Apesar de representar um aumento significativo de reservas de petróleo do Brasil, o pré-sal não será a solução de todos os problemas econômicos do país. A afirmação é do engenheiro Wagner Granja Victer, presidente da Nova Cedae. Segundo ele, a capitalização da Petrobras foi uma operação financeira inteligente, principalmente para que a estatal realizasse uma série de investimentos.
“O que será investido pela frente ainda é uma grande incógnita, porque o próprio levantamento de reservas tem variado muito ao longo do tempo. Não há nenhuma empresa no Brasil com capacidade de desenvolver as reservas do pré-sal que não seja a Petrobras”, comentou, ressaltando que ao longo do tempo, após a abertura do setor petróleo, o investimento de empresas privadas foram muito tímidos no Brasil. “O histórico da atuação das empresas privadas no país não tem legitimidade para que afirmem que o pré-sal só poderia ser desenvolvido com a parceria delas”.
Victer, que foi secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Estado do Rio de Janeiro, explicou que o pré-sal é uma ocorrência de petróleo, que foi indicada por geólogos desde o final da década de 80. Segundo ele, é um potencial muito grande de petróleo que só pode ser desenvolvido “caso se tenha tecnologia”.
“A Petrobras tem se mostrado muito eficiente em desenvolver tecnologia para tal. No momento em que se desenvolve tecnologia, o pré-sal ganha um potencial significativo e aumenta profundamente as reservas brasileiras. Obviamente, o pré-sal não vai ser a saída de todos os problemas econômicos do país, que precisa de uma economia diversificada, mas é um aumento significativo das reservas de petróleo brasileira”.
Fonte: http://www.monitormercantil.com.br/
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