Embora a indústria do petróleo tenha mais de quarenta anos, pode-se dizer que ela nunca esteve em melhor forma, tão rejuvenescida. Embaladas pelo pré-sal, as universidades públicas e privadas mudaram seus conceitos, apostando na formação de mão de obra específica e aumentando o volume de pesquisas na área. Os estudos sobre o tema são, inclusive, responsáveis por um substancial crescimento da produção acadêmica nacional.
Recentemente, o país subiu da 19ª para a 13ª posição na publicação de trabalhos científicos — à frente de Holanda, Suíça e Israel. Em paralelo, o parque tecnológico da Ilha do Fundão, que fica próximo da Coppe e também do Cenpes, o Centro de Pesquisas da Petrobras, está recebendo uma enxurrada de investimentos. Entre as empresas que já anunciaram a instalação de polos por lá estão a americana General Electric e a francesa Schlumberger. Todo esse movimento deve trazer cerca de 3 bilhões de reais em investimentos e mais 4 500 empregos de altíssimo nível nos próximos dois anos. Resume o secretário municipal de Desenvolvimento, Felipe Goes: “Se minha filha estivesse prestando vestibular, não hesitaria em aconselhá-la a seguir essa carreira”. Para quem está disposto a sujar as mãos e trabalhar duro, é sem dúvida um excelente caminho.
Fonte: Veja Rio
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