Com expectativa de investimentos volumosos, o pré-sal se tornou a maior vitrine do Brasil no exterior. Isso porque tanto a Petrobras como importantes empresas de óleo e gás já anunciam altos investimentos no setor. Para se ter uma ideia, técnicos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estimam que para o banco poder se preparar para atender as necessidades da cadeia produtiva de petróleo e gás para a exploração da área do pré-sal, será necessário créditos que devem somar US$ 200 bilhões até 2012. naturalmente, com a plena expansão do cadeia petrolífera nacional, empresas estrangeiras já miram o Brasil como principal foco em suas ações.
Exemplo dessa ‘invasão’ estrangeira em nosso mercado, é a ABB, multinacional com sede na Suíça que opera nas áreas de geração e automação, e anunciou recentemente planos de montar no Brasil propulsores para plataformas de perfuração de poços de petróleo. O grupo analisa construir uma unidade na costa brasileira - em local ainda não definido - para montar os propulsores com conteúdo nacional de cerca de 60%. O equipamento é conhecido no mercado pela marca Azipod e permite movimentar navios e plataformas. E no caso de sondas de perfuração são importantes para manter o posicionamento dinâmico da unidade, corrigindo variações de marés e de ventos.
Mas não apenas os suíços anunciaram investimentos em nossa cadeia de petróleo. Empresas russas do setor de gás natural e de tecnologia de extração vão abrir escritórios no Rio de Janeiro e propõem investimentos no pré-sal para permitir que se explore não apenas o petróleo, mas também para capturar e comercializar o gás que sairá das reservas. Há uma semana, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) e a Petrobrás mantiveram conversas preliminares em Moscou com algumas das gigantes do setor, entre elas a Gazprom - a maior empresa de gás natural do mundo.
Liderança da Petrobras
Para o consultor da Onip, Arlindo Charbel, considerando que o setor petróleo é internacional e o aprendizado é permanente, a presença de empresas estrangeiras garante que a exploração do pré-sal não ficará limitada à experiência da Petrobras. “Embora seja inegável a liderança da Petrobras, cada empresa de petróleo tem muito o que compartilhar com as outras, até porque o pré-sal não existe só no Brasil. Sem contar o fato que cada uma desenvolveu soluções e fornecedores em alguma parte do mundo e isto, ao ser compartilhado com seus associados no Brasil (Petrobras e outras empresas, operadores ou fornecedores) pode facilitar a exploração no Brasil”, ressaltou o especialista.
Segundo Arlindo Charbel, a entrada cada vez maior de companhias estrangeiras no país não deve impedir do desenvolvimento de empresas nacionais. “A invasão só poderia atrapalhar se a vinda de empresas estrangeiras tiver como objetivo apenas ganhar dinheiro com o pré-sal. Como muitas das empresas estão trazendo inteligência, se dispondo a compartilhar conhecimento a até montando aqui centros de tecnologia”, afirmou Charbel ressaltando ainda que a exigência de conteúdo local da Petrobras servirá não como impedimento ou desestímulo mas como uma forma de trazer foco nos estudos e/ou economia de escala para os subfornecedores brasileiros”, finalizou.
Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/
Exemplo dessa ‘invasão’ estrangeira em nosso mercado, é a ABB, multinacional com sede na Suíça que opera nas áreas de geração e automação, e anunciou recentemente planos de montar no Brasil propulsores para plataformas de perfuração de poços de petróleo. O grupo analisa construir uma unidade na costa brasileira - em local ainda não definido - para montar os propulsores com conteúdo nacional de cerca de 60%. O equipamento é conhecido no mercado pela marca Azipod e permite movimentar navios e plataformas. E no caso de sondas de perfuração são importantes para manter o posicionamento dinâmico da unidade, corrigindo variações de marés e de ventos.
Mas não apenas os suíços anunciaram investimentos em nossa cadeia de petróleo. Empresas russas do setor de gás natural e de tecnologia de extração vão abrir escritórios no Rio de Janeiro e propõem investimentos no pré-sal para permitir que se explore não apenas o petróleo, mas também para capturar e comercializar o gás que sairá das reservas. Há uma semana, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) e a Petrobrás mantiveram conversas preliminares em Moscou com algumas das gigantes do setor, entre elas a Gazprom - a maior empresa de gás natural do mundo.
Liderança da Petrobras
Para o consultor da Onip, Arlindo Charbel, considerando que o setor petróleo é internacional e o aprendizado é permanente, a presença de empresas estrangeiras garante que a exploração do pré-sal não ficará limitada à experiência da Petrobras. “Embora seja inegável a liderança da Petrobras, cada empresa de petróleo tem muito o que compartilhar com as outras, até porque o pré-sal não existe só no Brasil. Sem contar o fato que cada uma desenvolveu soluções e fornecedores em alguma parte do mundo e isto, ao ser compartilhado com seus associados no Brasil (Petrobras e outras empresas, operadores ou fornecedores) pode facilitar a exploração no Brasil”, ressaltou o especialista.
Segundo Arlindo Charbel, a entrada cada vez maior de companhias estrangeiras no país não deve impedir do desenvolvimento de empresas nacionais. “A invasão só poderia atrapalhar se a vinda de empresas estrangeiras tiver como objetivo apenas ganhar dinheiro com o pré-sal. Como muitas das empresas estão trazendo inteligência, se dispondo a compartilhar conhecimento a até montando aqui centros de tecnologia”, afirmou Charbel ressaltando ainda que a exigência de conteúdo local da Petrobras servirá não como impedimento ou desestímulo mas como uma forma de trazer foco nos estudos e/ou economia de escala para os subfornecedores brasileiros”, finalizou.
Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/
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