segunda-feira, março 05, 2012

Petrobras inicia produção em águas dos EUA



Exploração de petróleo está acontecendo em águas ultraprofundas localizadas no Golfo do México.

A Petrobras informou, em nota, que iniciou a produção do Campo de Cascade, na costa americana do Golfo do México. O poço, chamado de Cascade 4, está localizado a uma profundidade de 2.500 metros e é considerado de águas ultraprofundas.

De acordo com a estatal, o navio-plataforma (FPSO) BW Pioneer é o primeiro desse tipo (FPSO) a produzir óleo na região. O BW Pioneer tem capacidade de processar 80 mil barris de petróleo e 500 mil metros cúbicos de gás por dia. A capacidade de estocagem é 500 mil barris.

Ainda segundo a Petrobras, a plataforma é pioneira na região, no que se refere às tecnologias utilizadas. O poço está conectado ao navio por linhas submarinas e risers (tubos que levam o óleo do poço ao navio) autossustentáveis. O petróleo é levado ao continente por meio de navios, e o gás, por meio de dutos. O Campo de Cascade fica a 250 quilômetros da costa do estado norte-americano da Louisiana.

Fonte: Agência Brasil por (Vitor Abdala)

BG Group inicia teste em poço na Bacia de Santos


Empresa tem uma participação de 25% no bloco BM-S-11. A Petrobras opera o bloco com participação de 65%, enquanto a Petrogal Brasil tem fatia de 10%.

Londres – O BG Group anunciou hoje o início de novo posto teste na área de Iracema da concessão BM-S-11 na camada pré-sal da Bacia de Santos. A unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência (FPSO), em São Vicente (SP), foi conectada ao poço RJS-647, em águas com profundidades de 2.212 metros.

A FPSO vai operar na área por aproximadamente seis meses, recolhendo informações técnicas sobre o comportamento do reservatório e fluxo de petróleo nas linhas submarinas, entre outros dados.

Durante a fase inicial de teste, o poço deverá produzir cerca de 10 mil barris de petróleo por dia, limitados pelas instalações – conforme autorizado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).

O poço teste é parte do desenvolvimento rápido do BG Group da suas participações nas descobertas e prospectos da camada pré-sal da Bacia de Santos.

A informação coletada dará suporte ao desenvolvimento do sistema de produção final na área, previsto para entrar em operação até o fim de 2014 com a instalação de uma unidade FPSO com capacidade de 150 mil barris por dia na cidade de Mangaratiba.

Fonte: Agência Estado

sábado, março 03, 2012

Golfo do México: BP chega a acordo para indemnizações


Consenso chega antes do início do julgamento sobre derrame de petróleo que aconteceu em 2010

A BP já chegou a um acordo, de 7,8 mil milhões de dólares (5.910 milhões de euros), para resolver as reivindicações dos pescadores e outros privados prejudicados pelo derrame de petróleo no Golfo do México em 2010.

O acordo, conseguido antes do inicio do julgamento previsto apra segunda-feira não afeta, contudo, o que está previsto em pagamentos em multas e reivindicações das diversas regiões afetadas pelo derrame.

«Desde o início do problema, a BP tem trabalhado para cumprir as suas obrigações para com as comunidades do Golfo do México», disse, num comunicado citado pela Lusa, Bob Dudley, diretor executivo da empresa.

Antes o «Washington Post» tinha revelado o estabelecimento do acordo, mas não os montantes envolvidos.

Por sua, o «Wall Street Journal» tinha estimado que um acordo implicaria o pagamento pela BP de 14.000 milhões de dólares (10.606 milhões de euros) para compensar os milhares de pessoas afetadas pelo derrame, de forma a completar o fundo de 20.000 milhões de dólares (15.151 milhões de euros) prometido pela petrolífera em agosto de 2010.

Até ao momento, a companhia já efetuou gastos de 7.500 milhões de dólares (5.682 milhões de euros) com operações de limpeza e compensações financeiras.

O derrame começou quando a plataforma se desmoronou e afundou no mar a 20 de abril de 2010 num acidente em que morreram 11 pessoas e provocou o derrame de mais de quatro milhões de barris de petróleo ao longo dos 85 dias que foram necessários para tapar o poço.

Fonte: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/