A última semana do setor de energia alternativa começou com uma notícia envolvendo negociações entre empresas. Na segunda-feira, dia 30, foi anunciado que a Petrobras havia adquirido 50% do capital social da Bióleo Indústrial e Comercial, por R$ 15,5 milhões. A empresa, com sede na Bahia, atua como processadora de óleos vegetais, e tem capacidade para processar 130 mil toneladas por ano de grãos de várias espécies de oleaginosas, além de capacidade armazenamento de 30 mil toneladas de grãos e de tancagem para 10 milhões de litros de óleo.
A negociação prevê uma injeção de R$ 6 milhões em melhorias operacionais e de segurança, saúde e meio ambiente da Bióleo, que terá o controle dividido entre a Petrobras Biocombustíveis e outros acionistas da empresa baiana. Com a aquisição, a estatal almeja contribuir para a redução do custo de produção do biodiesel, nessa que, segundo o presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, é uma estratégia de verticalização da companhia.
Os jornais publicaram a intenção do empresário Eike Batista de criar mais duas empresas dentro do seu grupo EBX. Uma delas seria no ramo automobilístico, no qual Eike observou a possibilidade de investir na fabricação de carros elétricos. A segunda empreitada seria na área tecnológica, com a produção de microcomputadores.
Leilões em destaque
Os leilões de energia alternativa foram destaque, foi veiculado que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) havia concluído a comercialização do primeiro lote do 19º leilão de biodiesel, com os 492 milhões de litros que compõem o lote vendidos, a um preço médio de R$ 1,7450 o litro e deságio de 24,78%. O valor total negociado foi de R$ 858 milhões. No dia seguinte, a colunista Flávia Oliveira, do jornal O Globo, publicou um balanço do setor eólico no Brasil.
Segundo a coluna, se os 141 projetos contratados nos três últimos leilões da EPE forem concretizados, o país chegará a 2013 com 4.963 megawatts (MW) de potência em energia eólica. Esse número é mais que o dobro da capacidade de Angra 1 e 2 e um terço da hidrelétrica de Itaipu. Na opinião do diretor geral da Aneel, Nelson Hubner, o Brasil pode duplicar a capacidade de geração nos próximos dez anos.
Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/
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