quarta-feira, março 17, 2010

Testamos o Google Nexus One!


Veja os detalhes do Googlephone, que chega ao Brasil no segundo semestre


Ele é o enésimo smartphone com sistema operacional Android. Juntar 3G, tela multitoque e uma loja repleta de aplicativos fáceis de instalar virou obrigação. E seu design não é nada de outro mundo. Por que então o Nexus One merece tanta atenção (e tantos elogios)? Ser o primeiro smartphone com a marca Google já é um motivo, mas a ótima performance e o acabamento primoroso justificam o entusiasmo em torno do aparelho, que deve chegar ao Brasil no segundo semestre. Nós antecipamos os detalhes para você.

Usando o Nexus One durante uma semana de testes no INFOLAB, percebemos que a integração entre o hardware da HTC e o sistema do Google está afinada. O melhor exemplo da sintonia é o recurso de comandos de voz para preencher campos. A captura e o processamento das frases são rápidos e funcionam de forma competente (apenas em inglês, por enquanto). Além disso, em cada tarefa é possível notar uma elegância difícil de encontrar em qualquer outro aparelho, incluindo aí o até então imbatível iPhone.

Mais do que tudo isso, o smartphone consegue a proeza de colocar um sistema intuitivo e bonito, cheio de novidades como galeria de fotos em terceira dimensão, num aparelho com desempenho impressionante. Ele chega a assustar de tão rápido ao realizar tarefas como girar a tela usando o sensor de posição ou mesmo deslizar com o dedo pelos menus. Confira, nas próximas páginas, outros detalhes dos testes com a versão vendida hoje nos Estados Unidos, por 529 dólares, sem plano de operadora.
O poder do Amoled


Logo de cara, o mais impressionante no Google Nexus One é a sua tela de 3,7 polegadas com a tecnologia Amoled – que proporciona cores vibrantes, ótima distinção de movimentos e uma finura jamais vista em dispositivos móveis. Por isso, o aparelho tem apenas 1 centímetro de espessura. O display tem ainda resolução de 800 por 480 pixels. Para se ter uma ideia, o iPhone chega a 480 por 320 pixels.

Com nível de contraste acima da média, a tela realça a interface do Android 2.1, que traz efeitos em 3D e cinco áreas de trabalho personalizáveis. Tocando vídeos, no entanto, o ajuste padrão de cor do aparelho reproduziu imagens com um tom avermelhado, reclamação comum dos usuários nos fóruns de tecnologia internacionais. Em outras atividades, como exibir fotos, sites na internet e conteúdos diversos, isso não incomodou.

O aparelho não tem teclado físico, mas compensa a falta com reconhecimento de comandos de voz, teclado virtual com resposta tátil e botão de rolagem para navegação. O ícone para acessar a função de reconhecimento de frases está espalhado nas janelas para envio de SMS, na busca, no browser e em diversos outros aplicativos. Basta gravar uma frase e esperar que o Android reconheça, e isso leva poucos segundos.

Como todo sistema baseado em voz, o do Nexus One também está longe de ser perfeito. Mas é um dos melhores que já vimos. Não raramente ele entende algo diferente do que o usuário disse. Porém tem a vantagem de nunca te deixar falando sozinho, sem dar alguma resposta.




Fonte: http://info.abril.com.br/

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