BRASÍLIA - O Plano Decenal de Expansão da Energia 2010/2019, que traz as metas de expansão da demanda e da oferta de recursos energéticos nos próximos 10 anos, vai buscar a continuidade da implantação de fontes de energias renováveis no país.
Segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, a intenção do governo é realizar apenas leilões de energias renováveis entre 2014 e 2019, ou seja, hidrelétricas, eólicas, solar e termelétricas movidas a biomassa.
"Essa é a nossa meta. Achamos que é possível fazer isso sem encarecer o preço da energia para o consumidor, porque as hidrelétricas estão saindo a um preço bastante atrativo e a energia eólica, que era algo muito caro, já está em um patamar mais competitivo", avalia Tolmasquim.
Mas, segundo ele, se os empreendimentos de geração de energia renovável sofrerem atrasos por falta de licenciamentos ambientais, será preciso recorrer à geração de térmicas, para que não falte energia no país.
Tolmasquim diz que é possível garantir a segurança energética do país só com energias renováveis. "A nossa preocupação é de manter o alto grau de renovabilidade da nossa matriz, uma das mais renováveis do mundo." Enquanto noBrasil cerca de 48% da matriz energética é composta de fontes renováveis, a média mundial é de menos de 13% e em países desenvolvidos é menos de 7%, compara o presidente da EPE.
O PDE afirma que os investimentos no setor energético brasileiro serão de R$ 951 bilhões até 2019, entre projetos nas áreas de energia elétrica, petróleo, gás natural e biocombustíveis.
Na próxima quinta-feira, o ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, apresentará o PDE aos agentes do setor energético e às entidades da sociedade. O plano ainda segue em consulta pública e está disponível na página do ministério.
Fonte: http://info.abril.com.br/
Segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, a intenção do governo é realizar apenas leilões de energias renováveis entre 2014 e 2019, ou seja, hidrelétricas, eólicas, solar e termelétricas movidas a biomassa.
"Essa é a nossa meta. Achamos que é possível fazer isso sem encarecer o preço da energia para o consumidor, porque as hidrelétricas estão saindo a um preço bastante atrativo e a energia eólica, que era algo muito caro, já está em um patamar mais competitivo", avalia Tolmasquim.
Mas, segundo ele, se os empreendimentos de geração de energia renovável sofrerem atrasos por falta de licenciamentos ambientais, será preciso recorrer à geração de térmicas, para que não falte energia no país.
Tolmasquim diz que é possível garantir a segurança energética do país só com energias renováveis. "A nossa preocupação é de manter o alto grau de renovabilidade da nossa matriz, uma das mais renováveis do mundo." Enquanto noBrasil cerca de 48% da matriz energética é composta de fontes renováveis, a média mundial é de menos de 13% e em países desenvolvidos é menos de 7%, compara o presidente da EPE.
O PDE afirma que os investimentos no setor energético brasileiro serão de R$ 951 bilhões até 2019, entre projetos nas áreas de energia elétrica, petróleo, gás natural e biocombustíveis.
Na próxima quinta-feira, o ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, apresentará o PDE aos agentes do setor energético e às entidades da sociedade. O plano ainda segue em consulta pública e está disponível na página do ministério.
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