terça-feira, outubro 05, 2010

GOVERNO VAI COMPRAR OS DÓLARES DA PETROBRAS


O chefe do Departamento de Acompanhamento Econômico do BNDES, Fernando Puga, afirmou que os investimentos no país, entre 2010 e 2013, devem alcançar um total de R$ 2,9 trilhões, valor bem próximo do atual Produto Interno Bruto (PIB) Brasileiro. Sendo R$ 1,3 trilhão destinado a indústria de transformação, ao setor de petróleo e gás e à obras de infraestrutura, principalmente no setor de energia.

ओ ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que entre as medidas que o governo pretende tomar para evitar a supervalorização do real, está a compra de dólares que entrarem no país com a capitalização da Petrobras. “Queremos que todos saiam da crise, mas não às nossas custas”, disse o ministro. Como medidas para evitar uma volatilidade maior na cotação de dólar no Brasil, ele citou as compras já realizadas com freqüência pelo Banco Central.

“Queremos que todos saiam da crise, mas não às nossas custas”No que diz respeito à capitalização da Petrobras, marcada para 30 de setembro e que pode chegar a R$ 150 bilhões, o ministro já mandou recado ao mercado financeiro. “Vamos enxugar qualquer excesso de dólar que possa entrar com a operação da Petrobras. Vamos comprar tudo, já estou avisando”. Segundo o ministro, o poder de fogo para as compras está nas mãos do Banco Central e do Fundo Soberano, um fundo de reservas que pode ser usado em situações como essa.

Mantega explicou que o Fundo Soberano, um colchão de segurança para o país, poderá ser acionado para conter a valorização do real. Apesar da enfática promessa de evitar que a cotação do dólar caia mais no país, o ministro garantiu que o governo não trabalha com um preço base para a moeda norte-americana. “Não há piso. Mantemos o câmbio flutuante, apesar de outros países não fazerem o mesmo”.

Com forte resultado em agosto, a arrecadação de impostos e contribuições federais no acumulado de janeiro a agosto aparece com crescimento de R$ 78,09 bilhões em reação ao mesmo período do ano passado. Esse volume representa uma expansão real, descontada a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 12,6% e já equivale a quase o dobro da extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/

Nenhum comentário: