segunda-feira, outubro 31, 2011

Empresa do pré-sal existe apenas no papel



Chamada de Petrosal no início, a companhia teve de mudar o nome porque o anterior já estava registrado

A última estatal criada pelo governo Lula, a PPSA (Pré-sal Petróleo S.A), desenhada para gerir os futuros contratos de petróleo, ainda não saiu do papel. Ela foi criada em 2 de agosto de 2010, mas na prática não existe. Falta um decreto presidencial estabelecendo seu estatuto e toda a sua estrutura, como o número de empregados que terá e quanto custará para se manter. Considerada "prioritária" pelo governo Lula, a PPSA divide opiniões desde o anúncio da sua criação.

Dentro da gestão Dilma há quem ache que a nova estatal não é prioritária e vai absorver funções que já são exercidas pela Petrobras e pela ANP (Agência Nacional do Petróleo). Chamada de Petrosal no início, a companhia teve de mudar o nome porque o anterior já estava registrado. A explicação pela demora da criação da PPSA, segundo fontes do governo, é que o Ministério de Minas e Energia aguarda primeiro a aprovação do projeto de lei que determina como será feita a divisão dos royalties oriundos da exploração do petróleo entre os entes da Federação.

Fonte: Folha/Mercado

Área do pré-sal produz mais água que óleo


A produção diária prevista era de 300 mil barris, mas hoje o campo produz 9% disso, ou 26 mil barris por dia

O campo de Golfinho, explorado pela Petrobras no pré-sal da bacia do Espírito Santo, desapontou as estimativas iniciais e se tornou um fracasso, passando a produzir mais água que petróleo. A produção diária prevista era de 300 mil barris, mas hoje o campo produz 9% disso, ou 26 mil barris por dia. Golfinho é um caso único de puro "azar", segundo especialistas. A principal causa dessa queda da produção é a presença de um aquífero que invadiu a reserva. "Houve uma fatalidade. Normalmente há água com a reserva de petróleo, que promove a pressão para que o óleo seja expelido. A água costuma invadir a reserva no fim da vida produtiva de um campo, mas em Golfinho isso aconteceu cedo demais. A Petrobras deu azar", disse um especialista que pediu para não ser identificado.

Quando achou a reserva em 2003, a estatal anunciou com festa a descoberta. Tratava-se de um reservatório com 450 milhões de barris de óleo leve, considerado o mais nobre, com grau cima de 31º API (sigla que em inglês significa American Petroleum Institute). Inicialmente a Petrobras pretendia colocar lá três sistemas de produção (FPSO, em inglês Floating Production Storage and Offloading), uma espécie de plataforma. Cada FPSO de Golfinho teria capacidade de produção de 100 mil barris. O plano foi abortado e hoje apenas um sistema de produção funciona no campo, e sem atingir nem um terço de sua capacidade. Uma das sondas que haviam sido encomendada para lá, a FPSO Capixaba, acabou sendo remanejada no ano passado para o campo de Cachalote, no Parque das Baleias, no Espírito Santo.

Para o especialista em energia e diretor do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura) Adriano Pires, o risco faz parte da atividade de exploração de petróleo. "Às vezes as empresas investem milhões e perfuram um poço seco. O problema da Petrobras no caso de Golfinho foi anunciar de forma precipitada a produção de 300 mil barris por dia, o que acabou não se confirmando." Apesar da decepção, especialistas em petróleo consultados pela Folha dizem não acreditar que o caso ponha em xeque a atratividade do pré-sal brasileiro. "Ainda não existe uma série histórica de muitos anos mostrando a atividade do pré-sal. Tudo é muito recente. Mas a taxa de sucesso é alta", disse um analista que acompanha de perto o setor.

A Petrobras não informa o quanto investiu em Golfinho, mas no mercado a estimativa é que o investimento tenha superado US$ 500 milhões. Recentemente a gigante americana Exxon contabilizou dois poços do pré-sal como perda em seu balanço contábil, pois eles não continham reservas comerciais. O episódio se configurou no primeiro grande fracasso na exploração do pré-sal. A concessão, ao sul das descobertas Carioca e Guará, da Petrobras, era apontada como uma grande aposta.

Fonte: Folha de S. Paulo

domingo, outubro 30, 2011

Empresas terceirizadas dominam setor petrolífero


O crescimento no setor de petróleo e gás no Brasil é um forte gerador de empregos. As diversas possibilidades de trabalho na área petrolífera provocam uma intensa procura de trabalhadores e estudantes por cursos de qualificação para níveis técnico e superior.

As possibilidades de trabalho na cadeia produtiva são muitas, mas dependem muito da formação do profissional. O tecnólogo pode atuar na exploração, na transformação e até mesmo, no aproveitamento do petróleo e do gás natural. Assim, os postos de trabalho vão desde as empresas de engenharia que perfuram os poços até refinarias e petroquímicas.

Com a escassez de especialistas muitas escolas especializadas na área de petróleo e gás são criadas para suprir a demanda gerada pelas empresas. Com objetivo de oferecer recursos que promovam um ensino completo, que capacite profissionais, a Petrocenter ganha espaço no mercado de trabalho.

O diretor da instituição, Samuel Pinheiro, afirma que esta é a profissão do futuro. A população, principalmente de classe baixa, ganha oportunidade de entrar para o mercado e aumentar vertiginosamente sua renda salarial. “Este setor promove a inserção social e o desenvolvimento econômico do país. É a oportunidade da população de renda baixa melhorar de vida”, explica.

A instituição de qualificação, Petrocenter surgiu no mercado há dois anos. O economista Samuel Pinheiro, após um estudo aprofundado do mercado de petróleo e gás, identificou deficiências, como a falta de mão de obra e lugares que ofereçam esta qualificação com qualidade e excelência. Com isso, resolveu investir neste setor e desempenhar um papel importante ao gerar oportunidades de emprego e inserção social.

Fonte: http://www.jb.com.br/

Petróleo: 150 mil profissionais devem ser formados no ES, diz governador



Expectativa de Casagrande foi discutida em evento Vitória Oil & Gas.
Professor explica vantagens do curso técnico para empregos na área.

Cerca de 150 mil novos profissionais da área do petróleo deverão ser formados no Espírito Santo até 2014, a expectativa foi externada pelo governador do estado Renato Casagrande, no evento Vitória Oil & Gas, que acontece em Vitória . No evento, mais de 100 empresas expõem dicas e oportunidades de trabalho na área.

Segundo o governador, um projeto em parceria com o Sebrae, Findes e demais companhias deve ser criado para a geração destes novos profissionais. Além das vagas de empregos, a intensa discussão e impasse sobre a divisão dos royalties, deixa o petróleo cada vez mais em evidência no estado. Segundo o professor José Pastore da Universidade de São Paulo (Usp), a área oferece muitas oportunidades de trabalho para os jovens.

"O setor está explodindo e abrindo muitas opções de trabalho para os novos jovens, que são a geração do petróleo nos próximos 25 e 30 anos", disse.

Fonte: http://video.globo.com/

Ação fortalecerá as fornecedoras da Petrobras


A camada de pré-sal vai gerar muita demanda e as empresas precisam estar preparadas e qualificadas para atendimento a Petrobras dentro da cadeia produtiva de Petróleo e Gás. Com foco nesse objetivo representantes da Caixa Econômica Federal, do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) regional Campinas e Prefeitura de Paulínia, assinaram ontem um Termo de Cooperação e Parceria, no gabinete do prefeito José Pavan Junior, visando fomentar a inserção das indústrias regionais e demais empresas na cadeia produtiva de petróleo, gás e energia, visto as promissoras previsões de investimentos e ampliação deste mercado. O gerente regional do Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Antonio Carlos Aguiar Ribeiro e o gerente da Replan, Ronald Castro Bianco, representando a Petrobras, participaram da cerimônia.

O prefeito José Pavan Junior disse que 500 empresas já se inscreveram para o seminário e a perspectiva é de que esse número aumente. As inscrições são gratuitas e as vagas limitadas.. "Eu acredito que deva ter um número maior de empresas se inscrevendo para que possam ter as informações necessárias para se inserir e estar se qualificando para poder participar dessa oportunidade nova e grande que a Petrobras está criando e também tendo a oportunidade de acesso a crédito específico que a Caixa Econômica Federal vai disponibilizar para que essas empresas possam realmente estar prestando um serviço para a Petrobras", disse Pavan. Os interessados em participar podem enviar e-mail para srcampinas@caixa.gov.br, ou pelo telefone (19) 3705-7501.

A estimativa de investimentos na cadeia de petróleo no Brasil até de 2014 é de US$ 800 bilhões, principalmente após a descoberta da camada pré-sal, que coloca o Brasil no grupo dos principais produtores do mundo. O setor ganhou destaque no cenário econômico e despertou grande interesse dos empresários. Trazer novos conhecimentos, atualizações e desenvolvimento para que as empresas estejam aptas a participarem deste promissor setor e estarem formalmente certificadas para tal, são pontos destacados pelos participantes, que buscam soluções conjuntas.

O diretor-titular do Ciesp Campinas, José Nunes Filho, destacou que o que se está fazendo é um planejamento do futuro. "Nós vamos ter uma demanda muito grande na cadeia de petróleo e gás com a exploração do petróleo do pré-sal. Isso vai ser uma demanda gigantesca, então há uma necessidade de formação e qualificação de mão de obra e também de uma qualificação dos fornecedores para que possam atender as exigências do padrão de qualidade total da Petrobras. Além disso, há necessidade de trazer empresas para a região para poder atender a essa cadeia, então todo esse trabalho só pode ser fruto em conjunto com a Caixa Econômica Federal fazendo o financiamento, com o Sebrae, qualificando esses empreendedores e o Ciesp com o sistema Sesi e Senai gerando a qualificação."

José Nunes disse ainda que o Ciesp recebeu a doação de um terreno em Paulínia para a construção de uma escola do Senai com um laboratório de Petróleo e gás e com a instalação também de uma unidade do Sesi. "Vamos promover vários eventos de qualificação, de treinamento e vários cursos para que essas empresas possam se qualificar no atendimento à Petrobras e também para que a gente de acesso aos funcionários dessas empresas para que se qualifiquem nas escolas do Senai e também através do Sebrae", completou

Muitas dessas entidades já estão mobilizadas, cada qual em sua área de atuação, promovendo encontros para melhor informar e preparar as indústrias da região, a fim de torná-las fornecedoras do segmento que mais deve receber investimentos no país. São inúmeras as possibilidades de geração de empregos, desenvolvimento e riqueza para o município de Paulínia, sede de refinaria da Petrobras, e a região de Campinas. "Com isso, ganha não apenas a cidade de Paulínia, mas toda a Região Metropolitana. A economia será estimulada, conseguiremos aumentar a demanda de empregos, dentre uma série de benefícios em cadeia incalculáveis", diz o prefeito de Paulínia.

Vários os setores da economia verão incremento nos seus negócios e podem se enquadrar na cadeia de fornecedores, inclusive com obtenção de créditos facilitados, tais como: Alimentação, Construção Civil, Construção e Montagem, Eletroeletrônica, Energia, Gráfica, Hotelaria, Máquina, Manutenção Industrial, Metal, Mecânica, Naval & OffShore, Plásticos, Química, Saúde Ocupacional, Segurança, Serviços Técnicos e Gerais, Siderurgia, Tecnologia da Informação, Transportes e Treinamento e Capacitação.

10.000Petrobras

Fonte: http://www.dci.com.br/

sábado, outubro 29, 2011

OSX apresenta resultados do 3° trimestre de 2011


Construção da UCN e obtenção de financiamento para o FPSO OSX-2 são destaques no período

A OSX, empresa do setor de equipamentos e serviços para a indústria offshore de petróleo e gás natural, do Grupo EBX, fechou o terceiro trimestre de 2011 com importantes realizações: o início da Construção da Unidade de Construção Naval do Açu (UCN Açu), a chegada do FPSO OSX-1 ao Rio de Janeiro, a assinatura do contrato para a construção do FPSO OSX-3, a assinatura do contrato de financiamento para construção do FPSO OSX-2 (US$ 850 MM) e a divulgação do Plano de Execução 2011-2015.

O resultado financeiro líquido em nove meses (findos em 30 de setembro de 2011) é de R$ 134,8 milhões. O caixa consolidado da OSX e de suas controladas em 30 de setembro foi de R$ 1,6 bilhão.

“A OSX vem obtendo significativas conquistas, afirmando sua posição de liderança no Brasil, nos setores de construção naval, fretamento de unidades de produção offshore e serviços operacionais. Em julho, iniciamos as obras da Unidade de Construção Naval do Açu, o maior estaleiro das Américas, na Cidade de São João da Barra, Estado do Rio de Janeiro; para a realização desse empreendimento, obtivemos aprovação do Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante para uma linha de crédito da ordem de R$ 2,7 bilhões; já somamos uma carteira firme de pedidos da ordem de US$ 5 bilhões, composto por 7 unidades, sendo 5 FPSOs e 2 plataformas fixas para atender à demanda de nossa cliente âncora OGX. Estamos também desenvolvendo e implementando o ITN – Instituto Tecnológico Naval, que realizará, em parceria do SENAI/FIRJAN, nesta primeira etapa, o treinamento e capacitação profissional de milhares de futuros colaboradores da equipe da OSX”, comentou Luiz Eduardo Carneiro, Diretor Presidente da OSX.

Conclusão das obras da UCN Açu está prevista para 2014
As atividades de construção da UCN Açu começaram em julho com a entrada de equipes especializadas na supressão de vegetação e resgate da fauna. A previsão de entrega e conclusão das obras da UCN Açu permanece para o 1° semestre de 2014, no Complexo Industrial do Superporto do Açu, em São João da Barra, no norte do Estado Rio de Janeiro. O processo construtivo propiciará entregas parciais de importantes seções do estaleiro e permitirá à OSX iniciar a operação parcial do estaleiro no primeiro trimestre de 2013, atendendo, dessa forma, às necessidades da OGX e da indústria de E&P.

Parceria Tecnológica com a Hyundai
A Hyundai Heavy Industries, líder mundial em construção naval, é sócia e parceira estratégica da OSX. Essa parceria prevê transferência de know-how e treinamento da equipe da UCN Açu, tendo como principal foco propiciar à OSX atingir níveis de produtividade asiática em construção de equipamentos offshore de óleo e gás. A Hyundai está atuando no detalhamento do projeto da UCN Açu, que está sendo desenvolvido pela EPC Engenharia, com o apoio técnico de um grupo de seis especialistas sul-coreanos baseados no Brasil e o suporte da matriz na Coréia do Sul.

A OSX já concluiu a contratação da construção, pela Hyundai, do guindaste Goliath, maior do gênero nas Américas, com capacidade de 1.600 toneladas, que será instalado no dique seco da UCN Açu. Está em fase bastante adiantada a análise e definição das propostas para aquisição dos demais equipamentos do estaleiro ao longo deste segundo semestre de 2011, conforme cronograma de contratação.

A OSX já recebeu da Hyundai a primeira parte dos procedimentos operacionais das atividades de fabricação e montagem de unidades offshore. Até o final de 2011, a Hyundai deverá concluir esta etapa, que antecede o treinamento. Está prevista a participação de cerca de 40 especialistas sul-coreanos da Hyundai no treinamento a ser realizado no Brasil, enquanto 80 profissionais brasileiros da OSX serão treinados nas instalações da HHI na Coréia do Sul.

Fonte: http://www.macaeoffshore.com.br/

ANP multa 12 operadoras de petróleo em R$ 29 milhões


As auditorias feitas pela ANP ainda não abrangem a totalidade das áreas leiloadas

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) vai aplicar multa de R$ 29 milhões em 12 operadoras de áreas exploratórias de petróleo pelo não cumprimento das regras de conteúdo local estabelecidas no contrato. A multa é referente às áreas leiloadas nas 5ª e 6ª rodada de licitações realizadas pela ANP entre 2003 e 2004.

O valor é o mesmo ao aplicado pela agência reguladora à Petrobras sobre 44 contatos da estatal referentes a áreas licitadas nas mesmas rodadas. A companhia já pagou a dívida, e obteve desconto por não recorrer da decisão da ANP.

As auditorias feitas pela ANP ainda não abrangem a totalidade das áreas leiloadas e cumprem apenas uma checagem referente ao período exploratório. Isso significa que, ao avaliar os projetos de desenvolvimento das mesmas áreas, há uma tendência de as multas aumentarem exponencialmente.

Além da primeira multa aplicada à Petrobras, receberam notificações da reguladora a Maersk Oil, Aurizônia Petróleo, Petrosynergy, Partex, Arbi, BP, Petrogal, Petrorecôncavo, Shell, Sonangol Starfish, Statoil e W.Washington.

As duas rodadas apresentaram este tipo de divergências em relação ao porcentual contratado por conta de regras que valeram apenas naquela ocasião. Até a quarta rodada não havia exigência de conteúdo nacional mínimo. Nas quinta e sexta rodada, o governo adotou a exigência como peso na decisão final para o arremate do bloco.

"Começou a valer a lógica de que o pior bloco é o bloco perdido. E as empresas jogaram no máximo a expectativa de conteúdo nacional. Algumas chegaram a colocar 100%, apesar de sabermos que isso seria impossível de ser alcançado", comentou a diretora da ANP, Magda Chambriard.

Segundo ela, a multa vem agora como sendo uma "segunda parcela" do bônus de assinatura das áreas. "Na prática, é como se as empresas tivessem optado por adiar o pagamento do bônus de assinatura", comentou.

As regras de conteúdo nacional foram alteradas novamente a partir da sétima rodada, com a criação de um teto a ser apresentado pelas empresas em referência à aquisição de bens locais. Além disso, a ANP passou a exigir certificação dos bens adquiridos no País.

Fonte: Diário do Grande ABC

Refinaria de Cubatão recebe aporte de US$ 3 bilhões


O diesel é o principal derivado de petróleo produzido pela refinaria

A Petrobras iniciou neste mês as obras de modernização da Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão (SP), que vão reduzir em 90% o teor de enxofre presente no óleo diesel. O projeto integra um mega-investimento da petrolífera de US$ 3 bilhões que contempla, também, a redução de enxofre na gasolina - este em fase final.

Sozinha, a modernização do processamento do diesel da RPBC representa um investimento de aproximadamente US$ 1,7 bilhão. O objetivo é reduzir a presença de enxofre de 500 ppm (partes por milhão) para 50 ppm.

No dia 4 deste mês, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) emitiu a licença de instalação da obra. Ao mesmo tempo, tiveram início os trabalhos de fundação. No total, a modernização deve durar três anos, disse o gerente geral da RPBC, William França. "Os investimentos pesados se darão em 2012 e 2013. Hoje são 500 pessoas trabalhando em empregos diretos", afirmou o executivo.

O diesel é o principal derivado de petróleo produzido pela refinaria da Petrobras em Cubatão. Responde por 52,8% do volume processado na instalação. Em seguida, vem a gasolina, com 18,5% de participação. Hoje, a capacidade total de refino da RPBC é de 27,5 mil metros cúbicos por dia, o equivalente a 173 mil barris de petróleo bruto diários.

