sexta-feira, outubro 09, 2009

Discos externos sensíveis ao toque têm design diferenciado


A fabricante francesa de discos rígidos LaCie mostrou uma nova linha de produtos feita em parceria com o designer Philippe Starck. São dois modelos, um portátil e outro para ficar na mesa do escritório, com design diferenciado e acabamento em alumínio.

O modelo de mesa, chamado LaCie Starck Desktop Hard Drive, tem sua parte frontal sensível ao toque. O consumidor pode configurar qual aplicativo abrir de acordo com o toque (curto ou longo) nessa região do aparelho, com materiais inspirados em "magma incandescente", segundo a fabricante. Um LED nessa área também mostra o status do disco, que vem em configurações de 1 terabyte ou 2 terabytes e preços sugeridos, nos Estados Unidos, a partir de US$ 129,99.
Já o LaCie Starck Mobile Hard Drive, com armazenamento entre 320 GB e 500 GB, vem com um cabo USB integrado que se esconde na parte traseira do equipamento. O modelo custa a partir de US$ 99,99, de acordo com a LaCie.
Essa não é a primeira parceria entre Starck e a LaCie: o designer criou, quinze anos atrás, o projeto de discos da família "Toaster". Os discos projetados por Philippe Starck funcionam com conexão USB 2.0 ao Mac ou PC e já são compatíveis com o novo Windows 7.


Tablet da Apple deve chegar ao mercado no início de 2010

O lançamento do projeto secreto da Apple, largamente comentado pela imprensa e já chamado de iTablet ou iBook, na falta de um nome oficial, pode ocorrer no primeiro trimestre de 2010, com uma produção inicial de 300 a 400 mil unidades
Rumores divulgados pelo site DigiTimes indicam que a fabricante de eletrônicos taiwanesa Foxconn, parceira de longa data da Apple, será a fabricante do produto.
Equipado com uma tela de 10,6 polegadas produzida pela Innolux Display, subsidiária da Foxconn, o produto deverá ser voltado mais para livros eletrônicos do que para multimídia, mas sem desprezar essa função. Espera-se também que o equipamento tenha uma bateria de longa duração, conectividade com internet de maneira rápida e uma interface fácil e prática, um padrão entre os produtos da Apple.
Estes recursos vão ao encontro das possibilidades para o futuro produto já levantadas pela MAC+ em "iTablet? Ou algo totalmente diferente?" (tinyurl.com/newitablet). O formato "tablet" já é uma unanimidade entre os rumores e, ainda esta semana, o fabricante japonês Kojinsha demonstrou um protótipo de um netbook de duas telas, o primeiro passo para chegar ao modelo de iTablet "bolado" pela revista.
A Apple, que nunca comenta sobre produtos ainda não lançados, não se pronunciou a respeito dos rumores.

Austrália inicia mega projeto de instalação de banda larga

A Austrália deu início ao maior projeto de infraestrutura de sua história, para criar uma rede de internet de banda larga que cobrirá quase todo o seu vasto território. O país tem uma superfície de 7,7 milhões de Km² e está situada a uma enorme distância do resto do mundo desenvolvido.
O projeto, segundo seus responsáveis, é comparável ao de instalação da primeira linha telegráfica terrestre, no final do século XIX, que permitiu o país a comunicar-se com o resto do mundo.
A iniciativa tem o objetivo de proporcionar o acesso à internet a 90% dos lares australianos, através de um cabo de fibra óptica, até 2017. Os 10% restantes, localizados em regiões remotas e desérticas, terão acesso à conexão sem fio.
Para alcançar a meta, o Governo de Canberra investirá US$ 37 bilhões e instalará a conexão em mais de dez milhões de edifícios.
As obras, que contam com máquinas escavadeiras importadas da França, começaram na semana passada, na ilha da Tasmânia, a região mais ao norte do país.
Em 2014, a região se tornará o ponto melhor comunicado do planeta, com uma velocidade de transmissão de dados pela internet de 100 megabytes por segundo, 100 vezes superior ao serviço mais rápido oferecido atualmente pelos provedores locais.
"A Rede Nacional de Banda Larga será o maior projeto de infraestrutura nacional da história da Austrália", declarou o ministro de Banda Larga, Comunicações e Economia Digital australiano, Stephen Conroy, na inauguração das obras na Tasmânia.
Além disso, as autoridades da ilha deram o pontapé inicial para outro projeto paralelo, no Hospital Geral de Launceston, que permitirá uma mulher de 80 anos a receber os cuidados que necessitar pela internet, através de uma tela de televisão, sem ter de sair de sua casa.
O investimento na Austrália, onde o acesso à rede é um dos mais lentos do mundo desenvolvido, revolucionará o setor das comunicações no país, comparável à revolução proporcionada pela instalação da linha telegráfica terrestre, há um século e meio.
Em 1817, a notícia da morte no Reino Unido da Princesa Carlota Augusta de Gales demorou cinco meses para chegar à Austrália. Mais de 40 anos depois, as cidades de Sydney, Melbourne e Adelaide, além da ilha da Tasmânia, estavam conectadas pelo telégrafo, mas a conexão entre a Austrália e o resto do mundo dependia exclusivamente do transporte por mar, e um envio demorava entre 60 e 80 dias.
Quando a linha telegráfica finalmente foi instalada, em 1872, o tempo para se enviar uma mensagem de Adelaide à Inglaterra se reduziu para sete horas. Para alcançá-lo, centenas de camelos foram utilizados para estender 2.900 Km de cabos e 36 mil postes com 11 repetidores foram instalados, cada um com dois telegrafistas e quatro técnicos.
Os trabalhadores passaram fome e sede, já que, em muitos casos, não dispunham das condições mais básicas, e tiveram que suportar as duríssimas condições meteorológicas da árida região central do país e do norte tropical.
Estes funcionários tiveram que enfrentar ainda a hostilidade dos aborígines, que não tinham se acostumado com a presença do homem branco, e tiveram que importar postes de metal do Reino Unido ao descobrirem a capacidade destruidora dos cupins na madeira.
O projeto da Rede de Banda Larga também enfrentará dificuldades, mas, desta vez, o Governo da Austrália assegura que está disposto a passar por qualquer inconveniente, como os primeiros colonizadores do continente.
Satélites serão enviados ao espaço se for preciso e os fundos nacionais bancarão a diferença de custo dos serviços entregues às grandes cidades e aos lugares mais remotos do país.