O governo estaria trabalhando com a hipótese de novos vazamentos de petróleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, no Rio, e de afundamento do solo, com o surgimento de novas fissuras no fundo do mar por onde o óleo pode escapar.
A Agência Nacional de Petróleo (ANP) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) avaliam a hipótese de que a perfuração realizada pela empresa Chevron na região, que levou ao vazamento de petróleo em novembro do ano passado, pode ter comprometido uma área com raio de 3,5 quilômetros a partir do poço que vazou e foi concretado em 2011.
De acordo com especialistas, a situação é preocupante. Ainda não há tecnologia para enfrentar o problema. Com o segundo vazamento de óleo por uma fissura, comunicado pela Chevron na semana passada, a empresa diz que a suspensão da produção “é uma medida de precaução e visa a realização de um amplo estudo técnico para o melhor entendimento da estrutura geológica do campo”.
No vazamento de novembro escapou o equivalente a 2,4 mil barris de petróleo. No segundo, a empresa estima 5 litros, mas segundo a Polícia Federal, o volume pode ser maior. Os especialistas temem que a pressão do óleo faça surgir novas fissuras e novos pontos de escape de óleo numa área de 7 quilômetros de diâmetro do campo da Chevron. Os dirigentes e principais técnicos da empresa estão impedidos de sair do País, conforme decisão da justiça brasileira.
Fonte: Terra
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