sexta-feira, outubro 21, 2011

Transpetro vai ampliar formação de marítimos


Nos últimos anos, travou-se uma batalha entre o Sindicato dos Armadores (Syndarma) e o Sindicato dos Oficiais de Marinha (Sindmar). Estudo dos armadores apregoou apagão no mar, por falta de profissionais, enquanto o Sindmar contratou pesquisa mostrando o contrário, que o aumento na formação de oficiais pela Marinha poderia até gerar excesso, em vez de escassez de pessoal no mar. A polêmica ganha agora novo contorno. Dona da maior frota do país – com cerca de 100 navios – e, de longe, a maior empregadora de marítimos, a Transpetro resolve adotar uma atitude direta para solucionar o que considera um problema. A estatal está montando, com ênfase, a Academia Marítima Transpetro, destinada a revolucionar o setor.

A cada ano, são formados em torno de 900 marítimos, e a nova entidade pretende colocar no mercado um acréscimo entre 400 e 600 profissionais a cada ano. A lógica é simples: a lei permite que pessoas com curso superior, após um ano de especialização, se tornem oficiais de máquinas (Azom) ou oficiais de náutica (Azon). A Academia Marítima Transpetro deve começar a funcionar em janeiro e pretende, em um ano, aprovar centenas de profissionais habilitados. Os cursos contarão com suporte técnico da Fundação de Estudos do Mar (Femar). Segundo se informa, a iniciativa tem apoio total da Marinha do Brasil – força armada responsável pela formação de oficiais de marinha mercante.

Fonte: Monitor Mercantil – Sergio Barreto Motta

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