A Agência Espacial Americana registrou a quebra de uma estrela pelas forças de um buraco negro.
O objeto fotografado é classificado como uma fonte ultra-luminosa de raios-X (ULX), e emite mais raios que as estrelas, porém menos que os corpos celestes conhecidos como quasares.
Sua natureza exata é ainda um mistério, mas acredita-se que os ULX possam ser buracos-negros com massas no meio e ao redor equivalentes a milhares de vezes a do Sol.
A análise desse estranho corpo começou com o Observatório de Raios-X Chandra. Na imagem, seus dados são mostrados em azul sobreposto a uma imagem óptica do telescópio espacial Hubble.
Outros instrumentos, os telescópios Magellan I e II, em Las Campanas, Chile, também forneceram informações a respeito do corpo que está na galáxia elíptica NGC 1399, a cerca de 65 milhões de anos-luz da Terra. Os dados mostraram que há emissão de oxigênio e nitrogênio, mas não de hidrogênio – fato que, unido às emissões de raio-X, cria uma rara combinação no universo.
Os fatos levaram os pesquisadores a suspeitar de que uma estrela anã-branca, um dia, esteve muito próxima do buraco negro e acabou sendo rasgada por suas forças.
Outro aspecto interessante é que o objeto está em um cluster de estrelas muito velho, com os corpos muito próximos uns aos outros. Pesquisadores suspeitavam que estes clusters pudessem conter buracos negros intermediários, mas não havia evidências conclusivas até hoje. Se confirmados, portanto, esses achados podem representar a solução de uma velha dúvida da NASA.
Fonte: http://info.abril.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário