sexta-feira, agosto 05, 2011

Indústia Naval


Pegando carona na necessidade de contratação do setor petrolífero, a indústria naval também está em fase de expansão e, consequentemente, chamando profissionais para trabalhar nos estaleiros e nas empresas da área. Estudo recente identificou a necessidade de qualificar 207 mil pessoas até 2013.


A revitalização da indústria naval inaugura um período de oportunidades para os interessados em atuar na área. Por conta da construção de todos os navios do programa Promef (Programa de Modernização e Expansão da Frota), da Transpetro, empresa de logística da Petrobras, é estimada a geração de 40 mil empregos diretos.

"No final da décado de 1990, os cursos navais quase foram extintos, mas hoje, estão todos lotados", recorda o coordenador do curso de construção naval da ETE Henrique Lage, Antônio Carlos de Jorge.

De acordo com dados da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Rio de Janeiro (Faetec), a demanda de profissionais no setor naval, é de cerca de 16 mil pessoas, o que mostra que existem muitas oportunidades e quem quiser entrar nesse mercados tem que se qualificar.

Por isso, a área de engenharia naval também está em alta, inclusive com relação aso salários que chegam em média a R$ 3 mil para iniciantes na carreira. O profissional formado nesta área tem um campo de trabalho bastante extenso, o que significa que terá oportunidades em diversas empresas.

Entre teoria e a práticas de fato, a demanda existe , porém, segundo Tertuliano Soares, coordenador pedagógico da Petrocenter, escola de logística, exploração e produção de petróleo e gás, é necessário difereciar o contexto das duas cadeias produtivas no tocante a mão de obra. "Por um lado temos recursos humanos, porém, carentes de atualização profissional; por outro, a emergência de formar profissionais com alto nível de especialização em escolas técnicas e universidades", aponta.

A indústria de construção naval brasileira absorve uma gama diversificada de profissionais, desde pintores a engenheiros navais especializados. De acordo com o especialista, o grande gargalo está nos profissionais de qualificação técnica de nível médio e alguns de nível básico como soldadores, eletricistas e instrumentadores.

Fonte: http://www.qgdopetroleo.com/

Nenhum comentário: