quarta-feira, fevereiro 27, 2013

Mais uma descoberta no pré-sal da Bacia de Santos

A Petrobras é a operadora do consórcio (60 por cento) em parceria com a BG E&P Brasil (20 por cento) e Repsol Sinopec Brasil (20 por cento)

Rio de Janeiro (RJ) - A Petrobras informou na noite desta segunda-feira que comprovou a ocorrência de óleo de boa qualidade no pré-sal da Bacia de Santos durante a perfuração do poço 1-SPS-98 (1-BRSA-1063-SPS), informalmente conhecido como Sagitário.

A concessão onde o poço está sendo perfurado está a oeste das principais descobertas de petróleo no pré-sal da Bacia de Santos.

"A importância desta descoberta decorre do fato de tratar-se de uma área de fronteira exploratória", disse a empresa em comunicado.

Este é o primeiro poço perfurado no bloco BM-S-50 e está situado a 194 quilômetros do litoral de São Paulo, em lâmina d'água de 1.871m. O óleo foi encontrado em reservatórios situados logo abaixo do sal, a partir de 6.150 metros de profundidade. "O poço ainda está em fase de perfuração e prosseguirá até a profundidade final prevista de 6.950 metros com o objetivo de definir a base dos reservatórios com óleo", acrescentou.

Da Redação

Vagas: Macaé divulga oportunidades de emprego nas áreas on e off shore

São 86 vagas com salários que variam entre R$687 e R$2.000. Para se inscrever é preciso ter cursos de Salvatagem e Huet

Macaé (RJ) - Para quem busca uma oportunidade de trabalho nas áreas on shore e off shore, a Secretaria de Trabalho e Renda de Macaé, Região dos Lagos do Rio de Janeiro, por meio de parceria firmada com empresas destes segmentos, disponibiliza 86 vagas de emprego para quem deseja buscar uma vaga no mercado.

Os interessados podem procurar a sede da secretaria com os documentos necessários. Os atrativos são os benefícios oferecidos, como cesta básica, plano de saúde e odontológico e ainda escala 14x14 (para quem for embarcar). Para todos os cargos, é necessário ter os cursos de Salvatagem e Huet em dia e comprovação do curso do Senac. Os salários variam entre R$687,77 e R$2.000,00.

O processo seletivo será realizado na Central de Atendimento ao Trabalhador, que fica na sede da Secretaria de Trabalho e Renda, no endereço: Rua Doutor Télio Barreto, 28, no Centro da cidade. Os interessados devem levar os documentos originais (carteira de identidade, CPF e carteira de trabalho) e currículo atualizado. O horário de atendimento ao público é das 8 às 16 horas, de segunda a sexta-feira. Os telefones são (22) 2762-4518, 2762-4740, 2772-6495 e 2772-6845. Se preferir, o trabalhador pode cadastrar-se no site da prefeitura.

Da Redação

terça-feira, fevereiro 26, 2013

Brasil terá o 3º maior aumento na produção de petróleo até 2030

País ficará atrás apenas dos Estados Unidos e do Canadá, segundo estudo da britânica BP Volume subirá de 2 milhões de barris por dia para 5,3 milhões

Rio de Janeiro (RJ) - O Brasil será um dos três países que mais contribuirão para o crescimento da produção de petróleo e biocombustíveis (etanol) no mundo até 2030, atrás apenas dos Estados Unidos e do Canadá. O aumento do produção no país será de 2,7 milhões de barris por dia, dos quais 2 milhões virão das águas ultraprofundas do pré-sal. Isso significará dobrar a produção atual de petróleo que é de quase 2 milhões de barris por dia. No total, o país estará produzindo 5,3 milhões de barris em 2030. Estas são algumas das conclusões do estudo “Outlook 2030”, elaborado pela petroleira BP sobre o mercado mundial de energia e que o GLOBO publica com exclusividade no Brasil. Nos EUA, o incremento da produção será de 4,5 milhões por dia, efeito da produção de gás natural e petróleo não convencional — os chamados shale gas e tight oil, extraídos de rochas. No Canadá, serão mais 2,9 milhões de barris a partir das areias betuminosas.

Segundo o estudo, mais da metade do aumento da oferta de petróleo no mundo virão assim de países que não são membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), o que pode mudar radicalmente o mapa geopolítico do petróleo. Os países integrantes da Opep irão aumentar a produção em 7,6 milhões de barris por dia, e os demais, em 8,5 milhões.

— Isto irá colocar pressão sobre os países produtores da Opep. Nós acreditamos que, em resposta, eles irão cortar a produção ao longo da década e a capacidade ociosa poderá superar 6 milhões de barris por dia em 2015, o maior índice desde a década de 1980 — disse Christof Rühl, economista-chefe do grupo BP e responsável pelo estudo.

Emergentes lideram consumo

Segundo o estudo, o Brasil se tornará também um importante exportador de líquidos (de petróleo e etanol), com um total de 1,2 milhão de barris diários. O país estará produzindo 5,3 milhões de barris por dia em 2030, dos quais 4,1 milhões de petróleo e 1,2 milhão de biocombustíveis. E a estimativa da BP pode ser considerada conservadora, já que a Petrobras prevê produzir 4,2 milhões de barris de petróleo em 2020.

Pelo lado da demanda por energia no mundo, o estudo mostra que o consumo mundial de energia crescerá 36% até 2030, a uma taxa média de 1,6% ao ano. E algo como 93% desse crescimento virão de países em desenvolvimento, não membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). China e a Índia serão os principais responsáveis por isso. Em 2030, o consumo de energia dos países em desenvolvimento deve ser 61% maior do que em 2011, enquanto que o consumo nos desenvolvidos crescerá apenas 6%.

Segundo Rühl, é natural que países em desenvolvimento consumam mais energia, já que passam de uma economia agrícola para uma industrial.

— O consumo energético reflete o desenvolvimento econômico. A maioria das sociedades fora da OCDE está se industrializando e se urbanizando muito rapidamente. E como as pessoas e a produção passam de uma agricultura de baixa energia para uma indústria que requer muita energia, a intensidade energética cresce — disse Rühl.

O economista lembrou também que outro motivo para o maior consumo de energia nos países em desenvolvimento são os combustíveis subsidiados.

EUA podem desbancar Arábia Saudita

Segundo o estudo, o petróleo apresentará, o crescimento mais lento de demanda entre os principais

combustíveis, com média de apenas 0,8% ao ano. Mesmo assim terá participação relevante na matriz energética, de 28% em 2030, contra 33% em 2011.

A demanda total de líquidos (petróleo e biocombustíveis) será de cerca de 104 milhões de barris por dia em 2030, 16 milhões de barris por dia a mais que o ano-base de 2011. E algo como 15% do aumento — 2,3 milhões de barris por dia — virão de biocombustíveis.

— Isso é interessante: seria a primeira vez na história que o mundo deixaria de ter um combustível dominante. Primeiro foi a madeira, em seguida, o carvão, e então a era do petróleo. Agora, na era da globalização, à medida que os combustíveis se tornam mais versáteis e negociáveis, suas participações irão convergir — destacou Rühl.

Os EUA vão ultrapassar, este ano, a Arábia Saudita como maior produtor mundial de líquidos (petróleo e etanol). O país se tornará quase autossuficiente — vai virar exportador de gás natural. As importações de petróleo dos EUA deverão recuar 70% até 2030.

Segundo o economista, as fontes não convencionais, principalmente a tight oil e shale gas, terão papel central para garantir a oferta de energia no futuro. E essas fontes estão em todos os lugares, não apenas na América do Norte.

Fonte: O Globo

Atraso em Rio Grande faz Petrobras encomendar plataformas à China

Problemas na construção de cascos pela Engevix, de Rio Grande, estariam na origem de mudança de estratégia de dar prioridade a conteúdo nacional


Preocupada em acelerar a produção de petróleo e temendo atrasos na entrega de equipamentos, a Petrobras transferiu para o exterior parte das obras de, pelo menos, quatro plataformas para o pré-sal da Bacia de Santos. Contratados por mais de US$ 2 bilhões e regras de conteúdo local de até 70% para estimular a indústria local, os serviços foram iniciados na Indonésia e no estaleiro Cosco, em Dalian, na China.

No Brasil, o cronograma estava atrasado por deficiências nos estaleiros Inhaúma (RJ) e Rio Grande (RS). Uma parte trabalhosa do processo (troca de chapa), intensiva em mão de obra, será transferida para a China, com possível redução de postos de trabalho no Brasil.

Serão feitos no Cosco uma parcela da transformação (conversão) de três navios em plataformas (P-75, P-76 e P-77) para a área da cessão onerosa, que produzirá até 5 bilhões de barris no pré-sal. Também serão feitos no estaleiro chinês estruturas do casco de uma plataforma replicante (que repete exatamente o projeto de outro equipamento) para o pré-sal de Santos.

— Claramente este é um movimento da Petrobras para poder acelerar o desenvolvimento dos campos — disse o presidente da Odebrecht Óleo e Gás, Roberto Ramos.

A Petrobras também negocia no exterior para afretar (alugar), e não construir, as cinco plataformas (FPSOs) extras para a área da cessão onerosa. O afretamento facilita o cumprimento de meta de conteúdo local, pois a embarcação é computada dentro do cálculo para todo o sistema. A petroleira diz que não há decisão sobre afretamento. Mas a reportagem apurou que pelo menos duas unidades são negociadas com a SBM, de Mônaco, e com a Modec, japonesa.

Fontes do setor dão como certo que haverá descumprimento de conteúdo local nas obras subcontratadas ao estaleiro Cosco. A Petrobras, que precisará prestar contas à Agência Nacional do Petróleo (ANP), nega. “Não haverá descumprimento”, afirma, em nota.

O grupo EEP, do estaleiro Inhaúma, responsável pela conversão das P-74, P-75, P-76 e P-77, também afirma que cumprirá o conteúdo local estabelecido no contrato com a Petrobras, prevendo até 35% de realização no exterior.

Se extrapolar os limites de conteúdo local na conversão, a compensação terá de ser feita na fase de montagem da planta industrial na plataforma (integração). “O conteúdo local é muito mais influenciado pela construção dos módulos e equipamentos para o processamento do petróleo”, afirma a petroleira.

A decisão da Petrobras de recorrer à China já mostra que a companhia não está disposta a correr o risco de retardar o aumento de sua produção por causa dos atrasos da indústria nacional. O governo usa os contratos da Petrobras para reativar o setor naval. Mas, para acelerar o processo, foi necessário fazer as encomendas antes de os canteiros para as obras (dos estaleiros) estarem prontos. Com o avançar dos projetos, os gargalos da indústria nacional ficam mais evidentes.

A Petrobras reconhece que houve uma mudança de estratégia por causa da falta de disponibilidade dos dois estaleiros. No caso da plataforma replicante, parte do casco será feita no Cosco por causa do atraso nas obras de construção dos cascos, a cargo da Engevix, no Estaleiro Rio Grande. A Engevix não comentou. O contrato inclui oito cascos replicantes e soma US$ 3,1 bilhões.

O diretor de engenharia da Petrobras, José Figueiredo, esteve na China no fim de janeiro para vistoriar as obras e se certificar de que estão no prazo. Já foi iniciada no Cosco a troca de casco, limpeza e construção de módulos de acomodação, entre outros serviços, para as P-75 e P-77.

A P-76 passa por limpeza na Indonésia e depois segue ao Cosco. Os três navios nem sequer estiveram no Brasil, foram da Malásia direto para Indonésia e China. Apenas a P-74 segue o processo de conversão no estaleiro Inhaúma, no Rio.

As quatro plataformas da cessão onerosa, juntas, serão responsáveis por até 600 mil barris/dia, equivalente a 30% da atual produção da Petrobras. Estão programadas para entrar em 2016 e 2017 nos Campos de Franco 1, 2 e 3 e de Nordeste Tupi.

Segundo colocado na disputa para a conversão dos quatro navios para a área da cessão onerosa, o presidente da Andrade Gutierrez Óleo e Gás, Paulo Dalmazzo, diz que um descumprimento das regras de conteúdo local seria ilegal.

— Perdemos a concorrência por oferecer preço maior, pois iríamos fazer no Brasil. Para fazer no Exterior teríamos conseguido preço melhor do que o do vencedor. A Petrobras não pode rasgar uma concorrência — afirma Dalmazzo.

O consórcio formado pela Odebrecht, UTC e OAS, reunido no EEP-Inhaúma, venceu o contrato das quatro conversões com US$ 1,753 bilhão. A Andrade Gutierrez ofertou US$ 580 milhões a mais.

A ANP disse que, pelas regras contratuais, iniciará a fiscalização somente ao final de cada módulo da etapa de desenvolvimento. Se ao final da fiscalização for apurado o não cumprimento da meta estabelecida no contrato, a Petrobras será multada, informa a agência.

Por conta da pirataria, plataformas de petróleo são infectadas por malware

Várias plataformas de petróleo foram infectadas acidentalmente com malwares, isso ocorreu pelo fato que seu funcionários, por meio da pirataria estavam baixando musicas e videos ilegalmente.

Esses ataques revelou varias falhas nos sistemas das plataformas, os malware são programas e comandos desenvolvido para diferentes propósitos: apenas infiltrar um computador ou sistema, causar danos e apagar dados, roubar informações, divulgar serviços, etc.

Essa não é a primeira vez que um ataque desse tipo acontece: uma plataforma localizada no Golfo do México teve a rede infestada por um worm recentemente, e agora eles mantêm os seus sistemas de conexão fechados.

Fonte: Tecmundo.com.br

Publicado Por: Jose Guilherme

sexta-feira, fevereiro 22, 2013

Inovação: pacote de R$ 27 bilhões vai contemplar setores estratégicos

A maior parte dos recursos novos virá do PSI, o Programa de Sustentação do Investimento, pelo qual o BNDES financia aquisição e máquinas e equipamentos

Brasília (DF) - Está pronto sobre a mesa da presidente Dilma Rousseff a proposta de um programa de R$ 27,5 bilhões para financiamentos à inovação em setores estratégicos da economia. Na segunda-feira, a presidente deverá ter uma reunião com o ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp, para uma discussão final sobre o assunto.

Desse montante, R$ 20 bilhões representam, de fato, dinheiro novo para encorpar a capacidade de financiamento do BNDES e da Financiadora de Projetos (Finep) a projetos de inovação nas áreas de petróleo e gás, etanol, energias renováveis, defesa e aeroespacial, saúde e tecnologia da informação e comunicação. Os R$ 7,5 bilhões restantes já foram alocados, explicaram fontes do governo.

A maior parte dos recursos novos virá do PSI, o Programa de Sustentação do Investimento, pelo qual o BNDES financia aquisição e máquinas e equipamentos. O PSI, que inclui os financiamentos da Finep destinados a inovação, foi prorrogado para até dezembro de 2013, e o Congresso analisa a Medida Provisória 594, que amplia em R$ 85 bilhões o limite dos financiamentos do programa, até agora de R$ 227 bilhões.

Do pacote, cerca de R$ 3 bilhões serão recursos a fundo perdido para projetos empresariais de desenvolvimento de patentes em universidades, e há, também, créditos subsidiados para outras etapas do desenvolvimento tecnológico.

Recentemente, o BNDES reduziu os juros do PSI e criou um subprograma, o PSI Projetos Transformadores, para financiar com taxa de 5% ao ano e prazo de até 144 meses principalmente a fabricação de bens não produzidos no Brasil, capazes de criar capacidade tecnológica e produtiva em setores de engenharia e de alta intensidade em conhecimento. Também unificou as linhas de financiamento à inovação com taxa de juros de 4% ao ano e carência de 48 meses.

O governo avalia que o sistema de gerenciamento desses recursos não é eficiente e é pouco usado pelas empresas. Com o novo programa, pretende integrar em um só projeto os instrumentos de crédito (do BNDES e Finep), subvenções, cooperação e participação acionária das instituições oficiais em empreendimentos inovadores.

No pacote que será submetido à aprovação da presidente constam seis editais com regras específicas para os setores prioritários citados. O modelo foi testado em dois programas-pilotos lançados em 2011. Neles o BNDES e a Finep atuaram coordenados no financiamento de projetos associados a centros de pesquisa para o setor sucroalcooleiro, e o Inova-Petro, para o setor de petróleo.

Os investidores em projetos inovadores poderão apresentar suas propostas ao BNDES ou à Finep e receber recursos a fundo perdido dos programas de incentivo, subvenção oficial para investimentos em cooperação com universidades e centros de pesquisa, financiamento para equipamentos destinados às atividades produtivas e até receber participação acionária das instituições financeiras oficiais, dependendo da análise técnica.

Essas são iniciativas do governo para incentivar o aumento da produtividade na indústria, que evoluiu muito aquém do aumento real de salários, num descasamento insustentável para a competitividade da economia brasileira.

Da Redação

Petrobras descobre óleo de boa qualidade na bacia de Santos

São Paulo – A Petrobras descobriu petróleo de boa qualidade na área de cessão onerosa Florim, no pré-sal da bacia de Santos, informou a companhia nesta quarta-feira.

É o sexto poço perfurado pela Petrobras na região da cessão onerosa, acordo assinado com o governo como parte do processo de capitalização da estatal, com direito a exploração de 5 bilhões de barris de petróleo que serão retirados de outras áreas localizadas ao redor de campos gigantes como Lula. A petroleira encontrou petróleo nos seis poços que perfurou.

O poço 1-BRSA-1116-RJS (1-RJS-704) que descobriu óleo em Florim ainda está sendo perfurado e por enquanto atingiu uma profundidade total de 5.498 metros e prosseguirá até atingir 6.100 metros, nível previsto no contrato de cessão onerosa, segundo informou a Petrobras em comunicado ao mercado.

O poço comprovou “a existência de petróleo de boa qualidade (29º API), em reservatórios carbonáticos de excelente qualidade situados logo abaixo da camada de sal”.

Pelo contrato, a fase exploratória deverá terminar até setembro de 2014, quando poderá ser declarada a comercialidade da área.

“Concluída a perfuração, será feito um teste de formação para avaliar a produtividade dos reservatórios, de acordo com as atividades e investimentos previstos no Programa Exploratório Obrigatório (PEO) do Contrato de Cessão Onerosa”, informou a Petrobras.

Fonte: Reuters

FGTS investirá até R$ 2,5 bi na Sete Brasil, de petróleo

O fundo investirá por meio da aquisição de debêntures da companhia e de cotas do FIP Sondas, controlador da empresa.

São Paulo – O Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS) investirá até 2,5 bilhões de reais na Sete Brasil Participações S.A., por meio da aquisição de debêntures da companhia e de cotas do FIP Sondas, controlador da empresa.

A Sete Brasil, que venceu contratos bilionários da Petrobras, tem como atribuição construir, operar, adquirir, alienar, alugar ou fretar sondas de perfuração de exploração e produção de petróleo e gás.

“O aporte feito pelo Fundo na Sete Brasil nos dá ainda mais capacidade financeira para fazer frente aos investimentos necessários ao gigantesco desafio da exploração do pré-sal brasileiro”, afirmou em nota o presidente da Sete Brasil, João Ferraz.

Mais cedo, a assessoria da empresa afirmou que o investimento da Caixa Econômica Federal por meio do FGTS seria de 650 milhões de reais.

A Petrobras já contratou a construção de 28 sondas com capacidade para atuar em águas ultraprofundas com conteúdo local mínimo, que varia de 55 por cento a 65 por cento, segundo a Sete Brasil.

O FIP Sondas, controlador da Sete Brasil, possui dentre seus cotistas bancos comerciais e de investimento, fundos de pensão e investidores institucionais, dentre os quais BTG Pactual, Bradesco, Santander, Funcef, Petros, Previ, Valia, EIG Global Energy Partners, Luce Drilling e Lakeshore Partners.

Todas as unidades contratadas junto à Sete Brasil serão construídas no Brasil com o objetivo de desenvolver a indústria naval e toda a cadeia de fornecedores.

Ferraz observou ainda que a celebração do acordo prova a solidez da companhia e do projeto de construção de sondas no país, que agora amplia o patrimônio do projeto para mais de 11 bilhões de reais.

Os investimentos projetados para viabilizar o projeto somam 25 bilhões de dólares a serem investidos ao longo dos próximos anos em diversos Estados brasileiros, com geração de cerca de 160 mil novos empregos (diretos e indiretos) com qualificação da mão-de-obra, disse a empresa.

De acordo com o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, participar do projeto significa ser sócio de uma companhia que já nasce entre as maiores do mundo, consolidando o Brasil não somente como um importante produtor de petróleo, mas também como um dos mais importantes participantes da crescente indústria naval.

Fonte: Reuters

quarta-feira, fevereiro 20, 2013

Petrobras confirma vazamento de 40 l de óleo no Rio

A Petrobras confirmou nesta segunda-feira que houve um vazamento de óleo para o mar próximo à plataforma de Pampo, a 113 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, na Bacia de Campos. Em comunicado, a estatal disse que foram 30 litros no sábado e 10 no domingo. Hoje, não foram encontrados vestígios de petróleo na região da plataforma.