Fonte: Valor Econômico

sexta-feira, outubro 28, 2011

Prominp qualifica 79 mil pessoas em todo país





A definição das linhas de financiamento tomou por base o diagnóstico do Prominp sobre os gargalos na cadeia de fornecedores

O consultor do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás (Prominp), Bruno Campos Machado, participou, na manhã desta quarta-feira (26/10), do seminário “Tecnologias Inovadoras - Desafios e Oportunidades”, que ocorreu no auditório da Fenac, em Novo Hamburgo (RS). A exigência de investimentos na indústria nacional torna a área de petróleo uma das mais prósperas para novos profissionais, destacou o consultor.

Com público formado por estudantes do Ensino Médio, o evento teve por objetivo tratar dos desafios e oportunidades nas áreas de tecnologia, energia e desenvolvimento sustentável, no que diz respeito à inovação e qualificação tecnológica e profissional. O Plano de Negócios da Petrobras e as ações do Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás) embasaram a palestra de Machado. “Fiquem atentos, pois já qualificamos mais de 79 mil pessoas até agora, em parceria com o Senai, escolas técnicas e faculdades, e temos previsão de realizar um novo processo seletivo em março de 2012" - salientou o consultor.

Em relação aos desafios, Machado frisou a importância de realizar ações que contemplem três pilares: uma agenda tecnológica bem definida, a destinação de recursos e uma coordenação eficaz. Citou como exemplo recente a iniciativa da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), que lançou dois editais e selecionou 38 projetos, entre os 300 inscritos, que contemplam soluções tecnológicas para os desafios oriundos das descobertas de reservas na camada do Pré-Sal. Para viabilizá-los, serão liberados R$ 130 milhões. A definição das linhas de financiamento tomou por base o diagnóstico do Prominp sobre os gargalos na cadeia de fornecedores do setor de petróleo e gás.

Patrocinado pela Petrobras, o seminário ocorreu em paralelo à Mostratec e ao Salão de Inovação. Na abertura do painel, Danilo Giroldo, pró-reitor de pós-graduação da Fundação Universidade Federal de Rio Grande (Furg), apresentou aos jovens o Polo Naval de Rio Grande e os projetos desenvolvidos em parceria com a Petrobras e demais empresas instaladas no local. “Estamos focando na pesquisa de desenvolvimento da inovação para trazer competitividade para a região Sul do Estado”, destacou.

Fonte: Agência Petrobras

quinta-feira, outubro 27, 2011

Oil & Gas - Pré-Sal Bacia de Santos debate oportunidades de negócios


Investimentos para o pré-sal em São Paulo serão discutidos no evento

Os investimentos para o pré-sal em São Paulo serão discutidos no evento Oil & Gas - Pré-Sal Bacia de Santos, encontro que a VIEX Americas promoverá hoje e amanhã (26 e 27 de outubro), em São Paulo. Executivos do Ministério de Minas e Energia, Secretaria de Energia de São Paulo, ANP e Abimaq, entre outros especialistas, falarão sobre políticas de incentivo para a região, além de analisar o cenário regulatório e as oportunidades de negócio em torno da exploração de petróleo e gás no estado de São Paulo.

Na opinião do gerente de projetos da Viex Americas, Vinnicius Vieira, o tamanho das descobertas na Bacia de Santos imprime uma nova dinâmica ao setor de petróleo. “As projeções apontam para uma escala de produção de mais de dois milhões de barris diários em 2020. Diante deste cenário, fica evidente o potencial para o desenvolvimento da região e a construção de uma indústria para o suporte a indústria do petróleo no estado de São Paulo”, afirma Vieira.

O cenário econômico do pré-sal na Bacia de Santos será o tema do painel de abertura da conferência. O chefe de coordenadoria de segurança operacional da ANP, Raphael Moura, o diretor do Cerne, Jean Paul Prates, e representantes da Secretaria de Energia de São Paulo e Associação dos Engenheiros da Petrobras (AEPET) analisarão os impactos econômicos da exploração da Bacia de Santos e as ações para o desenvolvimento da indústria do petróleo e gás no estado.

Na sequência, a atualização dos cenários regulatórios será abordada nas palestras do assessor da consultoria jurídica do Ministério de Minas e Energia, Mauro Henrique Moreira Sousa, do diretor técnico da Agência de Serviços Públicos de Energia do Estado do Espírito Santo, Ayrton Porto Filho, e do especialista Rodolfo Amaral. Os executivos analisarão a formatação sobre o marco regulatório do pré-sal, além de trazer suas impressões sobre a concessão de partilha, definição de critérios para royalties e perspectivas para as rodadas de licitações.

Outro assunto de destaque da conferência, os cenários para comercialização e logística do gás natural da Bacia de Santos serão debatidos pelo professor do IEE-USP, Edmilson Moutinho, e pelo sócio-diretor da Gas Energy, Carlos Alberto Lopes. Em pauta, os cenários econômicos e formatação do preço do gás, infraestrutura de transporte e regulação específica para o setor.

Cooperação técnica
Nesta quinta-feira, dia 27, um painel trará detalhes sobre a cooperação técnica entre universidade e iniciativa privada. O professor da UNICAMP, Celso Kazuyuki Morooka, e o professor da USP, Kazuo Nishimoto, abordarão assuntos como a competitividade da indústria, demanda do setor naval e offshore e infraestrutura para apoio tecnológico à indústria do petróleo e gás natural.

O evento será encerrado com um painel de debates que terá como foco as tecnologias, ferramentas e processos de suporte à gestão da operação da indústria do petróleo. Participarão do encontro o diretor executivo de petróleo e gás da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Alberto Machado, o diretor do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Kazuto Kawakita, a diretora-executiva da Brasco Logística Offshore, Renata Pereira, e representantes da Bentley e Autodesk.

A programação completa está disponível no site www.viex-americas.com.br e inscrições e outras informações podem ser solicitadas pelo telefone (11) 5051-6535.

Fonte: TN Petróleo

Ministra diz que partilha dos royalties será votada até 15 de novembro


Na última semana o plenário do Senado aprovou projeto de lei que propõe novos termos para a divisão de royalties e participação especial (compensação paga pelas petroleiras à União em campos de grande rentabilidade) advindos com a exploração de petróleo na camada pré-sal. União e Estados e municípios produtores ou afetados pela extração de petróleo têm sua participação na receita gerada por este tributo diminuída em função do aumento da parte para Estados e municípios não produtores ou não afetados pela exploração.

Diante da pressão de Rio de Janeiro e Espírito Santo, Estados produtores de petróleo, líderes partidários haviam definido o dia 26 como a data para que o projeto de partilha de royalties fosse votado nas duas casas legislativas. O Senado apreciou e aprovou proposta que prevê que o percentual de royalties recebido pela União cai de 30%, atualmente, para 20%. Para Estados e municípios produtores ou afetados pela extração de petróleo, o porcentual cai de 61,25% atuais para 40% em 2012; 38% em 2013; 36% em 2014; 34%, em 2015; 32% em 2016; 29% em 2017; 27% em 2018; e 26% a partir de 2019. A Câmara dos Deputados, no entanto, ainda não iniciou a análise do texto.

Inconformado com a versão de distribuição de royalties aprovada no Senado, o governador do Rio, Sergio Cabral, pretende se encontrar ainda esta semana, em Brasília, com a presidente Dilma Rousseff em busca de uma nova fórmula para a partilha das riquezas recolhidas sobre o petróleo.

Entenda

Desde 1979, a Petrobras vinha tentando comprovar a existência de óleo, mas as descobertas não foram significativas até 2005. Em agosto de 2005 foram encontrados os primeiros indícios de petróleo no pré-sal na Bacia de Santos, no bloco BM-S-10, próximo a Parati. O grande anúncio sobre o pré-sal ocorreu em novembro de 2007, quando o consórcio formado por Petrobras, BG Group e Galp conclui análises do segundo pólo do MS-S-11, na área de Tupi, que indicaram volumes recuperáveis entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de petróleo e gás natural. A descoberta chamou a atenção do mundo para o pré-sal.

As reservas da camada geológica do pré-sal são uma das maiores do mundo. O governo estima que os blocos na região podem conter entre 50 bilhões e 80 bilhões de barris, ou seja, cinco vezes as atuais reservas comprovadas do País. O maior campo identificado no bloco até o momento é o de Tupi, onde a Petrobras calcula que possa recuperar entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de petróleo e gás natural. O poço de Franco possui um volume de petróleo recuperável de 4,5 bilhões de barris. Iara, de propriedade da Petrobras, abriga reservas de entre 3 bilhões e 4 bilhões de barris.

Desde 2007, o governo brasileiro se prepara para definir um plano de como explorar as reservas e o que fazer com o capital obtido com as riquezas. Em julho de 2008, o governo formou uma comissão interministerial para apresentar sugestões de mudanças institucionais e regulatórias para a exploração e produção de petróleo e gás natural na camada pré-sal. Começaram então as discussões para o novo marco regulatório. A proposta do governo para explorar as reservas, conhecida como marco do pré-sal, só ficou pronta um ano depois, em agosto de 2009. Segundo a União, 71% das reservas da área geológica ainda não foi licitada e será regida pelas novas regras.

O marco do pré-sal foi dividido em quatro pilares:

Mudança do modelo de exploração

Até agora, o modelo de exploração de petróleo no País é o de concessão. O governo leiloa uma área e a empresa interessada paga royalties e taxas para o Estado, como a participação especial. No novo marco, o governo propõe a produção partilhada. A partilha prevê que a União fique com determinado percentual da produção do petróleo, ao passo que deve caber às empresas exploradoras o restante do insumo recolhido. O novo paradigma foi adotado pelo fato de o governo entender que os poços do pré-sal têm altas chances de ter grande quantidade de óleo. Com o provável baixo risco de frustração, o governo acredita que as empresas exploradoras têm a obrigação de repartir com a União parte da produção.

