domingo, maio 02, 2010

"Flash já não é necessário", diz Steve Jobs


Em uma carta publicada no site da Apple, Steve Jobs comentou o que pensa sobre o Flash, tecnologia criada pela Adobe e motivo de polêmica por conta da recusa da Apple de adotá-la no iPhone e no iPad. Apesar do Flash ser a principal linguagem utilizada para rodar vídeos no mundo, a Apple se recusa a rodá-la nos parelhos.
Jobs inicia o texto falando sobre o bom relacionamento que teve com a Adobe no início das duas companhias. A Apple investiu na Adobe, foram pioneiras na editoração eletrônica, mas, ao crescer, cada empresa seguiu seu caminho. "A Apple quase morreu, e a Adobe seguiu o caminho para o mundo corporativo com o Acrobat", disse. "Hoje as duas empresas ainda trabalham juntas para servir aos clientes criativos - os usuários de Mac compram os produtos Creative Suite, da Adobe -, mas, além disso, existem outros interesses comuns".

E segue citando que a Adobe diz que o Flash é aberto, "mas de fato o oposto é verdadeiro". E explica: "A Adobe caracterizou nossa decisão como voltada aos negócios - eles dizem que queremos proteger a App Store - mas o fato é que a realidade é baseada em temas tecnológicos". Jobs afirma que o Flash é 100% proprietário, disponível apenas pela Adobe.

"A Apple tem diversos produtos proprietários também. Embora o sistema operacional para o iPhone, iPod e iPad seja proprietário, acreditamos que todos os padrões para a web devem ser abertos. Em vez de usar Flash, a Apple adotou HTML5, CSS e JavaScript, todos abertos". "A Apple também cria padrões abertos para a web", disse Jobs.

O executivo-chefe da Apple ainda cita a questão da "web completa" com vídeos online. "O que a Adobe não diz é que quase todo vídeo também está disponível em um formato mais moderno, o H.264, e que pode ser visto em iPhones, iPods e iPads. O YouTube, com cerca de 40% dos vídeos da web, brilha em um aplicativo presente em todos os dispositivos móveis da Apple", escreveu. "Outra crítica da Adobe é que os dispositivos da Apple não rodam jogos em Flash. Isso é verdade. Felizmente, existem 50 mil jogos e títulos de entretenimento na App Store, muitos deles gratuitos".

O CEO da Apple ainda cita questões de segurança, duração da bateria e compatibilidade com telas sensíveis ao toque relativas ao Flash. Jobs conclui a carta com "a razão mais importante": "A Adobe também quer que os desenvolvedores adotem o Flash para criar aplicativos para rodar em nossos aparelhos móveis. Sabemos, de experiências dolorosas, que deixar uma camada adicional de software surgir entre a plataforma e o desenvolvedor resulta em aplicativos abaixo do padrão e engessam o aprimoramento e o progresso da plataforma".




Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/

Empresas planejam desenvolver software padrão para celulares

As empresas japonesas Sharp, Panasonic, Fujitsu e NEC estão planejando desenvolver uma plataforma de software padrão para seus celulares. O software estará disponível em dois anos e funcionará, em princípio, com a tecnologia disponibilizada pela empresa de telefonia móvel NTT DoCoMo.

A fabricante de chips Renesas também está envolvida no projeto. Segundo o site TGDaily as empresas anunciaram que o novo software será compatível ao Symbian e Linux e que a compatibilidade com sistemas operacionais abertos, como Android está sendo estudada.A nova plataforma deve oferecer uma maior velocidade de processamento de vídeos de alta qualidade bem como o processamento de gáficos 3D para funções avançadas de multimídia. "Será um novo padrão para os fabricantes de celulares do mundo todo", afirmam.

As empresas envolvidas no projeto esperam reduzir em até 50% os custos de desenvolvimento de novos aparelhos, que vão de U$210 a U$320 milhões, afirma o TGDaily. As empresas declararam que "em particular, a nova plataforma permitirá que os fabricantes de celulares Fujitsu, NEC, Panasonic Mobile Communications e Sharp evitem desenvolver as funções básicas dos aplicativos, permitindo-lhes assim reduzir significativamente o tempo e o custos de desenvolvimento, podendo investir mais tempo e recursos na criação de características específicas do fabricante do aparelho".

Ainda de acordo com o TGDaily, as quatro empresas parceiras somam juntas 70% de todo o mercado de aparelhos celulares no Japão, mas são inexpressivas no mercado mundial, representando apenas 2%. A idéia é que, a partir dessa nova plataforma, elas ganhem mais força fora da fronteira do país.




Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/

Mini PC alemão, para aplicações especiais, roda Linux


A empresa alemã Taskit está lançando um "PC" movido a Linux de dimensões extremamente reduzidas, para uso em sistemas embarcados. Medindo apenas 10,5 × 8,4 × 3,0 (largura, profundidade, altura) cm, o PortuxG20 vem equipado com um processador de ARM de 400 MHz, 64 MB de RAM e 128 MB de Flash agindo como "disco rígido".

Além do sistema operacional Linux pré-instalado, o micro tem também uma máquina virtual Java, o que dá mais flexibilidade no desenvolvimento de aplicativos. As interfaces são 2 portas USB tipo A, uma porta USB tipo B, interface serial no padrão RS232 e interface de rede (Ethernet). Assim como muitos outros sistemas embarcados, a m áquina é "headless", ou seja, sem um monitor.

Os preços começam em 199 Euros por um "starter kit" (para desenvolvedores e interessados em "fuçar" na máquina) com o PortuxG20 (na configuração com 128 MB de Flash e 64 MB de RAM), bateria, fonte de alimentação, cabos e conectores. Mais informações no site do fabricante, em www.taskix.de




Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/