“Conforme padrão operacional para esse tipo de ocorrência, a Petrobras deslocou embarcações especializadas em combate à poluição e em inspeção submarina, além de aeronaves para sobrevoar o local. Acionou, também, o Plano de Emergência Individual de Pampo e o Plano de Emergência para vazamento de óleo da Bacia de Campos”, afirmou a Petrobras na nota.

Como medida de precaução, a companhia interrompeu temporariamente a produção da plataforma de Pampo. “A mancha de óleo foi dispersada mecanicamente pelas embarcações especializadas, sem a necessidade de qualquer outro método de combate à poluição. A causa do vazamento está sendo analisada e as autoridades competentes foram comunicadas”, completou a nota.

Fonte: Terra

segunda-feira, fevereiro 18, 2013

Macaé, RJ, divulga quase duas mil novas vagas de emprego

Os interessados devem comparecer à secretaria de Trabalho e Renda. O setor com maior oferta de emprego ainda é a atividade petrolífera.

A Prefeitura de Macaé, no Norte Fluminense, divulgou por meio da secretaria Municipal de Trabalho e Renda (Semtre), 1.834 novas vagas de emprego.

Entre as principais estão atividades ligadas à atividade petrolífera no setor offshore, mas há ofertas de emprego em outras áreas. Os destaques são representante de atendimento (400), auxiliar de serviços gerais (122) e, para o primeiro emprego, auxiliar de atendimento (30).

Os interessados em se candidatar às oportunidades devem comparecer à sede da secretaria, que fica na Rua Doutor Télio Barreto, 28, no Centro da cidade. O horário de funcionamento é das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira. É preciso estar munido de documentos originais (identidade, CPF e carteira de trabalho) e currículo. O candidato não paga para concorrer a uma das vagas.

Confira abaixo as vagas listadas:

