quarta-feira, março 17, 2010

MS mostra como será o Internet Explorer 9


A Microsoft exibiu, para um grupo de desenvolvedores, um preview de como será o Internet Explorer 9, que deve ter uma versão beta liberada para usuários este semestre.


O preview foi apresentado durante a Microsoft MIX 10, evento para comunidade de desenvolvedores que acontece esta semana em Las Vegas, nos Estados Unidos.
De acordo com o engenheiro chefe do projeto, Dean Hachamovich, as inovações do IE 9 permitirão um salto de qualidade no desenvolvimento de aplicações para rodar na nuvem.

Entre as características do IE 9 estão o suporte nativo a HTML 5 e o uso de um motor que, em computadores com Windows Vista ou Seven, comunica-se diretamente com o processador de vídeo do PC. Na prática, sites com aplicações gráficas são mais rapidamente processados pelas placas de vídeo dos computadores.

De acordo com Hachamovich, essa característica permite renderizar gráficos, imagens 3D e fontes de forma mais veloz e com mais qualidade. Tecnologias que a Microsoft chama de Direct2D e DirectWrite prometem tornar o browser mais eficaz para processar aplicações como mapas, especialmente na hora de realizar funções como zoom in e zoom out.

O IE 9 também permite avanços na definição de folhas de estilo de forma que webmasters podem criar textos justificados em seus sites e ver esta formatação respeitada pelo browser.
Uma versão de testes do IE 9 Preview já está disponível para download. Com o novo IE, a Microsoft espera retomar a trajetória de crescimento do Internet Explorer, que há quatro anos perde mercado para o Firefox e, recementemente, passou a perder usuários também para o Chrome, do Google.
De acordo com dados da NetApplications, o IE lidera o mercado de browsers com 64% de market share, seguido pelo Firefox com 24%. Há quatro anos, o IE detinha 90% de participação nesse mercado.

A pressão dos browsers rivais cresce a medida em que determinações antitruste impedem a Microsoft de distribuir versões do Windows apenas com o IE pré-instalado.

Na Europa, esta exigência foi responsável, por exemplo, pelo ressurgimento do Opera, browser que detém no mundo menos de 2% dos usuários, mas cresce com força no Velho Continente desde que as leis antitruste impuseram limites à Microsoft.




Fonte: http://info.abril.com.br/

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