Você já parou para pensar o que sua seleção de filmes e seus registros médicos têm em comum? Pois dentro da discussão sobre a privacidade digital, eles podem apresentar questões semelhantes, como, por exemplo, o falso potencial senso de controle sobre quem pode visualizar seus históricos como usuário dos serviços.
Embora a Netflix, empresa americana que faz entrega de filmes a domicílo, e empresas médicas afirmem serem capazes de oferecer dados para estudos sem detalhes pessoais específicos como seu nome, número de telefone e endereço de e-mail, é possível que, em alguns casos, pesquisadores consigam identificá-los correlacionando informação anônima com rastros digitais que você deixou em blogs, salas de bate-papo ou em mídias sociais como o Twitter.
É claro, talvez você não ache isso um problema. Por outro lado, você talvez não queira completos estranhos inspecionando históricos de filmes e problemas médicos que possibilitem uma associação ao seu nome.
Participantes de uma competição da Netflix para melhorar seu software de recomendação, por exemplo, receberam como treinamento informações contendo as preferências de 480 mil consumidores que foram "desidentificados", conforme as regras da experiência. Mas como parte de um experimento sobre privacidade, dois cientistas da computação da Universidade do Texas, em Austin, decidiram checar se era possível reverter o anonimato daqueles fãs de filme.
A reidentificação, como concluíram, não é nenhuma ciência do outro mundo. (Deve-se observar que a maioria dos usuários da Netflix não foi afetada, porque a empresa forneceu aos participantes do concurso apenas uma amostra dos dados de seus usuários, representando apenas 5% de seus consumidores.)
Ao comparar as preferências de alguns clientes anônimos da Netflix com perfis pessoais no imdb.com, o internet movie database (banco de dados online sobre filmes), os pesquisadores relataram que algumas pessoas foram facilmente identificadas, pois postaram e-mails ou outra informação específica online.
Vitaly Shmatikov, professor-associado de ciência da computação da Universidade do Texas em Austin e coautor de um estudo sobre reversão de anonimato, afirma que os pesquisadores foram capazes de analisar as postagens públicas de usuários e associá-las a suas preferências no Netflix, inclusive como alguém avaliou filmes de temas controversos. Essas são escolhas que alguém pode o ou não querer tornar públicas, disse Shmatikov.
É claro, talvez você não ache isso um problema. Por outro lado, você talvez não queira completos estranhos inspecionando históricos de filmes e problemas médicos que possibilitem uma associação ao seu nome.
Participantes de uma competição da Netflix para melhorar seu software de recomendação, por exemplo, receberam como treinamento informações contendo as preferências de 480 mil consumidores que foram "desidentificados", conforme as regras da experiência. Mas como parte de um experimento sobre privacidade, dois cientistas da computação da Universidade do Texas, em Austin, decidiram checar se era possível reverter o anonimato daqueles fãs de filme.
A reidentificação, como concluíram, não é nenhuma ciência do outro mundo. (Deve-se observar que a maioria dos usuários da Netflix não foi afetada, porque a empresa forneceu aos participantes do concurso apenas uma amostra dos dados de seus usuários, representando apenas 5% de seus consumidores.)
Ao comparar as preferências de alguns clientes anônimos da Netflix com perfis pessoais no imdb.com, o internet movie database (banco de dados online sobre filmes), os pesquisadores relataram que algumas pessoas foram facilmente identificadas, pois postaram e-mails ou outra informação específica online.
Vitaly Shmatikov, professor-associado de ciência da computação da Universidade do Texas em Austin e coautor de um estudo sobre reversão de anonimato, afirma que os pesquisadores foram capazes de analisar as postagens públicas de usuários e associá-las a suas preferências no Netflix, inclusive como alguém avaliou filmes de temas controversos. Essas são escolhas que alguém pode o ou não querer tornar públicas, disse Shmatikov.
Defensores da privacidade afirmam que o estudo levanta questões sobre se as leis recentemente reforçadas que regulam a segurança de registros eletrônicos de saúde - com informações sobre diagnósticos e tratamentos inseridas por provedores de assistência médica - podem ser insuficientes para proteger a privacidade.
Fonte: www.terra.com.br
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