segunda-feira, agosto 23, 2010

Uma dock para iPod multiconectada


Tele System iRadio abre música do player, rádio online e conteúdo da rede Wi-Fi

A Tele System iRadio consegue executar tantas funções que não dá para tratá-la como uma simples dock station que toca músicas do iPod. Seu recurso mais bacana é a conexão wireless para ouvir rádios online, podcasts e músicas armazenadas nos computadores da rede doméstica. Além disso, o aparelho sintoniza FM, funciona como rádio-relógio e trabalha ligado na tomada ou com seis pilhas AAA. Ele também é compatível com o iPhone, apesar de não ter blindagem para impedir interferências do sinal de celular. O produto está nas lojas por 699 reais.
Nos testes do INFOlab, não tivemos dificuldades para conectar a iRadio – bastou selecionarmos a rede desejada e sairmos navegando por uma interface agradável, que nos permitiu acessar pastas da rede e localizar estações online. Pela web, dá para personalizar listas de canais favoritos, incluindo podcasts. Quem prefere acessar as rádios convencionais pode sintonizar FM e receber informações via RDS – mensagens de texto enviadas pela emissora aparecem no LCD monocromático de 2,7 polegadas. Há dois alarmes para o despertador, mas funções de rádio-relógio também estão presentes.

Com música, a qualidade da caixa de 5 watts se mostrou satisfatória em nossos testes. A potência foi boa para um equipamento de seu porte, mas o pecado foi distorcer no volume máximo, o que já era esperado. Em suma, o aparelho não pode ser considerado como opção para centralizar o conteúdo multimídia da casa e tocar música em alto e bom som, mas sim como um segundo rádio, útil dentro do quarto. Pela porta miniUSB, os seguintes formatos rodaram sem problemas: MP3, WMA, AAC e RM.

O design compacto da iRadio agrada, assim como os controles disponíveis numa área sensível ao toque. Já o controle remoto poderia ser melhor, já que as teclas de reprodução são pequenas e mal localizadas. Em termos de conexão, o equipamento também pisa na bola. Ele poderia ter entradas P2, em vez de P1, e uma porta USB padrão – a miniUSB exige cabo especial para ligar pen drives e HDs externos.

Fonte: http://info.abril.com.br/

Presos de SP usarão tornozeleira com GPS


SÃO PAULO – As penitenciárias de São Paulo adotarão tornozeleiras com localizadores para rastrear detentos em regime semiaberto ou com direito a saída temporária.


No sistema escolhido pela Secretaria de Administração Penitenciária, cada identificador possui um número, que pode ser enviado à polícia caso o lacre do equipamento seja rompido.
A tornozeleira pode trabalhar com GPS e dois chips de celular de operadoras diferentes, usando satélites ou triangulação de antenas para o rastreamento. Assim, três sistemas funcionam em redundância para garantir que não haverá falhas.

O equipamento tem bateria interna com duração de 24 meses, dependendo da intensidade do uso, e também pode ser encontrado embaixo da água, com limite de profundidade de até cinco metros.

O Diário Oficial do Estado de São Paulo publicou nesta semana as empresas vencedoras da licitação para fornecer o produto e prestar o serviço. O governo estadual gastará mais de 50 milhões de reais no projeto.

O consórcio é formado pelas empresas Spacecom (fabricante da tornozeleira), Daiken (desenvolvedora de sistemas e microeletrônica) e Sascar (que fornece programas de rastreamento em tempo real).

30 presos voluntários, escolhidos pelo bom comportamento, já testaram o serviço. Há três anos a Secretaria de Administração Penitenciária tem estudado sua adoção.

Cerca de 3 mil presos, atualmente em regime semiaberto, usarão o equipamento. Aqueles beneficiados por saídas temporárias durante o ano também receberão a tornozeleira, totalizando 4,8 mil detentos monitorados.

Fonte: http://info.abril.com.br/

Ônibus com 3G e GPS está em teste no Brasil

SÃO PAULO - Antes de sair para o trabalho, uma pessoa consulta o celular e verifica que seu ônibus está a 20 minutos de sua casa. Dá tempo de terminar o café e caminhar tranquilamente até o ponto no qual o circular passará exatamente no momento indicado.


A cena ilustra um dos objetivos do projeto “Sistema embarcado de informação ao usuário de transportes coletivos”, desenvolvido com apoio do Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE).

Inspirado em uma experiência europeia, a versão brasileira do sistema inteligente de transporte (ITS, na sigla em inglês) procura ampliar os serviços eletrônicos fornecidos a passageiros, motoristas e empresas de transporte coletivo.

Equipados com monitores de cristal líquido, coletivos na Europa e na Ásia fornecem aos passageiros programação televisiva educativa e informativa, gravada previamente em disco rígido de computador.

“Nosso objetivo é adaptar essa tecnologia à realidade brasileira e ampliar a quantidade de serviços oferecida”, explicou o coordenador do projeto, Paulo Roberto Tavares, da Transdata Smart, empresa especializada em terminais de leitura de cartões eletrônicos.

Tavares conta que a tecnologia usada na Europa seria difícil de ser aplicada no Brasil devido ao custo elevado, cerca de R$ 17 mil por ônibus. São computadores convencionais instalados nos veículos e que são previamente reforçados para suportar as condições severas inerentes a uma viagem, como trepidações, calor e poluição.

A solução para o Brasil foi optar por um conjunto mais enxuto: um hardware dedicado que usa uma plataforma utilizada em aparelhos de celular do tipo smartphone e dispõe de entradas para dispositivos de memória sólida, que pode ser do tipo USB, chip ou cartão. Por meio deles são carregados os conteúdos da programação exibidos na tela.

O equipamento também pode contar com tecnologia de comunicação 3G, o que permitiria atualização de conteúdo em tempo real, e GPS (sistema de posicionamento global), para acompanhar o trajeto do veículo.

Em conjunto, esses dispositivos forneceriam variados tipos de serviços. “Em uma viagem de São Paulo ao Rio de Janeiro, por exemplo, o equipamento poderia exibir informações turísticas, durante o percurso, sobre a cidade de Aparecida do Norte, assim que o GPS detectasse a aproximação da cidade”, disse Tavares.

Informações sobre as condições e previsão do tempo seriam atualizadas constantemente por meio do sistema 3G e sempre associadas aos lugares por onde o veículo estaria passando, cuja informação viria do GPS.

Fonte: http://info.abril.com.br/