ACABADOR – 4

AÇOUGUEIRO – 3

ADVOGADO – 1

AGENTE DE NEGÓCIOS – 1

AJUDANTE – 2

AJUDANTE DE AÇOUGUEIRO – 4

AJUDANTE DE ALMOXARIFE – 2

AJUDANTE DE CAMINHÃO – 6

AJUDANTE DE CONFEITARIA – 1

AJUDANTE DE COZINHA – 41

AJUDANTE DE ELETRICISTA – 4

AJUDANTE DE HIDROJATO – 2

AJUDANTE DE JARDINAGEM – 6

AJUDANTE DE MARMORARIA – 1

AJUDANTE DE MONTADOR – 2

AJUDANTE DE MOTORISTA – 33

AJUDANTE DE PADEIRO – 1

AJUDANTE DE PINTURA – 1

AJUDANTE DE PRODUÇÃO – 4

AJUDANTE DE SALÃO – 2

AJUDANTE GERAL – 2

ANALISTA CONTABIL – 1

ANALISTA CONTÁBIL – PESSOA COM DEFICIÊNCIA – 1

ANALISTA DE PROCESSOS – 1

ANALISTA DE SISTEMAS – 1

ANALISTA FINANCEIRO JR – 1

ARMADOR – 2

ARQUITETO – 1

ASSISTENTE ADMINISTRATIVO – 1

ASSISTENTE COMERCIAL – 1

ASSISTENTE CONTÁBIL – 1

ASSISTENTE DE DEPARTAMENTO PESSOAL – 1

ASSISTENTE DE VENDAS – 21

ASSISTENTE OPERACIONAL – 1

ATENDENTE – 25

AUXILIAR ADMINISTRATIVO – 1

AUXILIAR DE ALMOXARIFE – 2

AUXILIAR DE CARPINTEIRO – 1

AUXILIAR DE COZINHA – 1

AUXILIAR DE FARMÁCIA – 1

AUXILIAR DE JARDINEIRO – 1

AUXILIAR DE LABÓRATÓRIO – 1

AUXILIAR DE LAVANDERIA – 7

AUXILIAR DE LIMPEZA – 10

AUXILIAR DE MANUTENÇÃO – 24

AUXILIAR DE MARCENEIRO – 8

AUXILIAR DE OPERAÇÕES – 1

AUXILIAR DE PADEIRO – 2

AUXILIAR DE PRODUÇÃO – 20

AUXILIAR DE RECARGA – 1

AUXILIAR DE REFRIGERAÇÃO – 1

AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS – 122

AUXILIAR OPERACIONAL – 11

AUXILIAR TÉCNICO – 1

BABÁ – 21

BALCONISTA – 12

BARMAN – 5

BOMBEIRO CIVIL – 3

BOMBEIRO HIDRÁULICO – 9

BORRACHEIRO – 3

CABELEIREIRO – 5

CALCETEIRO – 5

CALDEIREIRO – 10

CAMAREIRO – 14

CARPINTEIRO – 46

CHAPEIRO (LANCHONETE) – 1

CHURRASQUEIRO – 2



ACABADOR – 4

AÇOUGUEIRO – 3

ADVOGADO – 1

AGENTE DE NEGÓCIOS – 1

AJUDANTE – 2

AJUDANTE DE AÇOUGUEIRO – 4

AJUDANTE DE ALMOXARIFE – 2

AJUDANTE DE CAMINHÃO – 6

AJUDANTE DE CONFEITARIA – 1

AJUDANTE DE COZINHA – 41

AJUDANTE DE ELETRICISTA – 4

AJUDANTE DE HIDROJATO – 2

AJUDANTE DE JARDINAGEM – 6

AJUDANTE DE MARMORARIA – 1

AJUDANTE DE MONTADOR – 2

AJUDANTE DE MOTORISTA – 33

AJUDANTE DE PADEIRO – 1

AJUDANTE DE PINTURA – 1

AJUDANTE DE PRODUÇÃO – 4

AJUDANTE DE SALÃO – 2

AJUDANTE GERAL – 2

ANALISTA CONTABIL – 1

ANALISTA CONTÁBIL – PESSOA COM DEFICIÊNCIA – 1

ANALISTA DE PROCESSOS – 1

ANALISTA DE SISTEMAS – 1

ANALISTA FINANCEIRO JR – 1

ARMADOR – 2

ARQUITETO – 1

ASSISTENTE ADMINISTRATIVO – 1

ASSISTENTE COMERCIAL – 1

ASSISTENTE CONTÁBIL – 1

ASSISTENTE DE DEPARTAMENTO PESSOAL – 1

ASSISTENTE DE VENDAS – 21

ASSISTENTE OPERACIONAL – 1

ATENDENTE – 25

AUXILIAR ADMINISTRATIVO – 1

AUXILIAR DE ALMOXARIFE – 2

AUXILIAR DE CARPINTEIRO – 1

AUXILIAR DE COZINHA – 1

AUXILIAR DE FARMÁCIA – 1

AUXILIAR DE JARDINEIRO – 1

AUXILIAR DE LABÓRATÓRIO – 1

AUXILIAR DE LAVANDERIA – 7

AUXILIAR DE LIMPEZA – 10

AUXILIAR DE MANUTENÇÃO – 24

AUXILIAR DE MARCENEIRO – 8

AUXILIAR DE OPERAÇÕES – 1

AUXILIAR DE PADEIRO – 2

AUXILIAR DE PRODUÇÃO – 20

AUXILIAR DE RECARGA – 1

AUXILIAR DE REFRIGERAÇÃO – 1

AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS – 122

AUXILIAR OPERACIONAL – 11

AUXILIAR TÉCNICO – 1

BABÁ – 21

BALCONISTA – 12

BARMAN – 5

BOMBEIRO CIVIL – 3

BOMBEIRO HIDRÁULICO – 9

BORRACHEIRO – 3

CABELEIREIRO – 5

CALCETEIRO – 5

CALDEIREIRO – 10

CAMAREIRO – 14

CARPINTEIRO – 46

CHAPEIRO (LANCHONETE) – 1

CHURRASQUEIRO – 2

CONFEITEIRO – 1

CONSULTOR DE VENDAS – 2

CONSULTORA DE BELEZA – 1

COPEIRO – 18

COPEIRO NOTURNO – 4

CORRETOR DE IMÓVEIS – 20

CORTADOR – 3

COSTUREIRA – 5

COZINHA – 4

COZINHEIRO – 21

CUMIM – 11

CURSO – CORRETOR DE IMÓVEIS – 20

DESIGN GRAFICO – 1

DIARISTA – 1

DOCEIRO – 2

DOMÉSTICA – 41

ELETRICISTA – 2

ELETRICISTA ALTA TENSÃO – 10

ELETRICISTA AUTOMOTIVO – 9

ELETRICISTA PREDIAL – 9

ENCARREGADO – 1

ENCARREGADO DE PINTURA INDUSTRIAL – 1

ENGENHEIRO CIVIL – 1

ENGENHEIRO ELETRICISTA – 1

ENTREGADOR – 1

ESTAGIÁRIO EM LOGÍSTICA – 1

ESTÁGIO – ADMINISTRAÇÃO – 3

ESTÁGIO – COMUNICAÇÃO – 1

ESTÁGIO – DIREITO – 1

ESTETICISTA – 1

ESTOQUISTA – 2

EXPEDIDOR – 4

FISCAL DE LOJA – 3

FISCAL DE TURMA – 2

FISCAL DE VARRIÇÃO – 5

FISOTERAPEUTA – 2

FORNEIRO – 1

FRENTISTA – 2

GARÇOM – 27

GERENTE – 2

GERENTE FINANCEIRO – 1

IMPRESSOR OFF SET – 1

INSPETOR DE SOLDA – 1

INSTALADOR DE ADESIVOS – 1

INSTALADOR DE ALARME – 1

INSTALADOR DE INSULFILM – 1

INSTALADOR DE PISO VINILICO – 1

INSTALADOR DE SOM E ACESSÓRIOS – 1

INSTRUTOR DE INGLÊS – 1

INSTRUTOR INGLÊS E/OU PORTUGUÊS – 2

JARDINEIRO – 5

LANTERNEIRO – 7

LAVADEIRO – 3

LAVADOR DE VEÍCULOS – 2

MANICURE – 13

MANOBRISTA – 3

MARCENEIRO – 3

MARMORISTA SERRADOR – 1

MECÂNICO AUTOMOTIVO – 7

MECÂNICO DE CARGAS LEVES – 1

MECÂNICO DE REFRIGERAÇÃO – 9

MEIO OFICIAL DE PINTURA INDUSTRIAL – 2

MENSAGEIRO – 5

MONTADOR – 1

MONTADOR DE ANDAIMES – 10

MONTADOR DE MÓVEIS – 2

MOTOBOY – 13

MOTORISTA C – 1

MOTORISTA D – 15

MOTORISTA E – 22

MOTORISTA EXECUTIVO – 20

OPERADOR DE CAIXA – 3

OPERADOR DE CAIXA – 27

OPERADOR DE CEIFADEIRA – 15

OPERADOR DE FRESADORA – 1

OPERADOR DE PERFURATRIZ – 2

OPERADOR DE PIZZARIA – 2

OPERADOR DE SUPERMERCADO – 30

OPERADOR DE TELEMARKETING – 2

OPERADOR DE TRATOR – 2

PADEIRO – 4

PASSADEIRA – 3

PEDREIRO – 60

PESQUISADOR – 10

PESSOA COM DEFICIÊNCIA – ATENDENTE – 1

PESSOA COM DEFICIÊNCIA – AUXILIAR ADMINISTRATIVO – 4

PESSOA COM DEFICIÊNCIA – REPRESENTANTE DE ATENDIMENTO – 10

PESSOA COM DEFICIÊNCIA – TÉCNICO DE AGÊNCIA – 1

PINTOR AUTOMOTIVO – 1

PINTOR CIVIL – 9

PINTOR INDUSTRIAL – 30

PIZZAIOLO – 3

POLIDOR AUTOMOTIVO – 1

PORTEIRO – 2

PRIMEIRO EMPREGO – AUXILIAR DE ATENDIMENTO – 30

PROFESSOR DE INGLÊS – 2

PROFESSOR DE MATEMÁTICA – 1

PROFESSOR DE PILATES – 1

PROJETISTA DE MÓVEIS – 1

PROMOTOR DE EVENTOS – 2

PROMOTOR DE VENDAS – 1

RASTELEIRO – 2

RECEPCIONISTA – 6

RECEPCIONISTA BILÍNGUE – 1

RECEPCIONISTA DE CARTÃO – 1

REPOSITOR – 11

REPRESENTANTE DE ATENDIMENTO – 400

REVISOR – 10

SALADEIRA – 1

SALADEIRO – 1

SALGADEIRO – 3

SECRETÁRIA – 1

SEPARADOR DE ARMAZÉM – 1

SERRALHEIRO – 1

SERVENTE DE OBRAS – 85

SOLDADOR – 10

SUPERVISOR – 2

TECNICO DE APOIO OPERACIONAL – 1

TÉCNICO EM ALARMES – 1

TÉCNICO EM CONTABILIDADE – 1

TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES – 4

TÉCNICO EM ELETRÔNICA – 1

TÉCNICO EM IMPRESSORAS – 1

TÉCNICO EM INFORMÁTICA – 4

TÉCNICO EM REFRIGERAÇÃO – 2

TECNICO EM SEGURANÇA NO TRABALHO – 1

TORNEIRO CNC – 1

TORNEIRO MECÂNICO – 1

TOSADOR – 1

VENDEDOR – 59

VENDEDOR EXTERNO – 2

VIDRACEIRO – 2

VIGIA – 2

VIGILANTE – 10

VISTORIADOR – 2

ZELADOR – 4


Fonte: G1

domingo, fevereiro 17, 2013

Tecnologia de estudos litoquímicos da Endeeper é usada na Petrobras

Provedora de software e serviços para gestão do conhecimento e integração de dados geológicos, a Endeeper implantou com sucesso na Petrobras a nova versão do sistema Graphledge para estudos litoquímicos - estudo das intrusões de rochas ígneas. O sistema Graphledge-HL está disponível corporativamente para os geólogos da petroleira que trabalham com dados geoquímicos dessas rochas.

Muito comuns na plataforma brasileira, as intrusões são injeções de magma que cortam as camadas de rocha ou se coloca entre elas e depois resfria rapidamente. Com o resfriamento rápido, os minerais cristalizam muito pouco o que impede de fazer estudos petrográficos, como aqueles realizados com o Hardledge, outro sistema do pacote da Endeeper contratado pela Petrobras. A opção é então estudar a composição química da rocha e aplicar algum método específico para definir a classe da rocha.