Criação da Pré-Sal S.A.

Para executar os trâmites burocráticos do governo no sistema de partilha foi proposta a criação de uma empresa, a Pré-Sal S.A.. A empresa será 100% estatal e vai tratar apenas de conferir se o que as empresas privadas estão repassando está correto e vender este óleo. A Pré-Sal S.A. não irá fazer exploração. Os integrantes do Conselho de Administração da empresa terão mandato de quatro anos prorrogáveis por igual período. A proposta determina que a Pré-Sal S.A. disponibilize na internet suas demonstrações financeiras e estabelece que as decisões colegiadas da diretoria executiva sejam tomadas por maioria absoluta de seus membros quando pelo menos três quintos deles estiverem presentes.

Criação do Fundo Social

O Fundo Social concentrará recursos governamentais relativos à arrecadação com a exploração de petróleo na região do pré-sal. O fundo receberá uma parte do que a União arrecadar com o pré-sal, entre bônus de assinatura dos contratos de partilha; royalties da União deduzidas as destinações específicas; resultado da comercialização do óleo e do gás que caberá à União na partilha e aplicações financeiras. Segundo o governo, o Fundo Social será vinculado à Presidência da República.O fundo funcionará como fonte para regular os recursos para realização de projetos e programas nas áreas de combate à pobreza e desenvolvimento da educação, da cultura, da ciência e tecnologia e da sustentabilidade ambiental. Embora parte dos recursos do fundo já tenha destino certo, outra parte da verba poderá ser investida fora do País. De acordo com o governo, o Fundo Social permitirá que o Brasil não seja vítima da chamada “doença holandesa”, situação na qual um exportador de produtos primários, como o petróleo, com a entrada excessiva de divisas, abre espaço para a apreciação cambial e o desmantelamento da indústria nacional.

Fonte: http://www.petroleoetc.com.br/

Webinar: CFD na indústria de Óleo e Gás – Garantia da melhora de desempenho, eficiência e redução de riscos


Webinar: CFD na indústria de Óleo e Gás – Garantia da melhora de desempenho, eficiência e redução de riscos

Description:
Com o intuito de ganhar maior produtividade e eficiência, a indústria de Óleo e Gás continua sempre na busca de melhorias nas técnicas e etapas de extração, processamento e entrega de hidrocarbonetos, bem como nos projetos de plataformas marítimas, para enfrentar os desafios de produzir em condições climáticas adversas e em grandes profundidades marítimas.

Para superar esses desafios, os engenheiros cada vez mais utilizam as técnicas de simulação computacional (CFD) para compreender de forma mais profunda como a Dinâmica de Fluidos e o Comportamento Térmico podem exercer impacto nos projetos e processos da indústria de Óleo e Gás.

Neste webinar, serão apresentadas simulaçãoes multifásicas e térmicas de casos reais da indústria, de forma a representar as físicas envolvidas através de modelos 1-D, 2-D e 3-D, a fim de demonstrar como a simulação computacional pode fornecer informações preciosas para o projeto de componentes, equipamentos e sistemas.

Webinar: CFD na indústria de Óleo e Gás – Garantia da melhora de desempenho, eficiência e redução de riscos

Fonte: http://www.qgdopetroleo.com/

quarta-feira, outubro 26, 2011

Pré-sal abre leque de oportunidades em alto-mar


O crescimento do setor de petróleo no País, especialmente com o início efetivo da exploração do pré-sal, abre uma nova fronteira de oportunidades de emprego: a atividade off shore, exercida em alto-mar. Além dos profissionais diretamente ligados ao setor petrolífero, as plataformas de produção demandam também pessoal de apoio, como especialistas em segurança, cozinheiros e pilotos de helicóptero.

Somente para a função de sondador – técnico responsável por operar a sonda que retira petróleo do mar -, há 5 mil vagas em aberto, afirma José Renato de Almeida, coordenador executivo do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp). Ele explica que a demanda por trabalhadores off shore está inserida nas necessidades de mão de obra para todo o segmento de óleo e gás, calculada pelo Prominp em 212 mil profissionais até 2014.

Quem se interessa pelo setor terá de se adaptar a uma realidade diferente de trabalho: a escala nas plataformas de petróleo é de 14 dias de trabalho para 14 dias de folga. Entretanto, o “prêmio” pelo isolamento em alto-mar costuma ser de 30% em relação aos salários pagos em terra, segundo dados de mercado. Além disso, os adicionais de embarque e de periculosidade podem garantir um “extra” de até 67% sobre os vencimentos originais.

Expansão. Segundo o diretor da área off shore da empresa de refeições coletivas GRSA, Antonio Carlos Barbosa dos Reis, a empresa prevê dobrar o tamanho de sua operação em alto-mar até o fim deste ano: a companhia tem atualmente 350 funcionários envolvidos em seis operações e prevê fechar 2011 com 700 profissionais na área, entre cozinheiros, confeiteiros, padeiros e garçons. Além do conhecimento técnico, Reis diz que os profissionais passam também por cursos de segurança necessários à atuação no setor de petróleo.

A área de transportes também abre oportunidades a profissionais interessados na atuação off shore. O comandante Luiz Soares atua em uma empresa que presta serviços para empresas em Macaé (RJ). Ele diz que a atividade oferece mais estabilidade profissional do que o transporte de executivos, mais sujeito à variação de demanda.

Soares recebe salário líquido de R$ 13 mil e faz a escala de 14 dias comum ao trabalho off shore. O comandante diz que um piloto pode ganhar o dobro transportando executivos – nesses casos, porém, a carga de trabalho é definida pelo contratante.

Soares diz que há vagas para pilotos nas plataformas de exploração, mas a contratação esbarra nas exigências do segmento, considerado de alta periculosidade. Com o objetivo de reduzir o gargalo de mão de obra, a Associação Brasileira de Pilotos de Helicópteros (Abraphe) informa que negocia com as empresas a criação um programa de formação de pilotos para o setor.

Fonte: Estadao

LLX assina contrato de tubos para plataformas de petróleo


Superporto do Açu é um empreendimento em fase pré-operacional que vem sendo construído pela LLX

A LLX Logística fechou um contrato de arrendamento de área no TX2 do Superporto do Açu para a instalação de uma unidade de produção de tubos flexíveis para apoio à indústria de plataformas marítimas (offshore).

Por meio do acordo firmado junto a uma subsidiária da NKT Flexibles, a LLX prevê uma receita de cerca de R$ 8 milhões por ano com tarifas portuárias e aluguel de área.

“Com início de produção previsto para o ano de 2013, a unidade terá uma capacidade de produção de 250 km de tubos flexíveis por ano”, afirma o comunicado divulgado ao mercado.

NKTF fabrica tubos flexíveis para a indústria offshore de petróleo e gás, assim como para a indústria química.

“Com apenas 150 km de distância da Bacia de Campos, responsável por 85% da produção atual de petróleo no Brasil, e localizado no ponto mais próximo dos novos blocos de exploração de petróleo, o Superporto do Açu é hoje o quintal do Pré-Sal”, segundo Otávio Lazcano, diretor presidente da LLX.

O Superporto do Açu é um empreendimento em fase pré-operacional que vem sendo construído pela LLX.

A construção, no norte do estado do Rio de Janeiro, foi iniciada no final de 2007, e o início das operações está previsto para o segundo semestre de 2012.

Estima-se que movimentará até 350 milhões de toneladas de carga por ano.

Fonte: Brasil Econômico

terça-feira, outubro 25, 2011

Grupo Techint vai gerar 3 mil empregos no litoral do Estado



O Grupo Techint, que está reativando sua unidade em Pontal do Paraná, tem a intenção de utilizar o litoral do Estado como base para uma série de operações que pretende realizar para apoio à exploração do pré-sal. Os planos da multinacional foram apresentados por executivos do grupo, na Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), durante reunião da Câmara de Petróleo e Gás. Somente nos projetos iniciais de fabricação de duas plataformas petrolíferas, a empresa deve gerar 3 mil empregos diretos nos próximos três anos, além de demandar uma série de produtos e serviços, abrindo oportunidades para empresas paranaenses de vários segmentos.

Atuando no Brasil há 64 anos, a Techint já manteve sua unidade em Pontal do Paraná ativa em dois períodos: na década de 1980 e entre 2004 e 2006. Na última etapa, a empresa produziu jaquetas para a plataforma PRA-1, da Petrobras. Agora, serão construídas duas plataformas para a OSX ? uma das companhias que atuará na exploração do petróleo do pré-sal ?, cada uma pesando cerca de 23 mil toneladas. Para comportar o empreendimento, a Techint já está ampliando seu canteiro, que passará dos atuais 150 mil metros quadrados de área para 200 mil. Além disso, a empresa também possui uma área de 100 mil metros quadrados em Antonina, que também deve ser utilizada em seus projetos para o pré-sal.

O superintendente de Desenvolvimento de Negócios da Techint, Luís Guilherme de Sá, explica que, enquanto na construção dos componentes da PRA-1 foram empregadas entre 1,2 mil e 1,5 mil pessoas, agora devem ser gerados cerca de 3 mil empregos diretos e outros 6 mil indiretos ao longo do projeto. Segundo ele, a empresa dará prioridade para mão de obra local. ?Precisamos de formação de mão de obra especializada. É importante a parceria com entidades como Senai, Sesi e governo do Estado, para qualificar a mão de obra local e retê-la na região?, afirmou. Nesse sentido, o Senai Paraná já realizou investimentos em sua unidade de Paranaguá para ampliar a capacidade de formação de profissionais, especialmente soldadores. Além disso, a instituição mantém conversas constantes com a empresa para discutir outras prioridades.

O executivo acrescentou que, apesar de o contrato da Techint com a OSX ter duração prevista de cerca de 3 anos, a intenção da multinacional é estender seu período de atuação em Pontal. ?Queremos criar um conjunto de atividades que torne perene nossa operação no Paraná?, disse. Entre essas atividades, além da construção de outras plataformas fixas, a empresa tem a intenção de utilizar a unidade de Pontal para produzir módulos que são instalados nos chamados navios FPSOs, embarcações que ficam ancoradas em alto-mar e fazem o primeiro processamento no petróleo antes que sejam trazidos á costa. ?Nosso objetivo é não só produzir os módulos como fazer a integração deles aos FPSOs. Hoje existem poucos estaleiros que fazem isso no Brasil, e a Techint quer trazer isso ao Paraná.?, explicou Sá.

De acordo com o executivo, cada projeto de montagem de um navio FPSO leva em torno de 1 ano e meio, demandando investimentos que podem chegar a U$ 3 bilhões por unidade. Atualmente, a Petrobras está com licitações abertas para encomendar oito FPSOs, projetos que interessam à Techint. ?É uma concorrência estratégica, com fornecimentos de 5 anos para a Petrobras, que podemos garantir para a Techint e o estado do Paraná?, declarou.

Posição estratégica

Na opinião de Luís Guilherme de Sá, o litoral paranaense, por sua localização em relação aos campos petrolíferos, tem potencial para ser uma importante base tanto para construção e montagem de estruturas quanto para prestar apoio técnico e logístico ao pré-sal. ?O Paraná tem importância estratégica para o pré-sal?, disse.

Com isso, abrem-se inúmeras oportunidades para empresas paranaenses de diversos setores. Outro executivo da Techint, o diretor comercial Nelson Aun, explicou que apenas para a ampliação da unidade de Pontal já estão sendo demandadas a contratação de fornecedores, por exemplo, de andaimes, estruturas metálicas, obras civis, fornecimento de refeições, aterro hidráulico, serviços de limpeza e vigilância, projeto básico de ampliação do cais, tratamento de efluentes e instalações de telecomunicações, entre outros.

Com a construção das primeiras plataformas, surgirão novas demandas, especialmente pela obrigatoriedade de presença de conteúdo nacional nos empreendimentos do pré-sal. ?Temos um timing para nossos projetos e é fundamental que haja mobilização das empresas fornecedoras. Temos empresas que são qualificadas, mas que não visualizam como podem estar participando deste processo?, disse Aun. Para o diretor, reuniões como a organizada pela Câmara de Petróleo e Gás da Fiep são importantes para que a Techint possa conhecer empresas interessadas e capacitadas para fornecer à companhia.

Fonte: http://www.petroleoetc.com.br/

Rio reúne “inteligência” do petróleo


Se a Califórnia tem o seu Vale do Silício, região que aglutina empresas de tecnologia de ponta, o Rio avança para criar um Vale do Pré-sal ou Vale da Energia. Esse polo, que reúne a inteligência do petróleo, está em fase de desenvolvimento no parque tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão, onde a Petrobras inaugurou o novo prédio, que amplia seu centro de pesquisas. Ali, estão em estudo tecnologias eletromagnéticas para caracterização de reservatórios profundos, ressonância magnética nuclear e equipamentos especiais para perfurar o pré-sal de forma segura e veloz.

Em um primeiro momento, 12 empresas devem se instalar no parque tecnológico da UFRJ, prevê Segen Estefen, diretor de tecnologia e inovação do Coppe), instituto ligado à universidade. “A Ilha [do Fundão] se configura como um grande cluster tecnológico do pré-sal, o que o Vale do Silício foi para a área de informática”, diz Estefen. As empresas, conta, se instalam ali motivadas pela parceria com a UFRJ e pela perspectiva de trabalhar com a Petrobras. “É uma interação tripartite”, afirma.

As últimas empresas a anunciar a construção de centros de pesquisa no parque tecnológico da UFRJ foram a Halliburton, prestadora de serviços na área offshore, e a TenarisConfab, fabricante de tubos de aço. As duas vão construir unidades de pesquisa para o desenvolvimento de novas tecnologias para o setor. Antes delas, Schlumberger, FMC, Baker-Hughese Usiminas fizeram anúncios semelhantes. A Schlumberger inaugurou centro de pesquisas em novembro, investimento de US$ 48 milhões.

Há ainda casos de empresas que assinaram memorandos de entendimento com a Petrobras para uma futura cooperação tecnológica em projetos de pesquisa e desenvolvimento, caso da GE. A companhia americana deve se instalar em uma área contígua ao parque tecnológico e, no momento, negocia a compra de 100% da Wellstream, fabricante de dutos flexíveis para transporte de petróleo e gás. Outras ainda estão em fase de negociação com a estatal para assinar acordos de cooperação, como a Weatherford, a Cameron, a própria Wellstream e a IBM.

A meta da Petrobras é manter próximas dela as empresas que desenvolvem tecnologia. Carlos Tadeu Fraga, gerente-executivo do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), diz que os investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) feitos pela estatal cresceram cinco vezes na década – são cerca de US$ 800 milhões por ano.

Segundo Fraga, o Brasil será um polo tecnológico da indústria de óleo e gás na próxima década. A Petrobras tem obrigação contratual com a Agência Nacional do Petróleo (ANP) de investir pelo menos 1% da receita bruta dos campos que pagam participação especial em projetos de P&D. Metade desse percentual é investido em universidades (R$ 400 milhões por ano).

Um dos focos dos estudos são as rochas carbonáticas, onde se depositam os reservatórios de óleo do pré-sal. Esses estudos abrangem outras universidades. O professor Dimas Brito, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Rio Claro (SP), cita a iniciativa de criação da Unespetro, um centro de geociências aplicadas ao petróleo sediado na universidade.

O centro será integrado por professores, pesquisadores, graduandos e pós-graduandos e profissionais da indústria, do país e do exterior. A Unespetro terá como foco o estudo e o ensino das rochas carbonáticas. Cerca de R$ 10,5 milhões estão sendo aplicados na estruturação do centro, considerando edifício e equipamentos. Quase 90% deste valor é investimento feito pela Petrobras. Na visão de Brito, entre os principais desafios da Unespetro nos próximos dez anos estará o acompanhamento das demandas geocientíficas e tecnológicas na área do petróleo. (CS e FG)

Fonte: Adm. Vinicius Costa Formiga Cavaco

segunda-feira, outubro 24, 2011

Empresas, institutos de pesquisa e universidades unem esforços para atender demanda do pré-sal


Consenso entre os participantes do Gás na Economia 2011 é de que inovação e formação de mão-de-obra qualificada virá com uma aproximação maior entre academia e iniciativa privada

O Brasil vai precisar de 200 mil engenheiros e tecnólogos só para atender a cadeia de petróleo e gás nos próximos anos. Além disso, cerca de 90% do material e equipamento utilizados atualmente no segmento é de empresas estrangeiras (importados ou produzidos no Brasil), o que revela um promissor campo a ser ocupado por empreendedores brasileiros. Para atender essa demanda, a necessidade de uma maior aproximação entre empresas, institutos de pesquisa e universidades é consenso entre especialistas que participaram do GÁS NA ECONOMIA 2011 – Fórum de Ciência e Tecnologia, Pesquisa e Inovação / Parque Tecnológico de Santos, evento que reuniu cerca de 350 pessoas no dia 20 de setembro (terça-feira),no Mendes Convention Center, em Santos-SP.

Para o secretário nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ronaldo Mota, a criação de parques tecnológicos como o que será implantado em Santos é fundamental para promover essa interface. ?Além de despertar o empreendedorismo e atrair empresas novas, oferece oportunidades de pesquisa e desenvolvimento. As cidades que mais vão aproveitar os benefícios trazidos pelo petróleo e gás são aquelas que promovem uma maior sinergia entre as universidades e quem quer investir?, ressaltou.

A Petrobras, que terá um núcleo regional de pesquisa inserido no futuro parque tecnológico de Santos, também foca esta aproximação entre empresa e pesquisa. Segundo Luis Claudio Souza Costa, gerente de relacionamento com a Comunidade de Ciência e Tecnologia (Cenpes), a estatal está cada vez mais voltada para o desenvolvimento da tecnologia nacional. ?Trabalhamos com três eixos neste segmento: a própria Petrobras, os centros, universidades e institutos de pesquisa e também nossos fornecedores. Entre 2008 e 2010 investimos US$ 2,6 bilhões em desenvolvimento de tecnologia?, afirmou.

Durante o Gás na Economia 2011, o diretor de Engenharias, Ciências Exatas e Humanas e Sociais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), Guilherme Sales Soares de Azevedo Melo, destacou a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa Industrial (Embrapii), que deve entrar em atividade já em 2012.

A instituição seguirá os moldes da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e terá o apoio do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo(IPT), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial da Bahia (Senai-Cimatec), Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e da Inovação (Setec/MCTI) e Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Parque está próximo – A Prefeitura de Santos já está concluindo os estudos necessários para a implantação do parque tecnológico na área do Valongo, no Centro Histórico do Município. O Governo do Estado vai, por sua parte, acelerar a implantação da unidade assim que receber os projetos. Este foi o compromisso assumido pelo secretário municipal Desenvolvimento e Assuntos Estratégicos, Márcio Lara, e pelo secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Paulo Alexandre Barbosa, durante painel realizado no Gás na Economia 2011.

“Será um parque de terceira geração, com o que há de mais moderno no mundo. Haverá no espaço uma rede coesa de trabalho conjunto de centros de pesquisa, universidades, órgãos e empresas para consolidar a imagem de Santos como uma cidade de conhecimento, tecnologia e inovação. Estamos concluindo os últimos planos para encaminhar ao Governo do Estado”, disse Lara.

