Levantamento de empresa de segurança na web calcula em milhões prejuízo com ‘scareware’.
A Symantec, especialista em segurança na internet, afirmou em um relatório que criminosos já arrecadaram milhões ao convencer internautas a baixarem programas de antivírus falsos. De acordo com o levantamento, que analisou dados coletados entre julho de 2008 e junho de 2009, 43 milhões de pessoas já foram enganadas por esses softwares, que vêm sendo chamados de “scareware”. Geralmente o programa que é baixado prejudica o computador, e os criminosos podem usar o software para conseguir os detalhes do cartão de crédito da vítima. A Symantec identificou 250 versões destes programas, que renderiam a cada um dos criminosos mais de R$ 2 milhões por ano, segundo a empresa.
Impacto duplo
Os responsáveis pelas vendas destes falsos antivírus usam propagandas em pop-up que parecem verdadeiras. Estas propagandas usam, por exemplo, letras com a mesma fonte que a Microsoft ou outras companhias de software. Estas propagandas aparecem com frequência quando o internauta muda de página e lançam alertas falsos, avisando que a segurança do computador foi comprometida. Se o usuário clica na mensagem é direcionado a outro site, onde poderá baixar o antivírus falso, pagando uma taxa de 60 libras (cerca de R$ 172). Con Mallon, da Symantec, disse à BBC que este crime tem um impacto duplo para as vítimas. “Obviamente, você está perdendo seu dinheiro logo de cara, mas na outra ponta disto, se você está negociando com estes caras on-line, você está oferecendo a eles detalhes do cartão de crédito, de débito e outras informações pessoais.” “Isto é muito valioso, pois estes cibercriminosos podem tentar tirar proveito disso ou então passar as informações, vender para outros”, afirmou.
Resgate
Mallon acrescentou que alguns casos chegam ao extremo e computadores são travados até que a vítima pague um resgate. “Eles (os criminosos) mantêm o computador como refém, travam o computador ou trancam algumas de suas informações pessoais, fotos ou alguns de seus documentos em Word”, afirmou. “Neste ponto, eles vão extorquir seu dinheiro. Vão pedir para que você pague mais para então libertar seu computador.” A fraude é muito difícil de ser detectada pela polícia ou investigada por outras agências, pois as quantias pagas individualmente são muito pequenas. Por isso, os especialistas aconselham os internautas a usar o bom senso e procurar uma companhia de software legítima. “Eles querem que você os ajude a infectar seu computador. Quando eles infectam seu computador, provavelmente sua máquina não é mais sua, você não tem mais controle”, disse à BBC Tony Neate, da empresa de segurança on-line Get Safe Online. Neate acrescentou que os criminosos on-line costumavam ser adolescentes de 16 anos, “em seus quartos, causando danos com vírus”. “Agora, aqueles adolescentes cresceram e eles querem dinheiro, querem informação”, afirmou.
Impacto duplo
Os responsáveis pelas vendas destes falsos antivírus usam propagandas em pop-up que parecem verdadeiras. Estas propagandas usam, por exemplo, letras com a mesma fonte que a Microsoft ou outras companhias de software. Estas propagandas aparecem com frequência quando o internauta muda de página e lançam alertas falsos, avisando que a segurança do computador foi comprometida. Se o usuário clica na mensagem é direcionado a outro site, onde poderá baixar o antivírus falso, pagando uma taxa de 60 libras (cerca de R$ 172). Con Mallon, da Symantec, disse à BBC que este crime tem um impacto duplo para as vítimas. “Obviamente, você está perdendo seu dinheiro logo de cara, mas na outra ponta disto, se você está negociando com estes caras on-line, você está oferecendo a eles detalhes do cartão de crédito, de débito e outras informações pessoais.” “Isto é muito valioso, pois estes cibercriminosos podem tentar tirar proveito disso ou então passar as informações, vender para outros”, afirmou.
Resgate
Mallon acrescentou que alguns casos chegam ao extremo e computadores são travados até que a vítima pague um resgate. “Eles (os criminosos) mantêm o computador como refém, travam o computador ou trancam algumas de suas informações pessoais, fotos ou alguns de seus documentos em Word”, afirmou. “Neste ponto, eles vão extorquir seu dinheiro. Vão pedir para que você pague mais para então libertar seu computador.” A fraude é muito difícil de ser detectada pela polícia ou investigada por outras agências, pois as quantias pagas individualmente são muito pequenas. Por isso, os especialistas aconselham os internautas a usar o bom senso e procurar uma companhia de software legítima. “Eles querem que você os ajude a infectar seu computador. Quando eles infectam seu computador, provavelmente sua máquina não é mais sua, você não tem mais controle”, disse à BBC Tony Neate, da empresa de segurança on-line Get Safe Online. Neate acrescentou que os criminosos on-line costumavam ser adolescentes de 16 anos, “em seus quartos, causando danos com vírus”. “Agora, aqueles adolescentes cresceram e eles querem dinheiro, querem informação”, afirmou.
Fonte: www.terra.com.br
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