Dados geoquímicos são importantes validadores de informações referentes à classificação de rochas ígneas vulcânicas e intrusivas, e indispensáveis na interpretação do ambiente geológico no qual elas se formaram. O Graphledge-HL organiza e sistematiza a utilização de dados geoquímicos para o suporte à interpretação correta e rápida da origem e evolução desses corpos rochosos.

"Esses estudos indicam se determinada intrusão pode ter auxiliado na formação das armadilhas do óleo ou afetado a qualidade (porosidade e permeabilidade) do reservatório", afirma Mara Abel, desenvolvedora de negócios da Endeeper.

A integração automática dos dados provenientes de diferentes bancos de dados corporativos aperfeiçoa o processo de gestão de dados e minimiza erros de digitação. Além disso, a comunicação fácil e intuitiva do Graphledge-HL com o Hardledge, sistema para petrografia da Endeeper, garante a agilidade do processo de análise.

“A nova versão do Graphledge integra dados de petrografia das intrusões ígneas nas bacias brasileiras (armazenados no Hardledge), dados de geoquímica originados de análise química e implementa os métodos da literatura para classificação litoquímica de rochas ígneas intrusivas. Os estudos auxiliam na compreensão do momento geológico em que se deu a intrusão e de que forma essas afetam a formação das armadilhas de petróleo e a qualidade do reservatório”, afirma Mara.

Fonte: TN Petróleo

sábado, fevereiro 16, 2013

ANP divulga estudo sobre evolução do mercado de combustíveis

Segundo a ANP, o informe analisa o comportamento recente da demanda de combustíveis e derivados (óleo diesel, nafta, QAV, GLP, gasolina e etanol) no cenário nacional

Rio de Janeiro (RJ) - Elaborado pela Agência Nacional de Petroléo, Gás e Biocombustíveis(ANP), o estudo "Evolução do mercado de combustíveis e derivados: 2000-2012" está disponível na Internet, conforme informou hoje a autaquia.

Segundo a ANP, o informe analisa o comportamento recente da demanda de combustíveis e derivados (óleo diesel, nafta, QAV, GLP, gasolina e etanol) no cenário nacional, bem como as perspectivas de ampliação da capacidade de oferta. Destaca os fatores que causaram as oscilações e tendências em cada um dos mercados e suas consequências para o abastecimento nacional e a balança comercial.

"A análise do comportamento recente da demanda e da capacidade de oferta dos produtos no estudo tem como objetivo contribuir para o enriquecimento da capacidade de previsão de curto e médio prazo. O informe visa ainda avaliar se os fatores explicativos usualmente empregados neste tipo de análise são ainda boas referências, ou se novos elementos precisam ser levados em consideração, apontando, assim, novas linhas de estudo a serem desenvolvidas", conta a agência em comunicado enviado à imprensa.

Petrobras terá déficit até 2020

Segundo o diretor de abastecimento José Carlos Cosenza, a estatal ainda tem um pequeno espaço para aumentar a produção de derivados até meados deste ano

Rio de Janeiro (RJ) - Desde maio no comando da deficitária área de abastecimento da Petrobras, José Carlos Cosenza prevê que a oferta menor que a demanda por combustíveis no Brasil só vai se encerrar quando todas as novas refinarias da estatal ficarem prontas, o que deverá acontecer entre 2020 e 2022. Até lá, a Petrobras estará sempre "correndo atrás do mercado". A estatal ainda tem um pequeno espaço para aumentar a produção de derivados até meados deste ano. Depois disso, explica, só com as novas refinarias. As primeiras deverão ser a Refinaria do Nordeste ou Abreu e Lima (PE) e a fase inicial do Comperj (RJ).

A refinaria de Pernambuco deve começar a processar os 230 mil barris de capacidade inicial entre novembro de 2014 e maio de 2015, e a do Comperj, com 165 mil barris/dia, em abril de 2015. Com o início de operação das duas unidades, a capacidade de refino aumentará para cerca de 2,4 milhões de barris diários. A estatal projeta que o consumo de derivados no país estará entre 3,2 milhões e 3,4 milhões de barris por dia em 2020, ainda menor que a oferta de combustíveis.

"Hoje estamos defasados em 250 mil a 300 mil barris", diz. Isso ocorrerá até que sejam construídas as refinarias Premium I (600 mil barris/dia, no Maranhão), a Premium II (300 mil barris, no Ceará) e a segunda etapa do Comperj (300 mil barris). Somente quando todas estiverem prontas a capacidade de processamento chegará a 3,6 milhões de barris. A diretoria anterior da Petrobras previa o fim do déficit, em volume, para 2017.

Sobre os resultados da área em 2013, Cosenza afirma que o déficit continuará sendo de 300 mil barris/dia, sendo as importações de diesel responsáveis pela maior parte (190 mil barris), seguidas pelas de gasolina (110 mil barris). Nem mesmo o aumento da mistura do álcool à gasolina, de 20% para 25%, fará grande diferença. A previsão é reduzir em 25 mil a 30 mil barris/dia a necessidade de importação de gasolina.

Fonte: Valor Econômico

sexta-feira, fevereiro 15, 2013

ABB fornecerá sistemas elétricos para sondas de perfuração no Brasil

A ABB, grupo líder em tecnologias de energia e automação, recebeu pedido no valor total de $ 160 milhões da Jurong Shipyard Pte Ltd. para o desenvolvimento, fornecimento, supervisão de instalação, testes e comissionamento dos principais sistemas elétricos para sete navios-sonda de última geração, que vão operar nos campos de petróleo e gás em águas profundas na costa do Brasil. Os pedidos foram registrados entre o último trimeste do ano passado e o atual.Os navios serão utilizados para perfuração de poços nos enormes campos do pré-sal na costa sudeste do Brasil.

O pacote elétrico integrado da ABB fornecerá energia confiável para subsistemas de bordo e ajudará os operadores a maximizar a eficiência energética das embarcações.As sete embarcações são as primeiras de uma série de navios-sonda de alta eficiência, projetadas para operações em águas ultraprofundas e construídas pelo Estaleiro Jurong Aracruz em suas instalações no litoral do Espírito Santo, Brasil. É um estaleiro controlado pela Jurong Shipyard, sediada em Cingapura.”A capacidade da ABB em fornecer conteúdo local para esse projeto bem como a experiência da nossa organização local no país foram fatores determinantes para receber esse pedido. Isso representa um avanço considerável para a ABB no mercado brasileiro”, disse Ricardo Hirshbruch, responsável pela divisão de Automação de Processos da ABB na América do Sul..