O secretário estadual Paulo Alexandre Barbosa disse, por sua vez, que, assim que receber os planos, vai acelerar a implantação do parque tecnológico santista. “Nenhuma região do País vai se desenvolver como Santos nos próximos anos. Precisamos preparar a região para o que está por vir com os investimentos em petróleo e gás”, afirmou.

Momento histórico – O prefeito de Santos, João Paulo Tavares Papa, destacou o momento histórico que passa a Cidade: ?Este evento Gás na Economia mostra que o Município está unido em torno desse objetivo de promover um desenvolvimento de forma sustentável. O mais importante é que tudo vem sendo construído com a participação de todos os segmentos da sociedade, principalmente com o envolvimento de todas as universidades da região. A Baixada Santista saí na frente e só tem a ganhar com isso?.

O presidente da Associação Comercial de Santos (ACS), Michael Tim, também destacou a participação coesa dos vários setores da sociedade. “A implantação do Parque Tecnológico é resultado direto desta parceria entre as universidades e as empresas, com o auxílio do Governo do Estado. Santos têm competência para contribuir nas áreas de ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento da economia do Estado e do País”, ressaltou.

A edição de 2011 do Gás na economia é uma iniciativa conjunta do Sistema A Tribuna de Comunicação e da Associação Comercial de Santos e teve o apoio da Prefeitura de Santos e da Caixa Econômica Federal, além do apoio institucional do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e patrocínio da Petrobras. Em sua sétima edição, o fórum debateu os principais temas relacionados à tecnologia para o desenvolvimento regional sustentável a partir das atividades da extração de petróleo e gás na Bacia de Santos.

Fonte: Revista fator

Importação de engenheiro cresce 670%


SÃO PAULO – O engenheiro Leonardo Milan, argentino, queria deixar a vida de mudanças a que está obrigado pela profissão. E a ALL, companhia ferroviária com operações em dez Estados brasileiros e também na Argentina, precisava há tempos de um engenheiro com especialização em ferrovias. Os dois se encontraram e, há três meses, Milan trabalha em Bauru, no Interior de São Paulo, no comando da equipe de manutenção da via da ALL. O argentino, agora, prevê se estabelecer em definitivo na cidade.

A situação de empresas que apelam para a contratação de estrangeiros para vagas especializadas, e de estrangeiros que veem no Brasil a sua grande oportunidade profissional, tem sido cada vez mais frequente. No caso de engenheiros como Milan, em que a escassez é mais grave, o movimento cresceu de forma acentuada no Brasil.

Levantamento feito pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) a pedido do Estado mostra que o aumento desses profissionais estrangeiros trabalhando no Brasil nos últimos quatro anos é de 670%: em 2006, o Confea fez a validação e o registro, por meio dos Conselhos Regionais (Crea), de 79 diplomas. Este ano, até agosto, já foram feitas 422 validações, além de outras 109 que estão em andamento, totalizando 531 certificações.

Este é um número parcial do total de engenheiros importados, já que há processos em andamento nos Creas que ainda não chegaram ao Confea. E também existem casos de engenheiros que não fazem a validação, o que é comum quando não precisam assinar laudos técnicos. “Tenho recebido vários pedidos da embaixada da Espanha, que está em crise, de Portugal e dos países da Ásia”, diz o presidente do Confea, Marcos Tulio de Melo.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) também registra crescimento nas autorizações para trabalhadores estrangeiros, de 18,85% no primeiro semestre deste ano, ante o mesmo período de 2009.

Segundo o MTE, das 22.188 autorizações concedidas no período, apenas 1.428 são permanentes. Este número é pouco menor do registrado em todo o ano de 2006, quando foram concedidas 25.440 autorizações, 2.055 delas permanentes.

As vagas temporárias estão relacionadas a profissionais que vêm ao Brasil para montar máquinas e equipamentos importados, para instalação ou repasse da tecnologia e também a tripulação de embarcações e pessoal de plataformas para exploração de petróleo estrangeiras.

Chineses

As contratações temporárias podem acontecer em grande escala, como no caso dos 500 chineses que participaram da instalação de uma coqueria de carvão da CSA, a nova unidade siderúrgica da Tyssenkrupp, em Sepetiba, no estado do Rio de Janeiro.

“Compramos a coqueria da China e o contrato incluía a instalação”, explica o diretor de Recursos Humanos do grupo, Valdir Monteiro. Os chineses vieram em ondas, ao longo de três anos, montaram a coqueria e treinaram 2,4 mil brasileiros para operá-la. A média por período era de 150 desses estrangeiros.

Este tipo de empreendimento gera outras contratações, de especialistas que faltam no Brasil, em ritmo acelerado. “Houve estagnação nos investimentos em negócios, com exceção do setor de petróleo e gás, retomados há dois anos com velocidade muito grande”, diz o diretor de operações da Sampling Planejamento, Treinamento e Consultoria, Fernando Quintella. “A formação de mão de obra não acompanha esse ritmo. Como ninguém vai esperar que os brasileiros se formem, o número de estrangeiros vai continuar crescendo”, diz.

A Sampling trabalha no setor de petróleo e gás, siderurgia, mineração e energia atômica, áreas que recorrem com mais frequência a estrangeiros. “Todas as grandes empresas têm especialistas estrangeiros em seu quadro”, garante Quintella.

Fonte: Estadão

domingo, outubro 23, 2011

Quem é Quem numa Plataforma de Exploração


A EQUIPE DE ENGENHARIA E TECNICOS é constituída por grupos de especialistas que embarcam em determinadas fases da construção ou manutenção do poço de petróleo e desembarcam assim que terminam seus trabalhos, abrindo vagas para especialistas da próxima fase. Tais especialistas, coordenados pelo Engenheiro Fiscal (company man) cuidam do acompanhamento geológico, equipamentos de cabeça de poço, perfuração direcional, perfilagem, revestimento, cimentação, canhoneio de revestimento, avaliação de formação, instalação de colunas de produção, instalação de equipamentos submarinos, operações com slick line, operações com coiled tubing, etc. Boa parte destes técnicos trabalha em regime de sobreaviso com altas cargas de trabalho. É comum que os técnicos que fazem a instalação final da cabeça do poço (árvore de natal seca ou molhada) recebam a delegação do comando em certos momentos. Entretanto, em caso de dúvidas voltem a recorrer ao engenheiro fiscal.

A EQUIPE DE ROV (Remoted Operated Vehicle) O robô submarino é imprescindível para operações que exigem imagem da cabeça do poço ou acionamento de válvulas e outros dispositivos nesta. A equipe normalmente é constituída por: supervisor, um piloto e um técnico encarregado do guincho de descida e subida do robô. A manutenção rotineira é feita pela própria equipe, só embarcando especialistas em casos excepcionais. A equipe de ROV em uma UPM trabalha em regime de sobreaviso, alternando períodos sem operações, com exceção do mergulho diário de teste, com períodos de trabalho intenso. Assim, ocorrem situações em que a equipe chega a trabalhar mais de 24h contínuas. Esta é a razão pela qual as equipes de ROV preferem trabalhar em navios de serviços de mergulho e de ROV, onde duas equipes se revezam em dois turnos de 12 horas por dia, evitando assim, a alternância entre sobrecarga de trabalho e monotonia. Exige-se da equipe conhecimentos em várias áreas como mecânica, eletrônica, hidráulica, transmissão de dados e um grande treinamento e habilidade na operação do veículo, que por sua vez exige visão espacial e habilidades manuais excepcionais.

O trabalho do Técnico de Segurança (safety man)…

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Fonte: http://www.petroleoetc.com.br/

Início de Poço



A perfuração sem riser caracteriza-se pelo não retorno do fluido de perfuração para a superfície, ou seja, o poço não é “trazido” para a sonda. É o chamado “início de poço” ou “spud in”, que inclui a descida dos revestimentos estruturais. A instalação do condutor de 30″ pode ser feita pelo sistema convencional, descendo-o após a perfuração com broca de 26″ e “hole opener” de 36″, e neste caso o condutor é cimentado. Também pode ser posicionado simultaneamente à perfuração, e neste caso a operação denomina-se jateamento. Para isso utiliza-se uma ferramenta denominada Jet Cam e BHA com motor de fundo. Após a penetração do condutor de 30″ (em geral 3 tubos) e assentamento da base de jateamento no “mud line”, libera-se o mandril da Jet Cam (a camisa fica travada no alojador de baixa pressão ou “conductor housing”) e perfura-se avante a fase de 26″. A seguir, retira-se a coluna de jateamento (o mandril da Jet Cam é reconectado na camisa e o conjunto é trazido de volta à superfície) para descida posterior do revestimento de 20″. O alojador de alta pressão (“housing”) é conectado na última junta de 20″ e travado no alojador de baixa, cimentando-se o revestimento até o “mud line”. Atualmente, a grande maioria das operações de início de poço é do tipo jateamento.

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Fonte: http://www.petroleoetc.com.br/

sábado, outubro 22, 2011

Segurança de poço


BARREIRA DE SEGURANÇA DE UM POÇO EM PERFURAÇÃO OU INTERVENÇÃO

PRIMEIRA BARREIRA DE SEGURANÇA (LIQUIDA)
- Pressão hidrostática do fluido
SEGUNDA BARREIRA DE SEGURNAÇA (MECÂNICA)
- BOP / Revestimento

EM PRODUÇÃO
Primeira barreira de segurança
- Cauda de produção + revestimento abaixo do packer + coluna de produção até DHSV / ANM
SEGUNDA BARREIRA DE SEGURANÇA
- Revestimento acima do packer + ANM

KICK
- Fluxo indesejo dos fluidos da formação para o poço devido a um diferencial de pressão no sentido “formação poço”


BLOWOUT
- Fluxo descontrolado dos fluidos da formação para o poço e do poço para o meio ambiente.

