É o que pretende o Plano Nacional de Banda Larga, iniciativa do Governo Federal
Apenas 5 em cada 100 brasileiros possuem acesso à banda larga. Aumentar esse número é vital, inclusive para o cresciment do país. Uma das tentativas de alterar esse quadro vem do governo. Depois de muito debate, o Plano Nacional de Banda Larga ganhou contornos finais. A meta é ambiciosa: oferecer acesso rápido à internet para quase 40 milhões de domicílios até 2014. A ideia é cobrar de 15 a 35 reais para planos com velocidades entre 512 e 784 kbps.
Houve muita polêmica, mas aestatal Telebrás foi reativada, e será a gestora do Plano. A empresa receberá 3 bilhões e 200 milhões de reais para montar uma rede nacional de fibra ótica.
“A Telebrás, a princípio, vai entrar como uma empresa que vai vender a banda no atacado para as empresas pequenas para que essas empresas possam concorrer com as empresas grandes que hoje já prestam o serviço de Banda Larga. A ideia com isso é tentar forçar uma redução dos preços. Então, com mais concorrente, em princípio, os preços tendem a cair e, então, esse preço também cai para o consumidor final” explica Estela Guerrini, Advogada do IDEC, Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor.
Essa é uma informação que muitos brasileiros sentem no bolso, a banda larga por aqui é uma das mais caras do mundo. Nós, internautas verde-amarelos pagamos, em média, 25 dólares por megabyte. No Japão, que tem uma população com muito maior poder de compra, cada megabyte custa menos de um dólar. E as discrepâncias não param por aí: aqui, nossa velocidade média é de 1 mega... no Japã não é brincadeira: lá a média é de 100 mega!
Com esta velocidade, é possívelfazer o download deum arquivo de 1 GB em pouco mais de um minuto. Já com os 512 kpbs propostos para o Plano Nacional, o mesmo arquivo demoraria mais de cinco horas para ser baixado.Outro problema que se soma aos preço é a falta de interesse das grandes empresas em levar o serviço para as regiões mais afastadas, onde o negócio é pouco lucrativo.
“Nos lugares mais afastados, onde há menos pessoas, onde eventualmente é menor a renda ou de alguma forma as empresas não tem nenhum tipo de interesse, por que elas não vão ter um retorno econômico significativo, ou elas simplesmente não levam o serviço para esses lugares, ou elas levam só que elas cobram um preço exorbitante, por que, afinal, elas é que decidem quantos elas vão cobrar por aquele serviço que elas estão prestando”, diz Estela Guerrini.
Enquanto em São Paulo a média é de 50 reais por mês para uma assinatura com 1 mega de velocidade, em Roraima, tem empresa que chega a 700 reais mensais por 256kbps!
A iniciativa do governo quer, entre outras coisas, diminuir essas disparidades. Mas, tem problemas...
Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/
Apenas 5 em cada 100 brasileiros possuem acesso à banda larga. Aumentar esse número é vital, inclusive para o cresciment do país. Uma das tentativas de alterar esse quadro vem do governo. Depois de muito debate, o Plano Nacional de Banda Larga ganhou contornos finais. A meta é ambiciosa: oferecer acesso rápido à internet para quase 40 milhões de domicílios até 2014. A ideia é cobrar de 15 a 35 reais para planos com velocidades entre 512 e 784 kbps.
Houve muita polêmica, mas aestatal Telebrás foi reativada, e será a gestora do Plano. A empresa receberá 3 bilhões e 200 milhões de reais para montar uma rede nacional de fibra ótica.
“A Telebrás, a princípio, vai entrar como uma empresa que vai vender a banda no atacado para as empresas pequenas para que essas empresas possam concorrer com as empresas grandes que hoje já prestam o serviço de Banda Larga. A ideia com isso é tentar forçar uma redução dos preços. Então, com mais concorrente, em princípio, os preços tendem a cair e, então, esse preço também cai para o consumidor final” explica Estela Guerrini, Advogada do IDEC, Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor.
Essa é uma informação que muitos brasileiros sentem no bolso, a banda larga por aqui é uma das mais caras do mundo. Nós, internautas verde-amarelos pagamos, em média, 25 dólares por megabyte. No Japão, que tem uma população com muito maior poder de compra, cada megabyte custa menos de um dólar. E as discrepâncias não param por aí: aqui, nossa velocidade média é de 1 mega... no Japã não é brincadeira: lá a média é de 100 mega!
Com esta velocidade, é possívelfazer o download deum arquivo de 1 GB em pouco mais de um minuto. Já com os 512 kpbs propostos para o Plano Nacional, o mesmo arquivo demoraria mais de cinco horas para ser baixado.Outro problema que se soma aos preço é a falta de interesse das grandes empresas em levar o serviço para as regiões mais afastadas, onde o negócio é pouco lucrativo.
“Nos lugares mais afastados, onde há menos pessoas, onde eventualmente é menor a renda ou de alguma forma as empresas não tem nenhum tipo de interesse, por que elas não vão ter um retorno econômico significativo, ou elas simplesmente não levam o serviço para esses lugares, ou elas levam só que elas cobram um preço exorbitante, por que, afinal, elas é que decidem quantos elas vão cobrar por aquele serviço que elas estão prestando”, diz Estela Guerrini.
Enquanto em São Paulo a média é de 50 reais por mês para uma assinatura com 1 mega de velocidade, em Roraima, tem empresa que chega a 700 reais mensais por 256kbps!
A iniciativa do governo quer, entre outras coisas, diminuir essas disparidades. Mas, tem problemas...
Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/
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