O conceito de sistema petrolífero agrupa os diversos elementos que controlam a existência de jazidas de petróleo numa bacia sedimentar.
Tal conceito, visualizado numa escala global, parece justificar de maneira adequada as diversas províncias petrolíferas conhecidas.
A evolução tectono-sedimentar meso-cenozóica da margem continental brasileira propiciou o desenvolvimento desses elementos-chave, cuja presença é requisito fundamental a que uma determinada região seja atrativa para a prospecção petrolífera.
Merece destaque nesse particular o segmento de águas profundas da Bacia de Campos, que, na visão contemporânea, representa a porção mais bem aquinhoada em termos de volumes descobertos de toda a margem brasileira.
Em termos históricos, a exploração de petróleo no Brasil inclui três grandes fases:
O período pré-Petrobras, basicamente de atividades pioneiras de reconhecimento; a etapa de exclusividade da Petrobras, onde se vislumbram quatro etapas - 1954/1968:
Fase Terrestre, 1969/1974:
Fase Marítima/Plataforma Rasa, 1975/ 1984:
Fase Marítima/Plataforma Rasa/Bacia de Campos, e 1985/1997:
Fase Marítima/ Bacia de Campos/Águas Profundas, cada uma delas com características particulares e responsável por sucessivos incrementos na reserva petrolífera do País, que alcança hoje cerca de 16 bilhões de barris de óleo-equivalente; e a fase atual, sob a vigência da Nova Lei do Petróleo, caracterizada por intensa atividade em que várias companhias nacionais e estrangeiras atuam tanto em áreas anteriormente trabalhadas como em desafiadoras novas fronteiras.
Fonte: E. J. Milani, J. A. S. L. Brandão, P. V. Zalán & L. A. P. Gamboa
Fonte: E. J. Milani, J. A. S. L. Brandão, P. V. Zalán & L. A. P. Gamboa
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