INDICIOS DE KICK
- Aumento de volume no sistema ativo
- Aumento na vazão de retorno

Fechar o poço sem fazer flowcheck

Exemplo de indícios secundários de kick
- Aumento de SPM
- Fluido cortado por gás
- Aumento brusco na taxa de perfuração

Fazer flowcheck antes de fechar o poço

ARRANJO DE BOP SUBMARINO E FECHAMENTO DE POÇO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PREVENTIVO
- Preenchimento da planilha de controle de poço
- Simulador de kicks
- Teste do sistema BOP
- Teste do desgaseificador
- Teste dos sistemas de detecção de kick (sonda e mudlogging)
- Teste dos Back-ups do sistema de controle do BOP (acústicos, auto-shear e hot-stab x ROV)
- Pressões reduzidas de circulação a 100gpm e 150gpm

OCORÊNCIA DE BLOWOUTS NO BRASIL – PETROBRAS

Fonte: Petrobras

O que é BOP ?



BOP é o principal elemento de ligação entre a cabeça do poço no fundo do mar e a sonda, trazendo o poço até a superfície e compondo o espaço anular.

Funções do BOP

• Isolar o ambiente poço do ambiente mar.
• Possibilitar desconexão sob controle e com segurança da coluna de risers em caso de perda de posicionamento da sonda, o que pode ou não incluir a ancoragem (“hang off”) e cisalhamento da coluna de perfuração.
• Possibilitar circulação através das saídas laterais e o retorno do fluido de perfuração ou completação.
• Permitir o controle do poço quando ocorrer a perda da primeira barreira de segurança (“overbalance” do fluido de perfuração ou completação), fechando-o com ou sem coluna em seu interior.
• Viabilizar a execução de diversos tipos de operações e testes no âmbito da engenharia de poços: testes de estanqueidade, absorção, formação, injetividade, produção, medições para balanceio de ferramentas ou colunas, orientação de suspensores de tubulação, ponto fixo de referência, etc.

Este E-book (livro digital) é composto por informações essenciais como: Funções principais, Componentes, Preventores de gavetas, Fabricantes, Funcionamento, Definição dos BOP´s de Gavetas, quanto ao número de blocos, Tipos de BOP de gavetas, Gavetas Variáveis, Operação de Hang off, Finalidade do sistema de travamento e seus tipos, BOP de gaveta, Componentes, Preventores de gavetas, Fabricantes, Funcionamento, Anéis Tipos de anéis, Arranjos do BOP STACK E LMRP, EDS, Riser de perfuração, Ferramenta de manuseio da coluna de riser de perfuração, Flutuadores de riser de perfuração, Flex joint, Junta telescópica ( Telescoping Joint ), Função, Funcionamento Anel tensionador de riser ( Tension Ring ), Connector de Riser RF, Terminal Spool, Tração aplicada no anel tensionador.



Fonte: http://www.petroleoetc.com.br/

sexta-feira, outubro 21, 2011

Santos Offshore se prepara para os próximos cinco anos


Com a aquisição pela Reed Exhibitions, evento estabelece uma nova fase de desenvolvimento e expansão dos negócios na região.

São Paulo – O primeiro dia da Santos Offshore Oil & Gas Expo foi marcado pelo começo de um novo ciclo para o evento e também para o mercado de petróleo e gás da Baixada Santista. A solenidade de abertura reuniu autoridades e empresários do setor de petróleo e gás, que puderam acompanhar de perto este momento vivido pela feira, que passa a integrar o portfólio da Reed Exhibitions, maior organizadora de feiras business-to-business do mundo. A expectativa é de crescimento para os próximos cinco anos.

Durante a cerimônia, o diretor da AGS3 Promoções e Eventos e presidente da Santos Offshore, Valmir Semeghini, anunciou oficialmente a incorporação do evento ao calendário da Reed Exhibitions. “Esta parceria fortalece a Santos Offshore como um dos maiores eventos da cadeia produtiva de petróleo e gás”, afirma Semeghini. Para o presidente da Reed Exhibitions, Juan Pablo De Vera, a união de todos foi essencial para a consolidação do evento e concretização dos negócios. “Nosso compromisso é dar continuidade a este trabalho com profissionalismo, para que esta feira cresça e torna-se uma das maiores no mundo”.

Nos últimos cinco anos a Santos Offshore consolidou-se como principal evento de petróleo e gás, desenvolvendo-se junto com as descobertas da Bacia de Santos e pré-sal. Agora, o evento prepara-se para novos desafios, fomentando os negócios na região com o início das operações de exploração e produção de óleo e gás da Petrobras. “Todas estas mudanças vão garantir o futuro do desenvolvimento da indústria petrolífera”, finaliza o gerente geral da Unidade de Operação de Exploração e Produção da Bacia de Santos, José Luis Marcusso.

Fonte: Revista Fator

Transpetro vai ampliar formação de marítimos


Nos últimos anos, travou-se uma batalha entre o Sindicato dos Armadores (Syndarma) e o Sindicato dos Oficiais de Marinha (Sindmar). Estudo dos armadores apregoou apagão no mar, por falta de profissionais, enquanto o Sindmar contratou pesquisa mostrando o contrário, que o aumento na formação de oficiais pela Marinha poderia até gerar excesso, em vez de escassez de pessoal no mar. A polêmica ganha agora novo contorno. Dona da maior frota do país – com cerca de 100 navios – e, de longe, a maior empregadora de marítimos, a Transpetro resolve adotar uma atitude direta para solucionar o que considera um problema. A estatal está montando, com ênfase, a Academia Marítima Transpetro, destinada a revolucionar o setor.

A cada ano, são formados em torno de 900 marítimos, e a nova entidade pretende colocar no mercado um acréscimo entre 400 e 600 profissionais a cada ano. A lógica é simples: a lei permite que pessoas com curso superior, após um ano de especialização, se tornem oficiais de máquinas (Azom) ou oficiais de náutica (Azon). A Academia Marítima Transpetro deve começar a funcionar em janeiro e pretende, em um ano, aprovar centenas de profissionais habilitados. Os cursos contarão com suporte técnico da Fundação de Estudos do Mar (Femar). Segundo se informa, a iniciativa tem apoio total da Marinha do Brasil – força armada responsável pela formação de oficiais de marinha mercante.

Fonte: Monitor Mercantil – Sergio Barreto Motta

Ação fortalecerá as fornecedoras da Petrobras


Campinas – Paulínia sedia na próxima terça-feira o seminário “Paulínia, Petróleo, Gás e Energia – Como se tornar fornecedor da Cadeia Produtiva”, que discutirá temas como cenários e oportunidades do setor, perspectivas econômicas, portal de cadastramento e fontes de recursos. O evento acontece no Teatro Municipal de Paulínia, das 8h30 às 11h30, e tem por meta apresentar às empresas interessadas em serem fornecedores da Petrobras, que conta com a Unidade da Replan (Refinaria do Planalto Paulista) instalada em Paulínia, a possibilidade de atuarem junto à empresa.

A camada de pré-sal vai gerar muita demanda e as empresas precisam estar preparadas e qualificadas para atendimento a Petrobras dentro da cadeia produtiva de Petróleo e Gás. Com foco nesse objetivo representantes da Caixa Econômica Federal, do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) regional Campinas e Prefeitura de Paulínia, assinaram ontem um Termo de Cooperação e Parceria, no gabinete do prefeito José Pavan Junior, visando fomentar a inserção das indústrias regionais e demais empresas na cadeia produtiva de petróleo, gás e energia, visto as promissoras previsões de investimentos e ampliação deste mercado. O gerente regional do Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Antonio Carlos Aguiar Ribeiro e o gerente da Replan, Ronald Castro Bianco, representando a Petrobras, participaram da cerimônia.

O prefeito José Pavan Junior disse que 500 empresas já se inscreveram para o seminário e a perspectiva é de que esse número aumente. As inscrições são gratuitas e as vagas limitadas.. “Eu acredito que deva ter um número maior de empresas se inscrevendo para que possam ter as informações necessárias para se inserir e estar se qualificando para poder participar dessa oportunidade nova e grande que a Petrobras está criando e também tendo a oportunidade de acesso a crédito específico que a Caixa Econômica Federal vai disponibilizar para que essas empresas possam realmente estar prestando um serviço para a Petrobras”, disse Pavan. Os interessados em participar podem enviar e-mail para srcampinas@caixa.gov.br, ou pelo telefone (19) 3705-7501.

A estimativa de investimentos na cadeia de petróleo no Brasil até de 2014 é de US$ 800 bilhões, principalmente após a descoberta da camada pré-sal, que coloca o Brasil no grupo dos principais produtores do mundo. O setor ganhou destaque no cenário econômico e despertou grande interesse dos empresários. Trazer novos conhecimentos, atualizações e desenvolvimento para que as empresas estejam aptas a participarem deste promissor setor e estarem formalmente certificadas para tal, são pontos destacados pelos participantes, que buscam soluções conjuntas.

O diretor-titular do Ciesp Campinas, José Nunes Filho, destacou que o que se está fazendo é um planejamento do futuro. “Nós vamos ter uma demanda muito grande na cadeia de petróleo e gás com a exploração do petróleo do pré-sal. Isso vai ser uma demanda gigantesca, então há uma necessidade de formação e qualificação de mão de obra e também de uma qualificação dos fornecedores para que possam atender as exigências do padrão de qualidade total da Petrobras. Além disso, há necessidade de trazer empresas para a região para poder atender a essa cadeia, então todo esse trabalho só pode ser fruto em conjunto com a Caixa Econômica Federal fazendo o financiamento, com o Sebrae, qualificando esses empreendedores e o Ciesp com o sistema Sesi e Senai gerando a qualificação.”