“A ABB tem diversas experiências na execução de projetos similares com o estaleiro Jurong em Cingapura; a confiança alcançada ao longo do tempo com o estaleiro foi essencial para fecharmos esse contrato.”O escopo de fornecimento da ABB compreende todo o sistema elétrico das embarcações, incluindo geradores, painéis de distribuição de energia, transformadores, motores e acionamentos para os sistemas de propulsão e perfuração. Todas as soluções da ABB estão de acordo com as normas vigentes da IEC (International Electrotechnical Commission), atendem os pré-requisitos de segurança do cliente e estão em total conformidade com os rigorosos regulamentos da IMO (Organização Marítima Internacional) a fim de garantir operações de perfuração ininterruptas.As entregas dos equipamentos para o estaleiro estão previstas para 2013, com o primeiro navio sendo entregue no segundo trimestre de 2015. Os navios serão entregues para a Sete Brasil, uma empresa fundada em 2010 por vários investidores Brasileiros e internacionais. Três navios serão parcialmente de propriedade e operados pela Odfjell e os outros três pela Seadrill, ambas empresas Norueguesas. Na entrega, os seis navios serão afretados para a Petrobras por 15 anos.

A ABB, grupo líder em tecnologias de energia e automação, recebeu pedido no valor total de $ 160 milhões da Jurong Shipyard Pte Ltd. para o desenvolvimento, fornecimento, supervisão de instalação, testes e comissionamento dos principais sistemas elétricos para sete navios-sonda de última geração, que vão operar nos campos de petróleo e gás em águas profundas na costa do Brasil. Os pedidos foram registrados entre o último trimeste do ano passado e o atual.

Os navios serão utilizados para perfuração de poços nos enormes campos do pré-sal na costa sudeste do Brasil. O pacote elétrico integrado da ABB fornecerá energia confiável para subsistemas de bordo e ajudará os operadores a maximizar a eficiência energética das embarcações.

As sete embarcações são as primeiras de uma série de navios-sonda de alta eficiência, projetadas para operações em águas ultraprofundas e construídas pelo Estaleiro Jurong Aracruz em suas instalações no litoral do Espírito Santo, Brasil. É um estaleiro controlado pela Jurong Shipyard, sediada em Cingapura.

“A capacidade da ABB em fornecer conteúdo local para esse projeto bem como a experiência da nossa organização local no país foram fatores determinantes para receber esse pedido. Isso representa um avanço considerável para a ABB no mercado brasileiro”, disse Ricardo Hirshbruch, responsável pela divisão de Automação de Processos da ABB na América do Sul.. “A ABB tem diversas experiências na execução de projetos similares com o estaleiro Jurong em Cingapura; a confiança alcançada ao longo do tempo com o estaleiro foi essencial para fecharmos esse contrato.”

O escopo de fornecimento da ABB compreende todo o sistema elétrico das embarcações, incluindo geradores, painéis de distribuição de energia, transformadores, motores e acionamentos para os sistemas de propulsão e perfuração. Todas as soluções da ABB estão de acordo com as normas vigentes da IEC (International Electrotechnical Commission), atendem os pré-requisitos de segurança do cliente e estão em total conformidade com os rigorosos regulamentos da IMO (Organização Marítima Internacional) a fim de garantir operações de perfuração ininterruptas.

As entregas dos equipamentos para o estaleiro estão previstas para 2013, com o primeiro navio sendo entregue no segundo trimestre de 2015.

Os navios serão entregues para a Sete Brasil, uma empresa fundada em 2010 por vários investidores Brasileiros e internacionais. Três navios serão parcialmente de propriedade e operados pela Odfjell e os outros três pela Seadrill, ambas empresas Norueguesas. Na entrega, os seis navios serão afretados para a Petrobras por 15 anos.

Fonte: TN Petróleo

terça-feira, fevereiro 12, 2013

Brasil Offshore 2013: empresas confirmam presença

A feira será realizado entre os dias 11 e 14 de junho de 2013, no Macaé Centro, na cidade de Macaé, no Rio de Janeiro.

Macaé (RJ)- A 7ª edição da Brasil Offshore - Feira e Conferência Internacional da Indústria de Petróleo e Gás registra 85% do seu espaço total de exposição vendido. O evento, organizado e promovido em conjunto pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) e Sociedade de Engenheiros de Petróleo (SPE), será realizado entre os dias 11 e 14 de junho de 2013, no Macaé Centro, na cidade de Macaé, no Rio de Janeiro.

O motivo do sucesso antecipado do evento está na evolução positiva e significativa da produção da Bacia de campos que impacta a economia local e internacional. Atualmente existem em Macaé cerca de 4500 empresas que trabalham no segmento de petróleo e gás e aproximadamente 65 mil profissionais estão vinculados com carteira assinada a empresas do setor petrolífero. A região da Bacia de Campos possui reservas em torno de 10 bilhões de barris de petróleo (sem contar a camada pré-sal).

Além, disso, a Petrobras anunciou, no semestre passado, uma nova fronteira na província petrolífera do pré-sal. Na área conhecida como Pão de Açúcar, a estatal irá promover a exploração junto com Repsol e Statoil. Anunciou também o Programa de Aumento de Eficiência Operacional da Bacia de Campos (Proef), cuja meta é consolidar o retorno da eficiência operacional da Unidade de Operações da Bacia de Campos (UO-BC) dos atuais 71% (registrado em 2011) para seus níveis históricos próximos a 90% até 2016.

Empresas

Entre os confirmados estão Aalborg Industries, ABB, Air Liquide Brasil, Aker Solutions do Brasil, Akzo Nobel, Belgo Bekaert Arames, Brasbunker Participações, Cameron do Brasil, Cosan Lubrificantes e Especialidades, Estaleiro Mauá, FMC Technologies do Brasil, Henkel, Netzsch do Brasil, National Oilwell Varco, Odebrecht Óleo e Gás, Schlumberger, Sotreq, Tomé Engenharia, UTC Engenharia, V&M do Brasil e Wartsila Brasil.

Além disso, o evento vai apresentar mais de 10 pavilhões internacionais, dentre eles o destinado ao Reunido unido, Estados Unidos, Dinamarca, China, Alemanha e Noruega.

Outro dos destaques da exposição será a apresentação de lubrificantes da Mobil e do grupo internacional Technip que vai mostrar novidades em serviços e soluções tecnológicas para campos de desenvolvimento em águas profundas, instalações offshore e unidades de processamento onshore, com recursos integrados e navios de instalação de dutos submarinos.

No Brasil, a empresa atua com 3500 profissionais, projetando, fabricando e instalando dutos submarinos e equipamentos offshore, além de construir refinarias e plantas petroquímicas.

Da Redação

segunda-feira, fevereiro 11, 2013

Produção de petróleo caiu em janeiro, diz Opep

A produção da Opep caiu em 200 mil barris por dia em janeiro, para 30,450 milhões de barris, de acordo com uma pesquisa da agência de preços Platts

Londres - Os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) reduziram ainda mais a produção de petróleo em janeiro, para o menor patamar em mais de um ano, na esperança de reduzir a excesso de oferta em mercados mundiais e de sustentar os preços.

A produção da Opep caiu em 200 mil barris por dia em janeiro, para 30,450 milhões de barris, de acordo com uma pesquisa da agência de preços Platts.

Mesmo com as exportações de petróleo iranianas caindo pela metade em relação ao ano passado - por causa de sanções contra o programa nuclear de Teerã - os membros da Opep, liderados pela Arábia Saudita, tiveram de reduzir os níveis de produção em meio a desaceleração da demanda e o aumento da oferta dos não-membros da Opep em todo o mundo, o que ameaça enfraquecer os preços.

