Área de serviços industriais pretende responder por 30% do faturamento da fabricante de peças, hoje em R$ 800 milhões, em até três anos.
A área industrial da SKF do Brasil quer estar mais próxima dos clientes. Para isso, a companhia vai inaugurar quatro escritórios regionais especializados na manutenção de equipamentos pesados.
A primeira cidade escolhida foi Macaé, no interior do Rio de Janeiro, para atender as empresas de óleo e gás. Essa é a primeira iniciativa da companhia no segmento e, de acordo com o diretor de serviços industriais da SKF, Carlos Alberto Fernandes, a ideia é tornar o escritório a base das operações off shore da companhia na América do Sul.
Hoje, a SKF tem unidades desse tipo somente nos Estados Unidos, Oriente Médio, Escócia e Noruega.
“Começamos a atuar na área de serviços industriais em 2000, mas atendíamos apenas a partir de São Paulo. Com o aumento de clientes de manutenção, tivemos que expandir nossos domínios. É muito difícil atender o cliente de longe”, explicou o executivo.
O projeto da SKF é abrir escritórios em Belo Horizonte, para atender os clientes de mineração e siderurgia, em Três Lagoas, (MS) para o setor sucroenergético e em Camaçari (BA), para ficar perto das empresas petroquímicas da região.
Ao se instalar nessas cidades, a SKF pode atuar em duas frentes: suporte a rede de distribuidores autorizados de peças e serviços em manutenção industrial.
Segundo Fernandes, a SKF monitora eletronicamente rolamentos, correias, polias, acoplamentos e correntes instalados nos equipamentos pesados, ajudando a aumentar a eficiência operacional das indústrias e a reduzir os custos das operações com paradas não programadas em máquinas e equipamentos.
Faturamento crescente
“A área de serviços está crescendo dentro da companhia. A meta é dobrar o faturamento da divisão até 2015, o que responderá por 30% das vendas da SKF”, disse Fernandes.
No ano passado, a SKF no Brasil faturou R$ 800 milhões e o segmento de serviços respondeu por R$ 60 milhões.
Para isso, a empresa vai abrir nos próximos três anos mais dois escritórios regionais.
“Ainda não definimos onde eles serão instalados, mas provavelmente deverão ser no Nordeste do país”, disse o executivo, acrescentando que em 2015 a empresa terá seis novas unidades.
Fonte: Brasil Econômico/Ana Paula Machado
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