José Nunes disse ainda que o Ciesp recebeu a doação de um terreno em Paulínia para a construção de uma escola do Senai com um laboratório de Petróleo e gás e com a instalação também de uma unidade do Sesi. “Vamos promover vários eventos de qualificação, de treinamento e vários cursos para que essas empresas possam se qualificar no atendimento à Petrobras e também para que a gente de acesso aos funcionários dessas empresas para que se qualifiquem nas escolas do Senai e também através do Sebrae”, completou

Muitas dessas entidades já estão mobilizadas, cada qual em sua área de atuação, promovendo encontros para melhor informar e preparar as indústrias da região, a fim de torná-las fornecedoras do segmento que mais deve receber investimentos no país. São inúmeras as possibilidades de geração de empregos, desenvolvimento e riqueza para o município de Paulínia, sede de refinaria da Petrobras, e a região de Campinas. “Com isso, ganha não apenas a cidade de Paulínia, mas toda a Região Metropolitana. A economia será estimulada, conseguiremos aumentar a demanda de empregos, dentre uma série de benefícios em cadeia incalculáveis”, diz o prefeito de Paulínia.

Vários os setores da economia verão incremento nos seus negócios e podem se enquadrar na cadeia de fornecedores, inclusive com obtenção de créditos facilitados, tais como: Alimentação, Construção Civil, Construção e Montagem, Eletroeletrônica, Energia, Gráfica, Hotelaria, Máquina, Manutenção Industrial, Metal, Mecânica, Naval & OffShore, Plásticos, Química, Saúde Ocupacional, Segurança, Serviços Técnicos e Gerais, Siderurgia, Tecnologia da Informação, Transportes e Treinamento e Capacitação.

Fonte: DCI

quinta-feira, outubro 20, 2011

Perfuração de Poços Petróleo


A perfuração de um poço de petróleo é realizada através de uma sonda. Na perfuração rotativa, as rochas são atravessadas pela ação da rotação e peso aplicados a uma broca existente na extremidade de uma coluna de perfuração a qual consiste basicamente de comandos (tubos de paredes espessas) e tubos de perfuração (tubos de paredes finas). Os fragmentos das rochas são removidos continuamente através de um fluido de perfuração ou simplesmente lama, uma vez que sua base principal é a argila.
O fluido é injetado por bombas alternativas duplex ou triplex para o interior da coluna de perfuração através da cabeça de injeção, ou swivel, e retorna à superfície através do espaço anular formado pelas paredes do poço e a coluna. Ao atingir determinada profundidade, a coluna de perfuração é retirada do poço e uma coluna de revestimento de aço de diâmetro inferior ao da broca é descida no poço.
O anular entre os tubos de revestimento e as paredes do poço é cimentado com a finalidade de isolar as rochas atravessadas, permitindo então o avanço da perfuração com segurança. Após as operações de cimentação, a coluna de perfuração é novamente descida ao poço, tendo na sua extremidade uma nova broca de diâmetro menor do que a do revestimento para o prosseguimento da perfuração. Do exposto, percebe-se que um poço de petróleo é perfurado em diversas fases, caracterizadas pelos diferentes diâmetros das brocas.
Para iniciar um poço de petróleo necessita-se selecionar um tipo de sonda ou plataforma compatível com as características gerais da região onde será perfurado o poço. Os serviços realizados nas áreas marítimas são denominados (Off Shore). Já os serviços realizados nas áreas terrestres são denominados (On Shore). A seguir serão demonstrados alguns tipos de Sondas e plataformas destinadas à perfuração de um poço de petróleo.

Click no E-book (livro digital) abaixo para obter mais informações sobre perfuração, tipos de sondas de perfuração, métodos de perfuração de poços, sistema de segurança de poço – ESCP, ferramentas de manuseio da coluna, equipamentos de perfuração de superfície, fluído de perfuração, inicio do poço, operações rotineiras ou normais, descida de revestimento de um poço de petróleo, cimentação de poços de petróleo, operações especiais, classificação dos poços de petróleo.

Fonte: http://www.petroleoetc.com.br/

Completação de poços Petróleo


• Uma vez concluída a perfuração de um poço, é necessário deixá-lo em condições de operar, de forma segura e econômica, durante toda a sua vida produtiva.
• Ao conjunto de operações destinadas a equipar o poço para produzir óleo, gás ou mesmo injetar fluidos nos reservatórios denomina-se: COMPLETAÇÃO.

MÉTODOS DE COMPLETAÇÃO

1) Quanto ao revestimento

(a) A poço aberto
(b) Liner rasgado
(c) Casing canhoneado
CANHONEADO

2) Quanto a zona exploratórias

(a) Simples
(b) Seletiva
(c) Multipla

ETAPAS DE UMA COMPLETAÇÃO

Esta etapa consiste em equipar o poço de componentes que permitem o mesmo entrar em produção.
A completação de um poço de óleo, surgente, usando-se uma completação simples a poço revestido, é feita na seqüência abaixo, considerando a inexistência de problemas operacionais:

a) Instalação de Equipamentos de superfície (cabeça de produção, BOP, etc…);
b) Condicionamento do revestimento de produção;
c) Substituição do fluido do poço ( lama ) por fluido de completação, isento de sólidos;
d) Avaliação da qualidade da cimentação com perfis CBL/VDL/CEL/CCL/GR;
e) Canhoneio da Zona de interesse;
f) Avaliação da zona produtora (TFR/TP)
g) Descida da cauda de produção com coluna de trabalho;
h) Descida da coluna de produção até o suspensor de coluna (MGL / DHSV / TH)
i) Instalação da Arvore de Natal Convencional, ou Molhada;
j) Indução de surgência. Injeção de Gás Lift pelo anular, Injeção de N2 por dentro da coluna de produção (FLEXITUBO), BCS (Bombeio Centrífugo Submerso)

A) Instalação do Blow Out Preventer-BOP….

Click no E-book (livro digital) abaixo para obter conteúdo completo sobre completação de poços de petróleo, Etapas de uma completação, Condicionamento do revestimento de produção, Substituição do fluido do poço por fluido de completação, Avaliação da qualidade da cimentação através dos perfis CBL/VDL/CEL/CCL/GR ( OCE ), Canhoneio da zona de interesse, Avaliação da zona produtora – Teste de formação, Descida da cauda de produção e componentes, Segurança de poço, Descida da coluna de produção, Instalação de arvore de natal, Manutenção de poços, Classificação das operações, Descrição das operações, Métodos de elevação artificial, Sistemas de escoamento da produção.

Fonte: http://www.petroleoetc.com.br/

quarta-feira, outubro 19, 2011

OGX ganha da Petrobras na renda fixa após acordo com Shel


Empresa de Eike Batista está com o melhor retorno nos títulos da dívida entre as companhias de petróleo.


O acordo com a Shell está ajudando a reverter dois meses de queda nos títulos da OGX.
Rio de Janeiro – Os títulos da dívida da OGX Petróleo & Gás Participações SA estão com o melhor retorno entre as três maiores companhias do setor na América Latina após fechar seu primeiro contrato de venda de produto.

As taxas dos papéis com vencimento em 2018 da companhia controlada pelo bilionário Eike Batista despencaram 167 pontos- base, ou 1,67 ponto percentual, desde 5 de outubro, para 9,4 por cento. Em 6 de outubro, a OGX anunciou que a Royal Dutch Shell Plc acertou a compra dos dois primeiros carregamentos de petróleo da empresa, em transação avaliada em cerca de US$ 117 milhões. O rendimento dos papéis com vencimento semelhante da Petróleo Brasileiro SA caiu 63 pontos-base no mesmo período, para 4,72 por cento. As taxas dos títulos da Ecopetrol SA, estatal petrolífera colombiana, recuaram 44 pontos-base, para 4,73 por cento.

O acordo com a Shell está ajudando a reverter dois meses de queda nos títulos da OGX. Também tem elevado a confiança dos investidores na possibilidade de a empresa começar a obter lucro com as descobertas que fez desde 2009 na Bacia de Campos, fonte de mais de 80 por cento do petróleo produzido no Brasil. A OGX, que havia dito anteriormente que começaria a produzir petróleo em meados de 2011, recebeu sua primeira plataforma em 5 de outubro, após atrasos nas entregas. A companhia pretende começar a extrair petróleo até o final do ano, alimentando ainda mais a produção brasileira, que quase dobrou nos últimos dez anos.

“A cada dia eles estão mais perto do momento em que terão lucro”, disse Bevan Rosenbloom, estrategista de crédito do Citigroup Inc., em entrevista por telefone de Nova York. “A notícia da Shell foi muito boa.”

Nota de crédito

Os bônus da OGX rendem 609 pontos-base a mais do que os títulos do governo brasileiro com vencimento em 2019, comparado a uma diferença de 757 em 5 de outubro, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. O rendimento médio da dívida emitida por petrolíferas de mercados emergentes caiu 66 pontos-base no período para 5,34 por cento, segundo dados do JPMorgan Chase & Co.

A nota de crédito B da OGX na escala da Standard & Poor’s fica cinco níveis abaixo do grau de investimento e três níveis abaixo da nota da Petrobras, a maior petrolífera da América Latina por valor de mercado. A Ecopetrol tem nota BBB-, três níveis acima da classificação da OGX, sediada no Rio de Janeiro.

“A volatilidade está mais relacionada a fatores do mercado do que à OGX”, disse o diretor financeiro da empresa, Marcelo Faber Torres, em entrevista por telefone do Rio de Janeiro. “Os eventos recentes de nosso lado claro que ajudam, mas é difícil saber quanto disso tem impacto nos preços dos bônus.”

Fonte: Exame (Peter Millard, da Bloomberg)