quinta-feira, março 24, 2011

Com apenas um ano no setor de petróleo e gás, carteira da Caixa passa de R$ 3 bi


Um ano após ser criada, a Superintendência de Petróleo e Gás da Caixa Econômica Federal apresentou um balanço positivo, que inclui a concessão de R$ 200 milhões em crédito somente a pequenas e médias empresas da cadeia de fornecedores da Petrobras. Considerando as grandes empresas, os financiamentos concedidos pela nova superintendência passaram de R$ 3 bilhões no primeiro ano de funcionamento, revelou nesta segunda-feira (14) o superintendente Edalmo Porto Rangel em entrevista à Agência Brasil.

No ano passado, a instituição investiu no posicionamento da marca Caixa no segmento de petróleo e gás. Segundo o superintendente o principal objetivo da instituição é facilitar o acesso, principalmente, das pequenas e médias empresas aos serviços bancários, em especial com crédito para capital de giro e investimento.

Edalmo Rangel já visitou 23 das 78 superintendências regionais da Caixa espalhadas pelo país, sempre reunindo empresários, em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e federações estaduais da indústria, para oferecer soluções à cadeia produtiva de petróleo e gás.

A Caixa também está atuando em soluções sociais neste setor com financiamento de moradias para os funcionários das empresas, dos estaleiros. Em Recife, por exemplo, a Caixa contratou a construção de 1,3 mil casas para os empregados do Estaleiro Atlântico Sul, com prestações entre R$ 300 e R$ 350 mensais.

Rangel considerou factível a nova superintendência atingir, em 2011, um volume de crédito de R$ 20 bilhões para a cadeia de fornecedores da Petrobras, incluindo financiamento a moradias. Ele confirmou a possibilidade de a Caixa investir no segmento de petróleo e gás, até 2014, o mesmo volume de recursos direcionados à construção civil. No ano passado, a Caixa bateu o recorde de R$ 77,8 bilhões em financiamentos à área da habitação.

De acordo com o superintendente a Caixa dispõe de recursos para atender à demanda do setor e os recursos virão de múltiplas fontes, não rotineiras, como os fundos de investimento e participação. A Caixa tem conversado com vários bancos, públicos e privados porque o volume de investimentos que se abre no país com a exploração de petróleo na camada do pré-sal é tão grande "que nenhum banco sozinho vai aguentar" acredita. A expectativa é que o setor atraia nos próximos anos investimentos superiores a US$ 200 bilhões só para a exploração do pré-sal.

Fonte: http://www.economiasc.com.br/

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