Segundo os executivos da companhia, há um
São Paulo (SP) - A petroquímica Braskem amadureceu seus planos de iniciar a produção de polietileno (PE) nos Estados Unidos. Um ano após adquirir os ativos da americana Dow Chemical e se tornar líder na produção de polipropileno (PP) no país, a companhia brasileira estuda aquisições de outras empresas - agora para entrar no mercado do polímero mais comercializado no mundo. Outra alternativa que está em análise é a aquisição de um projeto "brownfield", considerando que há muitas fábricas desativadas pelo país. O grupo também não descarta projeto "greenfield" (construção).
Segundo os executivos da companhia, há um "enorme" potencial de comercialização do polietileno no mercado global. Esse é o polímero mais consumido em todo o mundo, por ser barato e mais flexível para a fabricação - e, portanto, aplicável a mais tipos de produtos. Para aproveitar esse mercado a curto prazo, a opção mais rápida para a Braskem é uma aquisição, diz Gus Hutras, responsável pelas operações da Braskem na costa do Golfo do México. Segundo os executivos da empresa, fazendo uma aquisição, há a possibilidade de se começar a produção "a qualquer momento". "Se optarmos por um projeto 'brownfield' ou 'greenfield', pelo menos mais três anos seriam necessários", diz Hutras. O polietileno é visto como oportunidade pela companhia porque, além do potencial de mercado, há também uma grande oferta gerada pelas descobertas nos EUA de reservas de gás de xisto (o chamado "shale gas", fonte de etano). Empresas como a Exxon Mobil já anunciaram interesse em explorar esse tipo de gás, em negócios que envolveram cifras bilionárias.
Fonte: Valor Econômico
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