Nanofio que foi ligado ao coração e ao diafragma de um rato; movimentos dos músculos provocaram corrente que foi transformada em energia
SÃO PAULO - Nanofios instalados dentro de um rato conseguiram converter a energia da respiração e dos batimentos cardíacos do animal em eletricidade. O estudo foi desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Geórgia.
O nanogerador poder ser útil para o desenvolvimento de implantes em escala nano e para aparelhos alimentados por energia humana. O professor de ciência dos materiais, Zhong Lin Wang, conduziu os estudos para o desenvolvimento do nanogerador.
No projeto, os pesquisadores instalaram um nanofio de óxido de zinco em um polímero flexível e o encapsularam a fim de protegê-lo dos fluidos corporais do animal. Anexado ao diafragma do rato, o aparelho usou os movimentos do músculo para esticar o fio e gerar uma pequena corrente elétrica de quatro pico-amps. Quando o fio foi grampeado ao coração, a corrente chegou a atingir 30 pico-amps.
Um pico-amp equivale a um milionésimo de um milhão de um amp.
O próximo passo da equipe de cientistas é aprimorar o dispositivo capaz de integrar uma centena de nanofios em uma matriz, até atingir o potencial energético de 100 nano-ampères (1,2 volts).
Há cinco anos, a mesma equipe de cientistas provou ser capaz gerar energia elétrica usando nanofios de óxido de zinco a partir da corrida de um camundongo ou por meio de um estalo de dedos.
Fonte: http://info.abril.com.br/
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