quinta-feira, outubro 28, 2010

Entenda os riscos da exploração do petróleo


Principais perigos envolvem explosões, como a da BP no Golfo do México.
Especialistas relembram desastres e como estragos foram controlados.
A exploração de petróleo é uma atividade cheia de riscos. Requer tarefas perigosas como perfurar rochas em regiões ultraprofundas, enfrentar pressões altíssimas e manipular volumes gigantescos de gás.
O acidente que ocorreu em abril com a plataforma Deepwater Horizon, da petrolífera britânica BP, no Golfo do México, é um exemplo dos tipos de danos que qualquer erro no processo de perfuração das reservas do óleo podem causar.
Entenda os riscos da exploração do petróleo
Principais perigos envolvem explosões, como a da BP no Golfo do México.
Especialistas relembram desastres e como estragos foram controlados.
Ligia Guimarães Do G1, em São Paulo
exploração de petróleo é uma atividade cheia de riscos. Requer tarefas perigosas como perfurar rochas em regiões ultraprofundas, enfrentar pressões altíssimas e manipular volumes gigantescos de gás. (Veja a reportagem completa no vídeo ao lado)
O acidente que ocorreu em abril com a plataforma Deepwater Horizon, da petrolífera britânica BP, no Golfo do México, é um exemplo dos tipos de danos que qualquer erro no processo de perfuração das reservas do óleo podem causar.
O desastre matou 11 funcionários da empresa e causou graves prejuízos ambientais e econômicos na costa sul dos Estados Unidos, especialmente nos setores de pesca e turismo, além de abalar a popularidade do presidente Barack Obama e complicar as relações entre Washington e Londres. A BP tenta há meses, sem sucesso, estancar definitivamente o vazamento.
O G1 consultou especialistas para saber quais são os perigos mais comuns e como a indústria de petróleo precisa agir em caso de emergências.

Poço 'reforçado'
O professor Ricardo Cabral de Azevedo, doutor do Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo da Universidade de São Paulo (USP), compara a perfuração de um poço de petróleo à construção de um túnel: o caminho precisa estar pronto, reforçado e cimentado para que seja seguro o 'trânsito' de óleo por ali. Antes disso, qualquer fluido que entre no poço, como gás, detritos e o próprio petróleo é indesejado e representa risco para a exploração.

"Enquanto você está perfurando , está criando uma superfície rochosa em volta do poço que pode ser insegura", diz o professor. "Então após perfurar cada trecho do poço, quando necessário, você desce um revestimento de aço para sustentar essa parede".

Os "invasores" mais perigosos nessa etapa da perfuração são o petróleo e o gás. "O mais perigoso é o gás, porque ele é muito leve, ele pode subir até a superfície", explica.

De acordo com Azevedo, da USP, há dois tipos principais de acidente que podem ocorrer na perfuração do petróleo: o kick e o blow out. Os dois envolvem a invasão do poço por fluidos.

"O kick é quando entram fluidos no poço, não necessariamente chegando à superfície". Nesse caso, técnicos injetam substâncias mais pesadas no poço para impedir que os fluidos saiam de controle.

Clique no link abaixo e veja a reportagem completa.

Fonte: http://g1.globo.com/

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