sexta-feira, janeiro 14, 2011

ESTALEIRO DE LANCHAS VÊ OPORTUNIDADES NO SETOR OFFSHORE


O crescimento do setor naval nacional, notoriamente impulsionado pela demanda da indústria petrolífera, não tem atraído somente investimentos vultosos de grandes companhias, sejam elas brasileiras ou estrangeiras. A possibilidade de se inserir nesse mercado, prestando serviços para os principais players também enche os olhos de empresas de menor porte, como é o caso da Magna Estaleiros, localizada no Rio de Janeiro.

Marca de embarcações destinadas ao esporte e lazer, a Magna está vislumbrando a oportunidade de participar da cadeia de fornecedores do setor petrolífero, que, cada vez mais, se lança em águas mais profundas, alavancando a demanda da indústria naval. Dessa forma, através da HLV, construtora voltada ao segmento náutico, a Magna pretende se aproveitar do desenvolvimento da exploração no pré-sal para abocanhar sua fatia desse mercado.

Em entrevista ao Nicomex Notícias, o engenheiro Montenegro deixa claro a meta da Magna. “Os motivos são claros e objetivos. Sabemos que com o pré-sal a demanda de serviços de manutenção, reparos, construções navais e afins vão se elevar, o que já se verifica hoje em todas as áreas. Estamos iniciando nossos investimentos e pretendemos obter uma parcela considerável neste segmento nos próximos anos”, diz ele.

Montenegro destaca que a HLV conta com engenheiros mecânicos e náuticos e acredita no conhecimento técnico para conseguir parcerias neste nicho de mercado. “Estamos no início de nosso cadastro para a Petrobras e outras empresas com foco de nossos investimentos”, diz. Segundo ele, as oportunidades estão claramente colocadas para que mesmo empresas de pequeno porte consigam desenvolver negócios, com uma visão estratégica futura.

Fomento

O pensamento da Magna ilustra uma visão alinhada com o momento dos setores Naval e de Petróleo. Para o fim do primeiro trimestre de 2011, a Petrobras pretende tornar definitivo o Programa Progredir, hoje funcionando em fase de testes. O programa visa atender os elos da cadeia de pequenos e médios fornecedores, que não têm acesso a crédito na rede bancária. Funciona através do repasse de 50% do valor do contrato original para o próximo elo da cadeia de fornecedores, estimulando a indústria nacional.

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/

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