Laser plástico detecta explosivos em quantidades ínfimas
SÃO PAULO - Cientistas desenvolvem um jeito diferente de detectar explosivos: usando laser.
O sensor desenvolvido na Universidade de St. Andrews, na Escócia, é capaz de detectar moléculas de explosivos em concentrações ínfimas – de até menos que 10 partes por bilhão.
O sistema é baseado em um tipo de plástico chamado polifluoreno que, quando recebe fótons de luz, emite feixe de laser. Quando as moléculas do vapor emitido por explosivos como TNT estão presentes, elas interferem com as emissões do laser criando uma perturbação que pode ser medida.
A equipe liderada pelo Dr. Graham Turnbull vê na invenção um potencial “nariz artificial”. Embora técnicas similares usando semicondutores orgânicos a laser já existam, esta é a primeira vez que cientistas usaram o polifluoreno, o que significa que concentrações muito menores de vapor podem ser detectadas.
Durante o estudo, o laser plástico foi exposto a vapor de 1,4-dinitribenzeno a 9,8 partes por bilhão. A luz emitida pelo laser caiu rapidamente, permitindo a detecção em apenas alguns segundos. Os semicondutores orgânicos a laser detectam vapores por causa da interação química entre estes e o semicondutor. Elétrons são transferidos do semicondutor para as moléculas-deficientes do vapor – e é essa transferência que reduz a luz emitida pelo laser.
Outra vantagem do plástico polyfluoreno é que ele barato, o que permitiria a um maior número de pessoas acesso ao material.
A resposta do laser, no entanto, dura entre quatro e cinco minutos. Para se recuperar em um ambiente normal, ele precisa de três horas; recebendo gás nitrogênio, esse período cai para três minutos; e no vácuo são necessários apenas 20 segundos. Outro ponto negativo é que o explosivo precisa estar muito próximo do laser – o que limita o uso a locais como aeroportos ou blitz.
Uma outra aplicação proposta pelos pesquisadores, que publicaram os resultados no Advanced Functional Materials, é a detecção de minas terrestres com o auxílio de robôs.
SÃO PAULO - Cientistas desenvolvem um jeito diferente de detectar explosivos: usando laser.
O sensor desenvolvido na Universidade de St. Andrews, na Escócia, é capaz de detectar moléculas de explosivos em concentrações ínfimas – de até menos que 10 partes por bilhão.
O sistema é baseado em um tipo de plástico chamado polifluoreno que, quando recebe fótons de luz, emite feixe de laser. Quando as moléculas do vapor emitido por explosivos como TNT estão presentes, elas interferem com as emissões do laser criando uma perturbação que pode ser medida.
A equipe liderada pelo Dr. Graham Turnbull vê na invenção um potencial “nariz artificial”. Embora técnicas similares usando semicondutores orgânicos a laser já existam, esta é a primeira vez que cientistas usaram o polifluoreno, o que significa que concentrações muito menores de vapor podem ser detectadas.
Durante o estudo, o laser plástico foi exposto a vapor de 1,4-dinitribenzeno a 9,8 partes por bilhão. A luz emitida pelo laser caiu rapidamente, permitindo a detecção em apenas alguns segundos. Os semicondutores orgânicos a laser detectam vapores por causa da interação química entre estes e o semicondutor. Elétrons são transferidos do semicondutor para as moléculas-deficientes do vapor – e é essa transferência que reduz a luz emitida pelo laser.
Outra vantagem do plástico polyfluoreno é que ele barato, o que permitiria a um maior número de pessoas acesso ao material.
A resposta do laser, no entanto, dura entre quatro e cinco minutos. Para se recuperar em um ambiente normal, ele precisa de três horas; recebendo gás nitrogênio, esse período cai para três minutos; e no vácuo são necessários apenas 20 segundos. Outro ponto negativo é que o explosivo precisa estar muito próximo do laser – o que limita o uso a locais como aeroportos ou blitz.
Uma outra aplicação proposta pelos pesquisadores, que publicaram os resultados no Advanced Functional Materials, é a detecção de minas terrestres com o auxílio de robôs.
Fonte: http://info.abril.com.br/
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