A baixa produção saudita nos últimos meses tem sido, principalmente, um resultado da queda sazonal na queima direta do petróleo bruto para produzir eletricidade, afirmou o relatório da Platts.

Da Redação

domingo, fevereiro 10, 2013

MPE e Iesa fecham contratos de R$ 1 bi

As empresas vão prestar os serviços ao longo de três anos valendo-se de um modelo de manutenção em crescimento na indústria mundial do petróleo

RIo de Janeiro (RJ) -Duas empresas da área de engenharia, a MPE e a Iesa Óleo e Gás, fecharam contratos de R$ 1,16 bilhão para fazer a manutenção em 21 plataformas da Petrobras na Bacia de Campos, principal polo de produção de petróleo do país. As empresas vão prestar os serviços ao longo de três anos valendo-se de um modelo de manutenção em crescimento na indústria mundial do petróleo: o uso de navios-dormitório, com capacidade de acomodar até 300 pessoas, que ficam conectados por meses às plataformas de produção que vão passar pela reforma.

Essa modalidade de manutenção já foi utilizada pela Petrobras no passado, mas hoje é realizada em maior escala. A estatal segue assim tendência em expansão na indústria petrolífera que é a utilização de Unidades de Manutenção e Segurança (UMS), como são conhecidos os navios-dormitório, para fazer modernizações em plataformas nos campos em produção. As UMS são unidades de apoio à manutenção e produção de petróleo, que são conectadas às plataformas permitindo a utilização de facilidades diferenciadas e de grande contingente de pessoal para executar os serviços, disse a Petrobras em nota. Segundo a empresa, todo o serviço é feito mantendo a segurança operacional sem interromper a produção da plataforma.

Um executivo que presta esse tipo de serviço à Petrobras disse que a estatal afreta as UMS e às repassa às empresas responsáveis pelos contratos de manutenção. A Iesa Óleo e Gás, subsidiária da Inepar, vai fazer a manutenção em oito navios-plataforma que produzem, estocam e escoam petróleo e gás natural, as chamadas FPSOs. O contrato é de três anos no valor de R$ 620 milhões. A Iesa deverá utilizar duas UMS e vai fazer as atividades a bordo das plataformas e também em canteiro de obras, em terra, como a preparação de estruturas metálicas e tubulações.

Já a MPE acertou com a Petrobras contrato para fazer a manutenção em 13 plataformas fixas, ao longo de três anos, no valor de R$ 545 milhões, disse Renato Abreu, presidente da MPE. Com o contrato, a Petrobras busca revitalizar as unidades mais antigas de exploração e produção. Abreu disse que as UMS são embarcações equipadas com o que existe de mais moderno para esse tipo de serviço. Esses navios tem pontes que fazem a ligação com as plataformas e facilitam a transferência da mão de obra.

As UMS também possuem equipamentos de posicionamento dinâmico, com controle via satélite, para mantê-las "paradas", evitando desvios causados por ventos e marés. Segundo a MPE, as campanhas de manutenção preveem o apoio das UMS durante quatro meses, em média, por plataforma. A Petrobras informou que tem hoje, nas operações da Bacia de Campos, 15 contratos de manutenção assinados, os quais incluem 31 plataformas. "Os valores dos contratos variam em função do escopo e do número de plataformas atendidas", disse a empresa em nota. Novos contratos ainda serão licitados. A Petrobras afirmou ainda que o programa de manutenção da Bacia de Campos é contínuo.

"Os objetivos principais das campanhas de manutenção são a melhoria na eficiência operacional das plataformas e a manutenção das operações nos níveis de segurança para os quais as unidades foram projetadas, dentro dos parâmetros mundiais de mercado", disse a nota da estatal. De acordo com a Petrobras, as plataformas de produção da Bacia de Campos possuem tempos de operação variados. "Nesse contexto, a utilização de UMS, juntamente com as melhorias na eficiência e segurança operacionais, contribui para aumentar a vida útil dessas unidades, estendendo-a além do período inicialmente projetado, a exemplo do que acontece mundialmente."

O grande número de paradas programadas para manutenção em plataformas, no primeiro semestre, terá efeitos sobre a produção da Petrobras, como previu esta semana a presidente da estatal, Graça Foster. Ela afirmou que em 2013, devido às paradas programadas, será possível à companhia alcançar uma produção de óleo no mesmo patamar de 2012. Segundo Graça, as novas plataformas que entrarão em produção este ano contribuirão para o crescimento da produção a partir do segundo semestre. A produção nacional de petróleo e líquido de gás natural (LGN) da Petrobras em 2012 foi 2% inferior ao ano anterior.

Fonte: Valor Econômico

sábado, fevereiro 09, 2013

Agência manterá nota de risco da Petrobras

O rating da estatal na agência é BBB, igual ao do Brasil em moeda estrangeira, com viés 'estável' - perspectiva nem positiva nem negativa

Brasil - A agência de classificação de risco Standard & Poor"s (S&P) dificilmente tirará o "grau de investimento" da Petrobrás, mesmo havendo uma piora no índice de alavancagem da estatal. A S&P é uma das três maiores classificadoras de risco mundiais e o "grau de investimento" é uma nota a partir da qual a empresa - ou os governos, pois as agências também fazem avaliação do risco das dívidas públicas - apresenta pouco risco de calote.

"O rating final é pouco provável que mude", disse ontem ao Estado Luciano Gremone, analista da S&P que acompanha a Petrobrás. Segundo o especialista, a metodologia da agência para companhias estatais, que considera a possibilidade de o governo socorrer a empresa em casos extremos, é o trunfo da Petrobrás.

O rating da estatal na agência é BBB, igual ao do Brasil em moeda estrangeira, com viés "estável" - perspectiva nem positiva nem negativa. A nota foi revisada pela última vez em agosto, quando foi mantida. Nos próximos meses, a S&P divulgará uma atualização do relatório de agosto, mas não há motivos recentes para revisar o risco, segundo Gremone.

O endividamento medido pela relação entre dívida líquida e geração de caixa (Ebitda, na sigla em inglês) saltou de 2,42 vezes para 2,77 vezes, do terceiro para o quarto trimestre. Mês passado, a Agência Estado antecipou que a alavancagem havia superado a marca de 2,5 vezes, o que acendeu um sinal de alerta dentro da companhia porque esse patamar é usado como referência para o grau de investimento. Quando comparado com o final do ano passado, o indicador apresentou alta de 67%, ao saltar de 1,66 vez para 2,77 vezes.

Esperado. Segundo Gremone, no entanto, essa alta era esperada. "A empresa está financiando um plano de investimentos muito grande".

O especialista preferiu não traçar cenários caso a alavancagem volte a subir nos próximos trimestres, mas disse que os olhares deverão estar atentos para a geração de caixa, que "é muito dependente dos reajustes de combustíveis".

Gremone destacou ainda que, se o perfil financeiro da Petrobrás e a intervenção do governo no sentido de evitar reajustes de preços têm peso negativo, o perfil de negócios mitiga o risco. Nesse caso, o aumento das reservas de petróleo, com as descobertas no pré-sal, conta positivamente.

Fonte: Estadão