quinta-feira, dezembro 30, 2010

GRAVIMETRIA


A partir dos princípios de Isaac Newton sobre a lei da gravidade, outros cientistas começaram a analisar os fenômenos gravitacionais que ocorriam no nosso planeta. Os conhecimentos já existentes sobre o efeito da altitude e latitude nos movimentos pendulares ficaram facilmente explicáveis, utilizando-se os princípios newtonianos. Notou-se, porém, que não era só o afastamento em relação ao centro de gravidade terrestre que afetava as medições. Havia a influencia da densidade das rochas presentes nas áreas de investigação, que modificavam as oscilações pendulares. O efeito das rochas sobre a gravidade variava de acordo com a sua natureza: as rochas ígneas de alta densidade apresentavam anomalias positivas; as rochas sedimentares de baixa densidade provocavam anomalias negativas sobre os valores esperados.
Geralmente, as influências das rochas que perturbavam os cientistas localizavam-se, invisíveis, no subsolo. Era, pois fundamental conhecer-se a geologia ou, pelo caminho inverso, com as anomalias de gravidade poder-se-ia inferir a geologia. Tal idéia foi estabelecida por um francês, Pierre Bouguer que, após uma expedição cientifica aos Andes do Peru em 1749, criou os princípios básicos da Gravimetria.
O uso da Gravimetria na exploração para petróleo foi feito inicialmente na Europa, mais propriamente na Hungria e na Tcheco-Eslováquia na primeira década deste século, principalmente com o objetivo de identificar domos salinos que pudessem estar associados a acumulações de petróleo. O primeiro campo descoberto através do uso da Gravimetria foi o de Egbel na Bacia de Viena, entre 1915 e 1916. Nos Estados Unidos, a Gravimetria só fez a sua estréia,
experimentalmente, em 1922, na região do Golfo do México e, em 1924, foi responsável pela descoberta de um campo petrolífero no Texas, também associado a domo de sal.
Após os resultados favoráveis iniciais, a Gravimetria passou a ser utilizada intensivamente, sendo responsável por um grande número de descobertas de petróleo em todo o mundo.

Fonte: http://www.braintecnologia.com.br/

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