A última semana no setor de petróleo começou com a notícia de que, mesmo na fase preliminar da exploração da camada pré-sal, a indústria do petróleo e gás vai liderar os investimentos no Brasil nos próximos anos. Sua participação no total da formação bruta de capital fixo (FBCF) anual do país deve alcançar 14,7% em 2014, mais que o dobro dos 6% de 2000. A conclusão é de um estudo ainda inédito do BNDES. O trabalho será editado na "Visão do Desenvolvimento", uma das publicações do banco estatal. A Formação Bruta de Capital Fixo mede quanto o país investe em máquinas e equipamentos e na construção civil em um determinado período.
Na terça-feira, dia 19, foi inaugurada a 4ª edição da Santos Offshore Oil & Gas, que já é considerado o 3° maior evento do setor no país. No evento, que está sendo realizado no Mendes Convention Center, Santos/SP, estão sendo esperados mais de 20 mil empresários e profissionais do setor e vai reunir mais de 300 empresas expositoras em uma área de 18 mil m². "Superamos nossa expectativa, registrando 30% de crescimento neste ano, e consideramos excelente a procura e interesse dos empresários em se envolver nos negócios da cadeia produtiva de petróleo e gás, principalmente na Bacia de Santos", analisa Valmir Semeghini, diretor da organizadora AGS3 Promoções e Eventos.
A feira trouxe ainda como novidade, um catálogo virtual: uma ferramenta eletrônica que permite aos expositores cadastrarem seus produtos e serviços, que ficarão disponíveis na internet, abrindo a oportunidade da realização de grandes negócios. No evento, foi realizado o Canal Fornecedor, projeto que apóia o empresariado no cadastramento junto à Petrobras. A Rodada de Negócios, realizada pelo SEBRAE-SP promoveu reuniões entre empresas compradoras e fornecedoras de produtos e serviços, com expectativa de participação de todos os setores envolvidos. O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, participou da solenidade de abertura da Santos Offshore 2010.
Ainda no mesmo dia, o presidente Lula afirmou que investimentos da Petrobras vão transformar o Brasil em um exportador não só de petróleo, mas também de seus derivados. Segundo ele, a venda desses produtos para o mercado externo trará mais renda para a empresa e para o país como um todo. “Não queremos exportar somente o óleo cru”, disse o presidente. “Queremos exportar derivados do petróleo, com maior valor agregado, com mais investimento tecnológico, para que a gente possa ganhar mais dinheiro”. Também na terça-feira, foi noticiado que a LLX está negociando a construção de uma unidade de tratamento de petróleo no Porto do Açu, em São João da Barra, norte fluminense, avaliada em US$ 1,4 bilhão, conforme informou o diretor financeiro da empresa, Leonardo Gadelha. A unidade de tratamento terá capacidade de processar 1,2 milhão de barris de petróleo por dia.
OGX faz descoberta
Quase terminando a semana, a OGX Petróleo e Gás, braço do setor de petróleo do grupo de Eike Batista, descobriu hidrocarbonetos na seção albiana do poço OGX-21D, localizado no bloco BM-C-41, em águas rasas da parte sul da Bacia de Campos, no qual a empresa detém 100% de participação. Foi identificada até o momento, uma coluna de hidrocarbonetos de aproximadamente 21 metros e net pay (área com óleo de fato) em torno de 14 metros. A empresa explica em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que o OGX-21D é o "primeiro poço delimitatório da acumulação de Waimea, descoberta pelo poço OGX-3" e que os dados correspondem aos mesmos descobertos pelo pioneiro OGX-3.
Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/
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