SÃO PAULO - Microcâmeras, rastreadores com GPS e transmissores de áudio compõem o kit de ferramentas dos detetives particulares.
No centro de São Paulo, um detetive particular segue os passos do marido de uma cliente, que desconfia de infidelidade. Na perseguição, o agente registra as provas usando um chaveiro que filma vídeos e grava a cena do marido entrando numa boate gay. A filmadora disfarçada passa tranquilamente pela revista dos seguranças, já que está presa ao molho de chaves. A detetive Angela Bekeredjian, que coordenou o caso, descreve a cena gravada: “O rapaz gostava muito de dançar e até beijou alguns homens que frequentavam o local.”
O fato é que todo mundo já recebeu algum spam anunciando uma caneta espiã ou um binóculo que fotografa. E muitos profissionais, como Angela, dependem de aparelhinhos assim para ganhar a vida. O mundo dos detetives inclui tipos exóticos, alguns com pseudônimos que parecem ter saído de uma história em quadrinhos. Esses profissionais buscam clientes por meio de anúncios em jornais e na internet. Sua atividade mais comum é obter provas de infidelidade conjugal. Além de microcâmeras disfarçadas numa variedade de objetos, trabalham com gravadores de áudio e sensores para capturar as provas que procuram.
Fonte: http://info.abril.com.br/
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