, mas que poderá ser limitada se terceiros quiserem entrar na sociedade e pagarem mais do que a HRT pelo ativo.
"Se nós exercermos a 1,200 mil reais (como está no acordo) e aparecer quem pague mais a gente fica só com um terço do que tem direito e entra mais um sócio", explicou.
Fonte: http://portalamazonia.globo.com/
Petrobras deve aprovar novo plano de negócios até abril
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O plano de capacitação de empresas para a cadeia de petróleo e gás no estado ganhou um novo reforço hoje, com a vinda do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, ao Recife. O executivo esteve na tarde desta segunda-feira na capital pernambucana para participar do seminário Desenvolvimento da Cadeia Nacional de Fornecedores de Bens e Serviços da Petrobras, promovido pelo governo do estado e Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe). Mais de cem convidados marcaram presença no encontro.
Em entrevista coletiva ao final do seminário, Gabrielli afirmou que a Petrobras deverá aprovar, até o fim de abril, seu novo plano de negócios para o período 2011-2015. Segundo o presidente da empresa, estão sendo analisados projetos com investimentos superiores a US$ 25 milhões, gerando milhares de oportunidades de negócios para toda a cadeia de fornecedores. “São mais de 600 projetos envolvendo centenas de técnicos. Pretendemos concluir esse planejamento até o fim de abril”, resumiu o executivo.
O evento faz parte de uma ação que está sendo empreendida em dez estados brasileiros - Pernambuco foi o quarto -, cujo propósito é sensibilizar governos, empreendedores e demais parceiros para a necessidade de capacitar e melhorar a gestão de toda a cadeia produtiva que compõe a rede de petróleo e gás no Brasil. Com isso, a companhia espera aumentar o índice de nacionalização de seus projetos, atualmente em 67%.
Da redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br/
terça-feira, março 22, 2011
Sebrae vai capacitar pequenos negócios do setor eólico no Rio Grande do Norte
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A ideia é qualificar as micro e pequenas empresas do setor para que fiquem habilitadas a fornecer bens e serviços aos grandes investidores que chegam ao estado.
Natal - O Rio Grande do Norte detém, ao lado do estado do Ceará, um dos maiores potenciais eólicos do Brasil. Por ser uma fonte de energia limpa e renovável, os ventos atraem investidores para terras potiguares. Para aproveitar esse potencial e transformá-lo em uma fonte geradora de negócios para micro e pequenas empresas, o Sebrae pretende capacitar os empreendedores ligados a essa cadeia produtiva. A ideia é qualificá-los para que passem a fornecer bens e serviços aos grandes investidores que chegam ao estado.
O anúncio foi feito pelo diretor superintendente estadual, José Ferreira de Melo Neto, durante o Encontro da Cadeia Produtiva do Petróleo, Gás, e Energia do RN, realizado pelo Sebrae no estado e pela Petrobras nesta semana, em Mossoró. A intenção é realizar um trabalho semelhante ao que foi desenvolvido com a Redepetro, que culminou com a inserção de micro e pequenas empresas da cadeia produtiva do petróleo e gás em grandes negócios.
“Faremos um trabalho de capacitação com as empresas, assim como fizemos com a Redepetro, para incluí-las no Programa de Energia Eólica do Estado”, declarou o diretor superintendente.
O apoio a projetos com foco na energia eólica faz parte das ações previstas pelo Sebrae para o setor de energias renováveis para os próximos anos e surge devido ao vasto nicho de mercado existente no estado, baseados, principalmente, a partir da construção de parques eólicos. Ainda durante a apresentação no Encontro da Cadeia Produtiva do Petróleo, Gás e Energia do RN, o superintendente defendeu a renovação do contrato de parceria entre o Sebrae e a Petrobras, que acaba este ano, e garante recursos na ordem de R$ 1,3 milhão para investimentos e capacitações de micro e pequenas empresas do setor de petróleo e gás.
“Vamos trabalhar para que esta parceria seja renovada. Buscaremos celeridade para que isto aconteça, e as micro e pequenas empresas continuem sendo beneficiadas”, garantiu José Ferreira. Além do diretor superintendente do Sebrae, participaram do evento o gerente geral de Exploração e Produção da Petrobras para o Rio Grande do Norte e Ceará (UN-RNCE), Joelson Falcão, o secretário de Desenvolvimento Econômico do estado, Benito Gama, e empresários do setor de petróleo e gás.
Fonte: http://www.portugaldigital.com.br/
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