Provedora de software e serviços para gestão do conhecimento e integração de dados geológicos, a Endeeper implantou com sucesso na Petrobras a nova versão do sistema Graphledge para estudos litoquímicos - estudo das intrusões de rochas ígneas. O sistema Graphledge-HL está disponível corporativamente para os geólogos da petroleira que trabalham com dados geoquímicos dessas rochas.
Muito comuns na plataforma brasileira, as intrusões são injeções de magma que cortam as camadas de rocha ou se coloca entre elas e depois resfria rapidamente. Com o resfriamento rápido, os minerais cristalizam muito pouco o que impede de fazer estudos petrográficos, como aqueles realizados com o Hardledge, outro sistema do pacote da Endeeper contratado pela Petrobras. A opção é então estudar a composição química da rocha e aplicar algum método específico para definir a classe da rocha.
Dados geoquímicos são importantes validadores de informações referentes à classificação de rochas ígneas vulcânicas e intrusivas, e indispensáveis na interpretação do ambiente geológico no qual elas se formaram. O Graphledge-HL organiza e sistematiza a utilização de dados geoquímicos para o suporte à interpretação correta e rápida da origem e evolução desses corpos rochosos.
"Esses estudos indicam se determinada intrusão pode ter auxiliado na formação das armadilhas do óleo ou afetado a qualidade (porosidade e permeabilidade) do reservatório", afirma Mara Abel, desenvolvedora de negócios da Endeeper.
A integração automática dos dados provenientes de diferentes bancos de dados corporativos aperfeiçoa o processo de gestão de dados e minimiza erros de digitação. Além disso, a comunicação fácil e intuitiva do Graphledge-HL com o Hardledge, sistema para petrografia da Endeeper, garante a agilidade do processo de análise.
“A nova versão do Graphledge integra dados de petrografia das intrusões ígneas nas bacias brasileiras (armazenados no Hardledge), dados de geoquímica originados de análise química e implementa os métodos da literatura para classificação litoquímica de rochas ígneas intrusivas. Os estudos auxiliam na compreensão do momento geológico em que se deu a intrusão e de que forma essas afetam a formação das armadilhas de petróleo e a qualidade do reservatório”, afirma Mara.
Fonte: TN Petróleo
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